O blog do Caderno de Imóveis

'Objetivo é atrair todo mundo e tornar o imóvel adequado para todas as fases da vida'


O arquiteto Matthias Hollwich. Foto: Jason Lindberg/Divulgação

Bianca Soares / Especial para o Estado

Estudioso do tema, o arquiteto Matthias Hollwich é autor do livro New aging - Live smarter now to live better forever (Novo envelhecicmento - Viva mais inteligentemente para viver melhor para sempre, em tradução livre) e profere palestras para empresários do setor e cria projetos de casas e prédios comerciais acessíveis.

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Você rejeita a ideia de imóveis só para idosos. O que propõe? O primeiro ponto é que precisamos mudar nossa percepção das pessoas mais velhas. Aos 40 anos você ultrapassou 50% da sua expectativa de vida, mas isso não significa que esteja velho. É o período exato para as pessoas começarem a fazer boas escolhas sobre suas futuras casas - e são essas pessoas que as incorporadoras deveriam atrair.E o segundo ponto? A segunda parte é que se deve evitar rotular um produto imobiliário como "para pessoas velhas". Idosos não querem morar nesses lugares. É preciso criar um empreendimento e um mercado em torno dele, que atraia as pessoas por outros motivos. Para que possam viver mais, de maneira mais saudável e mais feliz. O objetivo é atrair todo mundo e pensar detalhes para torná-lo adequado para todas as fases da vida do comprador.Qual é o perfil, então? Deve-se evitar fazer um perfil único dos idosos, porque aí pensamos imediatamente naquelas pessoas mais velhas, mais debilitadas, isso tem muita conotação negativa e se torna uma coisa muito médica. E não é isso que as pessoas querem em um negócio. O que devemos fazer é tentar criar um empreendimento onde as pessoas possam viver toda a sua vida, felizes e saudáveis. O interessante é que as pessoas mais velhas, na verdade, têm dinheiro e muito conhecimento, muitas conexões, e essas são as pessoas que nós deveríamos atrair para o empreendimento. Mas você tem que se certificar que os moradores estejam misturados em diferentes faixas etárias, que assim você cria um ambiente mais vibrante.Como seria? Atualmente, há prédios apenas para os jovens e saudáveis. Temos de ter em mente que, em algum ponto da vida, todos teremos alguns déficits físicos e sociais. Isso pode acontecer porque você ficou mais velho, mas também quebrando a perna jogando futebol, por exemplo. Você passa a ter uma necessidade diferente e sua casa deve poder continuar a servi-lo durante esse período. Ou quando você tem filhos e tem de se certificar que o carrinho consiga entrar e sair do prédio. Então é por isso que eu acredito que é muito importante e interessante projetar pensando nas necessidades das pessoas mais velhas. Você vai projetar prédios melhores para todos.

O arquiteto Matthias Hollwich. Foto: Jason Lindberg/Divulgação

Bianca Soares / Especial para o Estado

Estudioso do tema, o arquiteto Matthias Hollwich é autor do livro New aging - Live smarter now to live better forever (Novo envelhecicmento - Viva mais inteligentemente para viver melhor para sempre, em tradução livre) e profere palestras para empresários do setor e cria projetos de casas e prédios comerciais acessíveis.

Você rejeita a ideia de imóveis só para idosos. O que propõe? O primeiro ponto é que precisamos mudar nossa percepção das pessoas mais velhas. Aos 40 anos você ultrapassou 50% da sua expectativa de vida, mas isso não significa que esteja velho. É o período exato para as pessoas começarem a fazer boas escolhas sobre suas futuras casas - e são essas pessoas que as incorporadoras deveriam atrair.E o segundo ponto? A segunda parte é que se deve evitar rotular um produto imobiliário como "para pessoas velhas". Idosos não querem morar nesses lugares. É preciso criar um empreendimento e um mercado em torno dele, que atraia as pessoas por outros motivos. Para que possam viver mais, de maneira mais saudável e mais feliz. O objetivo é atrair todo mundo e pensar detalhes para torná-lo adequado para todas as fases da vida do comprador.Qual é o perfil, então? Deve-se evitar fazer um perfil único dos idosos, porque aí pensamos imediatamente naquelas pessoas mais velhas, mais debilitadas, isso tem muita conotação negativa e se torna uma coisa muito médica. E não é isso que as pessoas querem em um negócio. O que devemos fazer é tentar criar um empreendimento onde as pessoas possam viver toda a sua vida, felizes e saudáveis. O interessante é que as pessoas mais velhas, na verdade, têm dinheiro e muito conhecimento, muitas conexões, e essas são as pessoas que nós deveríamos atrair para o empreendimento. Mas você tem que se certificar que os moradores estejam misturados em diferentes faixas etárias, que assim você cria um ambiente mais vibrante.Como seria? Atualmente, há prédios apenas para os jovens e saudáveis. Temos de ter em mente que, em algum ponto da vida, todos teremos alguns déficits físicos e sociais. Isso pode acontecer porque você ficou mais velho, mas também quebrando a perna jogando futebol, por exemplo. Você passa a ter uma necessidade diferente e sua casa deve poder continuar a servi-lo durante esse período. Ou quando você tem filhos e tem de se certificar que o carrinho consiga entrar e sair do prédio. Então é por isso que eu acredito que é muito importante e interessante projetar pensando nas necessidades das pessoas mais velhas. Você vai projetar prédios melhores para todos.

O arquiteto Matthias Hollwich. Foto: Jason Lindberg/Divulgação

Bianca Soares / Especial para o Estado

Estudioso do tema, o arquiteto Matthias Hollwich é autor do livro New aging - Live smarter now to live better forever (Novo envelhecicmento - Viva mais inteligentemente para viver melhor para sempre, em tradução livre) e profere palestras para empresários do setor e cria projetos de casas e prédios comerciais acessíveis.

Você rejeita a ideia de imóveis só para idosos. O que propõe? O primeiro ponto é que precisamos mudar nossa percepção das pessoas mais velhas. Aos 40 anos você ultrapassou 50% da sua expectativa de vida, mas isso não significa que esteja velho. É o período exato para as pessoas começarem a fazer boas escolhas sobre suas futuras casas - e são essas pessoas que as incorporadoras deveriam atrair.E o segundo ponto? A segunda parte é que se deve evitar rotular um produto imobiliário como "para pessoas velhas". Idosos não querem morar nesses lugares. É preciso criar um empreendimento e um mercado em torno dele, que atraia as pessoas por outros motivos. Para que possam viver mais, de maneira mais saudável e mais feliz. O objetivo é atrair todo mundo e pensar detalhes para torná-lo adequado para todas as fases da vida do comprador.Qual é o perfil, então? Deve-se evitar fazer um perfil único dos idosos, porque aí pensamos imediatamente naquelas pessoas mais velhas, mais debilitadas, isso tem muita conotação negativa e se torna uma coisa muito médica. E não é isso que as pessoas querem em um negócio. O que devemos fazer é tentar criar um empreendimento onde as pessoas possam viver toda a sua vida, felizes e saudáveis. O interessante é que as pessoas mais velhas, na verdade, têm dinheiro e muito conhecimento, muitas conexões, e essas são as pessoas que nós deveríamos atrair para o empreendimento. Mas você tem que se certificar que os moradores estejam misturados em diferentes faixas etárias, que assim você cria um ambiente mais vibrante.Como seria? Atualmente, há prédios apenas para os jovens e saudáveis. Temos de ter em mente que, em algum ponto da vida, todos teremos alguns déficits físicos e sociais. Isso pode acontecer porque você ficou mais velho, mas também quebrando a perna jogando futebol, por exemplo. Você passa a ter uma necessidade diferente e sua casa deve poder continuar a servi-lo durante esse período. Ou quando você tem filhos e tem de se certificar que o carrinho consiga entrar e sair do prédio. Então é por isso que eu acredito que é muito importante e interessante projetar pensando nas necessidades das pessoas mais velhas. Você vai projetar prédios melhores para todos.

O arquiteto Matthias Hollwich. Foto: Jason Lindberg/Divulgação

Bianca Soares / Especial para o Estado

Estudioso do tema, o arquiteto Matthias Hollwich é autor do livro New aging - Live smarter now to live better forever (Novo envelhecicmento - Viva mais inteligentemente para viver melhor para sempre, em tradução livre) e profere palestras para empresários do setor e cria projetos de casas e prédios comerciais acessíveis.

Você rejeita a ideia de imóveis só para idosos. O que propõe? O primeiro ponto é que precisamos mudar nossa percepção das pessoas mais velhas. Aos 40 anos você ultrapassou 50% da sua expectativa de vida, mas isso não significa que esteja velho. É o período exato para as pessoas começarem a fazer boas escolhas sobre suas futuras casas - e são essas pessoas que as incorporadoras deveriam atrair.E o segundo ponto? A segunda parte é que se deve evitar rotular um produto imobiliário como "para pessoas velhas". Idosos não querem morar nesses lugares. É preciso criar um empreendimento e um mercado em torno dele, que atraia as pessoas por outros motivos. Para que possam viver mais, de maneira mais saudável e mais feliz. O objetivo é atrair todo mundo e pensar detalhes para torná-lo adequado para todas as fases da vida do comprador.Qual é o perfil, então? Deve-se evitar fazer um perfil único dos idosos, porque aí pensamos imediatamente naquelas pessoas mais velhas, mais debilitadas, isso tem muita conotação negativa e se torna uma coisa muito médica. E não é isso que as pessoas querem em um negócio. O que devemos fazer é tentar criar um empreendimento onde as pessoas possam viver toda a sua vida, felizes e saudáveis. O interessante é que as pessoas mais velhas, na verdade, têm dinheiro e muito conhecimento, muitas conexões, e essas são as pessoas que nós deveríamos atrair para o empreendimento. Mas você tem que se certificar que os moradores estejam misturados em diferentes faixas etárias, que assim você cria um ambiente mais vibrante.Como seria? Atualmente, há prédios apenas para os jovens e saudáveis. Temos de ter em mente que, em algum ponto da vida, todos teremos alguns déficits físicos e sociais. Isso pode acontecer porque você ficou mais velho, mas também quebrando a perna jogando futebol, por exemplo. Você passa a ter uma necessidade diferente e sua casa deve poder continuar a servi-lo durante esse período. Ou quando você tem filhos e tem de se certificar que o carrinho consiga entrar e sair do prédio. Então é por isso que eu acredito que é muito importante e interessante projetar pensando nas necessidades das pessoas mais velhas. Você vai projetar prédios melhores para todos.

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