Régis e Fernão Dias são privatizadas e terão pedágios


Trechos das rodovias estão entre os sete leiloados nesta terça-feira pelo governo federal

Por Agência Estado e Reuters

Quem viajar de São Paulo para Curitiba ou para Belo Horizonte, pelas rodovias Régis Bittencourt e Fernão Dias, terá agora que pagar pedágio. Os valores a ser pagos, ainda sem data definida para o começo da cobrança, serão de R$ 1,364 e  R$ 0,997, para Curitiba e BH, respectivamente. Serão seis pedágios ao longo da Régis e oito na Fernão Dias. Veja também: A concessão de rodovias federais  Lula critica privatização em dia de leilão de trechos Os trechos foram leiloados nesta terça-feira, 9, pelo governo federal, e agora serão controlados pela iniciativa privada. O grupo espanhol OHL foi o grande vencedor do leilão realizado na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Dos sete trechos oferecidos pelo governo federal, a empresa arrematou cinco - Régis Bittencourt, Fernão Dias, ligação Curitiba-Florianópolis, BR 101 e BR 116. No total, o leilão colocou à venda concessões de 25 anos para a exploração de sete trechos de rodovias federais, num total de 2.600 quilômetros. Os outros dois trechos foram arrematados pelas empresas BR Vias (BR-153) e Acciona (BR 393). O leilão chegou a ser interrompido por cerca de meia hora, devido a um mandado de segurança apresentado por uma empresa desqualificada que queria garantir participação no leilão. Após o assunto ser resolvido, o evento foi retomado. Curitiba-Florianópolis O pedágio oferecido para o trecho foi de R$ 1,028 por praça. Este trecho de 382,3 km terá cinco praças de pedágio. O valor de R$ 1,028 significa um deságio 62,67% em relação ao teto de R$ 2,754 estabelecidos pelo edital do governo. A estimativa é que a concessionária terá de investir R$ 3,5 bilhões ao longo dos 25 anos de concessão. BR-101 No trecho entre a divisa do Espírito Santo com o Rio de Janeiro e a ponte Rio-Niterói da BR 101, a tarifa será de R$ 2,258 por praça de pedágio, com deságio de 40,95% ante a tarifa teto de R$ 3,824 apresentada pelo governo no edital. O lote arrematado tem uma extensão 320,1 quilômetros e exigirá investimentos de R$ 2,5 bilhões durante os 25 anos da concessão. Estão previstas cinco praças de pedágio. BR-153 O consórcio formado pela Splice, do empresário Antonio Beldi, pelo grupo Áurea (família Constatino, dona da Gol) e pela construtora Walter Torre, denominado BRVias, foi o que apresentou a menor tarifa de pedágio para o trecho paulista da rodovia Transbrasiliana (BR-153). A empresa ofereceu tarifa de R$ 2,45 por praça de pedágio, representando um deságio de 40% sobre a tarifa-teto determinada pelo governo, de R$ 4,083. A rodovia com 321,6 quilômetros de extensão, que vai da divisa de Minas Gerais e São Paulo até a divisa de São Paulo com Paraná, exigirá investimentos de R$ 1,7 bilhão durante os 25 anos de concessão. A rodovia terá quatro praças de pedágio. BR 116 O trecho da BR-116 Sul, entre Curitiba e a divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul terá pedágio de R$ 2,54, com deságio de 39,35% em relação ao preço máximo de R$ 4,188, estabelecido pelo edital. O edital prevê cinco praças de pedágio neste trecho. A companhia deverá investir R$ 1,8 bilhão na rodovia, ao longo dos 20 anos de concessão. BR 393 A Acciona venceu o último e menos concorrido lote de rodovias federais, referente ao trecho da BR-393, da divisa de Minas Gerais e Rio de Janeiro até a via Dutra. A empresa ofereceu R$ 2,94 por pedágio, o que representa um deságio de 27,17% sobre o preço da tarifa-teto, de R$ 4,037. A rodovia, de 200,4 quilômetros, exigirá investimento de R$ 1,4 bilhão e tem previsão de três praças de pedágio. O resultado do leilão deste sétimo lote, porém, ainda subjudice. Segundo o diretor geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), José Alexandre Resende, é preciso aguardar o julgamento final do mérito da liminar obtida pela Acciona, que havia sido inicialmente desqualificada do leilão. Se a liminar for derrubada, quem vencerá a disputa será a 2ª colocada, a Triunfo, com proposta de R$ 3,851 por pedágio, o que corresponde a um deságio de 4,61% sobre a tarifa-teto. OHL A OHL Brasil, destaque do leilão, é a segunda maior companhia do setor de concessões de rodovias no Brasil em receita bruta de serviços e em quilômetros administrados, com 1.147 Km em operação. O presidente da empresa, José Carlos Ferreira de Oliveira, justificou o interesse no leilão dizendo acreditar em crescimento continuado no Brasil nos próximos anos. "Como as condições do País melhoraram, nós acreditamos na evolução do PIB e conseqüentemente numa evolução no tráfego, então nós vamos ter um retorno que cremos suficiente para os nossos acionistas", disse ele. Segundo Oliveira, o valor oferecido no leilão dos trechos da Fernão Dias e da Régis Bittencourt "é decorrente dos estudos de tráfego, de juros, da capacidade de financiamento que cada um tem".

Quem viajar de São Paulo para Curitiba ou para Belo Horizonte, pelas rodovias Régis Bittencourt e Fernão Dias, terá agora que pagar pedágio. Os valores a ser pagos, ainda sem data definida para o começo da cobrança, serão de R$ 1,364 e  R$ 0,997, para Curitiba e BH, respectivamente. Serão seis pedágios ao longo da Régis e oito na Fernão Dias. Veja também: A concessão de rodovias federais  Lula critica privatização em dia de leilão de trechos Os trechos foram leiloados nesta terça-feira, 9, pelo governo federal, e agora serão controlados pela iniciativa privada. O grupo espanhol OHL foi o grande vencedor do leilão realizado na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Dos sete trechos oferecidos pelo governo federal, a empresa arrematou cinco - Régis Bittencourt, Fernão Dias, ligação Curitiba-Florianópolis, BR 101 e BR 116. No total, o leilão colocou à venda concessões de 25 anos para a exploração de sete trechos de rodovias federais, num total de 2.600 quilômetros. Os outros dois trechos foram arrematados pelas empresas BR Vias (BR-153) e Acciona (BR 393). O leilão chegou a ser interrompido por cerca de meia hora, devido a um mandado de segurança apresentado por uma empresa desqualificada que queria garantir participação no leilão. Após o assunto ser resolvido, o evento foi retomado. Curitiba-Florianópolis O pedágio oferecido para o trecho foi de R$ 1,028 por praça. Este trecho de 382,3 km terá cinco praças de pedágio. O valor de R$ 1,028 significa um deságio 62,67% em relação ao teto de R$ 2,754 estabelecidos pelo edital do governo. A estimativa é que a concessionária terá de investir R$ 3,5 bilhões ao longo dos 25 anos de concessão. BR-101 No trecho entre a divisa do Espírito Santo com o Rio de Janeiro e a ponte Rio-Niterói da BR 101, a tarifa será de R$ 2,258 por praça de pedágio, com deságio de 40,95% ante a tarifa teto de R$ 3,824 apresentada pelo governo no edital. O lote arrematado tem uma extensão 320,1 quilômetros e exigirá investimentos de R$ 2,5 bilhões durante os 25 anos da concessão. Estão previstas cinco praças de pedágio. BR-153 O consórcio formado pela Splice, do empresário Antonio Beldi, pelo grupo Áurea (família Constatino, dona da Gol) e pela construtora Walter Torre, denominado BRVias, foi o que apresentou a menor tarifa de pedágio para o trecho paulista da rodovia Transbrasiliana (BR-153). A empresa ofereceu tarifa de R$ 2,45 por praça de pedágio, representando um deságio de 40% sobre a tarifa-teto determinada pelo governo, de R$ 4,083. A rodovia com 321,6 quilômetros de extensão, que vai da divisa de Minas Gerais e São Paulo até a divisa de São Paulo com Paraná, exigirá investimentos de R$ 1,7 bilhão durante os 25 anos de concessão. A rodovia terá quatro praças de pedágio. BR 116 O trecho da BR-116 Sul, entre Curitiba e a divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul terá pedágio de R$ 2,54, com deságio de 39,35% em relação ao preço máximo de R$ 4,188, estabelecido pelo edital. O edital prevê cinco praças de pedágio neste trecho. A companhia deverá investir R$ 1,8 bilhão na rodovia, ao longo dos 20 anos de concessão. BR 393 A Acciona venceu o último e menos concorrido lote de rodovias federais, referente ao trecho da BR-393, da divisa de Minas Gerais e Rio de Janeiro até a via Dutra. A empresa ofereceu R$ 2,94 por pedágio, o que representa um deságio de 27,17% sobre o preço da tarifa-teto, de R$ 4,037. A rodovia, de 200,4 quilômetros, exigirá investimento de R$ 1,4 bilhão e tem previsão de três praças de pedágio. O resultado do leilão deste sétimo lote, porém, ainda subjudice. Segundo o diretor geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), José Alexandre Resende, é preciso aguardar o julgamento final do mérito da liminar obtida pela Acciona, que havia sido inicialmente desqualificada do leilão. Se a liminar for derrubada, quem vencerá a disputa será a 2ª colocada, a Triunfo, com proposta de R$ 3,851 por pedágio, o que corresponde a um deságio de 4,61% sobre a tarifa-teto. OHL A OHL Brasil, destaque do leilão, é a segunda maior companhia do setor de concessões de rodovias no Brasil em receita bruta de serviços e em quilômetros administrados, com 1.147 Km em operação. O presidente da empresa, José Carlos Ferreira de Oliveira, justificou o interesse no leilão dizendo acreditar em crescimento continuado no Brasil nos próximos anos. "Como as condições do País melhoraram, nós acreditamos na evolução do PIB e conseqüentemente numa evolução no tráfego, então nós vamos ter um retorno que cremos suficiente para os nossos acionistas", disse ele. Segundo Oliveira, o valor oferecido no leilão dos trechos da Fernão Dias e da Régis Bittencourt "é decorrente dos estudos de tráfego, de juros, da capacidade de financiamento que cada um tem".

Quem viajar de São Paulo para Curitiba ou para Belo Horizonte, pelas rodovias Régis Bittencourt e Fernão Dias, terá agora que pagar pedágio. Os valores a ser pagos, ainda sem data definida para o começo da cobrança, serão de R$ 1,364 e  R$ 0,997, para Curitiba e BH, respectivamente. Serão seis pedágios ao longo da Régis e oito na Fernão Dias. Veja também: A concessão de rodovias federais  Lula critica privatização em dia de leilão de trechos Os trechos foram leiloados nesta terça-feira, 9, pelo governo federal, e agora serão controlados pela iniciativa privada. O grupo espanhol OHL foi o grande vencedor do leilão realizado na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Dos sete trechos oferecidos pelo governo federal, a empresa arrematou cinco - Régis Bittencourt, Fernão Dias, ligação Curitiba-Florianópolis, BR 101 e BR 116. No total, o leilão colocou à venda concessões de 25 anos para a exploração de sete trechos de rodovias federais, num total de 2.600 quilômetros. Os outros dois trechos foram arrematados pelas empresas BR Vias (BR-153) e Acciona (BR 393). O leilão chegou a ser interrompido por cerca de meia hora, devido a um mandado de segurança apresentado por uma empresa desqualificada que queria garantir participação no leilão. Após o assunto ser resolvido, o evento foi retomado. Curitiba-Florianópolis O pedágio oferecido para o trecho foi de R$ 1,028 por praça. Este trecho de 382,3 km terá cinco praças de pedágio. O valor de R$ 1,028 significa um deságio 62,67% em relação ao teto de R$ 2,754 estabelecidos pelo edital do governo. A estimativa é que a concessionária terá de investir R$ 3,5 bilhões ao longo dos 25 anos de concessão. BR-101 No trecho entre a divisa do Espírito Santo com o Rio de Janeiro e a ponte Rio-Niterói da BR 101, a tarifa será de R$ 2,258 por praça de pedágio, com deságio de 40,95% ante a tarifa teto de R$ 3,824 apresentada pelo governo no edital. O lote arrematado tem uma extensão 320,1 quilômetros e exigirá investimentos de R$ 2,5 bilhões durante os 25 anos da concessão. Estão previstas cinco praças de pedágio. BR-153 O consórcio formado pela Splice, do empresário Antonio Beldi, pelo grupo Áurea (família Constatino, dona da Gol) e pela construtora Walter Torre, denominado BRVias, foi o que apresentou a menor tarifa de pedágio para o trecho paulista da rodovia Transbrasiliana (BR-153). A empresa ofereceu tarifa de R$ 2,45 por praça de pedágio, representando um deságio de 40% sobre a tarifa-teto determinada pelo governo, de R$ 4,083. A rodovia com 321,6 quilômetros de extensão, que vai da divisa de Minas Gerais e São Paulo até a divisa de São Paulo com Paraná, exigirá investimentos de R$ 1,7 bilhão durante os 25 anos de concessão. A rodovia terá quatro praças de pedágio. BR 116 O trecho da BR-116 Sul, entre Curitiba e a divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul terá pedágio de R$ 2,54, com deságio de 39,35% em relação ao preço máximo de R$ 4,188, estabelecido pelo edital. O edital prevê cinco praças de pedágio neste trecho. A companhia deverá investir R$ 1,8 bilhão na rodovia, ao longo dos 20 anos de concessão. BR 393 A Acciona venceu o último e menos concorrido lote de rodovias federais, referente ao trecho da BR-393, da divisa de Minas Gerais e Rio de Janeiro até a via Dutra. A empresa ofereceu R$ 2,94 por pedágio, o que representa um deságio de 27,17% sobre o preço da tarifa-teto, de R$ 4,037. A rodovia, de 200,4 quilômetros, exigirá investimento de R$ 1,4 bilhão e tem previsão de três praças de pedágio. O resultado do leilão deste sétimo lote, porém, ainda subjudice. Segundo o diretor geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), José Alexandre Resende, é preciso aguardar o julgamento final do mérito da liminar obtida pela Acciona, que havia sido inicialmente desqualificada do leilão. Se a liminar for derrubada, quem vencerá a disputa será a 2ª colocada, a Triunfo, com proposta de R$ 3,851 por pedágio, o que corresponde a um deságio de 4,61% sobre a tarifa-teto. OHL A OHL Brasil, destaque do leilão, é a segunda maior companhia do setor de concessões de rodovias no Brasil em receita bruta de serviços e em quilômetros administrados, com 1.147 Km em operação. O presidente da empresa, José Carlos Ferreira de Oliveira, justificou o interesse no leilão dizendo acreditar em crescimento continuado no Brasil nos próximos anos. "Como as condições do País melhoraram, nós acreditamos na evolução do PIB e conseqüentemente numa evolução no tráfego, então nós vamos ter um retorno que cremos suficiente para os nossos acionistas", disse ele. Segundo Oliveira, o valor oferecido no leilão dos trechos da Fernão Dias e da Régis Bittencourt "é decorrente dos estudos de tráfego, de juros, da capacidade de financiamento que cada um tem".

Quem viajar de São Paulo para Curitiba ou para Belo Horizonte, pelas rodovias Régis Bittencourt e Fernão Dias, terá agora que pagar pedágio. Os valores a ser pagos, ainda sem data definida para o começo da cobrança, serão de R$ 1,364 e  R$ 0,997, para Curitiba e BH, respectivamente. Serão seis pedágios ao longo da Régis e oito na Fernão Dias. Veja também: A concessão de rodovias federais  Lula critica privatização em dia de leilão de trechos Os trechos foram leiloados nesta terça-feira, 9, pelo governo federal, e agora serão controlados pela iniciativa privada. O grupo espanhol OHL foi o grande vencedor do leilão realizado na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Dos sete trechos oferecidos pelo governo federal, a empresa arrematou cinco - Régis Bittencourt, Fernão Dias, ligação Curitiba-Florianópolis, BR 101 e BR 116. No total, o leilão colocou à venda concessões de 25 anos para a exploração de sete trechos de rodovias federais, num total de 2.600 quilômetros. Os outros dois trechos foram arrematados pelas empresas BR Vias (BR-153) e Acciona (BR 393). O leilão chegou a ser interrompido por cerca de meia hora, devido a um mandado de segurança apresentado por uma empresa desqualificada que queria garantir participação no leilão. Após o assunto ser resolvido, o evento foi retomado. Curitiba-Florianópolis O pedágio oferecido para o trecho foi de R$ 1,028 por praça. Este trecho de 382,3 km terá cinco praças de pedágio. O valor de R$ 1,028 significa um deságio 62,67% em relação ao teto de R$ 2,754 estabelecidos pelo edital do governo. A estimativa é que a concessionária terá de investir R$ 3,5 bilhões ao longo dos 25 anos de concessão. BR-101 No trecho entre a divisa do Espírito Santo com o Rio de Janeiro e a ponte Rio-Niterói da BR 101, a tarifa será de R$ 2,258 por praça de pedágio, com deságio de 40,95% ante a tarifa teto de R$ 3,824 apresentada pelo governo no edital. O lote arrematado tem uma extensão 320,1 quilômetros e exigirá investimentos de R$ 2,5 bilhões durante os 25 anos da concessão. Estão previstas cinco praças de pedágio. BR-153 O consórcio formado pela Splice, do empresário Antonio Beldi, pelo grupo Áurea (família Constatino, dona da Gol) e pela construtora Walter Torre, denominado BRVias, foi o que apresentou a menor tarifa de pedágio para o trecho paulista da rodovia Transbrasiliana (BR-153). A empresa ofereceu tarifa de R$ 2,45 por praça de pedágio, representando um deságio de 40% sobre a tarifa-teto determinada pelo governo, de R$ 4,083. A rodovia com 321,6 quilômetros de extensão, que vai da divisa de Minas Gerais e São Paulo até a divisa de São Paulo com Paraná, exigirá investimentos de R$ 1,7 bilhão durante os 25 anos de concessão. A rodovia terá quatro praças de pedágio. BR 116 O trecho da BR-116 Sul, entre Curitiba e a divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul terá pedágio de R$ 2,54, com deságio de 39,35% em relação ao preço máximo de R$ 4,188, estabelecido pelo edital. O edital prevê cinco praças de pedágio neste trecho. A companhia deverá investir R$ 1,8 bilhão na rodovia, ao longo dos 20 anos de concessão. BR 393 A Acciona venceu o último e menos concorrido lote de rodovias federais, referente ao trecho da BR-393, da divisa de Minas Gerais e Rio de Janeiro até a via Dutra. A empresa ofereceu R$ 2,94 por pedágio, o que representa um deságio de 27,17% sobre o preço da tarifa-teto, de R$ 4,037. A rodovia, de 200,4 quilômetros, exigirá investimento de R$ 1,4 bilhão e tem previsão de três praças de pedágio. O resultado do leilão deste sétimo lote, porém, ainda subjudice. Segundo o diretor geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), José Alexandre Resende, é preciso aguardar o julgamento final do mérito da liminar obtida pela Acciona, que havia sido inicialmente desqualificada do leilão. Se a liminar for derrubada, quem vencerá a disputa será a 2ª colocada, a Triunfo, com proposta de R$ 3,851 por pedágio, o que corresponde a um deságio de 4,61% sobre a tarifa-teto. OHL A OHL Brasil, destaque do leilão, é a segunda maior companhia do setor de concessões de rodovias no Brasil em receita bruta de serviços e em quilômetros administrados, com 1.147 Km em operação. O presidente da empresa, José Carlos Ferreira de Oliveira, justificou o interesse no leilão dizendo acreditar em crescimento continuado no Brasil nos próximos anos. "Como as condições do País melhoraram, nós acreditamos na evolução do PIB e conseqüentemente numa evolução no tráfego, então nós vamos ter um retorno que cremos suficiente para os nossos acionistas", disse ele. Segundo Oliveira, o valor oferecido no leilão dos trechos da Fernão Dias e da Régis Bittencourt "é decorrente dos estudos de tráfego, de juros, da capacidade de financiamento que cada um tem".

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