Sócios da Sadia levam R$ 1,45 bi em ações


Para Furlan, Brasil Foods será maior exportadora de carnes do mundo

Por Marianna Aragão

Dez anos depois da primeira tentativa de união, os presidentes dos Conselhos de Administração da Sadia, Luiz Fernando Furlan, e da Perdigão, Nildemar Secches, anunciaram ontem oficialmente o nascimento da Brasil Foods (BRF). Após uma série de idas e vindas, as empresas concluíram o negócio que dá origem à maior empresa de alimentos industrializados do País e a décima maior das Américas. A nova companhia terá um faturamento de R$ 22 bilhões e será a maior empregadora do Brasil, com 116 mil funcionários. "Temos convicção de que estamos criando uma empresa campeã, que vai se tornar, no curto prazo, a maior exportadora de carnes processadas do mundo", afirmou Furlan. Para Secches, a união entre as companhias era uma solução "quase óbvia". "Seremos mais fortes atuando juntas, em um setor onde o Brasil tem as melhores condições de produção do mundo." Segundo os executivos, haverá uma associação entre as companhias. A Perdigão mantém seu CNPJ, incorpora a Sadia e passa a se chamar Brasil Foods. A Perdigão ficará com 68% do capital da BRF (cerca de R$ 10 bilhões), e a Sadia, com 32%. A parte financeira da Sadia - que inclui o banco e a corretora Concórdia -, entra na holding, sob a condição de que seja adquirida pelas famílias Furlan e Fontana no prazo de 15 dias. A solução dessa questão destravou as conversas nos últimos dias. "O grupo controlador da Sadia aceitou a responsabilidade de ficar com as entidades financeiras, abreviando as negociações", disse Furlan. Os ativos do banco e da corretora serão comprados pelas famílias por cerca de R$ 67 milhões, após a distribuição de lucros. Segundo Furlan, as controladoras da Sadia levaram cerca de R$ 1,45 bilhão no negócio - excluindo o valor da Concórdia. A quantia representa menos da metade do valor de mercado da empresa, de R$ 3,3 bilhões. A nova empresa terá um sistema de "governança compartilhada". Até 2010, Furlan e Secches dividirão a presidência do conselho de administração, que receberá ainda três novos membros, indicados pela Sadia. Os atuais presidentes executivos Gilberto Tomazoni, da Sadia, e José Antônio Fay, da Perdigão, também continuarão nos cargos por tempo indeterminado. Segundo Secches, a copresidência não será um problema. "Somos profissionais com carreiras consolidadas e temos boa relação pessoal há muito tempo." Nos próximos dias, a BRF vai contratar uma empresa para avaliar as principais sinergias do negócio, que podem chegar a R$ 4 bilhões. A Brasil Foods também vai implantar um comitê formado por seus principais executivos, para coletar informações e montar um plano de integração das duas companhias. "Combinamos que não haverá interferência operacional de uma empresa em outra nos primeiros meses." Os copresidentes da BRF negaram que a união resulte em demissões. Segundo Furlan, não há coincidências de fábricas em uma mesma região. "Não há sobreposições, em princípio." Além disso, os executivos apostam que a fusão dará forças para a empresa crescer mais e ampliar sua produção. DÍVIDA A BRF já nasce com uma dívida líquida de R$ 10 bilhões, que deverá ser equacionada com uma oferta pública de ações no valor de R$ 4 bilhões, prevista para ocorrer até o fim de julho. "A emissão nos coloca em uma situação mais confortável", disse Furlan. Segundo ele, o endividamento também diminuirá com um aumento de faturamento da companhia, que poderia chegar a R$ 30 bilhões. Somente após a emissão de ações, se conhecerá a estrutura societária definitiva da BRF. Por enquanto, a maior acionista individual é a Previ, com 12,3%. As famílias Furlan e Fontana vêm em seguida, com cerca de 12%.

Dez anos depois da primeira tentativa de união, os presidentes dos Conselhos de Administração da Sadia, Luiz Fernando Furlan, e da Perdigão, Nildemar Secches, anunciaram ontem oficialmente o nascimento da Brasil Foods (BRF). Após uma série de idas e vindas, as empresas concluíram o negócio que dá origem à maior empresa de alimentos industrializados do País e a décima maior das Américas. A nova companhia terá um faturamento de R$ 22 bilhões e será a maior empregadora do Brasil, com 116 mil funcionários. "Temos convicção de que estamos criando uma empresa campeã, que vai se tornar, no curto prazo, a maior exportadora de carnes processadas do mundo", afirmou Furlan. Para Secches, a união entre as companhias era uma solução "quase óbvia". "Seremos mais fortes atuando juntas, em um setor onde o Brasil tem as melhores condições de produção do mundo." Segundo os executivos, haverá uma associação entre as companhias. A Perdigão mantém seu CNPJ, incorpora a Sadia e passa a se chamar Brasil Foods. A Perdigão ficará com 68% do capital da BRF (cerca de R$ 10 bilhões), e a Sadia, com 32%. A parte financeira da Sadia - que inclui o banco e a corretora Concórdia -, entra na holding, sob a condição de que seja adquirida pelas famílias Furlan e Fontana no prazo de 15 dias. A solução dessa questão destravou as conversas nos últimos dias. "O grupo controlador da Sadia aceitou a responsabilidade de ficar com as entidades financeiras, abreviando as negociações", disse Furlan. Os ativos do banco e da corretora serão comprados pelas famílias por cerca de R$ 67 milhões, após a distribuição de lucros. Segundo Furlan, as controladoras da Sadia levaram cerca de R$ 1,45 bilhão no negócio - excluindo o valor da Concórdia. A quantia representa menos da metade do valor de mercado da empresa, de R$ 3,3 bilhões. A nova empresa terá um sistema de "governança compartilhada". Até 2010, Furlan e Secches dividirão a presidência do conselho de administração, que receberá ainda três novos membros, indicados pela Sadia. Os atuais presidentes executivos Gilberto Tomazoni, da Sadia, e José Antônio Fay, da Perdigão, também continuarão nos cargos por tempo indeterminado. Segundo Secches, a copresidência não será um problema. "Somos profissionais com carreiras consolidadas e temos boa relação pessoal há muito tempo." Nos próximos dias, a BRF vai contratar uma empresa para avaliar as principais sinergias do negócio, que podem chegar a R$ 4 bilhões. A Brasil Foods também vai implantar um comitê formado por seus principais executivos, para coletar informações e montar um plano de integração das duas companhias. "Combinamos que não haverá interferência operacional de uma empresa em outra nos primeiros meses." Os copresidentes da BRF negaram que a união resulte em demissões. Segundo Furlan, não há coincidências de fábricas em uma mesma região. "Não há sobreposições, em princípio." Além disso, os executivos apostam que a fusão dará forças para a empresa crescer mais e ampliar sua produção. DÍVIDA A BRF já nasce com uma dívida líquida de R$ 10 bilhões, que deverá ser equacionada com uma oferta pública de ações no valor de R$ 4 bilhões, prevista para ocorrer até o fim de julho. "A emissão nos coloca em uma situação mais confortável", disse Furlan. Segundo ele, o endividamento também diminuirá com um aumento de faturamento da companhia, que poderia chegar a R$ 30 bilhões. Somente após a emissão de ações, se conhecerá a estrutura societária definitiva da BRF. Por enquanto, a maior acionista individual é a Previ, com 12,3%. As famílias Furlan e Fontana vêm em seguida, com cerca de 12%.

Dez anos depois da primeira tentativa de união, os presidentes dos Conselhos de Administração da Sadia, Luiz Fernando Furlan, e da Perdigão, Nildemar Secches, anunciaram ontem oficialmente o nascimento da Brasil Foods (BRF). Após uma série de idas e vindas, as empresas concluíram o negócio que dá origem à maior empresa de alimentos industrializados do País e a décima maior das Américas. A nova companhia terá um faturamento de R$ 22 bilhões e será a maior empregadora do Brasil, com 116 mil funcionários. "Temos convicção de que estamos criando uma empresa campeã, que vai se tornar, no curto prazo, a maior exportadora de carnes processadas do mundo", afirmou Furlan. Para Secches, a união entre as companhias era uma solução "quase óbvia". "Seremos mais fortes atuando juntas, em um setor onde o Brasil tem as melhores condições de produção do mundo." Segundo os executivos, haverá uma associação entre as companhias. A Perdigão mantém seu CNPJ, incorpora a Sadia e passa a se chamar Brasil Foods. A Perdigão ficará com 68% do capital da BRF (cerca de R$ 10 bilhões), e a Sadia, com 32%. A parte financeira da Sadia - que inclui o banco e a corretora Concórdia -, entra na holding, sob a condição de que seja adquirida pelas famílias Furlan e Fontana no prazo de 15 dias. A solução dessa questão destravou as conversas nos últimos dias. "O grupo controlador da Sadia aceitou a responsabilidade de ficar com as entidades financeiras, abreviando as negociações", disse Furlan. Os ativos do banco e da corretora serão comprados pelas famílias por cerca de R$ 67 milhões, após a distribuição de lucros. Segundo Furlan, as controladoras da Sadia levaram cerca de R$ 1,45 bilhão no negócio - excluindo o valor da Concórdia. A quantia representa menos da metade do valor de mercado da empresa, de R$ 3,3 bilhões. A nova empresa terá um sistema de "governança compartilhada". Até 2010, Furlan e Secches dividirão a presidência do conselho de administração, que receberá ainda três novos membros, indicados pela Sadia. Os atuais presidentes executivos Gilberto Tomazoni, da Sadia, e José Antônio Fay, da Perdigão, também continuarão nos cargos por tempo indeterminado. Segundo Secches, a copresidência não será um problema. "Somos profissionais com carreiras consolidadas e temos boa relação pessoal há muito tempo." Nos próximos dias, a BRF vai contratar uma empresa para avaliar as principais sinergias do negócio, que podem chegar a R$ 4 bilhões. A Brasil Foods também vai implantar um comitê formado por seus principais executivos, para coletar informações e montar um plano de integração das duas companhias. "Combinamos que não haverá interferência operacional de uma empresa em outra nos primeiros meses." Os copresidentes da BRF negaram que a união resulte em demissões. Segundo Furlan, não há coincidências de fábricas em uma mesma região. "Não há sobreposições, em princípio." Além disso, os executivos apostam que a fusão dará forças para a empresa crescer mais e ampliar sua produção. DÍVIDA A BRF já nasce com uma dívida líquida de R$ 10 bilhões, que deverá ser equacionada com uma oferta pública de ações no valor de R$ 4 bilhões, prevista para ocorrer até o fim de julho. "A emissão nos coloca em uma situação mais confortável", disse Furlan. Segundo ele, o endividamento também diminuirá com um aumento de faturamento da companhia, que poderia chegar a R$ 30 bilhões. Somente após a emissão de ações, se conhecerá a estrutura societária definitiva da BRF. Por enquanto, a maior acionista individual é a Previ, com 12,3%. As famílias Furlan e Fontana vêm em seguida, com cerca de 12%.

Dez anos depois da primeira tentativa de união, os presidentes dos Conselhos de Administração da Sadia, Luiz Fernando Furlan, e da Perdigão, Nildemar Secches, anunciaram ontem oficialmente o nascimento da Brasil Foods (BRF). Após uma série de idas e vindas, as empresas concluíram o negócio que dá origem à maior empresa de alimentos industrializados do País e a décima maior das Américas. A nova companhia terá um faturamento de R$ 22 bilhões e será a maior empregadora do Brasil, com 116 mil funcionários. "Temos convicção de que estamos criando uma empresa campeã, que vai se tornar, no curto prazo, a maior exportadora de carnes processadas do mundo", afirmou Furlan. Para Secches, a união entre as companhias era uma solução "quase óbvia". "Seremos mais fortes atuando juntas, em um setor onde o Brasil tem as melhores condições de produção do mundo." Segundo os executivos, haverá uma associação entre as companhias. A Perdigão mantém seu CNPJ, incorpora a Sadia e passa a se chamar Brasil Foods. A Perdigão ficará com 68% do capital da BRF (cerca de R$ 10 bilhões), e a Sadia, com 32%. A parte financeira da Sadia - que inclui o banco e a corretora Concórdia -, entra na holding, sob a condição de que seja adquirida pelas famílias Furlan e Fontana no prazo de 15 dias. A solução dessa questão destravou as conversas nos últimos dias. "O grupo controlador da Sadia aceitou a responsabilidade de ficar com as entidades financeiras, abreviando as negociações", disse Furlan. Os ativos do banco e da corretora serão comprados pelas famílias por cerca de R$ 67 milhões, após a distribuição de lucros. Segundo Furlan, as controladoras da Sadia levaram cerca de R$ 1,45 bilhão no negócio - excluindo o valor da Concórdia. A quantia representa menos da metade do valor de mercado da empresa, de R$ 3,3 bilhões. A nova empresa terá um sistema de "governança compartilhada". Até 2010, Furlan e Secches dividirão a presidência do conselho de administração, que receberá ainda três novos membros, indicados pela Sadia. Os atuais presidentes executivos Gilberto Tomazoni, da Sadia, e José Antônio Fay, da Perdigão, também continuarão nos cargos por tempo indeterminado. Segundo Secches, a copresidência não será um problema. "Somos profissionais com carreiras consolidadas e temos boa relação pessoal há muito tempo." Nos próximos dias, a BRF vai contratar uma empresa para avaliar as principais sinergias do negócio, que podem chegar a R$ 4 bilhões. A Brasil Foods também vai implantar um comitê formado por seus principais executivos, para coletar informações e montar um plano de integração das duas companhias. "Combinamos que não haverá interferência operacional de uma empresa em outra nos primeiros meses." Os copresidentes da BRF negaram que a união resulte em demissões. Segundo Furlan, não há coincidências de fábricas em uma mesma região. "Não há sobreposições, em princípio." Além disso, os executivos apostam que a fusão dará forças para a empresa crescer mais e ampliar sua produção. DÍVIDA A BRF já nasce com uma dívida líquida de R$ 10 bilhões, que deverá ser equacionada com uma oferta pública de ações no valor de R$ 4 bilhões, prevista para ocorrer até o fim de julho. "A emissão nos coloca em uma situação mais confortável", disse Furlan. Segundo ele, o endividamento também diminuirá com um aumento de faturamento da companhia, que poderia chegar a R$ 30 bilhões. Somente após a emissão de ações, se conhecerá a estrutura societária definitiva da BRF. Por enquanto, a maior acionista individual é a Previ, com 12,3%. As famílias Furlan e Fontana vêm em seguida, com cerca de 12%.

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