Rodrigo Maia pode pensar diferente de Temer, afirma Romero Jucá


Pouco após a reforma trabalhista ser aprovada no Senado sem modificações, Maia afirmou que a Câmara não vai votar nenhuma MP que altere o texto aprovado

Por Thiago Faria

BRASÍLIA - O líder do governo no Senado, senador Romero Jucá (PMDB-RR), minimizou nesta quarta-feira, 12, a declaração do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que não vai aceitar nenhuma mudança na reforma trabalhista aprovada no Congresso. Segundo o peemedebista, Maia "tem autonomia" para pensar de forma diferente do que pensa o presidente Michel Temer. 

Na madrugada desta quarta-feira, pouco após a reforma trabalhista ser aprovada no Senado sem modificações, Maia afirmou, por meio de sua conta no Twitter, que a Câmara não vai votar nenhuma MP que altere o texto aprovado. 

Marmita, apagão, bate-boca e Aécio; veja os bastidores da votação da reforma trabalhista

1 | 13

Placar

Foto: Dida Sampaio/Estadão
2 | 13

Senadoras ocupam mesa diretora

Foto: André Dusek/Estadão
3 | 13

Apagão

Foto: Joedson Alves/EFE
4 | 13

Marmita

Foto: André Dusek/Estadão
5 | 13

Senadoras protestam

Foto: André Dusek/Estadão
6 | 13

Bate-boca

Foto: Dida Sampaio/Estadão
7 | 13

Presidente recupera sua cadeira

Foto: André Dusek/Estadão
8 | 13

Senadoras protestam

Foto: André Dusek/Estadão
9 | 13

Senadores conversam

Foto: Dida Sampaio/Estadão
10 | 13

Presidente do Senado

Foto: Dida Sampaio/Estadão
11 | 13

Aécio no Senado

Foto: Dida Sampaio/Estadão
12 | 13

Protestos

Foto: Joedson Alves/EFE
13 | 13

Michel Temer durante pronunciamento após vitória

Foto: André Dusek/Estadão
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+ Senadores cobram de Maia acordo feito antes da aprovação da reforma trabalhista

Para conseguir o apoio da maioria dos senadores, porém, Temer prometeu a edição de uma MP para modificar alguns pontos da reforma, como a questão que envolve a não obrigatoriedade do imposto sindical. 

+ INFOGRÁFICO: Veja o que muda no seu emprego com a reforma trabalhista

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Fiador do compromisso de Temer no Senado, Jucá evitou entrar na polêmica e disse a MP está mantida. "Não vou comentar a posição do deputado Rodrigo Maia até porque a medida provisória é congressual. No momento oportuno, o presidente Michel Temer, que fez um compromisso de edição de medida provisória, vai se manifestar", disse Jucá.

Presidente da Câmara, Rodrigo Maia Foto: Dida Sampaio

O líder do governo no Senado disse que o presidente da Câmara tem sido um aliado importante do governo, mas que pode pensar de forma diferente. "O presidente Rodrigo Maia tem sua autonomia para pensar diferente de mim ou do presidente da República. Não há nenhum tipo de constrangimento quanto a isso."

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+PLACAR Veja como votou cada senador na reforma

Senadores. Mais cedo, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, senadores da base e da oposição criticaram Maia por dizer que não cumprirá o acordo feito por Temer com senadores. 

"Foi mais uma manifestação de alguém que já se via na cadeira do presidente da República do que do presidente da Câmara", afirmou Armando Monteiro (PTB-PE). Para Ronaldo Caiado (DEM-GO), a declaração foi uma "deselegância" de Maia com o Senado. "A declaração surpreendeu a todos nós. Foi uma descortesia, deselegância com o Senado Federal, que é uma casa revisora. O Senado por várias vezes está se rebaixando", disse. 

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"A MP está acertada. O líder do governo recebeu do presidente da República reafirmando esse compromisso. Portanto, enviada essa MP ela entrará em vigor prontamente", afirmou o senador Edison Lobão (PMDB-MA).

Embora entre em vigor imediatamente após a edição, como disse Lobão, para que não perca a validade, uma MP precisa ser aprovada em até 120 dias pelas duas casas do Congresso. Caso a Câmara não aprove, como indicou Maia, as alterações na reforma trabalhista perderão a validade.

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O presidente Michel Temer comemorou a aprovação da reforma trabalhista no Senado 'por expressiva maioria'. Ele afirmou que essa é 'uma das reformas mais ambiciosas dos últimos 30 anos'.

BRASÍLIA - O líder do governo no Senado, senador Romero Jucá (PMDB-RR), minimizou nesta quarta-feira, 12, a declaração do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que não vai aceitar nenhuma mudança na reforma trabalhista aprovada no Congresso. Segundo o peemedebista, Maia "tem autonomia" para pensar de forma diferente do que pensa o presidente Michel Temer. 

Na madrugada desta quarta-feira, pouco após a reforma trabalhista ser aprovada no Senado sem modificações, Maia afirmou, por meio de sua conta no Twitter, que a Câmara não vai votar nenhuma MP que altere o texto aprovado. 

Marmita, apagão, bate-boca e Aécio; veja os bastidores da votação da reforma trabalhista

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Placar

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Senadoras ocupam mesa diretora

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Marmita

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Senadoras protestam

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Bate-boca

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Presidente recupera sua cadeira

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Senadoras protestam

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Senadores conversam

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Presidente do Senado

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Aécio no Senado

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Protestos

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Michel Temer durante pronunciamento após vitória

Foto: André Dusek/Estadão

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Fiador do compromisso de Temer no Senado, Jucá evitou entrar na polêmica e disse a MP está mantida. "Não vou comentar a posição do deputado Rodrigo Maia até porque a medida provisória é congressual. No momento oportuno, o presidente Michel Temer, que fez um compromisso de edição de medida provisória, vai se manifestar", disse Jucá.

Presidente da Câmara, Rodrigo Maia Foto: Dida Sampaio

O líder do governo no Senado disse que o presidente da Câmara tem sido um aliado importante do governo, mas que pode pensar de forma diferente. "O presidente Rodrigo Maia tem sua autonomia para pensar diferente de mim ou do presidente da República. Não há nenhum tipo de constrangimento quanto a isso."

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Senadores. Mais cedo, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, senadores da base e da oposição criticaram Maia por dizer que não cumprirá o acordo feito por Temer com senadores. 

"Foi mais uma manifestação de alguém que já se via na cadeira do presidente da República do que do presidente da Câmara", afirmou Armando Monteiro (PTB-PE). Para Ronaldo Caiado (DEM-GO), a declaração foi uma "deselegância" de Maia com o Senado. "A declaração surpreendeu a todos nós. Foi uma descortesia, deselegância com o Senado Federal, que é uma casa revisora. O Senado por várias vezes está se rebaixando", disse. 

"A MP está acertada. O líder do governo recebeu do presidente da República reafirmando esse compromisso. Portanto, enviada essa MP ela entrará em vigor prontamente", afirmou o senador Edison Lobão (PMDB-MA).

Embora entre em vigor imediatamente após a edição, como disse Lobão, para que não perca a validade, uma MP precisa ser aprovada em até 120 dias pelas duas casas do Congresso. Caso a Câmara não aprove, como indicou Maia, as alterações na reforma trabalhista perderão a validade.

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O presidente Michel Temer comemorou a aprovação da reforma trabalhista no Senado 'por expressiva maioria'. Ele afirmou que essa é 'uma das reformas mais ambiciosas dos últimos 30 anos'.

BRASÍLIA - O líder do governo no Senado, senador Romero Jucá (PMDB-RR), minimizou nesta quarta-feira, 12, a declaração do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que não vai aceitar nenhuma mudança na reforma trabalhista aprovada no Congresso. Segundo o peemedebista, Maia "tem autonomia" para pensar de forma diferente do que pensa o presidente Michel Temer. 

Na madrugada desta quarta-feira, pouco após a reforma trabalhista ser aprovada no Senado sem modificações, Maia afirmou, por meio de sua conta no Twitter, que a Câmara não vai votar nenhuma MP que altere o texto aprovado. 

Marmita, apagão, bate-boca e Aécio; veja os bastidores da votação da reforma trabalhista

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Placar

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Senadoras ocupam mesa diretora

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Bate-boca

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Senadoras protestam

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Senadores conversam

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Protestos

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Michel Temer durante pronunciamento após vitória

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Para conseguir o apoio da maioria dos senadores, porém, Temer prometeu a edição de uma MP para modificar alguns pontos da reforma, como a questão que envolve a não obrigatoriedade do imposto sindical. 

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Fiador do compromisso de Temer no Senado, Jucá evitou entrar na polêmica e disse a MP está mantida. "Não vou comentar a posição do deputado Rodrigo Maia até porque a medida provisória é congressual. No momento oportuno, o presidente Michel Temer, que fez um compromisso de edição de medida provisória, vai se manifestar", disse Jucá.

Presidente da Câmara, Rodrigo Maia Foto: Dida Sampaio

O líder do governo no Senado disse que o presidente da Câmara tem sido um aliado importante do governo, mas que pode pensar de forma diferente. "O presidente Rodrigo Maia tem sua autonomia para pensar diferente de mim ou do presidente da República. Não há nenhum tipo de constrangimento quanto a isso."

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Senadores. Mais cedo, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, senadores da base e da oposição criticaram Maia por dizer que não cumprirá o acordo feito por Temer com senadores. 

"Foi mais uma manifestação de alguém que já se via na cadeira do presidente da República do que do presidente da Câmara", afirmou Armando Monteiro (PTB-PE). Para Ronaldo Caiado (DEM-GO), a declaração foi uma "deselegância" de Maia com o Senado. "A declaração surpreendeu a todos nós. Foi uma descortesia, deselegância com o Senado Federal, que é uma casa revisora. O Senado por várias vezes está se rebaixando", disse. 

"A MP está acertada. O líder do governo recebeu do presidente da República reafirmando esse compromisso. Portanto, enviada essa MP ela entrará em vigor prontamente", afirmou o senador Edison Lobão (PMDB-MA).

Embora entre em vigor imediatamente após a edição, como disse Lobão, para que não perca a validade, uma MP precisa ser aprovada em até 120 dias pelas duas casas do Congresso. Caso a Câmara não aprove, como indicou Maia, as alterações na reforma trabalhista perderão a validade.

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O presidente Michel Temer comemorou a aprovação da reforma trabalhista no Senado 'por expressiva maioria'. Ele afirmou que essa é 'uma das reformas mais ambiciosas dos últimos 30 anos'.

BRASÍLIA - O líder do governo no Senado, senador Romero Jucá (PMDB-RR), minimizou nesta quarta-feira, 12, a declaração do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que não vai aceitar nenhuma mudança na reforma trabalhista aprovada no Congresso. Segundo o peemedebista, Maia "tem autonomia" para pensar de forma diferente do que pensa o presidente Michel Temer. 

Na madrugada desta quarta-feira, pouco após a reforma trabalhista ser aprovada no Senado sem modificações, Maia afirmou, por meio de sua conta no Twitter, que a Câmara não vai votar nenhuma MP que altere o texto aprovado. 

Marmita, apagão, bate-boca e Aécio; veja os bastidores da votação da reforma trabalhista

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Senadoras ocupam mesa diretora

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Presidente recupera sua cadeira

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Senadoras protestam

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Senadores conversam

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Presidente do Senado

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Aécio no Senado

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Protestos

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Michel Temer durante pronunciamento após vitória

Foto: André Dusek/Estadão

+ Senadores cobram de Maia acordo feito antes da aprovação da reforma trabalhista

Para conseguir o apoio da maioria dos senadores, porém, Temer prometeu a edição de uma MP para modificar alguns pontos da reforma, como a questão que envolve a não obrigatoriedade do imposto sindical. 

+ INFOGRÁFICO: Veja o que muda no seu emprego com a reforma trabalhista

Fiador do compromisso de Temer no Senado, Jucá evitou entrar na polêmica e disse a MP está mantida. "Não vou comentar a posição do deputado Rodrigo Maia até porque a medida provisória é congressual. No momento oportuno, o presidente Michel Temer, que fez um compromisso de edição de medida provisória, vai se manifestar", disse Jucá.

Presidente da Câmara, Rodrigo Maia Foto: Dida Sampaio

O líder do governo no Senado disse que o presidente da Câmara tem sido um aliado importante do governo, mas que pode pensar de forma diferente. "O presidente Rodrigo Maia tem sua autonomia para pensar diferente de mim ou do presidente da República. Não há nenhum tipo de constrangimento quanto a isso."

+PLACAR Veja como votou cada senador na reforma

Senadores. Mais cedo, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, senadores da base e da oposição criticaram Maia por dizer que não cumprirá o acordo feito por Temer com senadores. 

"Foi mais uma manifestação de alguém que já se via na cadeira do presidente da República do que do presidente da Câmara", afirmou Armando Monteiro (PTB-PE). Para Ronaldo Caiado (DEM-GO), a declaração foi uma "deselegância" de Maia com o Senado. "A declaração surpreendeu a todos nós. Foi uma descortesia, deselegância com o Senado Federal, que é uma casa revisora. O Senado por várias vezes está se rebaixando", disse. 

"A MP está acertada. O líder do governo recebeu do presidente da República reafirmando esse compromisso. Portanto, enviada essa MP ela entrará em vigor prontamente", afirmou o senador Edison Lobão (PMDB-MA).

Embora entre em vigor imediatamente após a edição, como disse Lobão, para que não perca a validade, uma MP precisa ser aprovada em até 120 dias pelas duas casas do Congresso. Caso a Câmara não aprove, como indicou Maia, as alterações na reforma trabalhista perderão a validade.

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