Após mais de três anos, empregos com carteira dão sinais de reação


No trimestre encerrado em agosto, total de vagas formais teve alta de 0,5%, com 153 mil postos abertos no setor privado; no período, taxa de desocupação no País recuou para 12,6%, com 13,1 milhões de pessoas ainda em busca de um emprego

Por Daniela Amorim

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“O mercado de trabalho começa a reagir porque a economia está se recuperando. Alguns reclamavam que estavam sendo gerados postos informais, mas é natural que seja assim, que comece na informalidade”, diz José Márcio Camargo, economista-chefe da Opus Investimentos e professor da PUC-Rio. “O aumento no trabalho por conta própria é um excelente sinal, é porque a demanda está aumentando. Consequentemente, com maior demanda, haverá geração de emprego com carteira também.”

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A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.105 no trimestre encerrado em agosto, alta de 1,9% em relação ao mesmo período do ano anterior Foto: Tiago Queiroz/Estadão

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No geral, ainda é a informalidade que puxa a queda do desemprego – o indicador total caiu de 12,8% no trimestre encerrado em julho para 12,6% nos três meses até agosto, com 13,1 milhões de desempregados. Foram criados no período 1,374 milhão de vagas. Mas 70% desses empregos são informais. O total de empregados sem carteira no setor privado aumentou em 286 mil, enquanto outras 472 mil pessoas passaram a trabalhar por conta própria.

“É observado isso toda vez que começa um processo de recuperação após uma crise. Aconteceu em 2008, em 2003. Em todas as crises, o retorno da geração de vagas se dá por meio de empregos não registrados”, disse o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.

Segundo ele, o aumento de 0,5% no total de vagas com carteira assinada no trimestre ainda não é estatisticamente significativo. Pode, porém, sinalizar que o mercado de trabalho evolui para começar a criar postos formais. Já o setor público gerou 295 mil novos postos de trabalho no trimestre.

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Quase 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho foram modificadas pelo governo na Reforma Trabalhista. Veja em um minuto o que mudou.

Retomada. O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) aponta que é a indústria que vem liderando a recuperação dos empregos. Em agosto, o setor industrial manteve o ritmo de retomada das contratações, com 227 mil novas vagas em um trimestre.

“De todas as vagas criadas em um ano, um terço foi na indústria. Ela deixa de destruir postos de trabalho para começar a contribuir com a geração de emprego”, disse Rafael Cagnin, economista-chefe do Iedi. “A geração de emprego é mais um bom sinal que sugere a recuperação do setor industrial.”

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A construção também mostrou em agosto o primeiro sinal positivo após longo período de demissões, com abertura de 191 mil postos, enquanto o comércio admitiu 178 mil pessoas. 

O que pode mudar no seu emprego com a reforma trabalhista

1 | 14

5. Hora extra e banco de horas

Foto: Pixabay
2 | 14

GOVERNO APOSTA NA REFORMA PARA RETOMAR EMPREGOS

Foto: Dida Sampaio/Estadão
3 | 14

1.Contratos fixos, intermitentes e parciais

Foto: Sergio Castro/Estadão
4 | 14

2. Jornada de trabalho

Foto: Pixabay
5 | 14

3. Troca de roupa e banheiro

Foto: Pixabay
6 | 14

4. Transporte

Foto: Felipe Rau/Estadão
7 | 14

6. Férias

Foto: Pixabay
8 | 14

7. Contribuição sindical

Foto: Amanda Perobelli/Estadão
9 | 14

8. Trabalho insalubre

Foto: AP Photo / Felipe Dana
10 | 14

9. Home office

Foto: Pixabay
11 | 14

10. Multa por discriminação

Foto: Pixabay
12 | 14

11. Acordos coletivos, individuais e saídas amigáveis

Foto: Pixabay
13 | 14

12. Demissão

14 | 14

14. Processo judicial e honorários da Justiça

Foto: Pixabay

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“O mercado de trabalho começa a reagir porque a economia está se recuperando. Alguns reclamavam que estavam sendo gerados postos informais, mas é natural que seja assim, que comece na informalidade”, diz José Márcio Camargo, economista-chefe da Opus Investimentos e professor da PUC-Rio. “O aumento no trabalho por conta própria é um excelente sinal, é porque a demanda está aumentando. Consequentemente, com maior demanda, haverá geração de emprego com carteira também.”

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.105 no trimestre encerrado em agosto, alta de 1,9% em relação ao mesmo período do ano anterior Foto: Tiago Queiroz/Estadão

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“É observado isso toda vez que começa um processo de recuperação após uma crise. Aconteceu em 2008, em 2003. Em todas as crises, o retorno da geração de vagas se dá por meio de empregos não registrados”, disse o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.

Segundo ele, o aumento de 0,5% no total de vagas com carteira assinada no trimestre ainda não é estatisticamente significativo. Pode, porém, sinalizar que o mercado de trabalho evolui para começar a criar postos formais. Já o setor público gerou 295 mil novos postos de trabalho no trimestre.

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“De todas as vagas criadas em um ano, um terço foi na indústria. Ela deixa de destruir postos de trabalho para começar a contribuir com a geração de emprego”, disse Rafael Cagnin, economista-chefe do Iedi. “A geração de emprego é mais um bom sinal que sugere a recuperação do setor industrial.”

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Foto: Felipe Rau/Estadão
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6. Férias

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7. Contribuição sindical

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8. Trabalho insalubre

Foto: AP Photo / Felipe Dana
10 | 14

9. Home office

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10. Multa por discriminação

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11. Acordos coletivos, individuais e saídas amigáveis

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12. Demissão

14 | 14

14. Processo judicial e honorários da Justiça

Foto: Pixabay

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“O mercado de trabalho começa a reagir porque a economia está se recuperando. Alguns reclamavam que estavam sendo gerados postos informais, mas é natural que seja assim, que comece na informalidade”, diz José Márcio Camargo, economista-chefe da Opus Investimentos e professor da PUC-Rio. “O aumento no trabalho por conta própria é um excelente sinal, é porque a demanda está aumentando. Consequentemente, com maior demanda, haverá geração de emprego com carteira também.”

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“É observado isso toda vez que começa um processo de recuperação após uma crise. Aconteceu em 2008, em 2003. Em todas as crises, o retorno da geração de vagas se dá por meio de empregos não registrados”, disse o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.

Segundo ele, o aumento de 0,5% no total de vagas com carteira assinada no trimestre ainda não é estatisticamente significativo. Pode, porém, sinalizar que o mercado de trabalho evolui para começar a criar postos formais. Já o setor público gerou 295 mil novos postos de trabalho no trimestre.

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“De todas as vagas criadas em um ano, um terço foi na indústria. Ela deixa de destruir postos de trabalho para começar a contribuir com a geração de emprego”, disse Rafael Cagnin, economista-chefe do Iedi. “A geração de emprego é mais um bom sinal que sugere a recuperação do setor industrial.”

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4. Transporte

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6. Férias

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7. Contribuição sindical

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9. Home office

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10. Multa por discriminação

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11. Acordos coletivos, individuais e saídas amigáveis

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12. Demissão

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14. Processo judicial e honorários da Justiça

Foto: Pixabay

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“O mercado de trabalho começa a reagir porque a economia está se recuperando. Alguns reclamavam que estavam sendo gerados postos informais, mas é natural que seja assim, que comece na informalidade”, diz José Márcio Camargo, economista-chefe da Opus Investimentos e professor da PUC-Rio. “O aumento no trabalho por conta própria é um excelente sinal, é porque a demanda está aumentando. Consequentemente, com maior demanda, haverá geração de emprego com carteira também.”

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.105 no trimestre encerrado em agosto, alta de 1,9% em relação ao mesmo período do ano anterior Foto: Tiago Queiroz/Estadão

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++ Emprego no Centro-Oeste atinge níveis pré-crise; no Nordeste, só piora++ Conheça cidades onde só há emprego na prefeitura

No geral, ainda é a informalidade que puxa a queda do desemprego – o indicador total caiu de 12,8% no trimestre encerrado em julho para 12,6% nos três meses até agosto, com 13,1 milhões de desempregados. Foram criados no período 1,374 milhão de vagas. Mas 70% desses empregos são informais. O total de empregados sem carteira no setor privado aumentou em 286 mil, enquanto outras 472 mil pessoas passaram a trabalhar por conta própria.

“É observado isso toda vez que começa um processo de recuperação após uma crise. Aconteceu em 2008, em 2003. Em todas as crises, o retorno da geração de vagas se dá por meio de empregos não registrados”, disse o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.

Segundo ele, o aumento de 0,5% no total de vagas com carteira assinada no trimestre ainda não é estatisticamente significativo. Pode, porém, sinalizar que o mercado de trabalho evolui para começar a criar postos formais. Já o setor público gerou 295 mil novos postos de trabalho no trimestre.

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“De todas as vagas criadas em um ano, um terço foi na indústria. Ela deixa de destruir postos de trabalho para começar a contribuir com a geração de emprego”, disse Rafael Cagnin, economista-chefe do Iedi. “A geração de emprego é mais um bom sinal que sugere a recuperação do setor industrial.”

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