Trabalhador ‘braçal’ se considera mais preparado para aposentadoria, aponta pesquisa


Dos brasileiros com alta exigência física no trabalho, 40% se sentem confiantes para o período de inatividade, contra apenas 24% dos sem essa exigência, segundo a Mongeral Aegon

Por Pedro Ladislau Leite

O grupo mais otimista com a vida depois do trabalho não passa o dia dentro do escritório, aponta uma pesquisa inédita com quase 15 mil trabalhadores de 15 países, entre eles o Brasil. Segundo o estudo, conduzido pela seguradora Mongeral Aegon, 40% dos trabalhadores ‘braçais’ brasileiros se consideram muito ou extremamente confiantes de que irão manter um estilo de vida confortável durante a aposentadoria.

A maior parte dessa categoria é composta por quem atua na agricultura, construção civil, metalurgia ou mineração, por exemplo. Fora desse grupo, a sensação de segurança com a aposentadoria cai a apenas 24% dos consultados.

Menor renda explicaria o resultado, diz Leandro Palmeira. Foto: Werther Santana/Estadão
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Nesse quesito, o levantamento mostra que os brasileiros são mais otimistas com o período de inatividade do que a média global, que traz 31% de confiantes entre os que são exigidos fisicamente, e 23% entre os que não são.

O diretor de pesquisa do Instituto de Longevidade da seguradora, Leandro Palmeira, avalia que a menor renda de quem tem esse trabalho manual ajuda a explicar o resultado. Ele destaca que o rendimento médio da força de trabalho no País é algo em torno de R$ 2,3 mil por mês, valor próximo ao benefício médio pago pelo INSS para um aposentado, que gira por volta de R$ 2 mil por mês. “Aqui podemos acabar nos sentindo mais cobertos para a aposentadoria. Existe esse efeito do nosso sistema de Seguridade Social, que é um dos mais abrangentes e mais generosos do mundo”, explica.

Ele acredita que a discussão em torno da reforma da Previdência deve mudar esse perfil. “Apontamos na mesma direção do mundo com essa proposta de reforma, que é o governo recuar e cada vez mais o indivíduo adquirir uma responsabilidade pelo seu próprio futuro”, diz. “A pessoa pode continuar acreditando no futuro, mas podemos ver que ele mudou a sua crença e segurança sobre achar que alguém vai resolver isso para ele.”

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No caso do bombeiro e enfermeiro Diego Seferin, de 45 anos, a noção de que ele não poderá continuar com o trabalho pesado na velhice trouxe à tona a necessidade de planejar a aposentadoria. “Nosso ritmo é diferente, você acaba perdendo saúde”, conta. Morador do Rio de Janeiro, a crise em seu Estado o fez procurar um complemento ao benefício a que ele terá direito em oito anos. “Não tenho certeza das condições de me pagarem aposentadoria, diante dessa crise. Por vário meses o salário dos aposentados ficaram atrasados aqui. Quando fiz concurso há 22 anos, tinha na mente que seria garantido. Hoje não.”

O grupo mais otimista com a vida depois do trabalho não passa o dia dentro do escritório, aponta uma pesquisa inédita com quase 15 mil trabalhadores de 15 países, entre eles o Brasil. Segundo o estudo, conduzido pela seguradora Mongeral Aegon, 40% dos trabalhadores ‘braçais’ brasileiros se consideram muito ou extremamente confiantes de que irão manter um estilo de vida confortável durante a aposentadoria.

A maior parte dessa categoria é composta por quem atua na agricultura, construção civil, metalurgia ou mineração, por exemplo. Fora desse grupo, a sensação de segurança com a aposentadoria cai a apenas 24% dos consultados.

Menor renda explicaria o resultado, diz Leandro Palmeira. Foto: Werther Santana/Estadão

Nesse quesito, o levantamento mostra que os brasileiros são mais otimistas com o período de inatividade do que a média global, que traz 31% de confiantes entre os que são exigidos fisicamente, e 23% entre os que não são.

O diretor de pesquisa do Instituto de Longevidade da seguradora, Leandro Palmeira, avalia que a menor renda de quem tem esse trabalho manual ajuda a explicar o resultado. Ele destaca que o rendimento médio da força de trabalho no País é algo em torno de R$ 2,3 mil por mês, valor próximo ao benefício médio pago pelo INSS para um aposentado, que gira por volta de R$ 2 mil por mês. “Aqui podemos acabar nos sentindo mais cobertos para a aposentadoria. Existe esse efeito do nosso sistema de Seguridade Social, que é um dos mais abrangentes e mais generosos do mundo”, explica.

Ele acredita que a discussão em torno da reforma da Previdência deve mudar esse perfil. “Apontamos na mesma direção do mundo com essa proposta de reforma, que é o governo recuar e cada vez mais o indivíduo adquirir uma responsabilidade pelo seu próprio futuro”, diz. “A pessoa pode continuar acreditando no futuro, mas podemos ver que ele mudou a sua crença e segurança sobre achar que alguém vai resolver isso para ele.”

No caso do bombeiro e enfermeiro Diego Seferin, de 45 anos, a noção de que ele não poderá continuar com o trabalho pesado na velhice trouxe à tona a necessidade de planejar a aposentadoria. “Nosso ritmo é diferente, você acaba perdendo saúde”, conta. Morador do Rio de Janeiro, a crise em seu Estado o fez procurar um complemento ao benefício a que ele terá direito em oito anos. “Não tenho certeza das condições de me pagarem aposentadoria, diante dessa crise. Por vário meses o salário dos aposentados ficaram atrasados aqui. Quando fiz concurso há 22 anos, tinha na mente que seria garantido. Hoje não.”

O grupo mais otimista com a vida depois do trabalho não passa o dia dentro do escritório, aponta uma pesquisa inédita com quase 15 mil trabalhadores de 15 países, entre eles o Brasil. Segundo o estudo, conduzido pela seguradora Mongeral Aegon, 40% dos trabalhadores ‘braçais’ brasileiros se consideram muito ou extremamente confiantes de que irão manter um estilo de vida confortável durante a aposentadoria.

A maior parte dessa categoria é composta por quem atua na agricultura, construção civil, metalurgia ou mineração, por exemplo. Fora desse grupo, a sensação de segurança com a aposentadoria cai a apenas 24% dos consultados.

Menor renda explicaria o resultado, diz Leandro Palmeira. Foto: Werther Santana/Estadão

Nesse quesito, o levantamento mostra que os brasileiros são mais otimistas com o período de inatividade do que a média global, que traz 31% de confiantes entre os que são exigidos fisicamente, e 23% entre os que não são.

O diretor de pesquisa do Instituto de Longevidade da seguradora, Leandro Palmeira, avalia que a menor renda de quem tem esse trabalho manual ajuda a explicar o resultado. Ele destaca que o rendimento médio da força de trabalho no País é algo em torno de R$ 2,3 mil por mês, valor próximo ao benefício médio pago pelo INSS para um aposentado, que gira por volta de R$ 2 mil por mês. “Aqui podemos acabar nos sentindo mais cobertos para a aposentadoria. Existe esse efeito do nosso sistema de Seguridade Social, que é um dos mais abrangentes e mais generosos do mundo”, explica.

Ele acredita que a discussão em torno da reforma da Previdência deve mudar esse perfil. “Apontamos na mesma direção do mundo com essa proposta de reforma, que é o governo recuar e cada vez mais o indivíduo adquirir uma responsabilidade pelo seu próprio futuro”, diz. “A pessoa pode continuar acreditando no futuro, mas podemos ver que ele mudou a sua crença e segurança sobre achar que alguém vai resolver isso para ele.”

No caso do bombeiro e enfermeiro Diego Seferin, de 45 anos, a noção de que ele não poderá continuar com o trabalho pesado na velhice trouxe à tona a necessidade de planejar a aposentadoria. “Nosso ritmo é diferente, você acaba perdendo saúde”, conta. Morador do Rio de Janeiro, a crise em seu Estado o fez procurar um complemento ao benefício a que ele terá direito em oito anos. “Não tenho certeza das condições de me pagarem aposentadoria, diante dessa crise. Por vário meses o salário dos aposentados ficaram atrasados aqui. Quando fiz concurso há 22 anos, tinha na mente que seria garantido. Hoje não.”

O grupo mais otimista com a vida depois do trabalho não passa o dia dentro do escritório, aponta uma pesquisa inédita com quase 15 mil trabalhadores de 15 países, entre eles o Brasil. Segundo o estudo, conduzido pela seguradora Mongeral Aegon, 40% dos trabalhadores ‘braçais’ brasileiros se consideram muito ou extremamente confiantes de que irão manter um estilo de vida confortável durante a aposentadoria.

A maior parte dessa categoria é composta por quem atua na agricultura, construção civil, metalurgia ou mineração, por exemplo. Fora desse grupo, a sensação de segurança com a aposentadoria cai a apenas 24% dos consultados.

Menor renda explicaria o resultado, diz Leandro Palmeira. Foto: Werther Santana/Estadão

Nesse quesito, o levantamento mostra que os brasileiros são mais otimistas com o período de inatividade do que a média global, que traz 31% de confiantes entre os que são exigidos fisicamente, e 23% entre os que não são.

O diretor de pesquisa do Instituto de Longevidade da seguradora, Leandro Palmeira, avalia que a menor renda de quem tem esse trabalho manual ajuda a explicar o resultado. Ele destaca que o rendimento médio da força de trabalho no País é algo em torno de R$ 2,3 mil por mês, valor próximo ao benefício médio pago pelo INSS para um aposentado, que gira por volta de R$ 2 mil por mês. “Aqui podemos acabar nos sentindo mais cobertos para a aposentadoria. Existe esse efeito do nosso sistema de Seguridade Social, que é um dos mais abrangentes e mais generosos do mundo”, explica.

Ele acredita que a discussão em torno da reforma da Previdência deve mudar esse perfil. “Apontamos na mesma direção do mundo com essa proposta de reforma, que é o governo recuar e cada vez mais o indivíduo adquirir uma responsabilidade pelo seu próprio futuro”, diz. “A pessoa pode continuar acreditando no futuro, mas podemos ver que ele mudou a sua crença e segurança sobre achar que alguém vai resolver isso para ele.”

No caso do bombeiro e enfermeiro Diego Seferin, de 45 anos, a noção de que ele não poderá continuar com o trabalho pesado na velhice trouxe à tona a necessidade de planejar a aposentadoria. “Nosso ritmo é diferente, você acaba perdendo saúde”, conta. Morador do Rio de Janeiro, a crise em seu Estado o fez procurar um complemento ao benefício a que ele terá direito em oito anos. “Não tenho certeza das condições de me pagarem aposentadoria, diante dessa crise. Por vário meses o salário dos aposentados ficaram atrasados aqui. Quando fiz concurso há 22 anos, tinha na mente que seria garantido. Hoje não.”

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