Totvs entra na briga com a Stone e faz proposta pela Linx


Na terça-feira, 11, empresa de maquininhas fez proposta de R$ 6 bi pelo negócio de tecnologia Linx; agora, Totvs entra na disputa com oferta de sociedade

Por André Vieira
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Na terça-feira, a Stone confirmou negociações para a compra da Linx por R$ 6 bilhões, o que levou a empresa de meio de pagamento a anunciar uma oferta na Nasdaq para captar mais de R$ 7 bilhões para concluir a operação, ainda sujeita a aprovação dos acionistas da Linx. A operação foi avaliada pela gestora Fama tendo um "prêmio disfarçado" aos fundadores da Linx.

Para especialistas, empresas têm de buscar diferencial além das maquininhas. Foto: Gabriela Biló/Estadão
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Como pano de fundo deste processo estão o Pix e o open banking, iniciativas na direção de abertura de mercado financeiro implementadas pelo Banco Central. A Linx é a principal provedora de softwares de gestão para varejistas físicos e online de médio e grande portes. Com a nova regra do BC, varejistas devem passar a oferecer mais serviços bancários.

Na proposta que se tornou pública nesta sexta, a Totvs diz que sua oferta prevê que os acionistas da Linx, "todos tratados de forma igualitária e equânime", receberão uma ação da companhia mais R$ 6,20. Com isso, os acionistas da Linx passam a deter 24% do capital total e votante da Totvs, que seguirá como companhia aberta listada no Novo Mercado. De acordo com a empresa, isso significa um prêmio de 30,3% sobre o preço da Linx antes da oferta da Stone.

"A transação possui um forte racional estratégico em razão da alta complementariedade de mercados, soluções e serviços, resultando em uma substancial criação de valor para as companhias, seus respectivos acionistas, clientes e colaboradores", diz a Totvs, em fato relevante.

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Disputa

Em carta enviada ao conselho de administração da Linx, a Totvs disse que preparava uma oferta quando fosse divulgado o resultado do segundo trimestre da empresa de software e mantinha conversas com o vice-presidente do Conselho de Administração e o diretor presidente da Linx. Afirmou que foi surpreendida pela proposta da Stone depois da suspensão da publicação dos resultados e pelos fatos relevantes durante e depois do pregão, "preferindo não tomar conhecimento" da proposta que seria apresentada.

Mesmo com a oferta da Stone, a Totvs decidiu ir adiante. "Decidimos submeter a nossa proposta, na certeza de que melhor atende ao interesse do conjunto de acionistas da Linx, sem conflitos de interesses, benefícios particulares ou assimetria de tratamento", diz a companhia na carta ao conselho.

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A Totvs enfatiza sua posição como empresa independente para justificar a operação. "Ao não estarmos vinculados a um único provedor de meios de pagamentos ou a um grupo financeiro, temos maior capacidade de garantir ou proteger os interesses dos clientes em tecnologias críticas e vitais para os seus negócios e a ampliação do nosso mercado, em parceria com diferentes participantes", diz a empresa, que espera capturar, sem revelar, sinergias com os negócios da Linx. A operação está sujeita à aprovação no Conselho de Administração de Defesa Econômica (Cade).

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Na terça-feira, a Stone confirmou negociações para a compra da Linx por R$ 6 bilhões, o que levou a empresa de meio de pagamento a anunciar uma oferta na Nasdaq para captar mais de R$ 7 bilhões para concluir a operação, ainda sujeita a aprovação dos acionistas da Linx. A operação foi avaliada pela gestora Fama tendo um "prêmio disfarçado" aos fundadores da Linx.

Para especialistas, empresas têm de buscar diferencial além das maquininhas. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Como pano de fundo deste processo estão o Pix e o open banking, iniciativas na direção de abertura de mercado financeiro implementadas pelo Banco Central. A Linx é a principal provedora de softwares de gestão para varejistas físicos e online de médio e grande portes. Com a nova regra do BC, varejistas devem passar a oferecer mais serviços bancários.

Na proposta que se tornou pública nesta sexta, a Totvs diz que sua oferta prevê que os acionistas da Linx, "todos tratados de forma igualitária e equânime", receberão uma ação da companhia mais R$ 6,20. Com isso, os acionistas da Linx passam a deter 24% do capital total e votante da Totvs, que seguirá como companhia aberta listada no Novo Mercado. De acordo com a empresa, isso significa um prêmio de 30,3% sobre o preço da Linx antes da oferta da Stone.

"A transação possui um forte racional estratégico em razão da alta complementariedade de mercados, soluções e serviços, resultando em uma substancial criação de valor para as companhias, seus respectivos acionistas, clientes e colaboradores", diz a Totvs, em fato relevante.

Disputa

Em carta enviada ao conselho de administração da Linx, a Totvs disse que preparava uma oferta quando fosse divulgado o resultado do segundo trimestre da empresa de software e mantinha conversas com o vice-presidente do Conselho de Administração e o diretor presidente da Linx. Afirmou que foi surpreendida pela proposta da Stone depois da suspensão da publicação dos resultados e pelos fatos relevantes durante e depois do pregão, "preferindo não tomar conhecimento" da proposta que seria apresentada.

Mesmo com a oferta da Stone, a Totvs decidiu ir adiante. "Decidimos submeter a nossa proposta, na certeza de que melhor atende ao interesse do conjunto de acionistas da Linx, sem conflitos de interesses, benefícios particulares ou assimetria de tratamento", diz a companhia na carta ao conselho.

A Totvs enfatiza sua posição como empresa independente para justificar a operação. "Ao não estarmos vinculados a um único provedor de meios de pagamentos ou a um grupo financeiro, temos maior capacidade de garantir ou proteger os interesses dos clientes em tecnologias críticas e vitais para os seus negócios e a ampliação do nosso mercado, em parceria com diferentes participantes", diz a empresa, que espera capturar, sem revelar, sinergias com os negócios da Linx. A operação está sujeita à aprovação no Conselho de Administração de Defesa Econômica (Cade).

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Na terça-feira, a Stone confirmou negociações para a compra da Linx por R$ 6 bilhões, o que levou a empresa de meio de pagamento a anunciar uma oferta na Nasdaq para captar mais de R$ 7 bilhões para concluir a operação, ainda sujeita a aprovação dos acionistas da Linx. A operação foi avaliada pela gestora Fama tendo um "prêmio disfarçado" aos fundadores da Linx.

Para especialistas, empresas têm de buscar diferencial além das maquininhas. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Como pano de fundo deste processo estão o Pix e o open banking, iniciativas na direção de abertura de mercado financeiro implementadas pelo Banco Central. A Linx é a principal provedora de softwares de gestão para varejistas físicos e online de médio e grande portes. Com a nova regra do BC, varejistas devem passar a oferecer mais serviços bancários.

Na proposta que se tornou pública nesta sexta, a Totvs diz que sua oferta prevê que os acionistas da Linx, "todos tratados de forma igualitária e equânime", receberão uma ação da companhia mais R$ 6,20. Com isso, os acionistas da Linx passam a deter 24% do capital total e votante da Totvs, que seguirá como companhia aberta listada no Novo Mercado. De acordo com a empresa, isso significa um prêmio de 30,3% sobre o preço da Linx antes da oferta da Stone.

"A transação possui um forte racional estratégico em razão da alta complementariedade de mercados, soluções e serviços, resultando em uma substancial criação de valor para as companhias, seus respectivos acionistas, clientes e colaboradores", diz a Totvs, em fato relevante.

Disputa

Em carta enviada ao conselho de administração da Linx, a Totvs disse que preparava uma oferta quando fosse divulgado o resultado do segundo trimestre da empresa de software e mantinha conversas com o vice-presidente do Conselho de Administração e o diretor presidente da Linx. Afirmou que foi surpreendida pela proposta da Stone depois da suspensão da publicação dos resultados e pelos fatos relevantes durante e depois do pregão, "preferindo não tomar conhecimento" da proposta que seria apresentada.

Mesmo com a oferta da Stone, a Totvs decidiu ir adiante. "Decidimos submeter a nossa proposta, na certeza de que melhor atende ao interesse do conjunto de acionistas da Linx, sem conflitos de interesses, benefícios particulares ou assimetria de tratamento", diz a companhia na carta ao conselho.

A Totvs enfatiza sua posição como empresa independente para justificar a operação. "Ao não estarmos vinculados a um único provedor de meios de pagamentos ou a um grupo financeiro, temos maior capacidade de garantir ou proteger os interesses dos clientes em tecnologias críticas e vitais para os seus negócios e a ampliação do nosso mercado, em parceria com diferentes participantes", diz a empresa, que espera capturar, sem revelar, sinergias com os negócios da Linx. A operação está sujeita à aprovação no Conselho de Administração de Defesa Econômica (Cade).

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Na terça-feira, a Stone confirmou negociações para a compra da Linx por R$ 6 bilhões, o que levou a empresa de meio de pagamento a anunciar uma oferta na Nasdaq para captar mais de R$ 7 bilhões para concluir a operação, ainda sujeita a aprovação dos acionistas da Linx. A operação foi avaliada pela gestora Fama tendo um "prêmio disfarçado" aos fundadores da Linx.

Para especialistas, empresas têm de buscar diferencial além das maquininhas. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Como pano de fundo deste processo estão o Pix e o open banking, iniciativas na direção de abertura de mercado financeiro implementadas pelo Banco Central. A Linx é a principal provedora de softwares de gestão para varejistas físicos e online de médio e grande portes. Com a nova regra do BC, varejistas devem passar a oferecer mais serviços bancários.

Na proposta que se tornou pública nesta sexta, a Totvs diz que sua oferta prevê que os acionistas da Linx, "todos tratados de forma igualitária e equânime", receberão uma ação da companhia mais R$ 6,20. Com isso, os acionistas da Linx passam a deter 24% do capital total e votante da Totvs, que seguirá como companhia aberta listada no Novo Mercado. De acordo com a empresa, isso significa um prêmio de 30,3% sobre o preço da Linx antes da oferta da Stone.

"A transação possui um forte racional estratégico em razão da alta complementariedade de mercados, soluções e serviços, resultando em uma substancial criação de valor para as companhias, seus respectivos acionistas, clientes e colaboradores", diz a Totvs, em fato relevante.

Disputa

Em carta enviada ao conselho de administração da Linx, a Totvs disse que preparava uma oferta quando fosse divulgado o resultado do segundo trimestre da empresa de software e mantinha conversas com o vice-presidente do Conselho de Administração e o diretor presidente da Linx. Afirmou que foi surpreendida pela proposta da Stone depois da suspensão da publicação dos resultados e pelos fatos relevantes durante e depois do pregão, "preferindo não tomar conhecimento" da proposta que seria apresentada.

Mesmo com a oferta da Stone, a Totvs decidiu ir adiante. "Decidimos submeter a nossa proposta, na certeza de que melhor atende ao interesse do conjunto de acionistas da Linx, sem conflitos de interesses, benefícios particulares ou assimetria de tratamento", diz a companhia na carta ao conselho.

A Totvs enfatiza sua posição como empresa independente para justificar a operação. "Ao não estarmos vinculados a um único provedor de meios de pagamentos ou a um grupo financeiro, temos maior capacidade de garantir ou proteger os interesses dos clientes em tecnologias críticas e vitais para os seus negócios e a ampliação do nosso mercado, em parceria com diferentes participantes", diz a empresa, que espera capturar, sem revelar, sinergias com os negócios da Linx. A operação está sujeita à aprovação no Conselho de Administração de Defesa Econômica (Cade).

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