Setor público tem gasto recorde com juros


Por Fernando Nakagawa e Fabio Graner

A alta da inflação levou o setor público (União, Estados, municípios e suas respectivas empresas estatais) a registrar pagamento recorde de juros para o mês de novembro desde 2001. De acordo com os dados divulgados ontem pelo Banco Central, o gasto com juro no mês passado foi de R$ 18,53 bilhões, montante 15% maior do que o verificado em outubro e 21,3% superior ao registrado em novembro de 2009. De acordo com o chefe-adjunto do Departamento Econômico (Depec) do BC, Túlio Maciel, como um terço da dívida líquida do setor público é remunerada pela inflação, a alta nos índices de preços - tanto no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) como nos Índices Gerais de Preços (IGPs) - elevou o dispêndio com encargos da dívida. "As diferenças nas taxas de inflação são bastante significativas", disse Maciel. Os preços mais salgados também foram determinantes para o forte gasto com juros no acumulado do ano, que somou R$ 175,8 bilhões, o maior gasto nominal registrado para o período desde o início da série, em 2001. Esse valor corresponde a 5,31% do PIB, mas, nesse caso, o valor do acumulado do ano é o menor da série. Esses números mostram que se a inflação fosse mais baixa, o gasto com juros no ano seria bem menor. Maciel informou que o IPCA, que é a referência de 24,3% da dívida pública, teve alta de 5,25% de janeiro a novembro, enquanto em igual período de 2009 registrou inflação de 3,93%. O IGP-M, indexador de 4,9% da dívida, teve mudança ainda mais forte. De uma deflação de 1,46% de janeiro a novembro em 2009 o índice passou neste ano para uma inflação de 10,56%. O IGP-DI, que remunera 1,1% da dívida, teve movimento parecido: de deflação de 1,33% em 2009 para aumento de 10,88% em 2010. O chefe do Depec espera uma alta do gasto com juros em dezembro, levando o saldo acumulado do ano para 5,4% do PIB. Se confirmado, o número deste ano será ligeiramente maior que o registrado em 2009, quando a despesa somou 5,37% do PIB. A previsão para 2011 é de 4,8% do PIB. "Temos de pensar o gasto com juro com relação ao PIB, que está bem comportado. Mas essa despesa vai subir porque a Selic deve ser elevada em janeiro. No longo prazo, o juro está em tendência de queda", disse Bráulio Borges, economista-chefe da LCA.

A alta da inflação levou o setor público (União, Estados, municípios e suas respectivas empresas estatais) a registrar pagamento recorde de juros para o mês de novembro desde 2001. De acordo com os dados divulgados ontem pelo Banco Central, o gasto com juro no mês passado foi de R$ 18,53 bilhões, montante 15% maior do que o verificado em outubro e 21,3% superior ao registrado em novembro de 2009. De acordo com o chefe-adjunto do Departamento Econômico (Depec) do BC, Túlio Maciel, como um terço da dívida líquida do setor público é remunerada pela inflação, a alta nos índices de preços - tanto no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) como nos Índices Gerais de Preços (IGPs) - elevou o dispêndio com encargos da dívida. "As diferenças nas taxas de inflação são bastante significativas", disse Maciel. Os preços mais salgados também foram determinantes para o forte gasto com juros no acumulado do ano, que somou R$ 175,8 bilhões, o maior gasto nominal registrado para o período desde o início da série, em 2001. Esse valor corresponde a 5,31% do PIB, mas, nesse caso, o valor do acumulado do ano é o menor da série. Esses números mostram que se a inflação fosse mais baixa, o gasto com juros no ano seria bem menor. Maciel informou que o IPCA, que é a referência de 24,3% da dívida pública, teve alta de 5,25% de janeiro a novembro, enquanto em igual período de 2009 registrou inflação de 3,93%. O IGP-M, indexador de 4,9% da dívida, teve mudança ainda mais forte. De uma deflação de 1,46% de janeiro a novembro em 2009 o índice passou neste ano para uma inflação de 10,56%. O IGP-DI, que remunera 1,1% da dívida, teve movimento parecido: de deflação de 1,33% em 2009 para aumento de 10,88% em 2010. O chefe do Depec espera uma alta do gasto com juros em dezembro, levando o saldo acumulado do ano para 5,4% do PIB. Se confirmado, o número deste ano será ligeiramente maior que o registrado em 2009, quando a despesa somou 5,37% do PIB. A previsão para 2011 é de 4,8% do PIB. "Temos de pensar o gasto com juro com relação ao PIB, que está bem comportado. Mas essa despesa vai subir porque a Selic deve ser elevada em janeiro. No longo prazo, o juro está em tendência de queda", disse Bráulio Borges, economista-chefe da LCA.

A alta da inflação levou o setor público (União, Estados, municípios e suas respectivas empresas estatais) a registrar pagamento recorde de juros para o mês de novembro desde 2001. De acordo com os dados divulgados ontem pelo Banco Central, o gasto com juro no mês passado foi de R$ 18,53 bilhões, montante 15% maior do que o verificado em outubro e 21,3% superior ao registrado em novembro de 2009. De acordo com o chefe-adjunto do Departamento Econômico (Depec) do BC, Túlio Maciel, como um terço da dívida líquida do setor público é remunerada pela inflação, a alta nos índices de preços - tanto no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) como nos Índices Gerais de Preços (IGPs) - elevou o dispêndio com encargos da dívida. "As diferenças nas taxas de inflação são bastante significativas", disse Maciel. Os preços mais salgados também foram determinantes para o forte gasto com juros no acumulado do ano, que somou R$ 175,8 bilhões, o maior gasto nominal registrado para o período desde o início da série, em 2001. Esse valor corresponde a 5,31% do PIB, mas, nesse caso, o valor do acumulado do ano é o menor da série. Esses números mostram que se a inflação fosse mais baixa, o gasto com juros no ano seria bem menor. Maciel informou que o IPCA, que é a referência de 24,3% da dívida pública, teve alta de 5,25% de janeiro a novembro, enquanto em igual período de 2009 registrou inflação de 3,93%. O IGP-M, indexador de 4,9% da dívida, teve mudança ainda mais forte. De uma deflação de 1,46% de janeiro a novembro em 2009 o índice passou neste ano para uma inflação de 10,56%. O IGP-DI, que remunera 1,1% da dívida, teve movimento parecido: de deflação de 1,33% em 2009 para aumento de 10,88% em 2010. O chefe do Depec espera uma alta do gasto com juros em dezembro, levando o saldo acumulado do ano para 5,4% do PIB. Se confirmado, o número deste ano será ligeiramente maior que o registrado em 2009, quando a despesa somou 5,37% do PIB. A previsão para 2011 é de 4,8% do PIB. "Temos de pensar o gasto com juro com relação ao PIB, que está bem comportado. Mas essa despesa vai subir porque a Selic deve ser elevada em janeiro. No longo prazo, o juro está em tendência de queda", disse Bráulio Borges, economista-chefe da LCA.

A alta da inflação levou o setor público (União, Estados, municípios e suas respectivas empresas estatais) a registrar pagamento recorde de juros para o mês de novembro desde 2001. De acordo com os dados divulgados ontem pelo Banco Central, o gasto com juro no mês passado foi de R$ 18,53 bilhões, montante 15% maior do que o verificado em outubro e 21,3% superior ao registrado em novembro de 2009. De acordo com o chefe-adjunto do Departamento Econômico (Depec) do BC, Túlio Maciel, como um terço da dívida líquida do setor público é remunerada pela inflação, a alta nos índices de preços - tanto no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) como nos Índices Gerais de Preços (IGPs) - elevou o dispêndio com encargos da dívida. "As diferenças nas taxas de inflação são bastante significativas", disse Maciel. Os preços mais salgados também foram determinantes para o forte gasto com juros no acumulado do ano, que somou R$ 175,8 bilhões, o maior gasto nominal registrado para o período desde o início da série, em 2001. Esse valor corresponde a 5,31% do PIB, mas, nesse caso, o valor do acumulado do ano é o menor da série. Esses números mostram que se a inflação fosse mais baixa, o gasto com juros no ano seria bem menor. Maciel informou que o IPCA, que é a referência de 24,3% da dívida pública, teve alta de 5,25% de janeiro a novembro, enquanto em igual período de 2009 registrou inflação de 3,93%. O IGP-M, indexador de 4,9% da dívida, teve mudança ainda mais forte. De uma deflação de 1,46% de janeiro a novembro em 2009 o índice passou neste ano para uma inflação de 10,56%. O IGP-DI, que remunera 1,1% da dívida, teve movimento parecido: de deflação de 1,33% em 2009 para aumento de 10,88% em 2010. O chefe do Depec espera uma alta do gasto com juros em dezembro, levando o saldo acumulado do ano para 5,4% do PIB. Se confirmado, o número deste ano será ligeiramente maior que o registrado em 2009, quando a despesa somou 5,37% do PIB. A previsão para 2011 é de 4,8% do PIB. "Temos de pensar o gasto com juro com relação ao PIB, que está bem comportado. Mas essa despesa vai subir porque a Selic deve ser elevada em janeiro. No longo prazo, o juro está em tendência de queda", disse Bráulio Borges, economista-chefe da LCA.

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