Top Picks: Cautela de investidores 'segura' Petrobrás em 2019, mas futuro é promissor


Estatal ainda carrega histórico de desmandos verificados antes dos períodos de Pedro Parente e Roberto Castello Branco na presidência, e neste ano, algumas incertezas políticas impediram os papéis de valorizar mais

Por Renato Carvalho

Uma boa dose de cautela por parte dos investidores impediu que as ações da Petrobrás tivessem melhor desempenho em 2019, segundo analistas. A estatal ainda carrega um pouco do histórico de desmandos verificados antes dos períodos de Pedro Parente e Roberto Castello Branco na presidência, e este ano, algumas incertezas políticas impediram os papéis de valorizar mais. Mesmo assim, a ação PN acumula valorização superior a 35% em 2019, considerada expressiva por alguns profissionais.

Petrobrás Foto: Fabio Motta/Estadão

O economista-chefe do banco digital Modalmais, Alvaro Bandeira, acredita que as ações da Petrobrás seguem "subavaliadas, carregando ainda parte do histórico de abusos cometidos e uso da empresa para controlar a inflação". Ele ressalta, no entanto, que a recuperação é nítida, com desalavancagem, maior produtividade e administração competente.

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Para o economista, o novo plano de negócios apresentado recentemente, para o período 2020-2024, que prevê o maior foco da empresa em exploração e produção, coloca a Petrobrás em condições de competir com outras gigantes globais do setor, e melhora ainda mais as perspectivas.

Para a equipe de análise da MyCap, a alta apresentada pelas ações em 2019 é expressiva, mas ainda há um certo ceticismo por parte dos investidores, devido a ruídos políticos aqui e no exterior. "O presidente da companhia tem feito o dever de casa, o detalhamento do plano de investimento para os próximos anos da empresa deu maior credibilidade ao planejamento da empresa", afirmam os analistas. Eles chamam atenção ainda para a sinalização de alterações na política de dividendos da Petrobrás, se aproximando de seus pares e reforçando o potencial como pagadora de proventos.

Na visão de Ricardo Peretti, estrategista de Pessoa Física da Santander Corretora, o desempenho das ações é bom no ano, mas nas últimas semanas, foi impactado por uma certa frustração em relação ao crescimento projetado da produção em 2020, de 5%, enquanto alguns esperavam 10%. Mas as perspectivas são boas, tanto que o preço-alvo do Santander para a ação ON é de R$ 39, o que representa um potencial de valorização de 23%.

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Sobre o Plano de Negócios, Peretti destaca que ele se baseia em pilares sólidos. "Gostamos também do fato de a administração ter introduzido a análise do EVA (valor econômico agregado), pois a Petrobrás o vê como uma ferramenta que lhes permitirá usar um programa de remuneração variável com base no mérito, um desenvolvimento positivo para a cultura da empresa, em nossa opinião", afirma o analista.

A analista da Terra Investimentos Sandra Peres também está confiante com os reflexos do Plano de Negócios nas ações. "Outro destaque é a mudança na política de dividendos, podendo distribuir US$ 34 bilhões entre 2020 e 2024, o que resultaria em um dividend yield (retorno) de, pelo menos, 9% a partir de 2021".

A nova Petrobrás ainda está para surgir, avalia o analista da Mirae Asset Pedro Galdi. Ele projeta baixo custo de extração e uma atuação em refino menor e mais eficiente. "O choque de energia que o ministro Guedes defende virá do uso racional do gás obtido na exploração do petróleo e que trará redução importante para a indústria no País", ressalta.

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Nas carteiras recomendadas para a próxima semana, foram feitas poucas alterações. Somente a MyCap mudou toda a sua lista, composta por Petrobrás PN, Marisa Lojas ON, Qualicorp ON, Even ON e Banco Inter PN.

O Santander fez duas mudanças, tirando Localiza ON e Azul PN, e incluindo Lojas Renner ON e Even ON. A Terra também fez duas mudanças, tirando BRMalls ON e Natura ON, com as entradas de Petrobrás PN e Localiza ON. A Guide fez só uma troca, excluindo Petrobrás PN e inserindo Suzano ON.

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Uma boa dose de cautela por parte dos investidores impediu que as ações da Petrobrás tivessem melhor desempenho em 2019, segundo analistas. A estatal ainda carrega um pouco do histórico de desmandos verificados antes dos períodos de Pedro Parente e Roberto Castello Branco na presidência, e este ano, algumas incertezas políticas impediram os papéis de valorizar mais. Mesmo assim, a ação PN acumula valorização superior a 35% em 2019, considerada expressiva por alguns profissionais.

Petrobrás Foto: Fabio Motta/Estadão

O economista-chefe do banco digital Modalmais, Alvaro Bandeira, acredita que as ações da Petrobrás seguem "subavaliadas, carregando ainda parte do histórico de abusos cometidos e uso da empresa para controlar a inflação". Ele ressalta, no entanto, que a recuperação é nítida, com desalavancagem, maior produtividade e administração competente.

Para o economista, o novo plano de negócios apresentado recentemente, para o período 2020-2024, que prevê o maior foco da empresa em exploração e produção, coloca a Petrobrás em condições de competir com outras gigantes globais do setor, e melhora ainda mais as perspectivas.

Para a equipe de análise da MyCap, a alta apresentada pelas ações em 2019 é expressiva, mas ainda há um certo ceticismo por parte dos investidores, devido a ruídos políticos aqui e no exterior. "O presidente da companhia tem feito o dever de casa, o detalhamento do plano de investimento para os próximos anos da empresa deu maior credibilidade ao planejamento da empresa", afirmam os analistas. Eles chamam atenção ainda para a sinalização de alterações na política de dividendos da Petrobrás, se aproximando de seus pares e reforçando o potencial como pagadora de proventos.

Na visão de Ricardo Peretti, estrategista de Pessoa Física da Santander Corretora, o desempenho das ações é bom no ano, mas nas últimas semanas, foi impactado por uma certa frustração em relação ao crescimento projetado da produção em 2020, de 5%, enquanto alguns esperavam 10%. Mas as perspectivas são boas, tanto que o preço-alvo do Santander para a ação ON é de R$ 39, o que representa um potencial de valorização de 23%.

Sobre o Plano de Negócios, Peretti destaca que ele se baseia em pilares sólidos. "Gostamos também do fato de a administração ter introduzido a análise do EVA (valor econômico agregado), pois a Petrobrás o vê como uma ferramenta que lhes permitirá usar um programa de remuneração variável com base no mérito, um desenvolvimento positivo para a cultura da empresa, em nossa opinião", afirma o analista.

A analista da Terra Investimentos Sandra Peres também está confiante com os reflexos do Plano de Negócios nas ações. "Outro destaque é a mudança na política de dividendos, podendo distribuir US$ 34 bilhões entre 2020 e 2024, o que resultaria em um dividend yield (retorno) de, pelo menos, 9% a partir de 2021".

A nova Petrobrás ainda está para surgir, avalia o analista da Mirae Asset Pedro Galdi. Ele projeta baixo custo de extração e uma atuação em refino menor e mais eficiente. "O choque de energia que o ministro Guedes defende virá do uso racional do gás obtido na exploração do petróleo e que trará redução importante para a indústria no País", ressalta.

Nas carteiras recomendadas para a próxima semana, foram feitas poucas alterações. Somente a MyCap mudou toda a sua lista, composta por Petrobrás PN, Marisa Lojas ON, Qualicorp ON, Even ON e Banco Inter PN.

O Santander fez duas mudanças, tirando Localiza ON e Azul PN, e incluindo Lojas Renner ON e Even ON. A Terra também fez duas mudanças, tirando BRMalls ON e Natura ON, com as entradas de Petrobrás PN e Localiza ON. A Guide fez só uma troca, excluindo Petrobrás PN e inserindo Suzano ON.

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Petrobrás Foto: Fabio Motta/Estadão

O economista-chefe do banco digital Modalmais, Alvaro Bandeira, acredita que as ações da Petrobrás seguem "subavaliadas, carregando ainda parte do histórico de abusos cometidos e uso da empresa para controlar a inflação". Ele ressalta, no entanto, que a recuperação é nítida, com desalavancagem, maior produtividade e administração competente.

Para o economista, o novo plano de negócios apresentado recentemente, para o período 2020-2024, que prevê o maior foco da empresa em exploração e produção, coloca a Petrobrás em condições de competir com outras gigantes globais do setor, e melhora ainda mais as perspectivas.

Para a equipe de análise da MyCap, a alta apresentada pelas ações em 2019 é expressiva, mas ainda há um certo ceticismo por parte dos investidores, devido a ruídos políticos aqui e no exterior. "O presidente da companhia tem feito o dever de casa, o detalhamento do plano de investimento para os próximos anos da empresa deu maior credibilidade ao planejamento da empresa", afirmam os analistas. Eles chamam atenção ainda para a sinalização de alterações na política de dividendos da Petrobrás, se aproximando de seus pares e reforçando o potencial como pagadora de proventos.

Na visão de Ricardo Peretti, estrategista de Pessoa Física da Santander Corretora, o desempenho das ações é bom no ano, mas nas últimas semanas, foi impactado por uma certa frustração em relação ao crescimento projetado da produção em 2020, de 5%, enquanto alguns esperavam 10%. Mas as perspectivas são boas, tanto que o preço-alvo do Santander para a ação ON é de R$ 39, o que representa um potencial de valorização de 23%.

Sobre o Plano de Negócios, Peretti destaca que ele se baseia em pilares sólidos. "Gostamos também do fato de a administração ter introduzido a análise do EVA (valor econômico agregado), pois a Petrobrás o vê como uma ferramenta que lhes permitirá usar um programa de remuneração variável com base no mérito, um desenvolvimento positivo para a cultura da empresa, em nossa opinião", afirma o analista.

A analista da Terra Investimentos Sandra Peres também está confiante com os reflexos do Plano de Negócios nas ações. "Outro destaque é a mudança na política de dividendos, podendo distribuir US$ 34 bilhões entre 2020 e 2024, o que resultaria em um dividend yield (retorno) de, pelo menos, 9% a partir de 2021".

A nova Petrobrás ainda está para surgir, avalia o analista da Mirae Asset Pedro Galdi. Ele projeta baixo custo de extração e uma atuação em refino menor e mais eficiente. "O choque de energia que o ministro Guedes defende virá do uso racional do gás obtido na exploração do petróleo e que trará redução importante para a indústria no País", ressalta.

Nas carteiras recomendadas para a próxima semana, foram feitas poucas alterações. Somente a MyCap mudou toda a sua lista, composta por Petrobrás PN, Marisa Lojas ON, Qualicorp ON, Even ON e Banco Inter PN.

O Santander fez duas mudanças, tirando Localiza ON e Azul PN, e incluindo Lojas Renner ON e Even ON. A Terra também fez duas mudanças, tirando BRMalls ON e Natura ON, com as entradas de Petrobrás PN e Localiza ON. A Guide fez só uma troca, excluindo Petrobrás PN e inserindo Suzano ON.

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Petrobrás Foto: Fabio Motta/Estadão

O economista-chefe do banco digital Modalmais, Alvaro Bandeira, acredita que as ações da Petrobrás seguem "subavaliadas, carregando ainda parte do histórico de abusos cometidos e uso da empresa para controlar a inflação". Ele ressalta, no entanto, que a recuperação é nítida, com desalavancagem, maior produtividade e administração competente.

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Sobre o Plano de Negócios, Peretti destaca que ele se baseia em pilares sólidos. "Gostamos também do fato de a administração ter introduzido a análise do EVA (valor econômico agregado), pois a Petrobrás o vê como uma ferramenta que lhes permitirá usar um programa de remuneração variável com base no mérito, um desenvolvimento positivo para a cultura da empresa, em nossa opinião", afirma o analista.

A analista da Terra Investimentos Sandra Peres também está confiante com os reflexos do Plano de Negócios nas ações. "Outro destaque é a mudança na política de dividendos, podendo distribuir US$ 34 bilhões entre 2020 e 2024, o que resultaria em um dividend yield (retorno) de, pelo menos, 9% a partir de 2021".

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