Renda do trabalhador cresceu só no início do real


Por Agencia Estado

As quedas consecutivas do rendimento médio do trabalhador brasileiro há 17 meses não foram suficientes para anular os ganhos reais obtidos desde o início do Plano Real. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira, um aumento acumulado de 14% na renda das pessoas ocupadas entre julho de 1994 e maio deste ano. O crescimento esteve concentrado, entretanto, nos quatro primeiros anos do Real. Após um ano estável para o rendimento em 1998, houve perdas anuais contínuas, que prosseguiram nos cinco primeiros meses deste ano. De 1994 a 1997, houve aumento de 20% no rendimento, tendência que foi revertida para queda de 11% no período de 1998 até o final do ano passado. Os dados foram deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Houve pico do aumento da renda em 1995 (11%), após expansão de 6% em 1994. Os trabalhadores elevaram os rendimentos também em 1996 (7%) e 1997 (2%), mas o sonho acabou no ano seguinte, com estabilidade em relação ao período anterior. Faltaram reformas A partir daí, foram registradas quedas em 1999 (-6%), 2000 (-1%), no ano passado (-4%) e no acumulado de janeiro a maio deste ano (-4,6%). A pesquisa do IBGE abrange seis regiões metropolitanas do País. Para Ruy Quintans, professor do Ibmec Business School, a queda no rendimento a partir do segundo mandato do governo Fernando Henrique Cardoso, depois do crescimento da renda nos primeiros quatro anos, ocorreu porque o modelo proposto pelo Plano Real ficou ?incompleto?. Ele afirmou que os primeiros anos foram beneficiados pela parte que ?deu certo? do plano, ou seja, a estabilidade econômica. Mas essa estabilidade, segundo ele, deveria ter sido acompanhada de uma série de reformas, como tributária e trabalhista, que acabaram não acontecendo. Somando este fator à série de choques externos ? como as crises russa, asiática e argentina e a desaceleração econômica mundial ? que vieram em seqüência, o resultado foi que a economia deixou de crescer o suficiente para reduzir o desemprego ou ampliar o rendimento. ?O modelo neoliberal pressupõe distribuição de renda em conseqüência de crescimento econômico?, ressaltou. A coordenadora da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, Shyrlene Ramos de Souza, atribui as quedas recentes no rendimento ao grande contingente de pessoas fora do mercado, inibindo o poder de negociação dos ocupados. Além disso, a ocupação vem crescendo em setores que tradicionalmente pagam menores salários, como comércio e serviços. Em maio último, segundo o IBGE, o rendimento médio caiu 1,84% ante igual mês do ano passado. A renda vem sendo reduzida nessa base de comparação desde janeiro do ano passado. O rendimento no mês situou-se em R$ 792,76, equivalente a quatro salários mínimos. Em maio de 1995, por exemplo, pico do aumento do rendimento, a renda equivalia a R$ 487,02, ou cinco salários mínimos. Em maio de 1998, quando a renda começou a se estabilizar, era de R$ 675,01, ou também equivalente a cinco mínimos.

As quedas consecutivas do rendimento médio do trabalhador brasileiro há 17 meses não foram suficientes para anular os ganhos reais obtidos desde o início do Plano Real. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira, um aumento acumulado de 14% na renda das pessoas ocupadas entre julho de 1994 e maio deste ano. O crescimento esteve concentrado, entretanto, nos quatro primeiros anos do Real. Após um ano estável para o rendimento em 1998, houve perdas anuais contínuas, que prosseguiram nos cinco primeiros meses deste ano. De 1994 a 1997, houve aumento de 20% no rendimento, tendência que foi revertida para queda de 11% no período de 1998 até o final do ano passado. Os dados foram deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Houve pico do aumento da renda em 1995 (11%), após expansão de 6% em 1994. Os trabalhadores elevaram os rendimentos também em 1996 (7%) e 1997 (2%), mas o sonho acabou no ano seguinte, com estabilidade em relação ao período anterior. Faltaram reformas A partir daí, foram registradas quedas em 1999 (-6%), 2000 (-1%), no ano passado (-4%) e no acumulado de janeiro a maio deste ano (-4,6%). A pesquisa do IBGE abrange seis regiões metropolitanas do País. Para Ruy Quintans, professor do Ibmec Business School, a queda no rendimento a partir do segundo mandato do governo Fernando Henrique Cardoso, depois do crescimento da renda nos primeiros quatro anos, ocorreu porque o modelo proposto pelo Plano Real ficou ?incompleto?. Ele afirmou que os primeiros anos foram beneficiados pela parte que ?deu certo? do plano, ou seja, a estabilidade econômica. Mas essa estabilidade, segundo ele, deveria ter sido acompanhada de uma série de reformas, como tributária e trabalhista, que acabaram não acontecendo. Somando este fator à série de choques externos ? como as crises russa, asiática e argentina e a desaceleração econômica mundial ? que vieram em seqüência, o resultado foi que a economia deixou de crescer o suficiente para reduzir o desemprego ou ampliar o rendimento. ?O modelo neoliberal pressupõe distribuição de renda em conseqüência de crescimento econômico?, ressaltou. A coordenadora da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, Shyrlene Ramos de Souza, atribui as quedas recentes no rendimento ao grande contingente de pessoas fora do mercado, inibindo o poder de negociação dos ocupados. Além disso, a ocupação vem crescendo em setores que tradicionalmente pagam menores salários, como comércio e serviços. Em maio último, segundo o IBGE, o rendimento médio caiu 1,84% ante igual mês do ano passado. A renda vem sendo reduzida nessa base de comparação desde janeiro do ano passado. O rendimento no mês situou-se em R$ 792,76, equivalente a quatro salários mínimos. Em maio de 1995, por exemplo, pico do aumento do rendimento, a renda equivalia a R$ 487,02, ou cinco salários mínimos. Em maio de 1998, quando a renda começou a se estabilizar, era de R$ 675,01, ou também equivalente a cinco mínimos.

As quedas consecutivas do rendimento médio do trabalhador brasileiro há 17 meses não foram suficientes para anular os ganhos reais obtidos desde o início do Plano Real. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira, um aumento acumulado de 14% na renda das pessoas ocupadas entre julho de 1994 e maio deste ano. O crescimento esteve concentrado, entretanto, nos quatro primeiros anos do Real. Após um ano estável para o rendimento em 1998, houve perdas anuais contínuas, que prosseguiram nos cinco primeiros meses deste ano. De 1994 a 1997, houve aumento de 20% no rendimento, tendência que foi revertida para queda de 11% no período de 1998 até o final do ano passado. Os dados foram deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Houve pico do aumento da renda em 1995 (11%), após expansão de 6% em 1994. Os trabalhadores elevaram os rendimentos também em 1996 (7%) e 1997 (2%), mas o sonho acabou no ano seguinte, com estabilidade em relação ao período anterior. Faltaram reformas A partir daí, foram registradas quedas em 1999 (-6%), 2000 (-1%), no ano passado (-4%) e no acumulado de janeiro a maio deste ano (-4,6%). A pesquisa do IBGE abrange seis regiões metropolitanas do País. Para Ruy Quintans, professor do Ibmec Business School, a queda no rendimento a partir do segundo mandato do governo Fernando Henrique Cardoso, depois do crescimento da renda nos primeiros quatro anos, ocorreu porque o modelo proposto pelo Plano Real ficou ?incompleto?. Ele afirmou que os primeiros anos foram beneficiados pela parte que ?deu certo? do plano, ou seja, a estabilidade econômica. Mas essa estabilidade, segundo ele, deveria ter sido acompanhada de uma série de reformas, como tributária e trabalhista, que acabaram não acontecendo. Somando este fator à série de choques externos ? como as crises russa, asiática e argentina e a desaceleração econômica mundial ? que vieram em seqüência, o resultado foi que a economia deixou de crescer o suficiente para reduzir o desemprego ou ampliar o rendimento. ?O modelo neoliberal pressupõe distribuição de renda em conseqüência de crescimento econômico?, ressaltou. A coordenadora da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, Shyrlene Ramos de Souza, atribui as quedas recentes no rendimento ao grande contingente de pessoas fora do mercado, inibindo o poder de negociação dos ocupados. Além disso, a ocupação vem crescendo em setores que tradicionalmente pagam menores salários, como comércio e serviços. Em maio último, segundo o IBGE, o rendimento médio caiu 1,84% ante igual mês do ano passado. A renda vem sendo reduzida nessa base de comparação desde janeiro do ano passado. O rendimento no mês situou-se em R$ 792,76, equivalente a quatro salários mínimos. Em maio de 1995, por exemplo, pico do aumento do rendimento, a renda equivalia a R$ 487,02, ou cinco salários mínimos. Em maio de 1998, quando a renda começou a se estabilizar, era de R$ 675,01, ou também equivalente a cinco mínimos.

As quedas consecutivas do rendimento médio do trabalhador brasileiro há 17 meses não foram suficientes para anular os ganhos reais obtidos desde o início do Plano Real. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira, um aumento acumulado de 14% na renda das pessoas ocupadas entre julho de 1994 e maio deste ano. O crescimento esteve concentrado, entretanto, nos quatro primeiros anos do Real. Após um ano estável para o rendimento em 1998, houve perdas anuais contínuas, que prosseguiram nos cinco primeiros meses deste ano. De 1994 a 1997, houve aumento de 20% no rendimento, tendência que foi revertida para queda de 11% no período de 1998 até o final do ano passado. Os dados foram deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Houve pico do aumento da renda em 1995 (11%), após expansão de 6% em 1994. Os trabalhadores elevaram os rendimentos também em 1996 (7%) e 1997 (2%), mas o sonho acabou no ano seguinte, com estabilidade em relação ao período anterior. Faltaram reformas A partir daí, foram registradas quedas em 1999 (-6%), 2000 (-1%), no ano passado (-4%) e no acumulado de janeiro a maio deste ano (-4,6%). A pesquisa do IBGE abrange seis regiões metropolitanas do País. Para Ruy Quintans, professor do Ibmec Business School, a queda no rendimento a partir do segundo mandato do governo Fernando Henrique Cardoso, depois do crescimento da renda nos primeiros quatro anos, ocorreu porque o modelo proposto pelo Plano Real ficou ?incompleto?. Ele afirmou que os primeiros anos foram beneficiados pela parte que ?deu certo? do plano, ou seja, a estabilidade econômica. Mas essa estabilidade, segundo ele, deveria ter sido acompanhada de uma série de reformas, como tributária e trabalhista, que acabaram não acontecendo. Somando este fator à série de choques externos ? como as crises russa, asiática e argentina e a desaceleração econômica mundial ? que vieram em seqüência, o resultado foi que a economia deixou de crescer o suficiente para reduzir o desemprego ou ampliar o rendimento. ?O modelo neoliberal pressupõe distribuição de renda em conseqüência de crescimento econômico?, ressaltou. A coordenadora da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, Shyrlene Ramos de Souza, atribui as quedas recentes no rendimento ao grande contingente de pessoas fora do mercado, inibindo o poder de negociação dos ocupados. Além disso, a ocupação vem crescendo em setores que tradicionalmente pagam menores salários, como comércio e serviços. Em maio último, segundo o IBGE, o rendimento médio caiu 1,84% ante igual mês do ano passado. A renda vem sendo reduzida nessa base de comparação desde janeiro do ano passado. O rendimento no mês situou-se em R$ 792,76, equivalente a quatro salários mínimos. Em maio de 1995, por exemplo, pico do aumento do rendimento, a renda equivalia a R$ 487,02, ou cinco salários mínimos. Em maio de 1998, quando a renda começou a se estabilizar, era de R$ 675,01, ou também equivalente a cinco mínimos.

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