Solução para o desemprego na marmita


As irmãs Francielle e Vanessa Rodrigues nunca tiveram o hábito de cozinhar, mas foi no fogão que encontraram uma nova fonte de renda

Por Raquel Brandão e Marianna Holanda

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Demitidas com um mês de diferença, irmãs apostam na onda da alimentação saudável para manter as contas em dia

Uma vez por semana as irmãs Francielle e Vanessa Rodrigues passam no fogão, fazendo patinho moído, filé de frango e purê de mandioquinha. Seguem essa rotina não por talento na cozinha, mas por uma infeliz coincidência: as duas perderam o emprego no início do ano e entraram para a estatística de 12 milhões de brasileiros desocupados em 2016. 

Depois de mandarem dezenas de currículos sem retorno, as duas decidiram lançar os kits saudáveis. Sob o nome de Grão Fit, elas fazem cerca de 90 marmitas por semana. Depois de quatro meses, o lucro ainda é pequeno, cerca de R$ 3 mil, repartidos em três: dois terços para as irmãs e um para a empresa. 

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Necessidade.Irmãs não tinham hábito de cozinhar. Foto: Claudio da Luz/ Estadão

A solução de vender marmitas passa longe do que Francielle imaginou estar fazendo aos 31 anos. Formada em arquitetura e desempregada desde 2014, ela se viu obrigada a aceitar um emprego que lhe pagava R$ 1,5 mil ( R$ 300 a menos do que recebia como estagiária). Depois de um semestre de promessas de contratações não cumpridas, Francielle acabou sendo demitida. 

Já Vanessa mora e divide as contas com os pais. A dinâmica da casa começou a mudar quando a empresa de seu irmão, que tinha 38 funcionários e lucro mensal de R$ 30 mil, faliu. Ele teve de se mudar para a casa dos pais com a filha. Pouco depois, Vanessa perdeu o emprego de assistente em um escritório de arquitetura, onde trabalhou por 10 anos. Os cortes foram desde restaurantes no fim de semana até a escola da sobrinha, que mudou para a rede pública. 

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Com alguns clientes fixos e cada vez mais pedidos, as irmãs esperam poder, em 2017, ter margem de lucro para alugar uma cozinha industrial. Questionada se pretende continuar mandando currículos na sua área, Francielle diz precisar ser realista. “Vou para onde me der dinheiro e agora parece que o negócio é mais promissor.”

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Demitidas com um mês de diferença, irmãs apostam na onda da alimentação saudável para manter as contas em dia

Uma vez por semana as irmãs Francielle e Vanessa Rodrigues passam no fogão, fazendo patinho moído, filé de frango e purê de mandioquinha. Seguem essa rotina não por talento na cozinha, mas por uma infeliz coincidência: as duas perderam o emprego no início do ano e entraram para a estatística de 12 milhões de brasileiros desocupados em 2016. 

Depois de mandarem dezenas de currículos sem retorno, as duas decidiram lançar os kits saudáveis. Sob o nome de Grão Fit, elas fazem cerca de 90 marmitas por semana. Depois de quatro meses, o lucro ainda é pequeno, cerca de R$ 3 mil, repartidos em três: dois terços para as irmãs e um para a empresa. 

Necessidade.Irmãs não tinham hábito de cozinhar. Foto: Claudio da Luz/ Estadão

A solução de vender marmitas passa longe do que Francielle imaginou estar fazendo aos 31 anos. Formada em arquitetura e desempregada desde 2014, ela se viu obrigada a aceitar um emprego que lhe pagava R$ 1,5 mil ( R$ 300 a menos do que recebia como estagiária). Depois de um semestre de promessas de contratações não cumpridas, Francielle acabou sendo demitida. 

Já Vanessa mora e divide as contas com os pais. A dinâmica da casa começou a mudar quando a empresa de seu irmão, que tinha 38 funcionários e lucro mensal de R$ 30 mil, faliu. Ele teve de se mudar para a casa dos pais com a filha. Pouco depois, Vanessa perdeu o emprego de assistente em um escritório de arquitetura, onde trabalhou por 10 anos. Os cortes foram desde restaurantes no fim de semana até a escola da sobrinha, que mudou para a rede pública. 

Com alguns clientes fixos e cada vez mais pedidos, as irmãs esperam poder, em 2017, ter margem de lucro para alugar uma cozinha industrial. Questionada se pretende continuar mandando currículos na sua área, Francielle diz precisar ser realista. “Vou para onde me der dinheiro e agora parece que o negócio é mais promissor.”

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Demitidas com um mês de diferença, irmãs apostam na onda da alimentação saudável para manter as contas em dia

Uma vez por semana as irmãs Francielle e Vanessa Rodrigues passam no fogão, fazendo patinho moído, filé de frango e purê de mandioquinha. Seguem essa rotina não por talento na cozinha, mas por uma infeliz coincidência: as duas perderam o emprego no início do ano e entraram para a estatística de 12 milhões de brasileiros desocupados em 2016. 

Depois de mandarem dezenas de currículos sem retorno, as duas decidiram lançar os kits saudáveis. Sob o nome de Grão Fit, elas fazem cerca de 90 marmitas por semana. Depois de quatro meses, o lucro ainda é pequeno, cerca de R$ 3 mil, repartidos em três: dois terços para as irmãs e um para a empresa. 

Necessidade.Irmãs não tinham hábito de cozinhar. Foto: Claudio da Luz/ Estadão

A solução de vender marmitas passa longe do que Francielle imaginou estar fazendo aos 31 anos. Formada em arquitetura e desempregada desde 2014, ela se viu obrigada a aceitar um emprego que lhe pagava R$ 1,5 mil ( R$ 300 a menos do que recebia como estagiária). Depois de um semestre de promessas de contratações não cumpridas, Francielle acabou sendo demitida. 

Já Vanessa mora e divide as contas com os pais. A dinâmica da casa começou a mudar quando a empresa de seu irmão, que tinha 38 funcionários e lucro mensal de R$ 30 mil, faliu. Ele teve de se mudar para a casa dos pais com a filha. Pouco depois, Vanessa perdeu o emprego de assistente em um escritório de arquitetura, onde trabalhou por 10 anos. Os cortes foram desde restaurantes no fim de semana até a escola da sobrinha, que mudou para a rede pública. 

Com alguns clientes fixos e cada vez mais pedidos, as irmãs esperam poder, em 2017, ter margem de lucro para alugar uma cozinha industrial. Questionada se pretende continuar mandando currículos na sua área, Francielle diz precisar ser realista. “Vou para onde me der dinheiro e agora parece que o negócio é mais promissor.”

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Demitidas com um mês de diferença, irmãs apostam na onda da alimentação saudável para manter as contas em dia

Uma vez por semana as irmãs Francielle e Vanessa Rodrigues passam no fogão, fazendo patinho moído, filé de frango e purê de mandioquinha. Seguem essa rotina não por talento na cozinha, mas por uma infeliz coincidência: as duas perderam o emprego no início do ano e entraram para a estatística de 12 milhões de brasileiros desocupados em 2016. 

Depois de mandarem dezenas de currículos sem retorno, as duas decidiram lançar os kits saudáveis. Sob o nome de Grão Fit, elas fazem cerca de 90 marmitas por semana. Depois de quatro meses, o lucro ainda é pequeno, cerca de R$ 3 mil, repartidos em três: dois terços para as irmãs e um para a empresa. 

Necessidade.Irmãs não tinham hábito de cozinhar. Foto: Claudio da Luz/ Estadão

A solução de vender marmitas passa longe do que Francielle imaginou estar fazendo aos 31 anos. Formada em arquitetura e desempregada desde 2014, ela se viu obrigada a aceitar um emprego que lhe pagava R$ 1,5 mil ( R$ 300 a menos do que recebia como estagiária). Depois de um semestre de promessas de contratações não cumpridas, Francielle acabou sendo demitida. 

Já Vanessa mora e divide as contas com os pais. A dinâmica da casa começou a mudar quando a empresa de seu irmão, que tinha 38 funcionários e lucro mensal de R$ 30 mil, faliu. Ele teve de se mudar para a casa dos pais com a filha. Pouco depois, Vanessa perdeu o emprego de assistente em um escritório de arquitetura, onde trabalhou por 10 anos. Os cortes foram desde restaurantes no fim de semana até a escola da sobrinha, que mudou para a rede pública. 

Com alguns clientes fixos e cada vez mais pedidos, as irmãs esperam poder, em 2017, ter margem de lucro para alugar uma cozinha industrial. Questionada se pretende continuar mandando currículos na sua área, Francielle diz precisar ser realista. “Vou para onde me der dinheiro e agora parece que o negócio é mais promissor.”

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