Tribunal arbitral obriga Heineken a manter acordo de distribuição com a Coca-Cola


Em 2017, cervejaria holandesa tentou romper contrato com a gigante americana no País; agora, decisão obriga manutenção da parceria até 2022

Por Fernando Scheller

Uma briga entre duas gigantes das bebidas no Brasil chegou ao fim. Uma decisão do tribunal arbitral do Rio de Janeiro determinou que a Heineken mantenha a Coca-Cola como distribuidora de suas cervejas até 2022, conforme contrato que vigora entre as duas companhias. Não cabe recurso da sentença.

Heineken é a segunda maior cervejaria do mundo Foto: Paulo Whitaker/Reuters

Em 2017, depois de comprar a Brasil Kirin, a Heineken tentou abandonar o acordo com a Coca-Cola, para usar a estrutura de distribuição que herdou do grupo japonês (que, por sua vez, teve origem na brasileira Schincariol). A decisão consta de fato relevante divulgado ontem pela Coca-Cola Femsa nesta quinta-feira, 31.

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O contrato entre Heineken e o Sistema Coca-Cola reúne 13 empresas. Amparadas por uma liminar, as distribuidoras da marca de refrigerantes mantiveram a distribuição das marcas da Heineken – o portfólio inclui ainda Kaiser, Amstel, Bavaria, Xingu e Sol.

A decisão garantiu o cumprimento do contrato até que as duas partes resolvessem a questão, o que ocorreu agora. Como a Heineken cumpriu a liminar, não caberá agora multa ou outra sanção à cervejaria.

Guerra da distribuição

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A questão da distribuição trazia problemas a ambas as empresas. No caso da Heineken, o sistema herdado da Kirin era pulverizado e, segundo fontes do setor de bebidas, havia insatisfação por parte desses parceiros. Nos últimos anos, por causa da liminar, eles continuaram a distribuir apenas o portfólio que veio da Kirin, com rótulos como Schin e Devassa.

Para a Coca-Cola, o incômodo era ainda maior: isso porque é comum que distribuidoras de refrigerantes também ofereçam aos clientes uma opção de cerveja. Sem isso, suas vendas poderiam ser prejudicadas. 

Foi por essa razão que um distribuidor da Coca-Cola em Minas Gerais, Luiz Octávio Possas Gonçalves, criou a Kaiser, em 1982. A Heineken era sócia dessa cervejaria desde os anos 1990, tendo comprado o controle do negócio em 2007. 

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Mesmo com a proibição da “venda casada” de bebidas, a noção dos distribuidores é de que as vendas da Coca-Cola poderão ser prejudicadas sem marcas de cerveja para oferecer para os bares e restaurantes. A tendência, dizem fontes, é que a Coca-Cola busque uma opção – por um novo parceiro ou por uma marca a ser criada – até 2022. 

Procurada, a Heineken enviou o seguinte comunicado: “O Grupo Heineken no Brasil informa que recebeu a decisão final do processo de arbitragem entre a Cervejarias Kaiser, empresa pertencente ao Grupo, e o Sistema Coca-Cola Brasil, e que sua equipe jurídica está analisando o conteúdo. Em breve, a empresa se pronunciará sobre o assunto.”

Uma briga entre duas gigantes das bebidas no Brasil chegou ao fim. Uma decisão do tribunal arbitral do Rio de Janeiro determinou que a Heineken mantenha a Coca-Cola como distribuidora de suas cervejas até 2022, conforme contrato que vigora entre as duas companhias. Não cabe recurso da sentença.

Heineken é a segunda maior cervejaria do mundo Foto: Paulo Whitaker/Reuters

Em 2017, depois de comprar a Brasil Kirin, a Heineken tentou abandonar o acordo com a Coca-Cola, para usar a estrutura de distribuição que herdou do grupo japonês (que, por sua vez, teve origem na brasileira Schincariol). A decisão consta de fato relevante divulgado ontem pela Coca-Cola Femsa nesta quinta-feira, 31.

O contrato entre Heineken e o Sistema Coca-Cola reúne 13 empresas. Amparadas por uma liminar, as distribuidoras da marca de refrigerantes mantiveram a distribuição das marcas da Heineken – o portfólio inclui ainda Kaiser, Amstel, Bavaria, Xingu e Sol.

A decisão garantiu o cumprimento do contrato até que as duas partes resolvessem a questão, o que ocorreu agora. Como a Heineken cumpriu a liminar, não caberá agora multa ou outra sanção à cervejaria.

Guerra da distribuição

A questão da distribuição trazia problemas a ambas as empresas. No caso da Heineken, o sistema herdado da Kirin era pulverizado e, segundo fontes do setor de bebidas, havia insatisfação por parte desses parceiros. Nos últimos anos, por causa da liminar, eles continuaram a distribuir apenas o portfólio que veio da Kirin, com rótulos como Schin e Devassa.

Para a Coca-Cola, o incômodo era ainda maior: isso porque é comum que distribuidoras de refrigerantes também ofereçam aos clientes uma opção de cerveja. Sem isso, suas vendas poderiam ser prejudicadas. 

Foi por essa razão que um distribuidor da Coca-Cola em Minas Gerais, Luiz Octávio Possas Gonçalves, criou a Kaiser, em 1982. A Heineken era sócia dessa cervejaria desde os anos 1990, tendo comprado o controle do negócio em 2007. 

Mesmo com a proibição da “venda casada” de bebidas, a noção dos distribuidores é de que as vendas da Coca-Cola poderão ser prejudicadas sem marcas de cerveja para oferecer para os bares e restaurantes. A tendência, dizem fontes, é que a Coca-Cola busque uma opção – por um novo parceiro ou por uma marca a ser criada – até 2022. 

Procurada, a Heineken enviou o seguinte comunicado: “O Grupo Heineken no Brasil informa que recebeu a decisão final do processo de arbitragem entre a Cervejarias Kaiser, empresa pertencente ao Grupo, e o Sistema Coca-Cola Brasil, e que sua equipe jurídica está analisando o conteúdo. Em breve, a empresa se pronunciará sobre o assunto.”

Uma briga entre duas gigantes das bebidas no Brasil chegou ao fim. Uma decisão do tribunal arbitral do Rio de Janeiro determinou que a Heineken mantenha a Coca-Cola como distribuidora de suas cervejas até 2022, conforme contrato que vigora entre as duas companhias. Não cabe recurso da sentença.

Heineken é a segunda maior cervejaria do mundo Foto: Paulo Whitaker/Reuters

Em 2017, depois de comprar a Brasil Kirin, a Heineken tentou abandonar o acordo com a Coca-Cola, para usar a estrutura de distribuição que herdou do grupo japonês (que, por sua vez, teve origem na brasileira Schincariol). A decisão consta de fato relevante divulgado ontem pela Coca-Cola Femsa nesta quinta-feira, 31.

O contrato entre Heineken e o Sistema Coca-Cola reúne 13 empresas. Amparadas por uma liminar, as distribuidoras da marca de refrigerantes mantiveram a distribuição das marcas da Heineken – o portfólio inclui ainda Kaiser, Amstel, Bavaria, Xingu e Sol.

A decisão garantiu o cumprimento do contrato até que as duas partes resolvessem a questão, o que ocorreu agora. Como a Heineken cumpriu a liminar, não caberá agora multa ou outra sanção à cervejaria.

Guerra da distribuição

A questão da distribuição trazia problemas a ambas as empresas. No caso da Heineken, o sistema herdado da Kirin era pulverizado e, segundo fontes do setor de bebidas, havia insatisfação por parte desses parceiros. Nos últimos anos, por causa da liminar, eles continuaram a distribuir apenas o portfólio que veio da Kirin, com rótulos como Schin e Devassa.

Para a Coca-Cola, o incômodo era ainda maior: isso porque é comum que distribuidoras de refrigerantes também ofereçam aos clientes uma opção de cerveja. Sem isso, suas vendas poderiam ser prejudicadas. 

Foi por essa razão que um distribuidor da Coca-Cola em Minas Gerais, Luiz Octávio Possas Gonçalves, criou a Kaiser, em 1982. A Heineken era sócia dessa cervejaria desde os anos 1990, tendo comprado o controle do negócio em 2007. 

Mesmo com a proibição da “venda casada” de bebidas, a noção dos distribuidores é de que as vendas da Coca-Cola poderão ser prejudicadas sem marcas de cerveja para oferecer para os bares e restaurantes. A tendência, dizem fontes, é que a Coca-Cola busque uma opção – por um novo parceiro ou por uma marca a ser criada – até 2022. 

Procurada, a Heineken enviou o seguinte comunicado: “O Grupo Heineken no Brasil informa que recebeu a decisão final do processo de arbitragem entre a Cervejarias Kaiser, empresa pertencente ao Grupo, e o Sistema Coca-Cola Brasil, e que sua equipe jurídica está analisando o conteúdo. Em breve, a empresa se pronunciará sobre o assunto.”

Uma briga entre duas gigantes das bebidas no Brasil chegou ao fim. Uma decisão do tribunal arbitral do Rio de Janeiro determinou que a Heineken mantenha a Coca-Cola como distribuidora de suas cervejas até 2022, conforme contrato que vigora entre as duas companhias. Não cabe recurso da sentença.

Heineken é a segunda maior cervejaria do mundo Foto: Paulo Whitaker/Reuters

Em 2017, depois de comprar a Brasil Kirin, a Heineken tentou abandonar o acordo com a Coca-Cola, para usar a estrutura de distribuição que herdou do grupo japonês (que, por sua vez, teve origem na brasileira Schincariol). A decisão consta de fato relevante divulgado ontem pela Coca-Cola Femsa nesta quinta-feira, 31.

O contrato entre Heineken e o Sistema Coca-Cola reúne 13 empresas. Amparadas por uma liminar, as distribuidoras da marca de refrigerantes mantiveram a distribuição das marcas da Heineken – o portfólio inclui ainda Kaiser, Amstel, Bavaria, Xingu e Sol.

A decisão garantiu o cumprimento do contrato até que as duas partes resolvessem a questão, o que ocorreu agora. Como a Heineken cumpriu a liminar, não caberá agora multa ou outra sanção à cervejaria.

Guerra da distribuição

A questão da distribuição trazia problemas a ambas as empresas. No caso da Heineken, o sistema herdado da Kirin era pulverizado e, segundo fontes do setor de bebidas, havia insatisfação por parte desses parceiros. Nos últimos anos, por causa da liminar, eles continuaram a distribuir apenas o portfólio que veio da Kirin, com rótulos como Schin e Devassa.

Para a Coca-Cola, o incômodo era ainda maior: isso porque é comum que distribuidoras de refrigerantes também ofereçam aos clientes uma opção de cerveja. Sem isso, suas vendas poderiam ser prejudicadas. 

Foi por essa razão que um distribuidor da Coca-Cola em Minas Gerais, Luiz Octávio Possas Gonçalves, criou a Kaiser, em 1982. A Heineken era sócia dessa cervejaria desde os anos 1990, tendo comprado o controle do negócio em 2007. 

Mesmo com a proibição da “venda casada” de bebidas, a noção dos distribuidores é de que as vendas da Coca-Cola poderão ser prejudicadas sem marcas de cerveja para oferecer para os bares e restaurantes. A tendência, dizem fontes, é que a Coca-Cola busque uma opção – por um novo parceiro ou por uma marca a ser criada – até 2022. 

Procurada, a Heineken enviou o seguinte comunicado: “O Grupo Heineken no Brasil informa que recebeu a decisão final do processo de arbitragem entre a Cervejarias Kaiser, empresa pertencente ao Grupo, e o Sistema Coca-Cola Brasil, e que sua equipe jurídica está analisando o conteúdo. Em breve, a empresa se pronunciará sobre o assunto.”

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