Cuide das finanças pessoais

Aluguel sobe 0,20% em abril, situação é favorável ao inquilino


A correção anual do aluguel de contrato residencial vinculado ao IGP-M com vencimento em abril passa a ser positiva. Será de 0,20%, quase nada, dependendo do valor pago. Um aluguel de R$ 1.500 terá aumento de R$ 3,00, um aluguel de R$ 2 mil, de R$ 4,00, e assim por diante.

Por Regina Pitoscia

Visto no contexto de um período maior, esses dados apontam ligeira mudança nos valores do mercado de locação. O reajuste positivo se segue a nove meses seguidos - de julho de 2017 a março de 2018 - de reajustes negativos, com queda no valor nominal do aluguel.

A inflação de março, medida pelo IGP-M calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou em 0,64%. Esses 0,20% correspondem à variação acumulada desse índice nos últimos 12 meses, de abril do ano passado a março deste ano. A perspectiva é que nos próximos meses o reajuste não apenas seja positivo, como também aumente de tamanho.

O motivo dessa inversão é que começam a sair da base de cálculo do indexador números negativos de inflação registrados de abril a julho de 2017, substituídos por porcentuais mais elevados da inflação corrente que passam a ser inseridos em sua composição anual.

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Para ilustrar pouco mais a curva traçada pelos reajustes de contratos de locação residencial pelo IGP-M, vale a pena recorrer a algumas projeções. A inflação acumulada de maio de 2017 a março de 2018 está em 1,34%. Para ter ideia da correção do aluguel em maio, é preciso acrescentar sobre esse porcentual a variação do IGP-M que vier a ser registrada em abril. Supondo que ela fique em algo perto de 0,35%, tal como indicam algumas projeções de mercado, a correção do aluguel giraria em torno de 1,70%, em maio. Portanto, bem acima dos 0,20% de abril.

A conta para encontrar o aluguel corrigido em abril é bem simples. Basta multiplicar o valor pago até março por 1,0020. O resultado corresponde ao novo aluguel a ser pago no fim de abril ou começo de maio, de acordo com o que ficou determinado em contrato.

Inquilino favorecido

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Mais do que se restringir a números, o fato é que o atual cenário do setor imobiliário é favorável a quem já é ou vai se candidatar a inquilino. A oferta de imóveis é grande e não só os contratos em andamento registraram queda nos alugueis, mas também os valores pedidos nas locações novas.

O Secovi- SP, sindicato da habitação, realiza pesquisas mensais que comprovam esse movimento do mercado. No período de março de 2017 a fevereiro de 2018, na cidade de São Paulo, o valor pedido nas novas locações caiu 1,3%. Quer dizer, os alugueis estipulados para imóveis vagos ficaram 1,3% mais baratos do que estavam um ano atrás. Isso mostra que se não há candidatos à locação topando pagar o aluguel inicialmente estipulado, o proprietário se vê obrigado a baixá-lo. Principalmente para se livrar de custos de um imóvel vazio, como impostos e taxas de condomínio.

Pelo mesmo levantamento, a queda varia de acordo com o tipo de imóvel.  Ela foi maior para as moradias de 3 dormitórios, que ficou em 1,2%. Para os imóveis de 1 dormitório, a queda foi de 1%, enquanto as residências de 2 quartos tiveram recuo de apenas 0,25%.

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A pesquisa também mostrou que um imóvel fica em média de 17 a 44 dias para ser alugado. Casas e sobrados foram os tipos de moradia com mais facilidade para alugar, de 17 a 42 dias, enquanto os apartamentos foram ocupados em ritmo mais lento, de 23 a 48 dias.

Com o dinheiro mais curto, a procura maior é pelos imóveis com menos despesas. Em princípio, casas e sobrados são mais requisitados porque não têm custos de condomínio. Já em apartamento esse item exerce um peso significativo no custo final da locação.

Em termos de garantia de locação, a preferência tem recaído sobre o fiador, com 46% das locações fechadas no período. O depósito equivalente a três meses (caução) foi a segunda modalidade mais usada, com 38% de participação, e o seguro-fiança foi o preferido por 16% dos inquilinos.

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Portanto, essa é a hora e a vez do inquilino, que praticamente não tem aumento no aluguel a cada ano, nos contratos já em vigor, ou que encontra uma acomodação dos preços nos imóveis no mercado disponíveis para alugar.

Visto no contexto de um período maior, esses dados apontam ligeira mudança nos valores do mercado de locação. O reajuste positivo se segue a nove meses seguidos - de julho de 2017 a março de 2018 - de reajustes negativos, com queda no valor nominal do aluguel.

A inflação de março, medida pelo IGP-M calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou em 0,64%. Esses 0,20% correspondem à variação acumulada desse índice nos últimos 12 meses, de abril do ano passado a março deste ano. A perspectiva é que nos próximos meses o reajuste não apenas seja positivo, como também aumente de tamanho.

O motivo dessa inversão é que começam a sair da base de cálculo do indexador números negativos de inflação registrados de abril a julho de 2017, substituídos por porcentuais mais elevados da inflação corrente que passam a ser inseridos em sua composição anual.

Para ilustrar pouco mais a curva traçada pelos reajustes de contratos de locação residencial pelo IGP-M, vale a pena recorrer a algumas projeções. A inflação acumulada de maio de 2017 a março de 2018 está em 1,34%. Para ter ideia da correção do aluguel em maio, é preciso acrescentar sobre esse porcentual a variação do IGP-M que vier a ser registrada em abril. Supondo que ela fique em algo perto de 0,35%, tal como indicam algumas projeções de mercado, a correção do aluguel giraria em torno de 1,70%, em maio. Portanto, bem acima dos 0,20% de abril.

A conta para encontrar o aluguel corrigido em abril é bem simples. Basta multiplicar o valor pago até março por 1,0020. O resultado corresponde ao novo aluguel a ser pago no fim de abril ou começo de maio, de acordo com o que ficou determinado em contrato.

Inquilino favorecido

Mais do que se restringir a números, o fato é que o atual cenário do setor imobiliário é favorável a quem já é ou vai se candidatar a inquilino. A oferta de imóveis é grande e não só os contratos em andamento registraram queda nos alugueis, mas também os valores pedidos nas locações novas.

O Secovi- SP, sindicato da habitação, realiza pesquisas mensais que comprovam esse movimento do mercado. No período de março de 2017 a fevereiro de 2018, na cidade de São Paulo, o valor pedido nas novas locações caiu 1,3%. Quer dizer, os alugueis estipulados para imóveis vagos ficaram 1,3% mais baratos do que estavam um ano atrás. Isso mostra que se não há candidatos à locação topando pagar o aluguel inicialmente estipulado, o proprietário se vê obrigado a baixá-lo. Principalmente para se livrar de custos de um imóvel vazio, como impostos e taxas de condomínio.

Pelo mesmo levantamento, a queda varia de acordo com o tipo de imóvel.  Ela foi maior para as moradias de 3 dormitórios, que ficou em 1,2%. Para os imóveis de 1 dormitório, a queda foi de 1%, enquanto as residências de 2 quartos tiveram recuo de apenas 0,25%.

A pesquisa também mostrou que um imóvel fica em média de 17 a 44 dias para ser alugado. Casas e sobrados foram os tipos de moradia com mais facilidade para alugar, de 17 a 42 dias, enquanto os apartamentos foram ocupados em ritmo mais lento, de 23 a 48 dias.

Com o dinheiro mais curto, a procura maior é pelos imóveis com menos despesas. Em princípio, casas e sobrados são mais requisitados porque não têm custos de condomínio. Já em apartamento esse item exerce um peso significativo no custo final da locação.

Em termos de garantia de locação, a preferência tem recaído sobre o fiador, com 46% das locações fechadas no período. O depósito equivalente a três meses (caução) foi a segunda modalidade mais usada, com 38% de participação, e o seguro-fiança foi o preferido por 16% dos inquilinos.

Portanto, essa é a hora e a vez do inquilino, que praticamente não tem aumento no aluguel a cada ano, nos contratos já em vigor, ou que encontra uma acomodação dos preços nos imóveis no mercado disponíveis para alugar.

Visto no contexto de um período maior, esses dados apontam ligeira mudança nos valores do mercado de locação. O reajuste positivo se segue a nove meses seguidos - de julho de 2017 a março de 2018 - de reajustes negativos, com queda no valor nominal do aluguel.

A inflação de março, medida pelo IGP-M calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou em 0,64%. Esses 0,20% correspondem à variação acumulada desse índice nos últimos 12 meses, de abril do ano passado a março deste ano. A perspectiva é que nos próximos meses o reajuste não apenas seja positivo, como também aumente de tamanho.

O motivo dessa inversão é que começam a sair da base de cálculo do indexador números negativos de inflação registrados de abril a julho de 2017, substituídos por porcentuais mais elevados da inflação corrente que passam a ser inseridos em sua composição anual.

Para ilustrar pouco mais a curva traçada pelos reajustes de contratos de locação residencial pelo IGP-M, vale a pena recorrer a algumas projeções. A inflação acumulada de maio de 2017 a março de 2018 está em 1,34%. Para ter ideia da correção do aluguel em maio, é preciso acrescentar sobre esse porcentual a variação do IGP-M que vier a ser registrada em abril. Supondo que ela fique em algo perto de 0,35%, tal como indicam algumas projeções de mercado, a correção do aluguel giraria em torno de 1,70%, em maio. Portanto, bem acima dos 0,20% de abril.

A conta para encontrar o aluguel corrigido em abril é bem simples. Basta multiplicar o valor pago até março por 1,0020. O resultado corresponde ao novo aluguel a ser pago no fim de abril ou começo de maio, de acordo com o que ficou determinado em contrato.

Inquilino favorecido

Mais do que se restringir a números, o fato é que o atual cenário do setor imobiliário é favorável a quem já é ou vai se candidatar a inquilino. A oferta de imóveis é grande e não só os contratos em andamento registraram queda nos alugueis, mas também os valores pedidos nas locações novas.

O Secovi- SP, sindicato da habitação, realiza pesquisas mensais que comprovam esse movimento do mercado. No período de março de 2017 a fevereiro de 2018, na cidade de São Paulo, o valor pedido nas novas locações caiu 1,3%. Quer dizer, os alugueis estipulados para imóveis vagos ficaram 1,3% mais baratos do que estavam um ano atrás. Isso mostra que se não há candidatos à locação topando pagar o aluguel inicialmente estipulado, o proprietário se vê obrigado a baixá-lo. Principalmente para se livrar de custos de um imóvel vazio, como impostos e taxas de condomínio.

Pelo mesmo levantamento, a queda varia de acordo com o tipo de imóvel.  Ela foi maior para as moradias de 3 dormitórios, que ficou em 1,2%. Para os imóveis de 1 dormitório, a queda foi de 1%, enquanto as residências de 2 quartos tiveram recuo de apenas 0,25%.

A pesquisa também mostrou que um imóvel fica em média de 17 a 44 dias para ser alugado. Casas e sobrados foram os tipos de moradia com mais facilidade para alugar, de 17 a 42 dias, enquanto os apartamentos foram ocupados em ritmo mais lento, de 23 a 48 dias.

Com o dinheiro mais curto, a procura maior é pelos imóveis com menos despesas. Em princípio, casas e sobrados são mais requisitados porque não têm custos de condomínio. Já em apartamento esse item exerce um peso significativo no custo final da locação.

Em termos de garantia de locação, a preferência tem recaído sobre o fiador, com 46% das locações fechadas no período. O depósito equivalente a três meses (caução) foi a segunda modalidade mais usada, com 38% de participação, e o seguro-fiança foi o preferido por 16% dos inquilinos.

Portanto, essa é a hora e a vez do inquilino, que praticamente não tem aumento no aluguel a cada ano, nos contratos já em vigor, ou que encontra uma acomodação dos preços nos imóveis no mercado disponíveis para alugar.

Visto no contexto de um período maior, esses dados apontam ligeira mudança nos valores do mercado de locação. O reajuste positivo se segue a nove meses seguidos - de julho de 2017 a março de 2018 - de reajustes negativos, com queda no valor nominal do aluguel.

A inflação de março, medida pelo IGP-M calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou em 0,64%. Esses 0,20% correspondem à variação acumulada desse índice nos últimos 12 meses, de abril do ano passado a março deste ano. A perspectiva é que nos próximos meses o reajuste não apenas seja positivo, como também aumente de tamanho.

O motivo dessa inversão é que começam a sair da base de cálculo do indexador números negativos de inflação registrados de abril a julho de 2017, substituídos por porcentuais mais elevados da inflação corrente que passam a ser inseridos em sua composição anual.

Para ilustrar pouco mais a curva traçada pelos reajustes de contratos de locação residencial pelo IGP-M, vale a pena recorrer a algumas projeções. A inflação acumulada de maio de 2017 a março de 2018 está em 1,34%. Para ter ideia da correção do aluguel em maio, é preciso acrescentar sobre esse porcentual a variação do IGP-M que vier a ser registrada em abril. Supondo que ela fique em algo perto de 0,35%, tal como indicam algumas projeções de mercado, a correção do aluguel giraria em torno de 1,70%, em maio. Portanto, bem acima dos 0,20% de abril.

A conta para encontrar o aluguel corrigido em abril é bem simples. Basta multiplicar o valor pago até março por 1,0020. O resultado corresponde ao novo aluguel a ser pago no fim de abril ou começo de maio, de acordo com o que ficou determinado em contrato.

Inquilino favorecido

Mais do que se restringir a números, o fato é que o atual cenário do setor imobiliário é favorável a quem já é ou vai se candidatar a inquilino. A oferta de imóveis é grande e não só os contratos em andamento registraram queda nos alugueis, mas também os valores pedidos nas locações novas.

O Secovi- SP, sindicato da habitação, realiza pesquisas mensais que comprovam esse movimento do mercado. No período de março de 2017 a fevereiro de 2018, na cidade de São Paulo, o valor pedido nas novas locações caiu 1,3%. Quer dizer, os alugueis estipulados para imóveis vagos ficaram 1,3% mais baratos do que estavam um ano atrás. Isso mostra que se não há candidatos à locação topando pagar o aluguel inicialmente estipulado, o proprietário se vê obrigado a baixá-lo. Principalmente para se livrar de custos de um imóvel vazio, como impostos e taxas de condomínio.

Pelo mesmo levantamento, a queda varia de acordo com o tipo de imóvel.  Ela foi maior para as moradias de 3 dormitórios, que ficou em 1,2%. Para os imóveis de 1 dormitório, a queda foi de 1%, enquanto as residências de 2 quartos tiveram recuo de apenas 0,25%.

A pesquisa também mostrou que um imóvel fica em média de 17 a 44 dias para ser alugado. Casas e sobrados foram os tipos de moradia com mais facilidade para alugar, de 17 a 42 dias, enquanto os apartamentos foram ocupados em ritmo mais lento, de 23 a 48 dias.

Com o dinheiro mais curto, a procura maior é pelos imóveis com menos despesas. Em princípio, casas e sobrados são mais requisitados porque não têm custos de condomínio. Já em apartamento esse item exerce um peso significativo no custo final da locação.

Em termos de garantia de locação, a preferência tem recaído sobre o fiador, com 46% das locações fechadas no período. O depósito equivalente a três meses (caução) foi a segunda modalidade mais usada, com 38% de participação, e o seguro-fiança foi o preferido por 16% dos inquilinos.

Portanto, essa é a hora e a vez do inquilino, que praticamente não tem aumento no aluguel a cada ano, nos contratos já em vigor, ou que encontra uma acomodação dos preços nos imóveis no mercado disponíveis para alugar.

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