UE reduzirá em 10% subsídios diretos aos agricultores


Esse é o principal ponto de uma profunda reforma na política agrícola comunitária do grupo

Por Redação

Os ministros de Agricultura dos países da União Européia (UE) chegaram nesta quinta-feira, 20, a um acordo para reduzir gradualmente em 10% até 2012 os subsídios pagos diretamente aos agricultores do bloco. Esse é o principal ponto de uma profunda reforma na política agrícola comunitária (PAC) que vinha sendo negociada há um ano. Veja também: De olho nos sintomas da crise econômica  Lições de 29 Como o mundo reage à crise  Dicionário da crise  Resultado de 14 horas de negociação madrugada adentro, o acordo não obteve unanimidade entre os 27 países europeus, e foi aprovado por maioria qualificada, segundo fontes do governo francês, que ocupa a presidência rotativa da UE. Quando apresentou o projeto de reforma da PAC, a Comissão Européia (órgão Executivo da UE) pretendia diminuir em 13% os subsídios a agricultores que recebem atualmente mais de 5 mil euros anuais - que são a grande maioria. A cifra foi contestada por produtores, governos nacionais e, inclusive, pelo Parlamento Europeu (PE), que pediu que o corte fosse limitado a 7%. Bruxelas também pedia uma redução de 22% na ajuda direta para os produtores que recebem mais de 300 mil euros anuais, uma proposta que, no início do debate nesta quarta-feira, chegou a ser melhorada para 17%. O acordo final determina que a redução para esses agricultores será de 14% - o PE pedia que não passasse de 10%. Transferência No entanto, as mudanças não implicarão em uma redução dos fundos destinados pela UE ao setor agrícola que, este ano, somam 55,8 milhões de euros, o equivalente a 10% do orçamento comunitário. O dinheiro que se economize com o corte da ajuda direta será investido em projetos de desenvolvimento rural, como a modernização da produção, adaptação às mudanças climáticas e gestão de recursos hídricos, garantiu a comissária européia de Agricultura, Mariann Fischer-Boel. A reforma da PAC ainda prevê a liberalização da produção de leite com o fim das quotas a partir de 2015 e o fim definitivo do chamado "barbecho", a obrigação imposta aos agricultores de, a cada ano, manter sem uso 10% das terras cultiváveis. A medida foi determinada em 1988, com o objetivo de controlar os preços de mercado, mas se tornou inapropriada com o início da crise alimentar, que submeteu o mundo à escassez de alimentos e fez com que os preços disparassem. Diante desse quadro, Bruxelas já tinha suspendido o barbecho temporariamente no ano passado, esperando pela decisão definitiva que deveria ser tomada em conjunto pelos governos nacionais.

Os ministros de Agricultura dos países da União Européia (UE) chegaram nesta quinta-feira, 20, a um acordo para reduzir gradualmente em 10% até 2012 os subsídios pagos diretamente aos agricultores do bloco. Esse é o principal ponto de uma profunda reforma na política agrícola comunitária (PAC) que vinha sendo negociada há um ano. Veja também: De olho nos sintomas da crise econômica  Lições de 29 Como o mundo reage à crise  Dicionário da crise  Resultado de 14 horas de negociação madrugada adentro, o acordo não obteve unanimidade entre os 27 países europeus, e foi aprovado por maioria qualificada, segundo fontes do governo francês, que ocupa a presidência rotativa da UE. Quando apresentou o projeto de reforma da PAC, a Comissão Européia (órgão Executivo da UE) pretendia diminuir em 13% os subsídios a agricultores que recebem atualmente mais de 5 mil euros anuais - que são a grande maioria. A cifra foi contestada por produtores, governos nacionais e, inclusive, pelo Parlamento Europeu (PE), que pediu que o corte fosse limitado a 7%. Bruxelas também pedia uma redução de 22% na ajuda direta para os produtores que recebem mais de 300 mil euros anuais, uma proposta que, no início do debate nesta quarta-feira, chegou a ser melhorada para 17%. O acordo final determina que a redução para esses agricultores será de 14% - o PE pedia que não passasse de 10%. Transferência No entanto, as mudanças não implicarão em uma redução dos fundos destinados pela UE ao setor agrícola que, este ano, somam 55,8 milhões de euros, o equivalente a 10% do orçamento comunitário. O dinheiro que se economize com o corte da ajuda direta será investido em projetos de desenvolvimento rural, como a modernização da produção, adaptação às mudanças climáticas e gestão de recursos hídricos, garantiu a comissária européia de Agricultura, Mariann Fischer-Boel. A reforma da PAC ainda prevê a liberalização da produção de leite com o fim das quotas a partir de 2015 e o fim definitivo do chamado "barbecho", a obrigação imposta aos agricultores de, a cada ano, manter sem uso 10% das terras cultiváveis. A medida foi determinada em 1988, com o objetivo de controlar os preços de mercado, mas se tornou inapropriada com o início da crise alimentar, que submeteu o mundo à escassez de alimentos e fez com que os preços disparassem. Diante desse quadro, Bruxelas já tinha suspendido o barbecho temporariamente no ano passado, esperando pela decisão definitiva que deveria ser tomada em conjunto pelos governos nacionais.

Os ministros de Agricultura dos países da União Européia (UE) chegaram nesta quinta-feira, 20, a um acordo para reduzir gradualmente em 10% até 2012 os subsídios pagos diretamente aos agricultores do bloco. Esse é o principal ponto de uma profunda reforma na política agrícola comunitária (PAC) que vinha sendo negociada há um ano. Veja também: De olho nos sintomas da crise econômica  Lições de 29 Como o mundo reage à crise  Dicionário da crise  Resultado de 14 horas de negociação madrugada adentro, o acordo não obteve unanimidade entre os 27 países europeus, e foi aprovado por maioria qualificada, segundo fontes do governo francês, que ocupa a presidência rotativa da UE. Quando apresentou o projeto de reforma da PAC, a Comissão Européia (órgão Executivo da UE) pretendia diminuir em 13% os subsídios a agricultores que recebem atualmente mais de 5 mil euros anuais - que são a grande maioria. A cifra foi contestada por produtores, governos nacionais e, inclusive, pelo Parlamento Europeu (PE), que pediu que o corte fosse limitado a 7%. Bruxelas também pedia uma redução de 22% na ajuda direta para os produtores que recebem mais de 300 mil euros anuais, uma proposta que, no início do debate nesta quarta-feira, chegou a ser melhorada para 17%. O acordo final determina que a redução para esses agricultores será de 14% - o PE pedia que não passasse de 10%. Transferência No entanto, as mudanças não implicarão em uma redução dos fundos destinados pela UE ao setor agrícola que, este ano, somam 55,8 milhões de euros, o equivalente a 10% do orçamento comunitário. O dinheiro que se economize com o corte da ajuda direta será investido em projetos de desenvolvimento rural, como a modernização da produção, adaptação às mudanças climáticas e gestão de recursos hídricos, garantiu a comissária européia de Agricultura, Mariann Fischer-Boel. A reforma da PAC ainda prevê a liberalização da produção de leite com o fim das quotas a partir de 2015 e o fim definitivo do chamado "barbecho", a obrigação imposta aos agricultores de, a cada ano, manter sem uso 10% das terras cultiváveis. A medida foi determinada em 1988, com o objetivo de controlar os preços de mercado, mas se tornou inapropriada com o início da crise alimentar, que submeteu o mundo à escassez de alimentos e fez com que os preços disparassem. Diante desse quadro, Bruxelas já tinha suspendido o barbecho temporariamente no ano passado, esperando pela decisão definitiva que deveria ser tomada em conjunto pelos governos nacionais.

Os ministros de Agricultura dos países da União Européia (UE) chegaram nesta quinta-feira, 20, a um acordo para reduzir gradualmente em 10% até 2012 os subsídios pagos diretamente aos agricultores do bloco. Esse é o principal ponto de uma profunda reforma na política agrícola comunitária (PAC) que vinha sendo negociada há um ano. Veja também: De olho nos sintomas da crise econômica  Lições de 29 Como o mundo reage à crise  Dicionário da crise  Resultado de 14 horas de negociação madrugada adentro, o acordo não obteve unanimidade entre os 27 países europeus, e foi aprovado por maioria qualificada, segundo fontes do governo francês, que ocupa a presidência rotativa da UE. Quando apresentou o projeto de reforma da PAC, a Comissão Européia (órgão Executivo da UE) pretendia diminuir em 13% os subsídios a agricultores que recebem atualmente mais de 5 mil euros anuais - que são a grande maioria. A cifra foi contestada por produtores, governos nacionais e, inclusive, pelo Parlamento Europeu (PE), que pediu que o corte fosse limitado a 7%. Bruxelas também pedia uma redução de 22% na ajuda direta para os produtores que recebem mais de 300 mil euros anuais, uma proposta que, no início do debate nesta quarta-feira, chegou a ser melhorada para 17%. O acordo final determina que a redução para esses agricultores será de 14% - o PE pedia que não passasse de 10%. Transferência No entanto, as mudanças não implicarão em uma redução dos fundos destinados pela UE ao setor agrícola que, este ano, somam 55,8 milhões de euros, o equivalente a 10% do orçamento comunitário. O dinheiro que se economize com o corte da ajuda direta será investido em projetos de desenvolvimento rural, como a modernização da produção, adaptação às mudanças climáticas e gestão de recursos hídricos, garantiu a comissária européia de Agricultura, Mariann Fischer-Boel. A reforma da PAC ainda prevê a liberalização da produção de leite com o fim das quotas a partir de 2015 e o fim definitivo do chamado "barbecho", a obrigação imposta aos agricultores de, a cada ano, manter sem uso 10% das terras cultiváveis. A medida foi determinada em 1988, com o objetivo de controlar os preços de mercado, mas se tornou inapropriada com o início da crise alimentar, que submeteu o mundo à escassez de alimentos e fez com que os preços disparassem. Diante desse quadro, Bruxelas já tinha suspendido o barbecho temporariamente no ano passado, esperando pela decisão definitiva que deveria ser tomada em conjunto pelos governos nacionais.

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