ANÁLISE: Setores dependentes do Estado destroem mais empregos


A Pnad Contínua registrou estabilidade da população ocupada no 2.º trimestre. Por um lado, alguns segmentos, como comércio e serviços prestados às empresas, contribuíram com contratações, ainda que boa parte das novas vagas seja de ocupações por conta própria, o que reflete o aumento da precariedade do emprego, ou algum processo de terceirização de algumas atividades das empresas.

Por Rodrigo Leandro de Moura

Por outro lado, alguns setores mostram acelerada destruição de postos de trabalho. A indústria registrou uma contração de 40 mil ocupações em relação ao 2.º trimestre de 2014. Mas o pior segmento é o da construção, com quase 700 mil demissões, sendo que mais de 500 mil só do 1.º para o 2.º trimestre deste ano. As causas são conhecidas. A forte valorização dos imóveis, seguida do aumento da inadimplência das famílias, fez com que as vendas recuassem.

Ressalte-se, porém, que a maior intervenção do Estado na economia, tornando esse setor mais dependente do governo, tem uma parcela importante nas demissões. A crise na Petrobrás afetou negativamente toda a cadeia ligada a ela, principalmente de empresas de construção dependentes de contratos com a estatal. Aliada a isso, uma política fiscal expansionista e mal planejada no primeiro mandato do atual governo levou à necessidade de medidas de austeridade para contingenciar diversos gastos, dentre eles os do Minha Casa Minha Vida e do PAC. Essa presença elevada do Estado na economia, que cresceu nos últimos anos, tornando diversos segmentos dependentes do mesmo, iria levar, invariavelmente, a demissões nesses setores.* Rodrigo Leandro de Moura é pesquisador do IBRE/FGV

Por outro lado, alguns setores mostram acelerada destruição de postos de trabalho. A indústria registrou uma contração de 40 mil ocupações em relação ao 2.º trimestre de 2014. Mas o pior segmento é o da construção, com quase 700 mil demissões, sendo que mais de 500 mil só do 1.º para o 2.º trimestre deste ano. As causas são conhecidas. A forte valorização dos imóveis, seguida do aumento da inadimplência das famílias, fez com que as vendas recuassem.

Ressalte-se, porém, que a maior intervenção do Estado na economia, tornando esse setor mais dependente do governo, tem uma parcela importante nas demissões. A crise na Petrobrás afetou negativamente toda a cadeia ligada a ela, principalmente de empresas de construção dependentes de contratos com a estatal. Aliada a isso, uma política fiscal expansionista e mal planejada no primeiro mandato do atual governo levou à necessidade de medidas de austeridade para contingenciar diversos gastos, dentre eles os do Minha Casa Minha Vida e do PAC. Essa presença elevada do Estado na economia, que cresceu nos últimos anos, tornando diversos segmentos dependentes do mesmo, iria levar, invariavelmente, a demissões nesses setores.* Rodrigo Leandro de Moura é pesquisador do IBRE/FGV

Por outro lado, alguns setores mostram acelerada destruição de postos de trabalho. A indústria registrou uma contração de 40 mil ocupações em relação ao 2.º trimestre de 2014. Mas o pior segmento é o da construção, com quase 700 mil demissões, sendo que mais de 500 mil só do 1.º para o 2.º trimestre deste ano. As causas são conhecidas. A forte valorização dos imóveis, seguida do aumento da inadimplência das famílias, fez com que as vendas recuassem.

Ressalte-se, porém, que a maior intervenção do Estado na economia, tornando esse setor mais dependente do governo, tem uma parcela importante nas demissões. A crise na Petrobrás afetou negativamente toda a cadeia ligada a ela, principalmente de empresas de construção dependentes de contratos com a estatal. Aliada a isso, uma política fiscal expansionista e mal planejada no primeiro mandato do atual governo levou à necessidade de medidas de austeridade para contingenciar diversos gastos, dentre eles os do Minha Casa Minha Vida e do PAC. Essa presença elevada do Estado na economia, que cresceu nos últimos anos, tornando diversos segmentos dependentes do mesmo, iria levar, invariavelmente, a demissões nesses setores.* Rodrigo Leandro de Moura é pesquisador do IBRE/FGV

Por outro lado, alguns setores mostram acelerada destruição de postos de trabalho. A indústria registrou uma contração de 40 mil ocupações em relação ao 2.º trimestre de 2014. Mas o pior segmento é o da construção, com quase 700 mil demissões, sendo que mais de 500 mil só do 1.º para o 2.º trimestre deste ano. As causas são conhecidas. A forte valorização dos imóveis, seguida do aumento da inadimplência das famílias, fez com que as vendas recuassem.

Ressalte-se, porém, que a maior intervenção do Estado na economia, tornando esse setor mais dependente do governo, tem uma parcela importante nas demissões. A crise na Petrobrás afetou negativamente toda a cadeia ligada a ela, principalmente de empresas de construção dependentes de contratos com a estatal. Aliada a isso, uma política fiscal expansionista e mal planejada no primeiro mandato do atual governo levou à necessidade de medidas de austeridade para contingenciar diversos gastos, dentre eles os do Minha Casa Minha Vida e do PAC. Essa presença elevada do Estado na economia, que cresceu nos últimos anos, tornando diversos segmentos dependentes do mesmo, iria levar, invariavelmente, a demissões nesses setores.* Rodrigo Leandro de Moura é pesquisador do IBRE/FGV

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