Gigantes multiúso revitalizam regiões de São Paulo


Dois empreendimentos, que somam 1.880 apartamentos, conjuntos corporativos e quartos de hotel, valorizam Augusta e Largo da Batata

Por Heraldo Vaz
No baixo Pinheiros, complexo está em meio a um polo que atrai bares, restaurantes, cafés e fica próximo da Faria Lima e do metrô Foto: Cyrela

As regiões conhecidas como baixo Augusta e baixo Pinheiros receberam dois complexos multiúso que ganharam prêmios de Residencial e Comercial, na categoria Empreendimento, nesta edição do Master Imobiliário. O resgate da grife Ca’d’Oro – referência da alta gastronomia e hotel de luxo nas décadas de 1960 e 70 –, agora, em novo estilo de projeto, no centro de São Paulo, consagrou a Tegra Incorporação. O Thera Faria Lima com sua torre de quase mil apartamentos e conjuntos comerciais, justapostos, atrás do Largo da Batata, na zona oeste, deu o troféu à Cyrela. Tegra é o novo nome da Brookfield Incorporações. A mudança faz parte do processo de reformulação da cultura da empresa, que, em outubro de 2016, inaugurou as duas torres do Ca’d’Oro São Paulo. O empreendimento tem quatro tipos de uso, distribuídos por 908 unidades: residências e salas comerciais, além do hotel e um restaurante. Na torre residencial, de 31 andares, são 374 apartamentos de um, dois e três quartos, com área para esportes e piscina. O edifício comercial, de 27 andares, dividiu espaço entre os 387 escritórios e o hotel. No térreo, estão recepção, bar e restaurante, do 19º ao 26º, os 147 quartos do Ca’d’Oro, de 26 a 56 m². Na cobertura, com vista panorâmica, piscina, sauna e fitness. “Além de resgatar ícones da cidade, colaborou na requalificação da região”, diz o júri do Master em seu voto, premiando o mixed-use implantado no terreno onde funcionou o Grand Hotel Ca’d’Oro. A Tegra investiu na revitalização do centro da cidade e acreditou na renovação do público, identificando potencial para construir um multiúso na esquina das ruas Augusta e Caio Prado. Assim, contribuiu para o processo de revalorização do baixo Augusta – trecho que vai da Paulista até a Praça Roosevelt, reduto de artistas e atividades alternativas.

Conjunto incentiva 'ciclo virtuoso' na área Foto: Eduardo Viana/Tegra
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Transformação. Desde o lançamento do Ca’d’Oro São Paulo, em 2011, até hoje é visível a revitalização do centro, declara o diretor da Tegra Incorporadora São Paulo, João Mendes, destacando “toda a transformação que ocorreu na região”.  A Tegra tem um lançamento, previsto para setembro, no terreno em frente ao Ca’d’Oro, também na esquina da Rua Augusta. “É o residencial Olhar Augusta”, diz, apontando o “ciclo virtuoso” de novas habitações, que atraem mais comércio e traz mais gente transitando na rua, aumentando a sensação de segurança. “É o melhor exemplo de um ciclo virtuoso, de transformação urbana.”

Zona oeste. Outro premiado é o multiúso Thera Faria Lima, no baixo Pinheiros, uma região em renovação. “Polo de entretenimento, com ampla gama de restaurantes, bares e cafés, tem duas estações de metrô, comércio bem estruturado, além do Sesc Pinheiros, Casa Natura Musical e o Largo da Batata, palco de atrações culturais”, afirma o diretor de Incorporação da Cyrela SP, Eduardo Leite. Segundo ele, o Thera Faria Lima se tornou um marco, por seu gigantismo e pela arquitetura, e contribuiu para que o entorno fosse valorizado. “Seu conceito de uso misto, com unidades de escritório e residenciais, atraiu clientes e impulsionou novos comércios na região para atender à demanda”, avalia. O baixo Pinheiros “passou décadas alijado do mercado”, segundo análise da comissão julgadora do Master, que apontou a ampliação da Avenida Faria Lima, a requalificação do Largo da Batata e, principalmente, as novas estações do Metrô como base do processo de revitalização. “Nesse cenário, o Thera se destaca na paisagem e utiliza os espaços internos com maestria para o usuário habitar neste conceito integrado, que ganha adeptos nas metrópoles.” O Thera FL, lançado em dezembro de 2011, foi entregue em 2016. Tem dois condomínios independentes. “Em torre única, é o maior empreendimento da Cyrela”, diz Eduardo Leite sobre o empreendimento que teve valor global de vendas (VGV) de R$ 550 milhões. No Thera Residence, os 36 pavimentos oferecem 397 apartamentos de 65 a 170 m² e unidades duplex de 138 a 197 m². O sky lounge tem pé direito duplo em uma parte e triplo em outra. O Thera Office, com 30 pavimentos, tem 575 unidades. Os escritórios oferecem 11 opções com plantas de 37 até 930 m². Para o diretor da Cyrela, o Thera FL descreve “importante tendência para empreendimentos multiúso, além de valorizar a região”.

HOTEL E RESTAURANTE

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O Ca’d’Oro São Paulo ajuda a levantar a região num padrão mais alto do que era, diz o presidente da comissão julgadora do Master, Sergio Mauad, que vê a tendência de revigoração do baixo Augusta. “No caso do Thera Faria Lima, o raciocínio é o mesmo, adequado para a região do baixo Pinheiros.” “A Tegra saiu na frente e fez um empreendimento com grande área construída, que vem puxando outros prédios”, afirma Mauad, salientando a importância da região que tem ótima infraestrutura”. “Mas ainda é subaproveitada, apesar da proximidade da Avenida Paulista, ícone da cidade como coração financeiro e com grande oferta de transporte público.”

Pratos famosos voltaram so cardápio do local Foto: Eduardo Viana/Tegra

Tradicional. O Grand Hotel Ca’D’Oro era um hotel cinco estrelas, com 370 quartos e um restaurante de alta gastronomia, aberto pelo italiano Fabrizio Guzzoni (1920-2005). A família Guzzoni começou com o restaurante, em 1953, apresentando a comida do norte da Itália. Três anos depois abriu o hotel, que, em 1965, se mudou para a Rua Augusta. A administração do hotel e restaurante continua com a família Guzzoni, detentora da grife Ca’d’Oro, mas as unidades foram encampadas por pool de investidores. Fabrízio Guzzoni, neto do fundador, é a quarta geração da família no ramo da hotelaria e assumiu a gerência geral do estabelecimento. O restaurante Ca’d’Oro funciona no térreo do empreendimento desde outubro, com bar, 25 mesas e 80 lugares. Na reabertura, o cardápio retomou os clássicos como bollito misto (cozido de carnes e legumes) e casoncelli à bergamasca (massa recheada com vitela, com molho de manteiga e sálvia).  Uma novidade é o cardápio executivo, no almoço, com entrada, prato principal, sobremesa e preço menor.

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Renascimento. O centro de São Paulo, depois de longo período de abandono, ganhou intervenções urbanísticas, nos anos 2000, num processo de revitalização importante, com surgimento de atividades e abertura de restaurantes, cafés, academias e universidades. Investimentos públicos e privados transformam a região, que tem o Teatro Municipal, o Mercadão e o Vale do Anhangabaú, onde foi criada a Praça das Artes. No baixo Augusta, além da Rua Avanhandava, requalificada com restaurantes, a Praça Roosevelt sofreu intervenções e reforçou seu perfil de reduto de artistas. Na visão da Tegra, a Rua Augusta, com tantos bares e casas noturnas, virou o símbolo da diversidade de São Paulo.

No baixo Pinheiros, complexo está em meio a um polo que atrai bares, restaurantes, cafés e fica próximo da Faria Lima e do metrô Foto: Cyrela

As regiões conhecidas como baixo Augusta e baixo Pinheiros receberam dois complexos multiúso que ganharam prêmios de Residencial e Comercial, na categoria Empreendimento, nesta edição do Master Imobiliário. O resgate da grife Ca’d’Oro – referência da alta gastronomia e hotel de luxo nas décadas de 1960 e 70 –, agora, em novo estilo de projeto, no centro de São Paulo, consagrou a Tegra Incorporação. O Thera Faria Lima com sua torre de quase mil apartamentos e conjuntos comerciais, justapostos, atrás do Largo da Batata, na zona oeste, deu o troféu à Cyrela. Tegra é o novo nome da Brookfield Incorporações. A mudança faz parte do processo de reformulação da cultura da empresa, que, em outubro de 2016, inaugurou as duas torres do Ca’d’Oro São Paulo. O empreendimento tem quatro tipos de uso, distribuídos por 908 unidades: residências e salas comerciais, além do hotel e um restaurante. Na torre residencial, de 31 andares, são 374 apartamentos de um, dois e três quartos, com área para esportes e piscina. O edifício comercial, de 27 andares, dividiu espaço entre os 387 escritórios e o hotel. No térreo, estão recepção, bar e restaurante, do 19º ao 26º, os 147 quartos do Ca’d’Oro, de 26 a 56 m². Na cobertura, com vista panorâmica, piscina, sauna e fitness. “Além de resgatar ícones da cidade, colaborou na requalificação da região”, diz o júri do Master em seu voto, premiando o mixed-use implantado no terreno onde funcionou o Grand Hotel Ca’d’Oro. A Tegra investiu na revitalização do centro da cidade e acreditou na renovação do público, identificando potencial para construir um multiúso na esquina das ruas Augusta e Caio Prado. Assim, contribuiu para o processo de revalorização do baixo Augusta – trecho que vai da Paulista até a Praça Roosevelt, reduto de artistas e atividades alternativas.

Conjunto incentiva 'ciclo virtuoso' na área Foto: Eduardo Viana/Tegra

Transformação. Desde o lançamento do Ca’d’Oro São Paulo, em 2011, até hoje é visível a revitalização do centro, declara o diretor da Tegra Incorporadora São Paulo, João Mendes, destacando “toda a transformação que ocorreu na região”.  A Tegra tem um lançamento, previsto para setembro, no terreno em frente ao Ca’d’Oro, também na esquina da Rua Augusta. “É o residencial Olhar Augusta”, diz, apontando o “ciclo virtuoso” de novas habitações, que atraem mais comércio e traz mais gente transitando na rua, aumentando a sensação de segurança. “É o melhor exemplo de um ciclo virtuoso, de transformação urbana.”

Zona oeste. Outro premiado é o multiúso Thera Faria Lima, no baixo Pinheiros, uma região em renovação. “Polo de entretenimento, com ampla gama de restaurantes, bares e cafés, tem duas estações de metrô, comércio bem estruturado, além do Sesc Pinheiros, Casa Natura Musical e o Largo da Batata, palco de atrações culturais”, afirma o diretor de Incorporação da Cyrela SP, Eduardo Leite. Segundo ele, o Thera Faria Lima se tornou um marco, por seu gigantismo e pela arquitetura, e contribuiu para que o entorno fosse valorizado. “Seu conceito de uso misto, com unidades de escritório e residenciais, atraiu clientes e impulsionou novos comércios na região para atender à demanda”, avalia. O baixo Pinheiros “passou décadas alijado do mercado”, segundo análise da comissão julgadora do Master, que apontou a ampliação da Avenida Faria Lima, a requalificação do Largo da Batata e, principalmente, as novas estações do Metrô como base do processo de revitalização. “Nesse cenário, o Thera se destaca na paisagem e utiliza os espaços internos com maestria para o usuário habitar neste conceito integrado, que ganha adeptos nas metrópoles.” O Thera FL, lançado em dezembro de 2011, foi entregue em 2016. Tem dois condomínios independentes. “Em torre única, é o maior empreendimento da Cyrela”, diz Eduardo Leite sobre o empreendimento que teve valor global de vendas (VGV) de R$ 550 milhões. No Thera Residence, os 36 pavimentos oferecem 397 apartamentos de 65 a 170 m² e unidades duplex de 138 a 197 m². O sky lounge tem pé direito duplo em uma parte e triplo em outra. O Thera Office, com 30 pavimentos, tem 575 unidades. Os escritórios oferecem 11 opções com plantas de 37 até 930 m². Para o diretor da Cyrela, o Thera FL descreve “importante tendência para empreendimentos multiúso, além de valorizar a região”.

HOTEL E RESTAURANTE

O Ca’d’Oro São Paulo ajuda a levantar a região num padrão mais alto do que era, diz o presidente da comissão julgadora do Master, Sergio Mauad, que vê a tendência de revigoração do baixo Augusta. “No caso do Thera Faria Lima, o raciocínio é o mesmo, adequado para a região do baixo Pinheiros.” “A Tegra saiu na frente e fez um empreendimento com grande área construída, que vem puxando outros prédios”, afirma Mauad, salientando a importância da região que tem ótima infraestrutura”. “Mas ainda é subaproveitada, apesar da proximidade da Avenida Paulista, ícone da cidade como coração financeiro e com grande oferta de transporte público.”

Pratos famosos voltaram so cardápio do local Foto: Eduardo Viana/Tegra

Tradicional. O Grand Hotel Ca’D’Oro era um hotel cinco estrelas, com 370 quartos e um restaurante de alta gastronomia, aberto pelo italiano Fabrizio Guzzoni (1920-2005). A família Guzzoni começou com o restaurante, em 1953, apresentando a comida do norte da Itália. Três anos depois abriu o hotel, que, em 1965, se mudou para a Rua Augusta. A administração do hotel e restaurante continua com a família Guzzoni, detentora da grife Ca’d’Oro, mas as unidades foram encampadas por pool de investidores. Fabrízio Guzzoni, neto do fundador, é a quarta geração da família no ramo da hotelaria e assumiu a gerência geral do estabelecimento. O restaurante Ca’d’Oro funciona no térreo do empreendimento desde outubro, com bar, 25 mesas e 80 lugares. Na reabertura, o cardápio retomou os clássicos como bollito misto (cozido de carnes e legumes) e casoncelli à bergamasca (massa recheada com vitela, com molho de manteiga e sálvia).  Uma novidade é o cardápio executivo, no almoço, com entrada, prato principal, sobremesa e preço menor.

Renascimento. O centro de São Paulo, depois de longo período de abandono, ganhou intervenções urbanísticas, nos anos 2000, num processo de revitalização importante, com surgimento de atividades e abertura de restaurantes, cafés, academias e universidades. Investimentos públicos e privados transformam a região, que tem o Teatro Municipal, o Mercadão e o Vale do Anhangabaú, onde foi criada a Praça das Artes. No baixo Augusta, além da Rua Avanhandava, requalificada com restaurantes, a Praça Roosevelt sofreu intervenções e reforçou seu perfil de reduto de artistas. Na visão da Tegra, a Rua Augusta, com tantos bares e casas noturnas, virou o símbolo da diversidade de São Paulo.

No baixo Pinheiros, complexo está em meio a um polo que atrai bares, restaurantes, cafés e fica próximo da Faria Lima e do metrô Foto: Cyrela

As regiões conhecidas como baixo Augusta e baixo Pinheiros receberam dois complexos multiúso que ganharam prêmios de Residencial e Comercial, na categoria Empreendimento, nesta edição do Master Imobiliário. O resgate da grife Ca’d’Oro – referência da alta gastronomia e hotel de luxo nas décadas de 1960 e 70 –, agora, em novo estilo de projeto, no centro de São Paulo, consagrou a Tegra Incorporação. O Thera Faria Lima com sua torre de quase mil apartamentos e conjuntos comerciais, justapostos, atrás do Largo da Batata, na zona oeste, deu o troféu à Cyrela. Tegra é o novo nome da Brookfield Incorporações. A mudança faz parte do processo de reformulação da cultura da empresa, que, em outubro de 2016, inaugurou as duas torres do Ca’d’Oro São Paulo. O empreendimento tem quatro tipos de uso, distribuídos por 908 unidades: residências e salas comerciais, além do hotel e um restaurante. Na torre residencial, de 31 andares, são 374 apartamentos de um, dois e três quartos, com área para esportes e piscina. O edifício comercial, de 27 andares, dividiu espaço entre os 387 escritórios e o hotel. No térreo, estão recepção, bar e restaurante, do 19º ao 26º, os 147 quartos do Ca’d’Oro, de 26 a 56 m². Na cobertura, com vista panorâmica, piscina, sauna e fitness. “Além de resgatar ícones da cidade, colaborou na requalificação da região”, diz o júri do Master em seu voto, premiando o mixed-use implantado no terreno onde funcionou o Grand Hotel Ca’d’Oro. A Tegra investiu na revitalização do centro da cidade e acreditou na renovação do público, identificando potencial para construir um multiúso na esquina das ruas Augusta e Caio Prado. Assim, contribuiu para o processo de revalorização do baixo Augusta – trecho que vai da Paulista até a Praça Roosevelt, reduto de artistas e atividades alternativas.

Conjunto incentiva 'ciclo virtuoso' na área Foto: Eduardo Viana/Tegra

Transformação. Desde o lançamento do Ca’d’Oro São Paulo, em 2011, até hoje é visível a revitalização do centro, declara o diretor da Tegra Incorporadora São Paulo, João Mendes, destacando “toda a transformação que ocorreu na região”.  A Tegra tem um lançamento, previsto para setembro, no terreno em frente ao Ca’d’Oro, também na esquina da Rua Augusta. “É o residencial Olhar Augusta”, diz, apontando o “ciclo virtuoso” de novas habitações, que atraem mais comércio e traz mais gente transitando na rua, aumentando a sensação de segurança. “É o melhor exemplo de um ciclo virtuoso, de transformação urbana.”

Zona oeste. Outro premiado é o multiúso Thera Faria Lima, no baixo Pinheiros, uma região em renovação. “Polo de entretenimento, com ampla gama de restaurantes, bares e cafés, tem duas estações de metrô, comércio bem estruturado, além do Sesc Pinheiros, Casa Natura Musical e o Largo da Batata, palco de atrações culturais”, afirma o diretor de Incorporação da Cyrela SP, Eduardo Leite. Segundo ele, o Thera Faria Lima se tornou um marco, por seu gigantismo e pela arquitetura, e contribuiu para que o entorno fosse valorizado. “Seu conceito de uso misto, com unidades de escritório e residenciais, atraiu clientes e impulsionou novos comércios na região para atender à demanda”, avalia. O baixo Pinheiros “passou décadas alijado do mercado”, segundo análise da comissão julgadora do Master, que apontou a ampliação da Avenida Faria Lima, a requalificação do Largo da Batata e, principalmente, as novas estações do Metrô como base do processo de revitalização. “Nesse cenário, o Thera se destaca na paisagem e utiliza os espaços internos com maestria para o usuário habitar neste conceito integrado, que ganha adeptos nas metrópoles.” O Thera FL, lançado em dezembro de 2011, foi entregue em 2016. Tem dois condomínios independentes. “Em torre única, é o maior empreendimento da Cyrela”, diz Eduardo Leite sobre o empreendimento que teve valor global de vendas (VGV) de R$ 550 milhões. No Thera Residence, os 36 pavimentos oferecem 397 apartamentos de 65 a 170 m² e unidades duplex de 138 a 197 m². O sky lounge tem pé direito duplo em uma parte e triplo em outra. O Thera Office, com 30 pavimentos, tem 575 unidades. Os escritórios oferecem 11 opções com plantas de 37 até 930 m². Para o diretor da Cyrela, o Thera FL descreve “importante tendência para empreendimentos multiúso, além de valorizar a região”.

HOTEL E RESTAURANTE

O Ca’d’Oro São Paulo ajuda a levantar a região num padrão mais alto do que era, diz o presidente da comissão julgadora do Master, Sergio Mauad, que vê a tendência de revigoração do baixo Augusta. “No caso do Thera Faria Lima, o raciocínio é o mesmo, adequado para a região do baixo Pinheiros.” “A Tegra saiu na frente e fez um empreendimento com grande área construída, que vem puxando outros prédios”, afirma Mauad, salientando a importância da região que tem ótima infraestrutura”. “Mas ainda é subaproveitada, apesar da proximidade da Avenida Paulista, ícone da cidade como coração financeiro e com grande oferta de transporte público.”

Pratos famosos voltaram so cardápio do local Foto: Eduardo Viana/Tegra

Tradicional. O Grand Hotel Ca’D’Oro era um hotel cinco estrelas, com 370 quartos e um restaurante de alta gastronomia, aberto pelo italiano Fabrizio Guzzoni (1920-2005). A família Guzzoni começou com o restaurante, em 1953, apresentando a comida do norte da Itália. Três anos depois abriu o hotel, que, em 1965, se mudou para a Rua Augusta. A administração do hotel e restaurante continua com a família Guzzoni, detentora da grife Ca’d’Oro, mas as unidades foram encampadas por pool de investidores. Fabrízio Guzzoni, neto do fundador, é a quarta geração da família no ramo da hotelaria e assumiu a gerência geral do estabelecimento. O restaurante Ca’d’Oro funciona no térreo do empreendimento desde outubro, com bar, 25 mesas e 80 lugares. Na reabertura, o cardápio retomou os clássicos como bollito misto (cozido de carnes e legumes) e casoncelli à bergamasca (massa recheada com vitela, com molho de manteiga e sálvia).  Uma novidade é o cardápio executivo, no almoço, com entrada, prato principal, sobremesa e preço menor.

Renascimento. O centro de São Paulo, depois de longo período de abandono, ganhou intervenções urbanísticas, nos anos 2000, num processo de revitalização importante, com surgimento de atividades e abertura de restaurantes, cafés, academias e universidades. Investimentos públicos e privados transformam a região, que tem o Teatro Municipal, o Mercadão e o Vale do Anhangabaú, onde foi criada a Praça das Artes. No baixo Augusta, além da Rua Avanhandava, requalificada com restaurantes, a Praça Roosevelt sofreu intervenções e reforçou seu perfil de reduto de artistas. Na visão da Tegra, a Rua Augusta, com tantos bares e casas noturnas, virou o símbolo da diversidade de São Paulo.

No baixo Pinheiros, complexo está em meio a um polo que atrai bares, restaurantes, cafés e fica próximo da Faria Lima e do metrô Foto: Cyrela

As regiões conhecidas como baixo Augusta e baixo Pinheiros receberam dois complexos multiúso que ganharam prêmios de Residencial e Comercial, na categoria Empreendimento, nesta edição do Master Imobiliário. O resgate da grife Ca’d’Oro – referência da alta gastronomia e hotel de luxo nas décadas de 1960 e 70 –, agora, em novo estilo de projeto, no centro de São Paulo, consagrou a Tegra Incorporação. O Thera Faria Lima com sua torre de quase mil apartamentos e conjuntos comerciais, justapostos, atrás do Largo da Batata, na zona oeste, deu o troféu à Cyrela. Tegra é o novo nome da Brookfield Incorporações. A mudança faz parte do processo de reformulação da cultura da empresa, que, em outubro de 2016, inaugurou as duas torres do Ca’d’Oro São Paulo. O empreendimento tem quatro tipos de uso, distribuídos por 908 unidades: residências e salas comerciais, além do hotel e um restaurante. Na torre residencial, de 31 andares, são 374 apartamentos de um, dois e três quartos, com área para esportes e piscina. O edifício comercial, de 27 andares, dividiu espaço entre os 387 escritórios e o hotel. No térreo, estão recepção, bar e restaurante, do 19º ao 26º, os 147 quartos do Ca’d’Oro, de 26 a 56 m². Na cobertura, com vista panorâmica, piscina, sauna e fitness. “Além de resgatar ícones da cidade, colaborou na requalificação da região”, diz o júri do Master em seu voto, premiando o mixed-use implantado no terreno onde funcionou o Grand Hotel Ca’d’Oro. A Tegra investiu na revitalização do centro da cidade e acreditou na renovação do público, identificando potencial para construir um multiúso na esquina das ruas Augusta e Caio Prado. Assim, contribuiu para o processo de revalorização do baixo Augusta – trecho que vai da Paulista até a Praça Roosevelt, reduto de artistas e atividades alternativas.

Conjunto incentiva 'ciclo virtuoso' na área Foto: Eduardo Viana/Tegra

Transformação. Desde o lançamento do Ca’d’Oro São Paulo, em 2011, até hoje é visível a revitalização do centro, declara o diretor da Tegra Incorporadora São Paulo, João Mendes, destacando “toda a transformação que ocorreu na região”.  A Tegra tem um lançamento, previsto para setembro, no terreno em frente ao Ca’d’Oro, também na esquina da Rua Augusta. “É o residencial Olhar Augusta”, diz, apontando o “ciclo virtuoso” de novas habitações, que atraem mais comércio e traz mais gente transitando na rua, aumentando a sensação de segurança. “É o melhor exemplo de um ciclo virtuoso, de transformação urbana.”

Zona oeste. Outro premiado é o multiúso Thera Faria Lima, no baixo Pinheiros, uma região em renovação. “Polo de entretenimento, com ampla gama de restaurantes, bares e cafés, tem duas estações de metrô, comércio bem estruturado, além do Sesc Pinheiros, Casa Natura Musical e o Largo da Batata, palco de atrações culturais”, afirma o diretor de Incorporação da Cyrela SP, Eduardo Leite. Segundo ele, o Thera Faria Lima se tornou um marco, por seu gigantismo e pela arquitetura, e contribuiu para que o entorno fosse valorizado. “Seu conceito de uso misto, com unidades de escritório e residenciais, atraiu clientes e impulsionou novos comércios na região para atender à demanda”, avalia. O baixo Pinheiros “passou décadas alijado do mercado”, segundo análise da comissão julgadora do Master, que apontou a ampliação da Avenida Faria Lima, a requalificação do Largo da Batata e, principalmente, as novas estações do Metrô como base do processo de revitalização. “Nesse cenário, o Thera se destaca na paisagem e utiliza os espaços internos com maestria para o usuário habitar neste conceito integrado, que ganha adeptos nas metrópoles.” O Thera FL, lançado em dezembro de 2011, foi entregue em 2016. Tem dois condomínios independentes. “Em torre única, é o maior empreendimento da Cyrela”, diz Eduardo Leite sobre o empreendimento que teve valor global de vendas (VGV) de R$ 550 milhões. No Thera Residence, os 36 pavimentos oferecem 397 apartamentos de 65 a 170 m² e unidades duplex de 138 a 197 m². O sky lounge tem pé direito duplo em uma parte e triplo em outra. O Thera Office, com 30 pavimentos, tem 575 unidades. Os escritórios oferecem 11 opções com plantas de 37 até 930 m². Para o diretor da Cyrela, o Thera FL descreve “importante tendência para empreendimentos multiúso, além de valorizar a região”.

HOTEL E RESTAURANTE

O Ca’d’Oro São Paulo ajuda a levantar a região num padrão mais alto do que era, diz o presidente da comissão julgadora do Master, Sergio Mauad, que vê a tendência de revigoração do baixo Augusta. “No caso do Thera Faria Lima, o raciocínio é o mesmo, adequado para a região do baixo Pinheiros.” “A Tegra saiu na frente e fez um empreendimento com grande área construída, que vem puxando outros prédios”, afirma Mauad, salientando a importância da região que tem ótima infraestrutura”. “Mas ainda é subaproveitada, apesar da proximidade da Avenida Paulista, ícone da cidade como coração financeiro e com grande oferta de transporte público.”

Pratos famosos voltaram so cardápio do local Foto: Eduardo Viana/Tegra

Tradicional. O Grand Hotel Ca’D’Oro era um hotel cinco estrelas, com 370 quartos e um restaurante de alta gastronomia, aberto pelo italiano Fabrizio Guzzoni (1920-2005). A família Guzzoni começou com o restaurante, em 1953, apresentando a comida do norte da Itália. Três anos depois abriu o hotel, que, em 1965, se mudou para a Rua Augusta. A administração do hotel e restaurante continua com a família Guzzoni, detentora da grife Ca’d’Oro, mas as unidades foram encampadas por pool de investidores. Fabrízio Guzzoni, neto do fundador, é a quarta geração da família no ramo da hotelaria e assumiu a gerência geral do estabelecimento. O restaurante Ca’d’Oro funciona no térreo do empreendimento desde outubro, com bar, 25 mesas e 80 lugares. Na reabertura, o cardápio retomou os clássicos como bollito misto (cozido de carnes e legumes) e casoncelli à bergamasca (massa recheada com vitela, com molho de manteiga e sálvia).  Uma novidade é o cardápio executivo, no almoço, com entrada, prato principal, sobremesa e preço menor.

Renascimento. O centro de São Paulo, depois de longo período de abandono, ganhou intervenções urbanísticas, nos anos 2000, num processo de revitalização importante, com surgimento de atividades e abertura de restaurantes, cafés, academias e universidades. Investimentos públicos e privados transformam a região, que tem o Teatro Municipal, o Mercadão e o Vale do Anhangabaú, onde foi criada a Praça das Artes. No baixo Augusta, além da Rua Avanhandava, requalificada com restaurantes, a Praça Roosevelt sofreu intervenções e reforçou seu perfil de reduto de artistas. Na visão da Tegra, a Rua Augusta, com tantos bares e casas noturnas, virou o símbolo da diversidade de São Paulo.

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