Mais álcool, mais imposto: reforma propõe que cerveja seja menos tributada do que cachaça e vodca


Proposta do governo de regulamentação da tributária, enviada ao Congresso, prevê que tributação com o ‘imposto do pecado’ continue proporcional ao teor alcoólico da bebida

Por Bianca Lima, Mariana Carneiro e Alvaro Gribel
Atualização:

BRASÍLIA – A proposta de regulamentação da reforma tributária enviada pelo governo ao Congresso prevê que a tributação das bebidas alcoólicas seja proporcional ao teor alcoólico, como recomendam organismo internacionais, como OCDE, OMS e Banco Mundial.

Esse era um pleito da indústria da cerveja, que vem travando um duelo público com a indústria de bebidas destiladas, como mostrou o Estadão.

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Com o slogan “Álcool é álcool”, produtores de cachaça, gim e vodca tinham o objetivo – que agora será levado ao Congresso Nacional – de evitar essa taxação gradativa, alegando que isso fará com que “iguais sejam tratados como desiguais”.

Pela proposta do governo, cerveja, com menor teor alcoólico, pagará um 'imposto do pecado' menor do que bebidas destiladas, como cachaça e vodca. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O Ministério da Fazenda alega, porém, no texto do projeto de lei, que “o efeito negativo do álcool está relacionado à quantidade consumida” e, por isso, “propõe-se um modelo semelhante ao utilizado para os produtos do fumo, pelo qual a tributação se dará por meio de uma alíquota específica (por quantidade de álcool)”.

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Atualmente, a tributação via IPI (federal) e ICMS (estadual) já é diferenciada, com os destilados pagando alíquotas maiores. O IPI da cerveja, por exemplo, é 3,9%, enquanto o da vodca e do gim alcança 19,5%.

As bebidas alcoólicas serão alvo do Imposto Seletivo, o chamado “imposto do pecado”, que vai incidir sobre os produtos danosos à saúde e ao meio ambiente. Também serão taxados os cigarros, veículos, aeronaves, bebidas açucaradas e minerais extraídos.

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Em dezembro do ano passado, a OMS fez um apelo aos governantes para que aumentassem a taxação de bebidas alcóolicas e açucaradas, destacando que, anualmente, 2,6 milhões de pessoas morrem ao redor do mundo por consumo de álcool e mais de 8 milhões devido a dietas não saudáveis.

Apesar da pressão de entidades da sociedade civil, os alimentos ultraprocessados ficaram de fora no Seletivo.

BRASÍLIA – A proposta de regulamentação da reforma tributária enviada pelo governo ao Congresso prevê que a tributação das bebidas alcoólicas seja proporcional ao teor alcoólico, como recomendam organismo internacionais, como OCDE, OMS e Banco Mundial.

Esse era um pleito da indústria da cerveja, que vem travando um duelo público com a indústria de bebidas destiladas, como mostrou o Estadão.

Com o slogan “Álcool é álcool”, produtores de cachaça, gim e vodca tinham o objetivo – que agora será levado ao Congresso Nacional – de evitar essa taxação gradativa, alegando que isso fará com que “iguais sejam tratados como desiguais”.

Pela proposta do governo, cerveja, com menor teor alcoólico, pagará um 'imposto do pecado' menor do que bebidas destiladas, como cachaça e vodca. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O Ministério da Fazenda alega, porém, no texto do projeto de lei, que “o efeito negativo do álcool está relacionado à quantidade consumida” e, por isso, “propõe-se um modelo semelhante ao utilizado para os produtos do fumo, pelo qual a tributação se dará por meio de uma alíquota específica (por quantidade de álcool)”.

Atualmente, a tributação via IPI (federal) e ICMS (estadual) já é diferenciada, com os destilados pagando alíquotas maiores. O IPI da cerveja, por exemplo, é 3,9%, enquanto o da vodca e do gim alcança 19,5%.

As bebidas alcoólicas serão alvo do Imposto Seletivo, o chamado “imposto do pecado”, que vai incidir sobre os produtos danosos à saúde e ao meio ambiente. Também serão taxados os cigarros, veículos, aeronaves, bebidas açucaradas e minerais extraídos.

Em dezembro do ano passado, a OMS fez um apelo aos governantes para que aumentassem a taxação de bebidas alcóolicas e açucaradas, destacando que, anualmente, 2,6 milhões de pessoas morrem ao redor do mundo por consumo de álcool e mais de 8 milhões devido a dietas não saudáveis.

Apesar da pressão de entidades da sociedade civil, os alimentos ultraprocessados ficaram de fora no Seletivo.

BRASÍLIA – A proposta de regulamentação da reforma tributária enviada pelo governo ao Congresso prevê que a tributação das bebidas alcoólicas seja proporcional ao teor alcoólico, como recomendam organismo internacionais, como OCDE, OMS e Banco Mundial.

Esse era um pleito da indústria da cerveja, que vem travando um duelo público com a indústria de bebidas destiladas, como mostrou o Estadão.

Com o slogan “Álcool é álcool”, produtores de cachaça, gim e vodca tinham o objetivo – que agora será levado ao Congresso Nacional – de evitar essa taxação gradativa, alegando que isso fará com que “iguais sejam tratados como desiguais”.

Pela proposta do governo, cerveja, com menor teor alcoólico, pagará um 'imposto do pecado' menor do que bebidas destiladas, como cachaça e vodca. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O Ministério da Fazenda alega, porém, no texto do projeto de lei, que “o efeito negativo do álcool está relacionado à quantidade consumida” e, por isso, “propõe-se um modelo semelhante ao utilizado para os produtos do fumo, pelo qual a tributação se dará por meio de uma alíquota específica (por quantidade de álcool)”.

Atualmente, a tributação via IPI (federal) e ICMS (estadual) já é diferenciada, com os destilados pagando alíquotas maiores. O IPI da cerveja, por exemplo, é 3,9%, enquanto o da vodca e do gim alcança 19,5%.

As bebidas alcoólicas serão alvo do Imposto Seletivo, o chamado “imposto do pecado”, que vai incidir sobre os produtos danosos à saúde e ao meio ambiente. Também serão taxados os cigarros, veículos, aeronaves, bebidas açucaradas e minerais extraídos.

Em dezembro do ano passado, a OMS fez um apelo aos governantes para que aumentassem a taxação de bebidas alcóolicas e açucaradas, destacando que, anualmente, 2,6 milhões de pessoas morrem ao redor do mundo por consumo de álcool e mais de 8 milhões devido a dietas não saudáveis.

Apesar da pressão de entidades da sociedade civil, os alimentos ultraprocessados ficaram de fora no Seletivo.

BRASÍLIA – A proposta de regulamentação da reforma tributária enviada pelo governo ao Congresso prevê que a tributação das bebidas alcoólicas seja proporcional ao teor alcoólico, como recomendam organismo internacionais, como OCDE, OMS e Banco Mundial.

Esse era um pleito da indústria da cerveja, que vem travando um duelo público com a indústria de bebidas destiladas, como mostrou o Estadão.

Com o slogan “Álcool é álcool”, produtores de cachaça, gim e vodca tinham o objetivo – que agora será levado ao Congresso Nacional – de evitar essa taxação gradativa, alegando que isso fará com que “iguais sejam tratados como desiguais”.

Pela proposta do governo, cerveja, com menor teor alcoólico, pagará um 'imposto do pecado' menor do que bebidas destiladas, como cachaça e vodca. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O Ministério da Fazenda alega, porém, no texto do projeto de lei, que “o efeito negativo do álcool está relacionado à quantidade consumida” e, por isso, “propõe-se um modelo semelhante ao utilizado para os produtos do fumo, pelo qual a tributação se dará por meio de uma alíquota específica (por quantidade de álcool)”.

Atualmente, a tributação via IPI (federal) e ICMS (estadual) já é diferenciada, com os destilados pagando alíquotas maiores. O IPI da cerveja, por exemplo, é 3,9%, enquanto o da vodca e do gim alcança 19,5%.

As bebidas alcoólicas serão alvo do Imposto Seletivo, o chamado “imposto do pecado”, que vai incidir sobre os produtos danosos à saúde e ao meio ambiente. Também serão taxados os cigarros, veículos, aeronaves, bebidas açucaradas e minerais extraídos.

Em dezembro do ano passado, a OMS fez um apelo aos governantes para que aumentassem a taxação de bebidas alcóolicas e açucaradas, destacando que, anualmente, 2,6 milhões de pessoas morrem ao redor do mundo por consumo de álcool e mais de 8 milhões devido a dietas não saudáveis.

Apesar da pressão de entidades da sociedade civil, os alimentos ultraprocessados ficaram de fora no Seletivo.

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