Aprendizado para a vida toda


Por Denise Juliani

Gabriela tem 8 anos e mal começou a aprender matemática, mas já aplica intuitivamente conceitos econômicos que muitos adultos demoram para entender e a incorporar em suas vidas.

Sem ter lido qualquer manual de economia, a menina compreende, por exemplo, que poupar é abrir mão da satisfação de um desejo do momento para realizá-lo, ou até mesmo fazer algo maior, no futuro.

Como parte de sua educação financeira, ela ganhou um cofrinho dos pais e decidiu que só aceita moedas de um real. Sabe que vai demorar para enchê-lo, mas não tem pressa. Está poupando para ir à Disney quando fizer 15 anos.

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Os pais e tios ajudam doando as moedas e ela também faz a sua parte, evitando gastos desnecessários na cantina da escola. Além do lanche, a mãe sempre coloca na mochila "um dinheirinho" caso ela queira comer algo diferente.

Na maioria das vezes a menina prefere passar longe das guloseimas e quando volta para casa deposita as moedas de um real no porquinho de porcelana. Quando o cofrinho estiver cheio, será aberto e o dinheiro irá para a caderneta de poupança. Depois de esvaziado, voltará a receber as moedas e o ciclo recomeça.

Desta forma ela continuará poupando - postergando gastos - mas também começará a investir, que é fazer aquele dinheiro economizado render.

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A caderneta é um ótimo lugar para quem está começando a trilhar o caminho das finanças pessoais, mas existem outras opções no mercado. No caso de Gabriela, como o projeto é viajar para a Flórida, nos Estados Unidos, talvez seja uma boa ideia buscar algum tipo de proteção contra as variações do dólar. Afinal, em sete anos, a relação entre o real e o dólar pode não ser tão tranquila como hoje.

A proteção contra variações cambiais pode ser feita de duas maneiras. Uma delas é a compra de dólares, mas existe a questão da segurança, pois as notas têm de ser guardadas em casa. A opção do mercado financeiro é o fundo cambial, que aplica em papéis corrigidos pelo dólar ou euro. Alguns bancos aceitam aplicações a partir de R$ 5 mil.

Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), nos últimos 12 meses a rentabilidade média dos fundos cambiais foi de 21,5%. No mesmo período, os fundos DI (que seguem a taxa básica de juros, a Selic) renderam 10,14%, em média.

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A falta de uma meta é muitas vezes o maior entrave para que as pessoas consigam guardar dinheiro. Gabi tem sete anos para acumular os recursos necessários à compra do pacote turístico e realizar seu sonho. Ela pode até mudar de ideia e escolher outro presente, mas o maior ganho, que é aprender a lidar com suas finanças, ela já está realizando. E esta é uma conquista para a vida toda.

Denise Juliani

 

Gabriela tem 8 anos e mal começou a aprender matemática, mas já aplica intuitivamente conceitos econômicos que muitos adultos demoram para entender e a incorporar em suas vidas.

Sem ter lido qualquer manual de economia, a menina compreende, por exemplo, que poupar é abrir mão da satisfação de um desejo do momento para realizá-lo, ou até mesmo fazer algo maior, no futuro.

Como parte de sua educação financeira, ela ganhou um cofrinho dos pais e decidiu que só aceita moedas de um real. Sabe que vai demorar para enchê-lo, mas não tem pressa. Está poupando para ir à Disney quando fizer 15 anos.

Os pais e tios ajudam doando as moedas e ela também faz a sua parte, evitando gastos desnecessários na cantina da escola. Além do lanche, a mãe sempre coloca na mochila "um dinheirinho" caso ela queira comer algo diferente.

Na maioria das vezes a menina prefere passar longe das guloseimas e quando volta para casa deposita as moedas de um real no porquinho de porcelana. Quando o cofrinho estiver cheio, será aberto e o dinheiro irá para a caderneta de poupança. Depois de esvaziado, voltará a receber as moedas e o ciclo recomeça.

Desta forma ela continuará poupando - postergando gastos - mas também começará a investir, que é fazer aquele dinheiro economizado render.

A caderneta é um ótimo lugar para quem está começando a trilhar o caminho das finanças pessoais, mas existem outras opções no mercado. No caso de Gabriela, como o projeto é viajar para a Flórida, nos Estados Unidos, talvez seja uma boa ideia buscar algum tipo de proteção contra as variações do dólar. Afinal, em sete anos, a relação entre o real e o dólar pode não ser tão tranquila como hoje.

A proteção contra variações cambiais pode ser feita de duas maneiras. Uma delas é a compra de dólares, mas existe a questão da segurança, pois as notas têm de ser guardadas em casa. A opção do mercado financeiro é o fundo cambial, que aplica em papéis corrigidos pelo dólar ou euro. Alguns bancos aceitam aplicações a partir de R$ 5 mil.

Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), nos últimos 12 meses a rentabilidade média dos fundos cambiais foi de 21,5%. No mesmo período, os fundos DI (que seguem a taxa básica de juros, a Selic) renderam 10,14%, em média.

A falta de uma meta é muitas vezes o maior entrave para que as pessoas consigam guardar dinheiro. Gabi tem sete anos para acumular os recursos necessários à compra do pacote turístico e realizar seu sonho. Ela pode até mudar de ideia e escolher outro presente, mas o maior ganho, que é aprender a lidar com suas finanças, ela já está realizando. E esta é uma conquista para a vida toda.

Denise Juliani

 

Gabriela tem 8 anos e mal começou a aprender matemática, mas já aplica intuitivamente conceitos econômicos que muitos adultos demoram para entender e a incorporar em suas vidas.

Sem ter lido qualquer manual de economia, a menina compreende, por exemplo, que poupar é abrir mão da satisfação de um desejo do momento para realizá-lo, ou até mesmo fazer algo maior, no futuro.

Como parte de sua educação financeira, ela ganhou um cofrinho dos pais e decidiu que só aceita moedas de um real. Sabe que vai demorar para enchê-lo, mas não tem pressa. Está poupando para ir à Disney quando fizer 15 anos.

Os pais e tios ajudam doando as moedas e ela também faz a sua parte, evitando gastos desnecessários na cantina da escola. Além do lanche, a mãe sempre coloca na mochila "um dinheirinho" caso ela queira comer algo diferente.

Na maioria das vezes a menina prefere passar longe das guloseimas e quando volta para casa deposita as moedas de um real no porquinho de porcelana. Quando o cofrinho estiver cheio, será aberto e o dinheiro irá para a caderneta de poupança. Depois de esvaziado, voltará a receber as moedas e o ciclo recomeça.

Desta forma ela continuará poupando - postergando gastos - mas também começará a investir, que é fazer aquele dinheiro economizado render.

A caderneta é um ótimo lugar para quem está começando a trilhar o caminho das finanças pessoais, mas existem outras opções no mercado. No caso de Gabriela, como o projeto é viajar para a Flórida, nos Estados Unidos, talvez seja uma boa ideia buscar algum tipo de proteção contra as variações do dólar. Afinal, em sete anos, a relação entre o real e o dólar pode não ser tão tranquila como hoje.

A proteção contra variações cambiais pode ser feita de duas maneiras. Uma delas é a compra de dólares, mas existe a questão da segurança, pois as notas têm de ser guardadas em casa. A opção do mercado financeiro é o fundo cambial, que aplica em papéis corrigidos pelo dólar ou euro. Alguns bancos aceitam aplicações a partir de R$ 5 mil.

Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), nos últimos 12 meses a rentabilidade média dos fundos cambiais foi de 21,5%. No mesmo período, os fundos DI (que seguem a taxa básica de juros, a Selic) renderam 10,14%, em média.

A falta de uma meta é muitas vezes o maior entrave para que as pessoas consigam guardar dinheiro. Gabi tem sete anos para acumular os recursos necessários à compra do pacote turístico e realizar seu sonho. Ela pode até mudar de ideia e escolher outro presente, mas o maior ganho, que é aprender a lidar com suas finanças, ela já está realizando. E esta é uma conquista para a vida toda.

Denise Juliani

 

Gabriela tem 8 anos e mal começou a aprender matemática, mas já aplica intuitivamente conceitos econômicos que muitos adultos demoram para entender e a incorporar em suas vidas.

Sem ter lido qualquer manual de economia, a menina compreende, por exemplo, que poupar é abrir mão da satisfação de um desejo do momento para realizá-lo, ou até mesmo fazer algo maior, no futuro.

Como parte de sua educação financeira, ela ganhou um cofrinho dos pais e decidiu que só aceita moedas de um real. Sabe que vai demorar para enchê-lo, mas não tem pressa. Está poupando para ir à Disney quando fizer 15 anos.

Os pais e tios ajudam doando as moedas e ela também faz a sua parte, evitando gastos desnecessários na cantina da escola. Além do lanche, a mãe sempre coloca na mochila "um dinheirinho" caso ela queira comer algo diferente.

Na maioria das vezes a menina prefere passar longe das guloseimas e quando volta para casa deposita as moedas de um real no porquinho de porcelana. Quando o cofrinho estiver cheio, será aberto e o dinheiro irá para a caderneta de poupança. Depois de esvaziado, voltará a receber as moedas e o ciclo recomeça.

Desta forma ela continuará poupando - postergando gastos - mas também começará a investir, que é fazer aquele dinheiro economizado render.

A caderneta é um ótimo lugar para quem está começando a trilhar o caminho das finanças pessoais, mas existem outras opções no mercado. No caso de Gabriela, como o projeto é viajar para a Flórida, nos Estados Unidos, talvez seja uma boa ideia buscar algum tipo de proteção contra as variações do dólar. Afinal, em sete anos, a relação entre o real e o dólar pode não ser tão tranquila como hoje.

A proteção contra variações cambiais pode ser feita de duas maneiras. Uma delas é a compra de dólares, mas existe a questão da segurança, pois as notas têm de ser guardadas em casa. A opção do mercado financeiro é o fundo cambial, que aplica em papéis corrigidos pelo dólar ou euro. Alguns bancos aceitam aplicações a partir de R$ 5 mil.

Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), nos últimos 12 meses a rentabilidade média dos fundos cambiais foi de 21,5%. No mesmo período, os fundos DI (que seguem a taxa básica de juros, a Selic) renderam 10,14%, em média.

A falta de uma meta é muitas vezes o maior entrave para que as pessoas consigam guardar dinheiro. Gabi tem sete anos para acumular os recursos necessários à compra do pacote turístico e realizar seu sonho. Ela pode até mudar de ideia e escolher outro presente, mas o maior ganho, que é aprender a lidar com suas finanças, ela já está realizando. E esta é uma conquista para a vida toda.

Denise Juliani

 

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