Taxa do cartão de crédito bate recorde em janeiro


Custo do parcelado do cartão vai a 175% ao ano; mesmo com Selic em queda, taxa sobe em todas as modalidades

Por Fernando Nakagawa e Eduardo Rodrigues

BRASÍLIA - Apesar de o juro básico da economia estar no menor patamar da história, o crédito às famílias e empresas voltou a ficar mais caro em janeiro. O Banco Central diz que fenômenos comuns do início do ano, como o maior uso de empréstimos caros como o cheque especial, explicam a elevação do juro. O custo do parcelado do cartão de crédito, por exemplo, atingiu o maior patamar da série histórica.

Janeiro terminou com juro médio de 55,8% ao ano nos empréstimos para famílias e 22,3% para empresas. Nos dois casos, a taxa cobrada pelos bancos subiu 0,7 ponto em relação ao mês anterior. O patamar é muito diferente do juro básico, a taxa Selic, que está em 6,75% ao ano.

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O chefe do departamento de estatísticas do BC, Fernando Rocha, explica que os juros subiram por movimentos sazonais. O técnico dá como exemplo o maior uso de linhas emergenciais para cobrir despesas do início do ano, como o cheque especial. Em janeiro, clientes usaram 5,9% mais do limite da conta e bancos emprestaram R$ 30,9 bilhões no especial.

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Apesar da redução da Selic, do endividamento e melhora no PIB, juros só caiu em uma modalidade do cartão de crédito

Com mais clientes tomando o crédito, o risco de calote da operação aumenta e o juro subiu de 323% para 324,7%. Atualmente, bancos estudam medidas para tentar reduzir o custo do cheque especial e prometem entregar proposta de um novo funcionamento ao BC.

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Demanda. Outras operações consideradas de curto prazo também tiveram maior demanda. O uso do rotativo regular do cartão cresceu 16,4%. Assim como no cheque, o aumento foi seguido pela alta de juros que atingiu 241% ao ano – maior patamar desde março de 2017.

O parcelado do cartão do crédito com juro sofreu com o mesmo fenômeno e a taxa alcançou 171,5% ao ano em janeiro, maior patamar da série histórica iniciada em 2011.

Fernando Rocha avaliou que o juro do cheque especial é elevado e “a condição de cair a taxa do cheque está ligada à educação financeira”. Sobre o encarecimento do cartão de crédito, o técnico citou que há instituições que elevaram o juro, mas outros mantiveram taxas em janeiro. Questionado sobre a escalada do juro do crédito parcelado, o técnico do BC diz que “não tem como afirmar se a taxa chegou ao topo”.

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A área de pesquisa econômica do Goldman Sachs avalia que os juros subiram em janeiro como um ajuste após a queda expressiva das taxas em dezembro de 2017. Apesar desse aumento no mês passado, a casa ressalta que a tendência do custo do crédito continua sendo de queda no médio prazo.

BRASÍLIA - Apesar de o juro básico da economia estar no menor patamar da história, o crédito às famílias e empresas voltou a ficar mais caro em janeiro. O Banco Central diz que fenômenos comuns do início do ano, como o maior uso de empréstimos caros como o cheque especial, explicam a elevação do juro. O custo do parcelado do cartão de crédito, por exemplo, atingiu o maior patamar da série histórica.

Janeiro terminou com juro médio de 55,8% ao ano nos empréstimos para famílias e 22,3% para empresas. Nos dois casos, a taxa cobrada pelos bancos subiu 0,7 ponto em relação ao mês anterior. O patamar é muito diferente do juro básico, a taxa Selic, que está em 6,75% ao ano.

O chefe do departamento de estatísticas do BC, Fernando Rocha, explica que os juros subiram por movimentos sazonais. O técnico dá como exemplo o maior uso de linhas emergenciais para cobrir despesas do início do ano, como o cheque especial. Em janeiro, clientes usaram 5,9% mais do limite da conta e bancos emprestaram R$ 30,9 bilhões no especial.

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Apesar da redução da Selic, do endividamento e melhora no PIB, juros só caiu em uma modalidade do cartão de crédito

Com mais clientes tomando o crédito, o risco de calote da operação aumenta e o juro subiu de 323% para 324,7%. Atualmente, bancos estudam medidas para tentar reduzir o custo do cheque especial e prometem entregar proposta de um novo funcionamento ao BC.

Demanda. Outras operações consideradas de curto prazo também tiveram maior demanda. O uso do rotativo regular do cartão cresceu 16,4%. Assim como no cheque, o aumento foi seguido pela alta de juros que atingiu 241% ao ano – maior patamar desde março de 2017.

O parcelado do cartão do crédito com juro sofreu com o mesmo fenômeno e a taxa alcançou 171,5% ao ano em janeiro, maior patamar da série histórica iniciada em 2011.

Fernando Rocha avaliou que o juro do cheque especial é elevado e “a condição de cair a taxa do cheque está ligada à educação financeira”. Sobre o encarecimento do cartão de crédito, o técnico citou que há instituições que elevaram o juro, mas outros mantiveram taxas em janeiro. Questionado sobre a escalada do juro do crédito parcelado, o técnico do BC diz que “não tem como afirmar se a taxa chegou ao topo”.

A área de pesquisa econômica do Goldman Sachs avalia que os juros subiram em janeiro como um ajuste após a queda expressiva das taxas em dezembro de 2017. Apesar desse aumento no mês passado, a casa ressalta que a tendência do custo do crédito continua sendo de queda no médio prazo.

BRASÍLIA - Apesar de o juro básico da economia estar no menor patamar da história, o crédito às famílias e empresas voltou a ficar mais caro em janeiro. O Banco Central diz que fenômenos comuns do início do ano, como o maior uso de empréstimos caros como o cheque especial, explicam a elevação do juro. O custo do parcelado do cartão de crédito, por exemplo, atingiu o maior patamar da série histórica.

Janeiro terminou com juro médio de 55,8% ao ano nos empréstimos para famílias e 22,3% para empresas. Nos dois casos, a taxa cobrada pelos bancos subiu 0,7 ponto em relação ao mês anterior. O patamar é muito diferente do juro básico, a taxa Selic, que está em 6,75% ao ano.

O chefe do departamento de estatísticas do BC, Fernando Rocha, explica que os juros subiram por movimentos sazonais. O técnico dá como exemplo o maior uso de linhas emergenciais para cobrir despesas do início do ano, como o cheque especial. Em janeiro, clientes usaram 5,9% mais do limite da conta e bancos emprestaram R$ 30,9 bilhões no especial.

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Apesar da redução da Selic, do endividamento e melhora no PIB, juros só caiu em uma modalidade do cartão de crédito

Com mais clientes tomando o crédito, o risco de calote da operação aumenta e o juro subiu de 323% para 324,7%. Atualmente, bancos estudam medidas para tentar reduzir o custo do cheque especial e prometem entregar proposta de um novo funcionamento ao BC.

Demanda. Outras operações consideradas de curto prazo também tiveram maior demanda. O uso do rotativo regular do cartão cresceu 16,4%. Assim como no cheque, o aumento foi seguido pela alta de juros que atingiu 241% ao ano – maior patamar desde março de 2017.

O parcelado do cartão do crédito com juro sofreu com o mesmo fenômeno e a taxa alcançou 171,5% ao ano em janeiro, maior patamar da série histórica iniciada em 2011.

Fernando Rocha avaliou que o juro do cheque especial é elevado e “a condição de cair a taxa do cheque está ligada à educação financeira”. Sobre o encarecimento do cartão de crédito, o técnico citou que há instituições que elevaram o juro, mas outros mantiveram taxas em janeiro. Questionado sobre a escalada do juro do crédito parcelado, o técnico do BC diz que “não tem como afirmar se a taxa chegou ao topo”.

A área de pesquisa econômica do Goldman Sachs avalia que os juros subiram em janeiro como um ajuste após a queda expressiva das taxas em dezembro de 2017. Apesar desse aumento no mês passado, a casa ressalta que a tendência do custo do crédito continua sendo de queda no médio prazo.

BRASÍLIA - Apesar de o juro básico da economia estar no menor patamar da história, o crédito às famílias e empresas voltou a ficar mais caro em janeiro. O Banco Central diz que fenômenos comuns do início do ano, como o maior uso de empréstimos caros como o cheque especial, explicam a elevação do juro. O custo do parcelado do cartão de crédito, por exemplo, atingiu o maior patamar da série histórica.

Janeiro terminou com juro médio de 55,8% ao ano nos empréstimos para famílias e 22,3% para empresas. Nos dois casos, a taxa cobrada pelos bancos subiu 0,7 ponto em relação ao mês anterior. O patamar é muito diferente do juro básico, a taxa Selic, que está em 6,75% ao ano.

O chefe do departamento de estatísticas do BC, Fernando Rocha, explica que os juros subiram por movimentos sazonais. O técnico dá como exemplo o maior uso de linhas emergenciais para cobrir despesas do início do ano, como o cheque especial. Em janeiro, clientes usaram 5,9% mais do limite da conta e bancos emprestaram R$ 30,9 bilhões no especial.

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Apesar da redução da Selic, do endividamento e melhora no PIB, juros só caiu em uma modalidade do cartão de crédito

Com mais clientes tomando o crédito, o risco de calote da operação aumenta e o juro subiu de 323% para 324,7%. Atualmente, bancos estudam medidas para tentar reduzir o custo do cheque especial e prometem entregar proposta de um novo funcionamento ao BC.

Demanda. Outras operações consideradas de curto prazo também tiveram maior demanda. O uso do rotativo regular do cartão cresceu 16,4%. Assim como no cheque, o aumento foi seguido pela alta de juros que atingiu 241% ao ano – maior patamar desde março de 2017.

O parcelado do cartão do crédito com juro sofreu com o mesmo fenômeno e a taxa alcançou 171,5% ao ano em janeiro, maior patamar da série histórica iniciada em 2011.

Fernando Rocha avaliou que o juro do cheque especial é elevado e “a condição de cair a taxa do cheque está ligada à educação financeira”. Sobre o encarecimento do cartão de crédito, o técnico citou que há instituições que elevaram o juro, mas outros mantiveram taxas em janeiro. Questionado sobre a escalada do juro do crédito parcelado, o técnico do BC diz que “não tem como afirmar se a taxa chegou ao topo”.

A área de pesquisa econômica do Goldman Sachs avalia que os juros subiram em janeiro como um ajuste após a queda expressiva das taxas em dezembro de 2017. Apesar desse aumento no mês passado, a casa ressalta que a tendência do custo do crédito continua sendo de queda no médio prazo.

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