UE pede à Grécia ajuste mais duro


Segundo comissário da União Europeia, país precisa apresentar propostas mais concretas em relação ao 'caro sistema previdenciário'

Por Redação
Pensionistas gregos protestam em Atenas pedindo melhora no serviço de saúde Foto: Alkis Konstantinidis/Reuters

PARIS, ATENAS - A aceleração das negociações entre a Grécia e seus credores internacionais mostra que um acordo é possível, mas os gregos precisam fazer concessões mais concretas sobre questões do sistema previdenciário e do mercado de trabalho, disse ontem o comissário econômico da União Europeia, Pierre Moscovici.

A Grécia se esforça para chegar a um acordo com credores internacionais, de modo a conseguir mais 7,2 bilhões por meio do atual programa de ajuda, que expira em junho. Autoridades do país e da Europa têm dito, no entanto, que os gregos provavelmente não terão condições de cumprir com suas obrigações da dívida sem a injeção de mais recursos por parte dos credores.

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Na segunda-feira, Moscovici havia afirmado que há progressos "substanciais" nas conversas, mas alertou para a proximidade do fim do prazo para um acerto. Ontem, acrescentou que ainda há "um longo caminho a percorrer em relação ao caro sistema previdenciário e ao mercado de trabalho".

Em Atenas, o porta-voz do partido do governo no Parlamento, Nikos Filis, afirmou que o país não conseguirá pagar um empréstimo para o Fundo Monetário Internacional (FMI) no próximo mês a menos que um acordo seja alcançado com os credores para desbloquear recursos do pacote de ajuda. Segundo ele, o governo vai priorizar o pagamento de salários, pensões e custos gerais do Estado em vez do empréstimo que vence em 5 de junho.

"Nenhum país consegue pagar suas dívidas apenas com o dinheiro de seu orçamento", disse Filis em entrevista à rede de televisão Ant1. Sem acesso aos mercados de bônus internacionais por causa das altas taxas de retorno exigidas pelos investidores, a Grécia depende dos recursos do resgate internacional para pagar dívidas e evitar um calote.

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"Agora é o momento da verdade", afirmou o porta-voz. Segundo Filis, se não houver um acordo até 5 de junho, o FMI não receberá os 303 milhões que a Grécia deve. Nas últimas semanas, a Grécia conseguiu pagar suas dívidas reunindo recursos de fundos de reserva de empresas estatais, incluindo escolas, centros culturais e embaixadas no exterior. No entanto, esses fundos não são suficientes para o país seguir até meados do ano, quando terá de pagar vários bilhões de euros em dívidas.

Empréstimo.

Para tentar amenizar um pouco a situação, o Banco Central Europeu (BCE) elevou ontem a quantia que os bancos gregos podem emprestar, no âmbito de um programa de empréstimos de emergência, de acordo com uma autoridade bancária da Grécia. O BCE elevou a quantia de dinheiro que o Banco Central da Grécia pode emprestar aos bancos para 80,2 bilhões (US$ 89 bilhões). Antes, o limite era de 80 bilhões.

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"O aumento na liquidez emergencial foi menor que em ocasiões anteriores, já que a saída de depósitos nos bancos gregos foi significativamente mais baixa", afirmou a fonte.

No âmbito do programa de assistência emergencial de liquidez (ELA, na sigla em inglês), o BC grego empresta dinheiro às instituições financeiras do país. O empréstimo, nesse caso, tem uma taxa de juros maior que o padrão dos empréstimos do BCE, e o risco de crédito fica com a Grécia. Os bancos gregos foram forçados a entrar no ELA em fevereiro, após o BCE suspender uma exceção que havia permitido aos bancos do país usarem bônus do governo classificados como junk como colateral para os empréstimos do BCE.

/ Agências internacionais

Pensionistas gregos protestam em Atenas pedindo melhora no serviço de saúde Foto: Alkis Konstantinidis/Reuters

PARIS, ATENAS - A aceleração das negociações entre a Grécia e seus credores internacionais mostra que um acordo é possível, mas os gregos precisam fazer concessões mais concretas sobre questões do sistema previdenciário e do mercado de trabalho, disse ontem o comissário econômico da União Europeia, Pierre Moscovici.

A Grécia se esforça para chegar a um acordo com credores internacionais, de modo a conseguir mais 7,2 bilhões por meio do atual programa de ajuda, que expira em junho. Autoridades do país e da Europa têm dito, no entanto, que os gregos provavelmente não terão condições de cumprir com suas obrigações da dívida sem a injeção de mais recursos por parte dos credores.

Na segunda-feira, Moscovici havia afirmado que há progressos "substanciais" nas conversas, mas alertou para a proximidade do fim do prazo para um acerto. Ontem, acrescentou que ainda há "um longo caminho a percorrer em relação ao caro sistema previdenciário e ao mercado de trabalho".

Em Atenas, o porta-voz do partido do governo no Parlamento, Nikos Filis, afirmou que o país não conseguirá pagar um empréstimo para o Fundo Monetário Internacional (FMI) no próximo mês a menos que um acordo seja alcançado com os credores para desbloquear recursos do pacote de ajuda. Segundo ele, o governo vai priorizar o pagamento de salários, pensões e custos gerais do Estado em vez do empréstimo que vence em 5 de junho.

"Nenhum país consegue pagar suas dívidas apenas com o dinheiro de seu orçamento", disse Filis em entrevista à rede de televisão Ant1. Sem acesso aos mercados de bônus internacionais por causa das altas taxas de retorno exigidas pelos investidores, a Grécia depende dos recursos do resgate internacional para pagar dívidas e evitar um calote.

"Agora é o momento da verdade", afirmou o porta-voz. Segundo Filis, se não houver um acordo até 5 de junho, o FMI não receberá os 303 milhões que a Grécia deve. Nas últimas semanas, a Grécia conseguiu pagar suas dívidas reunindo recursos de fundos de reserva de empresas estatais, incluindo escolas, centros culturais e embaixadas no exterior. No entanto, esses fundos não são suficientes para o país seguir até meados do ano, quando terá de pagar vários bilhões de euros em dívidas.

Empréstimo.

Para tentar amenizar um pouco a situação, o Banco Central Europeu (BCE) elevou ontem a quantia que os bancos gregos podem emprestar, no âmbito de um programa de empréstimos de emergência, de acordo com uma autoridade bancária da Grécia. O BCE elevou a quantia de dinheiro que o Banco Central da Grécia pode emprestar aos bancos para 80,2 bilhões (US$ 89 bilhões). Antes, o limite era de 80 bilhões.

"O aumento na liquidez emergencial foi menor que em ocasiões anteriores, já que a saída de depósitos nos bancos gregos foi significativamente mais baixa", afirmou a fonte.

No âmbito do programa de assistência emergencial de liquidez (ELA, na sigla em inglês), o BC grego empresta dinheiro às instituições financeiras do país. O empréstimo, nesse caso, tem uma taxa de juros maior que o padrão dos empréstimos do BCE, e o risco de crédito fica com a Grécia. Os bancos gregos foram forçados a entrar no ELA em fevereiro, após o BCE suspender uma exceção que havia permitido aos bancos do país usarem bônus do governo classificados como junk como colateral para os empréstimos do BCE.

/ Agências internacionais

Pensionistas gregos protestam em Atenas pedindo melhora no serviço de saúde Foto: Alkis Konstantinidis/Reuters

PARIS, ATENAS - A aceleração das negociações entre a Grécia e seus credores internacionais mostra que um acordo é possível, mas os gregos precisam fazer concessões mais concretas sobre questões do sistema previdenciário e do mercado de trabalho, disse ontem o comissário econômico da União Europeia, Pierre Moscovici.

A Grécia se esforça para chegar a um acordo com credores internacionais, de modo a conseguir mais 7,2 bilhões por meio do atual programa de ajuda, que expira em junho. Autoridades do país e da Europa têm dito, no entanto, que os gregos provavelmente não terão condições de cumprir com suas obrigações da dívida sem a injeção de mais recursos por parte dos credores.

Na segunda-feira, Moscovici havia afirmado que há progressos "substanciais" nas conversas, mas alertou para a proximidade do fim do prazo para um acerto. Ontem, acrescentou que ainda há "um longo caminho a percorrer em relação ao caro sistema previdenciário e ao mercado de trabalho".

Em Atenas, o porta-voz do partido do governo no Parlamento, Nikos Filis, afirmou que o país não conseguirá pagar um empréstimo para o Fundo Monetário Internacional (FMI) no próximo mês a menos que um acordo seja alcançado com os credores para desbloquear recursos do pacote de ajuda. Segundo ele, o governo vai priorizar o pagamento de salários, pensões e custos gerais do Estado em vez do empréstimo que vence em 5 de junho.

"Nenhum país consegue pagar suas dívidas apenas com o dinheiro de seu orçamento", disse Filis em entrevista à rede de televisão Ant1. Sem acesso aos mercados de bônus internacionais por causa das altas taxas de retorno exigidas pelos investidores, a Grécia depende dos recursos do resgate internacional para pagar dívidas e evitar um calote.

"Agora é o momento da verdade", afirmou o porta-voz. Segundo Filis, se não houver um acordo até 5 de junho, o FMI não receberá os 303 milhões que a Grécia deve. Nas últimas semanas, a Grécia conseguiu pagar suas dívidas reunindo recursos de fundos de reserva de empresas estatais, incluindo escolas, centros culturais e embaixadas no exterior. No entanto, esses fundos não são suficientes para o país seguir até meados do ano, quando terá de pagar vários bilhões de euros em dívidas.

Empréstimo.

Para tentar amenizar um pouco a situação, o Banco Central Europeu (BCE) elevou ontem a quantia que os bancos gregos podem emprestar, no âmbito de um programa de empréstimos de emergência, de acordo com uma autoridade bancária da Grécia. O BCE elevou a quantia de dinheiro que o Banco Central da Grécia pode emprestar aos bancos para 80,2 bilhões (US$ 89 bilhões). Antes, o limite era de 80 bilhões.

"O aumento na liquidez emergencial foi menor que em ocasiões anteriores, já que a saída de depósitos nos bancos gregos foi significativamente mais baixa", afirmou a fonte.

No âmbito do programa de assistência emergencial de liquidez (ELA, na sigla em inglês), o BC grego empresta dinheiro às instituições financeiras do país. O empréstimo, nesse caso, tem uma taxa de juros maior que o padrão dos empréstimos do BCE, e o risco de crédito fica com a Grécia. Os bancos gregos foram forçados a entrar no ELA em fevereiro, após o BCE suspender uma exceção que havia permitido aos bancos do país usarem bônus do governo classificados como junk como colateral para os empréstimos do BCE.

/ Agências internacionais

Pensionistas gregos protestam em Atenas pedindo melhora no serviço de saúde Foto: Alkis Konstantinidis/Reuters

PARIS, ATENAS - A aceleração das negociações entre a Grécia e seus credores internacionais mostra que um acordo é possível, mas os gregos precisam fazer concessões mais concretas sobre questões do sistema previdenciário e do mercado de trabalho, disse ontem o comissário econômico da União Europeia, Pierre Moscovici.

A Grécia se esforça para chegar a um acordo com credores internacionais, de modo a conseguir mais 7,2 bilhões por meio do atual programa de ajuda, que expira em junho. Autoridades do país e da Europa têm dito, no entanto, que os gregos provavelmente não terão condições de cumprir com suas obrigações da dívida sem a injeção de mais recursos por parte dos credores.

Na segunda-feira, Moscovici havia afirmado que há progressos "substanciais" nas conversas, mas alertou para a proximidade do fim do prazo para um acerto. Ontem, acrescentou que ainda há "um longo caminho a percorrer em relação ao caro sistema previdenciário e ao mercado de trabalho".

Em Atenas, o porta-voz do partido do governo no Parlamento, Nikos Filis, afirmou que o país não conseguirá pagar um empréstimo para o Fundo Monetário Internacional (FMI) no próximo mês a menos que um acordo seja alcançado com os credores para desbloquear recursos do pacote de ajuda. Segundo ele, o governo vai priorizar o pagamento de salários, pensões e custos gerais do Estado em vez do empréstimo que vence em 5 de junho.

"Nenhum país consegue pagar suas dívidas apenas com o dinheiro de seu orçamento", disse Filis em entrevista à rede de televisão Ant1. Sem acesso aos mercados de bônus internacionais por causa das altas taxas de retorno exigidas pelos investidores, a Grécia depende dos recursos do resgate internacional para pagar dívidas e evitar um calote.

"Agora é o momento da verdade", afirmou o porta-voz. Segundo Filis, se não houver um acordo até 5 de junho, o FMI não receberá os 303 milhões que a Grécia deve. Nas últimas semanas, a Grécia conseguiu pagar suas dívidas reunindo recursos de fundos de reserva de empresas estatais, incluindo escolas, centros culturais e embaixadas no exterior. No entanto, esses fundos não são suficientes para o país seguir até meados do ano, quando terá de pagar vários bilhões de euros em dívidas.

Empréstimo.

Para tentar amenizar um pouco a situação, o Banco Central Europeu (BCE) elevou ontem a quantia que os bancos gregos podem emprestar, no âmbito de um programa de empréstimos de emergência, de acordo com uma autoridade bancária da Grécia. O BCE elevou a quantia de dinheiro que o Banco Central da Grécia pode emprestar aos bancos para 80,2 bilhões (US$ 89 bilhões). Antes, o limite era de 80 bilhões.

"O aumento na liquidez emergencial foi menor que em ocasiões anteriores, já que a saída de depósitos nos bancos gregos foi significativamente mais baixa", afirmou a fonte.

No âmbito do programa de assistência emergencial de liquidez (ELA, na sigla em inglês), o BC grego empresta dinheiro às instituições financeiras do país. O empréstimo, nesse caso, tem uma taxa de juros maior que o padrão dos empréstimos do BCE, e o risco de crédito fica com a Grécia. Os bancos gregos foram forçados a entrar no ELA em fevereiro, após o BCE suspender uma exceção que havia permitido aos bancos do país usarem bônus do governo classificados como junk como colateral para os empréstimos do BCE.

/ Agências internacionais

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