Retomada de investimentos no País será instável e gradual, diz Ipea


O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no Produto Interno Bruto), divulgado nesta segunda-feira, 13, teve queda de 3,0% em janeiro deste ano ante dezembro de 2016

Por Mariana Durão

html, body { height: 100%; } table { background-color: #FFFFFF;color:#000000 } body { font-family: "Segoe UI",Tahoma,Verdana; margin-top:0px; padding-top:0px; scrollbar-arrow-color: #272727; scrollbar-3dlight-color: #2a2a2a; scrollbar-highlight-color: #6d6d6d; scrollbar-face-color: #686868; scrollbar-shadow-color: #2a2a2a; scrollbar-darkshadow-color: #2a2a2a; scrollbar-track-color: #646464; } ._ct_news_video_container { width: 100%; height: 70%; } video { width:100%; height: 100% ;} #divTitle { padding-bottom: 7px; } RIO - O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) ainda não enxerga sinais consistentes de retomada do investimento no Brasil. O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no Produto Interno Bruto), divulgado nesta segunda-feira, 13, teve queda de 3,0% em janeiro deste ano ante dezembro de 2016, na série com ajuste sazonal. Além disso, a demanda doméstica deprimida e a alta ociosidade da indústria devem dificultar uma recuperação rápida dos investimentos.

"Pelo legado da recessão, a pior da história, a recuperação tende a ser bastante gradual", diz o técnico de planejamento e pesquisa do Ipea Leonardo Mello de Carvalho. A expectativa é que o indicador siga mostrando um comportamento instável nos próximos meses.

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A indústria de transformação brasileira trabalha com 74,3% de sua capacidade, bem abaixo da média histórica de 80,9% Foto: Sérgio Castro|Estadão

Atualmente a indústria de transformação brasileira trabalha com 74,3% de sua capacidade, bem abaixo da média histórica de 80,9% e três pontos porcentuais abaixo do nível de utilização da época da crise financeira global deflagrada em 2008, com reflexos no Brasil em 2009. Isso significa que será possível responder a um eventual aquecimento da demanda - o que depende de uma melhora significativa do mercado de trabalho, ainda distante - apenas religando equipamentos parados, sem investimentos adicionais em um primeiro momento.

Fatores positivos para a FBCF, como os cortes na taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central, perspectiva de investimentos com as concessões em infraestrutura e melhora nos preços das commodities devem ter um efeito defasado sobre os investimentos. Para Carvalho, os reflexos desses pontos dificilmente aparecerão antes do segundo semestre. 

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Apesar disso, o técnico do Ipea acredita que o fundo do poço do investimento já passou. Em 2016 o Brasil registrou a pior taxa de investimento dos últimos 20 anos (16,4%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A FBCF caiu 10,2% ante 2015, acumulando 11 trimestres consecutivos de retração.

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"Pelo legado da recessão, a pior da história, a recuperação tende a ser bastante gradual", diz o técnico de planejamento e pesquisa do Ipea Leonardo Mello de Carvalho. A expectativa é que o indicador siga mostrando um comportamento instável nos próximos meses.

A indústria de transformação brasileira trabalha com 74,3% de sua capacidade, bem abaixo da média histórica de 80,9% Foto: Sérgio Castro|Estadão

Atualmente a indústria de transformação brasileira trabalha com 74,3% de sua capacidade, bem abaixo da média histórica de 80,9% e três pontos porcentuais abaixo do nível de utilização da época da crise financeira global deflagrada em 2008, com reflexos no Brasil em 2009. Isso significa que será possível responder a um eventual aquecimento da demanda - o que depende de uma melhora significativa do mercado de trabalho, ainda distante - apenas religando equipamentos parados, sem investimentos adicionais em um primeiro momento.

Fatores positivos para a FBCF, como os cortes na taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central, perspectiva de investimentos com as concessões em infraestrutura e melhora nos preços das commodities devem ter um efeito defasado sobre os investimentos. Para Carvalho, os reflexos desses pontos dificilmente aparecerão antes do segundo semestre. 

Apesar disso, o técnico do Ipea acredita que o fundo do poço do investimento já passou. Em 2016 o Brasil registrou a pior taxa de investimento dos últimos 20 anos (16,4%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A FBCF caiu 10,2% ante 2015, acumulando 11 trimestres consecutivos de retração.

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"Pelo legado da recessão, a pior da história, a recuperação tende a ser bastante gradual", diz o técnico de planejamento e pesquisa do Ipea Leonardo Mello de Carvalho. A expectativa é que o indicador siga mostrando um comportamento instável nos próximos meses.

A indústria de transformação brasileira trabalha com 74,3% de sua capacidade, bem abaixo da média histórica de 80,9% Foto: Sérgio Castro|Estadão

Atualmente a indústria de transformação brasileira trabalha com 74,3% de sua capacidade, bem abaixo da média histórica de 80,9% e três pontos porcentuais abaixo do nível de utilização da época da crise financeira global deflagrada em 2008, com reflexos no Brasil em 2009. Isso significa que será possível responder a um eventual aquecimento da demanda - o que depende de uma melhora significativa do mercado de trabalho, ainda distante - apenas religando equipamentos parados, sem investimentos adicionais em um primeiro momento.

Fatores positivos para a FBCF, como os cortes na taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central, perspectiva de investimentos com as concessões em infraestrutura e melhora nos preços das commodities devem ter um efeito defasado sobre os investimentos. Para Carvalho, os reflexos desses pontos dificilmente aparecerão antes do segundo semestre. 

Apesar disso, o técnico do Ipea acredita que o fundo do poço do investimento já passou. Em 2016 o Brasil registrou a pior taxa de investimento dos últimos 20 anos (16,4%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A FBCF caiu 10,2% ante 2015, acumulando 11 trimestres consecutivos de retração.

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"Pelo legado da recessão, a pior da história, a recuperação tende a ser bastante gradual", diz o técnico de planejamento e pesquisa do Ipea Leonardo Mello de Carvalho. A expectativa é que o indicador siga mostrando um comportamento instável nos próximos meses.

A indústria de transformação brasileira trabalha com 74,3% de sua capacidade, bem abaixo da média histórica de 80,9% Foto: Sérgio Castro|Estadão

Atualmente a indústria de transformação brasileira trabalha com 74,3% de sua capacidade, bem abaixo da média histórica de 80,9% e três pontos porcentuais abaixo do nível de utilização da época da crise financeira global deflagrada em 2008, com reflexos no Brasil em 2009. Isso significa que será possível responder a um eventual aquecimento da demanda - o que depende de uma melhora significativa do mercado de trabalho, ainda distante - apenas religando equipamentos parados, sem investimentos adicionais em um primeiro momento.

Fatores positivos para a FBCF, como os cortes na taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central, perspectiva de investimentos com as concessões em infraestrutura e melhora nos preços das commodities devem ter um efeito defasado sobre os investimentos. Para Carvalho, os reflexos desses pontos dificilmente aparecerão antes do segundo semestre. 

Apesar disso, o técnico do Ipea acredita que o fundo do poço do investimento já passou. Em 2016 o Brasil registrou a pior taxa de investimento dos últimos 20 anos (16,4%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A FBCF caiu 10,2% ante 2015, acumulando 11 trimestres consecutivos de retração.

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