Secretária diz que corte de gás não afetou São Paulo


Segundo Dilma Pena, diretora da Petrobras informou que ainda não foi preciso realizar corte em SP

Por Wellington Bahnemann e da Agência Estado

A secretária de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo, Dilma Pena, afirmou nesta quarta-feira, 31, que o corte de gás natural promovido pela Petrobras para o atendimento da demanda das térmicas ainda não afetou o Estado.   Veja também:  Consumidores do Rio e SP não sofrem com a falta de gás   "Mantivemos conversa telefônica ontem (terça) com a diretora de gás e energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, e nos foi informado que ainda não foi necessário realizar o corte no Estado de São Paulo", contou a secretária, que participou de evento promovido pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) e a Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base (Abdib) sobre a Nona Rodada Licitações.   Segundo Dilma, foi revelada na conversa com a diretora da Petrobras que a estatal necessita de 1,2 milhão de metros cúbicos por dia de gás natural para abastecer as termelétricas que integram o termo de compromisso assinado com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).   "Desse volume, a Petrobras já possui 800 mil m³/dia assegurados que não afetam o mercado de São Paulo. De fato, a situação é estressante, mas está sendo gerenciada para que os efeitos sejam minimizados", afirmou. O potencial de corte no Estado de São Paulo é de 400 mil metros cúbicos por dia, o que pode ocorrer a qualquer momento.   Ela também contou que foi manifestado, no contato telefônico, o impacto negativo do corte de gás para o Estado de São Paulo. A secretária lembrou que muitas indústrias, como a de cerâmica, foram induzidas a adotar o gás como combustível, por ter um custo mais baixo e ser uma opção ambientalmente mais correta. "Por conta disso, a diretora Maria das Graças nos garantiu que qualquer corte no fornecimento do Estado será avisado com antecedência pela Petrobras", afirmou.   A secretária revelou também a Comgás já vinha negociando com os seus clientes um plano de gestão de demanda e oferta, que permitiria dar suporte a um corte no suprimento de gás da ordem de 600 mil m³/dia. Pena disse que o plano de contingência no Estado está sendo negociado pela distribuidora e pela CSPE, que regula o serviço de gás canalizado em São Paulo. "Uma questão jurídica complexa é quem arcará com os custos oriundos do corte de gás", apontou Dilma.   Na avaliação da secretária, a normalização do abastecimento dependerá do ciclo hidrológico, ou seja, das chuvas que cairão nos próximos meses. "É importante lembrar que a matriz elétrica brasileira é predominantemente hidrelétrica e estamos começando agora o período de chuvas. Por isso, é importante que se tenha cuidado nas ações que serão tomadas para não prejudicar os consumidores", alertou.   Na visão de Dilma, a perspectiva de uma guerra de liminares para garantir o abastecimento de gás, medida adotada pelo governo estadual do Rio de Janeiro para manter o suprimento para a CEG e CEG Rio, é um fato negativo. Em São Paulo, a secretária afirmou que o caminho inicial adotado é o da negociação, mas a via judicial não é uma hipótese descartada.   Comgás   Nesta manhã, a distribuidora paulista Comgás divulgou comunicado afirmando que procurou reduzir o volume recebido em até 1 milhão de metros cúbicos/dia, negociando com um grupo restrito de clientes consumidores de grandes volumes a substituição de seu insumo energético pelo óleo combustível.   A alternativa se baseou em proposta da própria Petrobras, por meio da qual a estatal dará suporte aos impactos financeiros decorrentes da substituição do insumo energético de clientes da Comgás. "Desta forma, Petrobras, Comgás e esse grupo restrito de clientes estão, de forma negociada e estruturada, viabilizando o contingenciamento temporário do gás natural solicitado pela Petrobras", diz a nota.   Segundo a empresa, as medidas não interferem no consumo dos demais clientes, "em especial os consumidores residenciais e de pequeno comércio, os quais sempre terão garantia de abastecimento".

A secretária de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo, Dilma Pena, afirmou nesta quarta-feira, 31, que o corte de gás natural promovido pela Petrobras para o atendimento da demanda das térmicas ainda não afetou o Estado.   Veja também:  Consumidores do Rio e SP não sofrem com a falta de gás   "Mantivemos conversa telefônica ontem (terça) com a diretora de gás e energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, e nos foi informado que ainda não foi necessário realizar o corte no Estado de São Paulo", contou a secretária, que participou de evento promovido pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) e a Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base (Abdib) sobre a Nona Rodada Licitações.   Segundo Dilma, foi revelada na conversa com a diretora da Petrobras que a estatal necessita de 1,2 milhão de metros cúbicos por dia de gás natural para abastecer as termelétricas que integram o termo de compromisso assinado com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).   "Desse volume, a Petrobras já possui 800 mil m³/dia assegurados que não afetam o mercado de São Paulo. De fato, a situação é estressante, mas está sendo gerenciada para que os efeitos sejam minimizados", afirmou. O potencial de corte no Estado de São Paulo é de 400 mil metros cúbicos por dia, o que pode ocorrer a qualquer momento.   Ela também contou que foi manifestado, no contato telefônico, o impacto negativo do corte de gás para o Estado de São Paulo. A secretária lembrou que muitas indústrias, como a de cerâmica, foram induzidas a adotar o gás como combustível, por ter um custo mais baixo e ser uma opção ambientalmente mais correta. "Por conta disso, a diretora Maria das Graças nos garantiu que qualquer corte no fornecimento do Estado será avisado com antecedência pela Petrobras", afirmou.   A secretária revelou também a Comgás já vinha negociando com os seus clientes um plano de gestão de demanda e oferta, que permitiria dar suporte a um corte no suprimento de gás da ordem de 600 mil m³/dia. Pena disse que o plano de contingência no Estado está sendo negociado pela distribuidora e pela CSPE, que regula o serviço de gás canalizado em São Paulo. "Uma questão jurídica complexa é quem arcará com os custos oriundos do corte de gás", apontou Dilma.   Na avaliação da secretária, a normalização do abastecimento dependerá do ciclo hidrológico, ou seja, das chuvas que cairão nos próximos meses. "É importante lembrar que a matriz elétrica brasileira é predominantemente hidrelétrica e estamos começando agora o período de chuvas. Por isso, é importante que se tenha cuidado nas ações que serão tomadas para não prejudicar os consumidores", alertou.   Na visão de Dilma, a perspectiva de uma guerra de liminares para garantir o abastecimento de gás, medida adotada pelo governo estadual do Rio de Janeiro para manter o suprimento para a CEG e CEG Rio, é um fato negativo. Em São Paulo, a secretária afirmou que o caminho inicial adotado é o da negociação, mas a via judicial não é uma hipótese descartada.   Comgás   Nesta manhã, a distribuidora paulista Comgás divulgou comunicado afirmando que procurou reduzir o volume recebido em até 1 milhão de metros cúbicos/dia, negociando com um grupo restrito de clientes consumidores de grandes volumes a substituição de seu insumo energético pelo óleo combustível.   A alternativa se baseou em proposta da própria Petrobras, por meio da qual a estatal dará suporte aos impactos financeiros decorrentes da substituição do insumo energético de clientes da Comgás. "Desta forma, Petrobras, Comgás e esse grupo restrito de clientes estão, de forma negociada e estruturada, viabilizando o contingenciamento temporário do gás natural solicitado pela Petrobras", diz a nota.   Segundo a empresa, as medidas não interferem no consumo dos demais clientes, "em especial os consumidores residenciais e de pequeno comércio, os quais sempre terão garantia de abastecimento".

A secretária de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo, Dilma Pena, afirmou nesta quarta-feira, 31, que o corte de gás natural promovido pela Petrobras para o atendimento da demanda das térmicas ainda não afetou o Estado.   Veja também:  Consumidores do Rio e SP não sofrem com a falta de gás   "Mantivemos conversa telefônica ontem (terça) com a diretora de gás e energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, e nos foi informado que ainda não foi necessário realizar o corte no Estado de São Paulo", contou a secretária, que participou de evento promovido pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) e a Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base (Abdib) sobre a Nona Rodada Licitações.   Segundo Dilma, foi revelada na conversa com a diretora da Petrobras que a estatal necessita de 1,2 milhão de metros cúbicos por dia de gás natural para abastecer as termelétricas que integram o termo de compromisso assinado com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).   "Desse volume, a Petrobras já possui 800 mil m³/dia assegurados que não afetam o mercado de São Paulo. De fato, a situação é estressante, mas está sendo gerenciada para que os efeitos sejam minimizados", afirmou. O potencial de corte no Estado de São Paulo é de 400 mil metros cúbicos por dia, o que pode ocorrer a qualquer momento.   Ela também contou que foi manifestado, no contato telefônico, o impacto negativo do corte de gás para o Estado de São Paulo. A secretária lembrou que muitas indústrias, como a de cerâmica, foram induzidas a adotar o gás como combustível, por ter um custo mais baixo e ser uma opção ambientalmente mais correta. "Por conta disso, a diretora Maria das Graças nos garantiu que qualquer corte no fornecimento do Estado será avisado com antecedência pela Petrobras", afirmou.   A secretária revelou também a Comgás já vinha negociando com os seus clientes um plano de gestão de demanda e oferta, que permitiria dar suporte a um corte no suprimento de gás da ordem de 600 mil m³/dia. Pena disse que o plano de contingência no Estado está sendo negociado pela distribuidora e pela CSPE, que regula o serviço de gás canalizado em São Paulo. "Uma questão jurídica complexa é quem arcará com os custos oriundos do corte de gás", apontou Dilma.   Na avaliação da secretária, a normalização do abastecimento dependerá do ciclo hidrológico, ou seja, das chuvas que cairão nos próximos meses. "É importante lembrar que a matriz elétrica brasileira é predominantemente hidrelétrica e estamos começando agora o período de chuvas. Por isso, é importante que se tenha cuidado nas ações que serão tomadas para não prejudicar os consumidores", alertou.   Na visão de Dilma, a perspectiva de uma guerra de liminares para garantir o abastecimento de gás, medida adotada pelo governo estadual do Rio de Janeiro para manter o suprimento para a CEG e CEG Rio, é um fato negativo. Em São Paulo, a secretária afirmou que o caminho inicial adotado é o da negociação, mas a via judicial não é uma hipótese descartada.   Comgás   Nesta manhã, a distribuidora paulista Comgás divulgou comunicado afirmando que procurou reduzir o volume recebido em até 1 milhão de metros cúbicos/dia, negociando com um grupo restrito de clientes consumidores de grandes volumes a substituição de seu insumo energético pelo óleo combustível.   A alternativa se baseou em proposta da própria Petrobras, por meio da qual a estatal dará suporte aos impactos financeiros decorrentes da substituição do insumo energético de clientes da Comgás. "Desta forma, Petrobras, Comgás e esse grupo restrito de clientes estão, de forma negociada e estruturada, viabilizando o contingenciamento temporário do gás natural solicitado pela Petrobras", diz a nota.   Segundo a empresa, as medidas não interferem no consumo dos demais clientes, "em especial os consumidores residenciais e de pequeno comércio, os quais sempre terão garantia de abastecimento".

A secretária de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo, Dilma Pena, afirmou nesta quarta-feira, 31, que o corte de gás natural promovido pela Petrobras para o atendimento da demanda das térmicas ainda não afetou o Estado.   Veja também:  Consumidores do Rio e SP não sofrem com a falta de gás   "Mantivemos conversa telefônica ontem (terça) com a diretora de gás e energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, e nos foi informado que ainda não foi necessário realizar o corte no Estado de São Paulo", contou a secretária, que participou de evento promovido pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) e a Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base (Abdib) sobre a Nona Rodada Licitações.   Segundo Dilma, foi revelada na conversa com a diretora da Petrobras que a estatal necessita de 1,2 milhão de metros cúbicos por dia de gás natural para abastecer as termelétricas que integram o termo de compromisso assinado com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).   "Desse volume, a Petrobras já possui 800 mil m³/dia assegurados que não afetam o mercado de São Paulo. De fato, a situação é estressante, mas está sendo gerenciada para que os efeitos sejam minimizados", afirmou. O potencial de corte no Estado de São Paulo é de 400 mil metros cúbicos por dia, o que pode ocorrer a qualquer momento.   Ela também contou que foi manifestado, no contato telefônico, o impacto negativo do corte de gás para o Estado de São Paulo. A secretária lembrou que muitas indústrias, como a de cerâmica, foram induzidas a adotar o gás como combustível, por ter um custo mais baixo e ser uma opção ambientalmente mais correta. "Por conta disso, a diretora Maria das Graças nos garantiu que qualquer corte no fornecimento do Estado será avisado com antecedência pela Petrobras", afirmou.   A secretária revelou também a Comgás já vinha negociando com os seus clientes um plano de gestão de demanda e oferta, que permitiria dar suporte a um corte no suprimento de gás da ordem de 600 mil m³/dia. Pena disse que o plano de contingência no Estado está sendo negociado pela distribuidora e pela CSPE, que regula o serviço de gás canalizado em São Paulo. "Uma questão jurídica complexa é quem arcará com os custos oriundos do corte de gás", apontou Dilma.   Na avaliação da secretária, a normalização do abastecimento dependerá do ciclo hidrológico, ou seja, das chuvas que cairão nos próximos meses. "É importante lembrar que a matriz elétrica brasileira é predominantemente hidrelétrica e estamos começando agora o período de chuvas. Por isso, é importante que se tenha cuidado nas ações que serão tomadas para não prejudicar os consumidores", alertou.   Na visão de Dilma, a perspectiva de uma guerra de liminares para garantir o abastecimento de gás, medida adotada pelo governo estadual do Rio de Janeiro para manter o suprimento para a CEG e CEG Rio, é um fato negativo. Em São Paulo, a secretária afirmou que o caminho inicial adotado é o da negociação, mas a via judicial não é uma hipótese descartada.   Comgás   Nesta manhã, a distribuidora paulista Comgás divulgou comunicado afirmando que procurou reduzir o volume recebido em até 1 milhão de metros cúbicos/dia, negociando com um grupo restrito de clientes consumidores de grandes volumes a substituição de seu insumo energético pelo óleo combustível.   A alternativa se baseou em proposta da própria Petrobras, por meio da qual a estatal dará suporte aos impactos financeiros decorrentes da substituição do insumo energético de clientes da Comgás. "Desta forma, Petrobras, Comgás e esse grupo restrito de clientes estão, de forma negociada e estruturada, viabilizando o contingenciamento temporário do gás natural solicitado pela Petrobras", diz a nota.   Segundo a empresa, as medidas não interferem no consumo dos demais clientes, "em especial os consumidores residenciais e de pequeno comércio, os quais sempre terão garantia de abastecimento".

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