Clube de férias, cuidado com as ofertas 'imperdíveis'


"Seu nome foi selecionado por meio de promoções em postos de gasolina e órgãos comerciais para receber grátis um certificado totalmente quitado de nosso clube de campo, venha conhecer e ganhe uma bicicleta e uma máquina fotográfica, mesmo se não se associar". Já recebeu uma correspondência parecida?

Por Denise Juliani

Em outra modalidade, promotores abordam pessoas, de preferência casais, em férias nas praias do Nordeste e os convidam a conhecer um dos hotéis participantes do clube. Para atrair a atenção, oferecem brindes como um jantar ou uso das instalações do resort por um dia

Quando os potenciais compradores chegam, a estratégia é sempre oferecer uma suposta vantagem ou fazer a pessoa se sentir especial, digna de um serviço "exclusivo", "para poucos". Tudo isso acompanhado de uma enxurrada de informações e argumentos bastante convincentes. Mais interessados nos brindes e nas vantagens, os compradores só registram os aspectos positivos do negócio, que o vendedor habilmente sabe explorar.

Depois de assinado o contrato, em muitos casos, vem o arrependimento. Nos clubes de férias, há reclamações de pessoas que se associam e simplesmente não conseguem reservar o hotel no período desejado, geralmente nas férias de verão, quando todo mundo quer. Na tentativa de cancelar o negócio, se deparam com uma série de exigências que passaram despercebidas.

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Já no caso dos clubes de campo, é comum a família se associar durante um passeio, pagar a taxa de manutenção e nunca mais voltar. Acontece que na hora da filiação não costuma ficar claro que depois de dois anos o contrato se renova automaticamente e será preciso pagar novamente pela manutenção. Quando começam a chegar cobranças é uma correria para cancelar o acordo, o que, em geral, precisa ser feito pessoalmente na sede do clube, onde ocorre a inevitável tentativa de fazer o "sócio" renovar a parceria.

Ao que parece, a origem do problema nos dois casos é a venda mal feita. Com receio de perder uma "excelente oportunidade", o consumidor acaba fechando o negócio sem tempo para refletir. É natural que os vendedores se esforcem para convencê-lo, afinal, eles ganham comissão por contrato assinado e não por visita.

Não estou querendo dizer que toda e qualquer promoção é uma furada, afinal, oferecer vantagens para atrair clientes é uma estratégia de venda usada desde sempre pelas empresas. Para separar uma boa promoção de uma futura dor de cabeça uma das regras é evitar a compra por impulso. Antes de conversar com o vendedor é importante pesquisar se há reclamações contra a empresa. Se forem muitas, e dependendo do teor das queixas, nem vale a pena perder seu tempo. Em 2010, o Procon-SP registrou 403 reclamações no item lazer, recreação e férias (inclui os clubes de campo e de férias). No ano passado, as queixas subiram para 599.

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Se tiver interesse em conhecer o produto, assuma com você mesmo (e com a família, se forem juntos) o compromisso de não assinar nada na hora, mesmo que o vendedor diga que a oferta é por pouco tempo, "só vale para hoje". Peça todas as informações por escrito e leve para ler em casa. Estude com calma, faça as contas, compare. E reflita bem se a relação custo benefício é favorável. Como diz aquele antigo ditado: é melhor prevenir do que remediar.

Denise Juliani

Em outra modalidade, promotores abordam pessoas, de preferência casais, em férias nas praias do Nordeste e os convidam a conhecer um dos hotéis participantes do clube. Para atrair a atenção, oferecem brindes como um jantar ou uso das instalações do resort por um dia

Quando os potenciais compradores chegam, a estratégia é sempre oferecer uma suposta vantagem ou fazer a pessoa se sentir especial, digna de um serviço "exclusivo", "para poucos". Tudo isso acompanhado de uma enxurrada de informações e argumentos bastante convincentes. Mais interessados nos brindes e nas vantagens, os compradores só registram os aspectos positivos do negócio, que o vendedor habilmente sabe explorar.

Depois de assinado o contrato, em muitos casos, vem o arrependimento. Nos clubes de férias, há reclamações de pessoas que se associam e simplesmente não conseguem reservar o hotel no período desejado, geralmente nas férias de verão, quando todo mundo quer. Na tentativa de cancelar o negócio, se deparam com uma série de exigências que passaram despercebidas.

Já no caso dos clubes de campo, é comum a família se associar durante um passeio, pagar a taxa de manutenção e nunca mais voltar. Acontece que na hora da filiação não costuma ficar claro que depois de dois anos o contrato se renova automaticamente e será preciso pagar novamente pela manutenção. Quando começam a chegar cobranças é uma correria para cancelar o acordo, o que, em geral, precisa ser feito pessoalmente na sede do clube, onde ocorre a inevitável tentativa de fazer o "sócio" renovar a parceria.

Ao que parece, a origem do problema nos dois casos é a venda mal feita. Com receio de perder uma "excelente oportunidade", o consumidor acaba fechando o negócio sem tempo para refletir. É natural que os vendedores se esforcem para convencê-lo, afinal, eles ganham comissão por contrato assinado e não por visita.

Não estou querendo dizer que toda e qualquer promoção é uma furada, afinal, oferecer vantagens para atrair clientes é uma estratégia de venda usada desde sempre pelas empresas. Para separar uma boa promoção de uma futura dor de cabeça uma das regras é evitar a compra por impulso. Antes de conversar com o vendedor é importante pesquisar se há reclamações contra a empresa. Se forem muitas, e dependendo do teor das queixas, nem vale a pena perder seu tempo. Em 2010, o Procon-SP registrou 403 reclamações no item lazer, recreação e férias (inclui os clubes de campo e de férias). No ano passado, as queixas subiram para 599.

Se tiver interesse em conhecer o produto, assuma com você mesmo (e com a família, se forem juntos) o compromisso de não assinar nada na hora, mesmo que o vendedor diga que a oferta é por pouco tempo, "só vale para hoje". Peça todas as informações por escrito e leve para ler em casa. Estude com calma, faça as contas, compare. E reflita bem se a relação custo benefício é favorável. Como diz aquele antigo ditado: é melhor prevenir do que remediar.

Denise Juliani

Em outra modalidade, promotores abordam pessoas, de preferência casais, em férias nas praias do Nordeste e os convidam a conhecer um dos hotéis participantes do clube. Para atrair a atenção, oferecem brindes como um jantar ou uso das instalações do resort por um dia

Quando os potenciais compradores chegam, a estratégia é sempre oferecer uma suposta vantagem ou fazer a pessoa se sentir especial, digna de um serviço "exclusivo", "para poucos". Tudo isso acompanhado de uma enxurrada de informações e argumentos bastante convincentes. Mais interessados nos brindes e nas vantagens, os compradores só registram os aspectos positivos do negócio, que o vendedor habilmente sabe explorar.

Depois de assinado o contrato, em muitos casos, vem o arrependimento. Nos clubes de férias, há reclamações de pessoas que se associam e simplesmente não conseguem reservar o hotel no período desejado, geralmente nas férias de verão, quando todo mundo quer. Na tentativa de cancelar o negócio, se deparam com uma série de exigências que passaram despercebidas.

Já no caso dos clubes de campo, é comum a família se associar durante um passeio, pagar a taxa de manutenção e nunca mais voltar. Acontece que na hora da filiação não costuma ficar claro que depois de dois anos o contrato se renova automaticamente e será preciso pagar novamente pela manutenção. Quando começam a chegar cobranças é uma correria para cancelar o acordo, o que, em geral, precisa ser feito pessoalmente na sede do clube, onde ocorre a inevitável tentativa de fazer o "sócio" renovar a parceria.

Ao que parece, a origem do problema nos dois casos é a venda mal feita. Com receio de perder uma "excelente oportunidade", o consumidor acaba fechando o negócio sem tempo para refletir. É natural que os vendedores se esforcem para convencê-lo, afinal, eles ganham comissão por contrato assinado e não por visita.

Não estou querendo dizer que toda e qualquer promoção é uma furada, afinal, oferecer vantagens para atrair clientes é uma estratégia de venda usada desde sempre pelas empresas. Para separar uma boa promoção de uma futura dor de cabeça uma das regras é evitar a compra por impulso. Antes de conversar com o vendedor é importante pesquisar se há reclamações contra a empresa. Se forem muitas, e dependendo do teor das queixas, nem vale a pena perder seu tempo. Em 2010, o Procon-SP registrou 403 reclamações no item lazer, recreação e férias (inclui os clubes de campo e de férias). No ano passado, as queixas subiram para 599.

Se tiver interesse em conhecer o produto, assuma com você mesmo (e com a família, se forem juntos) o compromisso de não assinar nada na hora, mesmo que o vendedor diga que a oferta é por pouco tempo, "só vale para hoje". Peça todas as informações por escrito e leve para ler em casa. Estude com calma, faça as contas, compare. E reflita bem se a relação custo benefício é favorável. Como diz aquele antigo ditado: é melhor prevenir do que remediar.

Denise Juliani

Em outra modalidade, promotores abordam pessoas, de preferência casais, em férias nas praias do Nordeste e os convidam a conhecer um dos hotéis participantes do clube. Para atrair a atenção, oferecem brindes como um jantar ou uso das instalações do resort por um dia

Quando os potenciais compradores chegam, a estratégia é sempre oferecer uma suposta vantagem ou fazer a pessoa se sentir especial, digna de um serviço "exclusivo", "para poucos". Tudo isso acompanhado de uma enxurrada de informações e argumentos bastante convincentes. Mais interessados nos brindes e nas vantagens, os compradores só registram os aspectos positivos do negócio, que o vendedor habilmente sabe explorar.

Depois de assinado o contrato, em muitos casos, vem o arrependimento. Nos clubes de férias, há reclamações de pessoas que se associam e simplesmente não conseguem reservar o hotel no período desejado, geralmente nas férias de verão, quando todo mundo quer. Na tentativa de cancelar o negócio, se deparam com uma série de exigências que passaram despercebidas.

Já no caso dos clubes de campo, é comum a família se associar durante um passeio, pagar a taxa de manutenção e nunca mais voltar. Acontece que na hora da filiação não costuma ficar claro que depois de dois anos o contrato se renova automaticamente e será preciso pagar novamente pela manutenção. Quando começam a chegar cobranças é uma correria para cancelar o acordo, o que, em geral, precisa ser feito pessoalmente na sede do clube, onde ocorre a inevitável tentativa de fazer o "sócio" renovar a parceria.

Ao que parece, a origem do problema nos dois casos é a venda mal feita. Com receio de perder uma "excelente oportunidade", o consumidor acaba fechando o negócio sem tempo para refletir. É natural que os vendedores se esforcem para convencê-lo, afinal, eles ganham comissão por contrato assinado e não por visita.

Não estou querendo dizer que toda e qualquer promoção é uma furada, afinal, oferecer vantagens para atrair clientes é uma estratégia de venda usada desde sempre pelas empresas. Para separar uma boa promoção de uma futura dor de cabeça uma das regras é evitar a compra por impulso. Antes de conversar com o vendedor é importante pesquisar se há reclamações contra a empresa. Se forem muitas, e dependendo do teor das queixas, nem vale a pena perder seu tempo. Em 2010, o Procon-SP registrou 403 reclamações no item lazer, recreação e férias (inclui os clubes de campo e de férias). No ano passado, as queixas subiram para 599.

Se tiver interesse em conhecer o produto, assuma com você mesmo (e com a família, se forem juntos) o compromisso de não assinar nada na hora, mesmo que o vendedor diga que a oferta é por pouco tempo, "só vale para hoje". Peça todas as informações por escrito e leve para ler em casa. Estude com calma, faça as contas, compare. E reflita bem se a relação custo benefício é favorável. Como diz aquele antigo ditado: é melhor prevenir do que remediar.

Denise Juliani

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