Um novo caminho para os aeroportos do Brasil


Com 16 novas concessões, a CCR Aeroportos trabalha para garantir a segurança, aprimorar a experiência dos passageiros e potencializar as vocações regionais

Por CCR Aeroportos

A 6ª Rodada de Concessões Aeroportuárias, realizada pelo Governo Federal em abril de 2021, resultou em um fato inédito no transporte aéreo mundial: nunca tantos aeroportos foram concedidos de maneira simultânea para um novo operador. Ao apresentar a melhor oferta tanto para o Bloco Sul, composto por nove aeroportos, quanto para o Bloco Central, com seis, a CCR Aeroportos conquistou 15 concessões. Logo depois assumiu também o aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, concedido pelo Governo do Estado de Minas Gerais, firmando presença em nove Estados e consolidando-se como uma das maiores operadoras aeroportuárias do Brasil.

Em meio ao cenário desafiador daquele momento – pandemia, instabilidade cambial, aumento nos preços dos combustíveis, escassez de matérias-primas e turbulências internacionais –, a conquista do Grupo CCR, do qual a CCR Aeroportos faz parte, refletiu a ousadia da empresa e a confiança no futuro do País. “Como grupo especializado em infraestrutura, estamos habituados a considerar o longo prazo. Circunstâncias momentâneas certamente perdem relevância quando falamos de contratos com 30 anos de duração, como no caso dessas concessões”, diz Fabio Russo Correa, CEO da CCR Aeroportos.

Primeiras novidades

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Para Marcus Quintella, diretor da FGV Transportes – centro de estudos da Fundação Getúlio Vargas voltado ao setor –, o avanço das concessões é fundamental para aprimorar a qualidade da infraestrutura do País, considerando-se as históricas limitações da capacidade de investimento do poder público. “Os aeroportos são uma parte muito importante disso, pois têm papel-chave para os negócios e o turismo nas diferentes regiões do País”, avalia o professor. “Embora não gere movimento de passageiros por si só, pois isso depende de uma série de outras circunstâncias, um bom aeroporto certamente contribui para uma experiência positiva do usuário e pode influenciar escolhas futuras dessa mesma pessoa e de outros usuários.”

A operação dos novos aeroportos sob responsabilidade da CCR Aeroportos começou efetivamente entre março e maio de 2022. Com isso, a empresa chegou ao total de 17 aeroportos administrados no Brasil – já que, desde 2013, é responsável pelo Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, operado pela BH Airport, com outros sócios. No exterior, a companhia é a gestora dos aeroportos de Quito, no Equador; Juan Santamaría, na Costa Rica; e Curaçao, no Caribe.

No total, serão R$ 4,8 bilhões em investimentos previstos para os próximos 30 anos, incluindo a outorga paga ao Poder Concedente. A expectativa, conforme previsto em contrato, é de que as principais obras de infraestrutura dos aeroportos da 6ª Rodada sejam entregues em até três anos, após aprovadas – com exceção da futura pista do Aeroporto de Curitiba, cuja previsão contratual é de até cinco anos. Os focos dos investimentos são o aprimoramento da segurança e o conforto dos passageiros.

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Enquanto os projetos e o cronograma de investimentos das principais obras de cada aeroporto estão sendo refinados, com o acompanhamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), algumas novidades já vêm sendo percebidas pelo público. Simultaneamente à operação, a concessionária está realizando uma série de intervenções. Alguns exemplos são reformas e manutenções prediais, sinalização horizontal e vertical, requalificação de passeios e fachadas, iluminação, instalação de equipamentos para o conforto térmico e obras de acessibilidade.

Ampliação da malha

No que diz respeito à ampliação da malha aérea, surgiram novas rotas importantes. Desde o início da concessão, a CCR Aeroportos já conseguiu viabilizar 50 novas ligações, entre regulares e sazonais, com as principais companhias aéreas do País. Um dos principais destaques é que, após dois anos sem voos internacionais, o Aeroporto Internacional de Curitiba voltou a ter ligação direta com Buenos Aires, além de ganhar uma nova rota low cost para Santiago. O Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu também será conectado à capital chilena.

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A empresa tem investido diretamente na ampliação de serviços. É o caso do aumento da velocidade de wi-fi e das novas ofertas de opções de alimentação, por meio das parcerias com as redes Casa do Pão de Queijo, Gran Coffee e Rei do Mate, entre outras – ao todo, já são mais de 60 novos contratos de alimentação e varejo. Já foram estabelecidos, também, contratos para obras em 13 salas VIP (reformulação de oito e construção de cinco), um novo Duty Free na fronteira de Foz do Iguaçu (com 500 m²), a digitalização de 70% das mídias nos aeroportos e a operação, pela Estapar, de 11 estacionamentos. Dentre as novidades, a empresa também fechou parceria com a CellShop, uma das maiores empresas de departamentos do Paraguai, que instalará no início do ano que vem um Duty Free com mais de 800 m² no embarque doméstico do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, além de uma outra loja, com os produtos mais vendidos, próxima aos portões de embarque.

Divulgação 

ROTEIRO DE ENCANTOS

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A CCR Aeroportos tem o propósito de se tornar um agente do desenvolvimento sustentável das regiões em que atua, tanto no Brasil quanto no exterior, ajudando a impulsionar a geração de negócios, empregos e renda. Um dos caminhos para isso é o turismo – mesmo porque a lista de atrações acessíveis a partir dos aeroportos administrados pela empresa é ampla e encantadora. Como não se encantar, por exemplo, com o mar cor de esmeralda de Curaçao, no Caribe?

No Brasil, os exemplos se multiplicam. Há as belezas naturais das Cataratas do Iguaçu (Aeroporto de Foz do Iguaçu), Lençóis Maranhenses (São Luís), Delta do Parnaíba (Teresina) e Jalapão (Palmas), as inscrições rupestres da Serra da Capivara (Teresina), a herança cultural dos colonizadores no Vale Europeu e o mais belo trecho do litoral de Santa Catarina (Navegantes), a cultura gaúcha dos Pampas (Bagé), as águas termais de Caldas Novas e as cidades históricas de Goiás Velho e Pirenópolis (Goiânia), entre várias outras opções de cultura, lazer e diversão. “O Brasil é extremamente diverso e rico. Queremos contribuir para que os brasileiros de todas as regiões conheçam mais as maravilhas do nosso país”, diz o CEO.

ENTREVISTA

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Fabio Russo Correa, CEO da CCR Aeroportos 

Fabio Russo Correa, CEO da CCR Aeroportos

Como a empresa se preparou para a conquista simultânea de tantas concessões?

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Com muito planejamento e, acima de tudo, confiança na capacidade e experiência da nossa equipe. Ao assumir de uma só vez tantos aeroportos, de diferentes portes, temos condições de desenvolver estratégias e fazer negociações numa escala que possibilita vantagens que o gestor de um único aeroporto não conseguiria obter. Isso vale, por exemplo, para parcerias no setor de alimentação, criação de novas rotas junto às companhias aéreas ou aquisição de equipamentos. Boas práticas de gestão, de segurança e de operação também poderão ser compartilhadas entre os aeroportos do grupo. Ao mesmo tempo em que temos essa visão geral, no entanto, queremos potencializar as vocações regionais de cada aeroporto.

O que a CCR Aeroportos já tem feito para proporcionar boas experiências nesses aeroportos?

Nesta fase inicial dos contratos, simultaneamente à operação, iniciamos uma série de intervenções nos aeroportos para garantir a segurança e o conforto dos passageiros. São ações como a melhoria das sinalizações dentro e fora do terminal de passageiros, a realização de obras de acessibilidade para adequação conforme as normas vigentes, a revisão dos sistemas de iluminação, tanto das vias de acesso quanto das áreas do aeroporto, entre outras. Alguns desses melhoramentos nem são percebidos pelo público, como obras no pavimento e sinalização das pistas. Há também um esforço, já com ótimos resultados, para diversificar as opções de alimentação e de outros segmentos. Desta maneira, enquanto estamos finalizando os planos das maiores obras contratuais, já estamos melhorando e resolvendo situações que interferiam diretamente na experiência dos passageiros.

Uma das diretrizes da CCR Aeroportos é valorizar as características das diferentes regiões do País. Qual a importância de reconhecer essa diversidade e as vocações de cada aeroporto?

Temos atrações fantásticas no País, mas com um potencial não explorado da maneira que poderia, comparando-se a locais semelhantes em outros países. Além de divulgar esses lugares incríveis, queremos também, junto com a sociedade e o poder público, apoiar o desenvolvimento de políticas públicas para sua promoção no País e no mundo. Desta maneira, pretendemos atrair turistas de maneira responsável, que contribua para a economia e o desenvolvimento sustentável dessas regiões. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para que os brasileiros e os estrangeiros tenham o melhor nível de informação e a melhor estrutura para conhecer esses lugares fascinantes.

A 6ª Rodada de Concessões Aeroportuárias, realizada pelo Governo Federal em abril de 2021, resultou em um fato inédito no transporte aéreo mundial: nunca tantos aeroportos foram concedidos de maneira simultânea para um novo operador. Ao apresentar a melhor oferta tanto para o Bloco Sul, composto por nove aeroportos, quanto para o Bloco Central, com seis, a CCR Aeroportos conquistou 15 concessões. Logo depois assumiu também o aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, concedido pelo Governo do Estado de Minas Gerais, firmando presença em nove Estados e consolidando-se como uma das maiores operadoras aeroportuárias do Brasil.

Em meio ao cenário desafiador daquele momento – pandemia, instabilidade cambial, aumento nos preços dos combustíveis, escassez de matérias-primas e turbulências internacionais –, a conquista do Grupo CCR, do qual a CCR Aeroportos faz parte, refletiu a ousadia da empresa e a confiança no futuro do País. “Como grupo especializado em infraestrutura, estamos habituados a considerar o longo prazo. Circunstâncias momentâneas certamente perdem relevância quando falamos de contratos com 30 anos de duração, como no caso dessas concessões”, diz Fabio Russo Correa, CEO da CCR Aeroportos.

Primeiras novidades

Para Marcus Quintella, diretor da FGV Transportes – centro de estudos da Fundação Getúlio Vargas voltado ao setor –, o avanço das concessões é fundamental para aprimorar a qualidade da infraestrutura do País, considerando-se as históricas limitações da capacidade de investimento do poder público. “Os aeroportos são uma parte muito importante disso, pois têm papel-chave para os negócios e o turismo nas diferentes regiões do País”, avalia o professor. “Embora não gere movimento de passageiros por si só, pois isso depende de uma série de outras circunstâncias, um bom aeroporto certamente contribui para uma experiência positiva do usuário e pode influenciar escolhas futuras dessa mesma pessoa e de outros usuários.”

A operação dos novos aeroportos sob responsabilidade da CCR Aeroportos começou efetivamente entre março e maio de 2022. Com isso, a empresa chegou ao total de 17 aeroportos administrados no Brasil – já que, desde 2013, é responsável pelo Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, operado pela BH Airport, com outros sócios. No exterior, a companhia é a gestora dos aeroportos de Quito, no Equador; Juan Santamaría, na Costa Rica; e Curaçao, no Caribe.

No total, serão R$ 4,8 bilhões em investimentos previstos para os próximos 30 anos, incluindo a outorga paga ao Poder Concedente. A expectativa, conforme previsto em contrato, é de que as principais obras de infraestrutura dos aeroportos da 6ª Rodada sejam entregues em até três anos, após aprovadas – com exceção da futura pista do Aeroporto de Curitiba, cuja previsão contratual é de até cinco anos. Os focos dos investimentos são o aprimoramento da segurança e o conforto dos passageiros.

Enquanto os projetos e o cronograma de investimentos das principais obras de cada aeroporto estão sendo refinados, com o acompanhamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), algumas novidades já vêm sendo percebidas pelo público. Simultaneamente à operação, a concessionária está realizando uma série de intervenções. Alguns exemplos são reformas e manutenções prediais, sinalização horizontal e vertical, requalificação de passeios e fachadas, iluminação, instalação de equipamentos para o conforto térmico e obras de acessibilidade.

Ampliação da malha

No que diz respeito à ampliação da malha aérea, surgiram novas rotas importantes. Desde o início da concessão, a CCR Aeroportos já conseguiu viabilizar 50 novas ligações, entre regulares e sazonais, com as principais companhias aéreas do País. Um dos principais destaques é que, após dois anos sem voos internacionais, o Aeroporto Internacional de Curitiba voltou a ter ligação direta com Buenos Aires, além de ganhar uma nova rota low cost para Santiago. O Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu também será conectado à capital chilena.

A empresa tem investido diretamente na ampliação de serviços. É o caso do aumento da velocidade de wi-fi e das novas ofertas de opções de alimentação, por meio das parcerias com as redes Casa do Pão de Queijo, Gran Coffee e Rei do Mate, entre outras – ao todo, já são mais de 60 novos contratos de alimentação e varejo. Já foram estabelecidos, também, contratos para obras em 13 salas VIP (reformulação de oito e construção de cinco), um novo Duty Free na fronteira de Foz do Iguaçu (com 500 m²), a digitalização de 70% das mídias nos aeroportos e a operação, pela Estapar, de 11 estacionamentos. Dentre as novidades, a empresa também fechou parceria com a CellShop, uma das maiores empresas de departamentos do Paraguai, que instalará no início do ano que vem um Duty Free com mais de 800 m² no embarque doméstico do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, além de uma outra loja, com os produtos mais vendidos, próxima aos portões de embarque.

Divulgação 

ROTEIRO DE ENCANTOS

A CCR Aeroportos tem o propósito de se tornar um agente do desenvolvimento sustentável das regiões em que atua, tanto no Brasil quanto no exterior, ajudando a impulsionar a geração de negócios, empregos e renda. Um dos caminhos para isso é o turismo – mesmo porque a lista de atrações acessíveis a partir dos aeroportos administrados pela empresa é ampla e encantadora. Como não se encantar, por exemplo, com o mar cor de esmeralda de Curaçao, no Caribe?

No Brasil, os exemplos se multiplicam. Há as belezas naturais das Cataratas do Iguaçu (Aeroporto de Foz do Iguaçu), Lençóis Maranhenses (São Luís), Delta do Parnaíba (Teresina) e Jalapão (Palmas), as inscrições rupestres da Serra da Capivara (Teresina), a herança cultural dos colonizadores no Vale Europeu e o mais belo trecho do litoral de Santa Catarina (Navegantes), a cultura gaúcha dos Pampas (Bagé), as águas termais de Caldas Novas e as cidades históricas de Goiás Velho e Pirenópolis (Goiânia), entre várias outras opções de cultura, lazer e diversão. “O Brasil é extremamente diverso e rico. Queremos contribuir para que os brasileiros de todas as regiões conheçam mais as maravilhas do nosso país”, diz o CEO.

ENTREVISTA

Fabio Russo Correa, CEO da CCR Aeroportos 

Fabio Russo Correa, CEO da CCR Aeroportos

Como a empresa se preparou para a conquista simultânea de tantas concessões?

Com muito planejamento e, acima de tudo, confiança na capacidade e experiência da nossa equipe. Ao assumir de uma só vez tantos aeroportos, de diferentes portes, temos condições de desenvolver estratégias e fazer negociações numa escala que possibilita vantagens que o gestor de um único aeroporto não conseguiria obter. Isso vale, por exemplo, para parcerias no setor de alimentação, criação de novas rotas junto às companhias aéreas ou aquisição de equipamentos. Boas práticas de gestão, de segurança e de operação também poderão ser compartilhadas entre os aeroportos do grupo. Ao mesmo tempo em que temos essa visão geral, no entanto, queremos potencializar as vocações regionais de cada aeroporto.

O que a CCR Aeroportos já tem feito para proporcionar boas experiências nesses aeroportos?

Nesta fase inicial dos contratos, simultaneamente à operação, iniciamos uma série de intervenções nos aeroportos para garantir a segurança e o conforto dos passageiros. São ações como a melhoria das sinalizações dentro e fora do terminal de passageiros, a realização de obras de acessibilidade para adequação conforme as normas vigentes, a revisão dos sistemas de iluminação, tanto das vias de acesso quanto das áreas do aeroporto, entre outras. Alguns desses melhoramentos nem são percebidos pelo público, como obras no pavimento e sinalização das pistas. Há também um esforço, já com ótimos resultados, para diversificar as opções de alimentação e de outros segmentos. Desta maneira, enquanto estamos finalizando os planos das maiores obras contratuais, já estamos melhorando e resolvendo situações que interferiam diretamente na experiência dos passageiros.

Uma das diretrizes da CCR Aeroportos é valorizar as características das diferentes regiões do País. Qual a importância de reconhecer essa diversidade e as vocações de cada aeroporto?

Temos atrações fantásticas no País, mas com um potencial não explorado da maneira que poderia, comparando-se a locais semelhantes em outros países. Além de divulgar esses lugares incríveis, queremos também, junto com a sociedade e o poder público, apoiar o desenvolvimento de políticas públicas para sua promoção no País e no mundo. Desta maneira, pretendemos atrair turistas de maneira responsável, que contribua para a economia e o desenvolvimento sustentável dessas regiões. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para que os brasileiros e os estrangeiros tenham o melhor nível de informação e a melhor estrutura para conhecer esses lugares fascinantes.

A 6ª Rodada de Concessões Aeroportuárias, realizada pelo Governo Federal em abril de 2021, resultou em um fato inédito no transporte aéreo mundial: nunca tantos aeroportos foram concedidos de maneira simultânea para um novo operador. Ao apresentar a melhor oferta tanto para o Bloco Sul, composto por nove aeroportos, quanto para o Bloco Central, com seis, a CCR Aeroportos conquistou 15 concessões. Logo depois assumiu também o aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, concedido pelo Governo do Estado de Minas Gerais, firmando presença em nove Estados e consolidando-se como uma das maiores operadoras aeroportuárias do Brasil.

Em meio ao cenário desafiador daquele momento – pandemia, instabilidade cambial, aumento nos preços dos combustíveis, escassez de matérias-primas e turbulências internacionais –, a conquista do Grupo CCR, do qual a CCR Aeroportos faz parte, refletiu a ousadia da empresa e a confiança no futuro do País. “Como grupo especializado em infraestrutura, estamos habituados a considerar o longo prazo. Circunstâncias momentâneas certamente perdem relevância quando falamos de contratos com 30 anos de duração, como no caso dessas concessões”, diz Fabio Russo Correa, CEO da CCR Aeroportos.

Primeiras novidades

Para Marcus Quintella, diretor da FGV Transportes – centro de estudos da Fundação Getúlio Vargas voltado ao setor –, o avanço das concessões é fundamental para aprimorar a qualidade da infraestrutura do País, considerando-se as históricas limitações da capacidade de investimento do poder público. “Os aeroportos são uma parte muito importante disso, pois têm papel-chave para os negócios e o turismo nas diferentes regiões do País”, avalia o professor. “Embora não gere movimento de passageiros por si só, pois isso depende de uma série de outras circunstâncias, um bom aeroporto certamente contribui para uma experiência positiva do usuário e pode influenciar escolhas futuras dessa mesma pessoa e de outros usuários.”

A operação dos novos aeroportos sob responsabilidade da CCR Aeroportos começou efetivamente entre março e maio de 2022. Com isso, a empresa chegou ao total de 17 aeroportos administrados no Brasil – já que, desde 2013, é responsável pelo Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, operado pela BH Airport, com outros sócios. No exterior, a companhia é a gestora dos aeroportos de Quito, no Equador; Juan Santamaría, na Costa Rica; e Curaçao, no Caribe.

No total, serão R$ 4,8 bilhões em investimentos previstos para os próximos 30 anos, incluindo a outorga paga ao Poder Concedente. A expectativa, conforme previsto em contrato, é de que as principais obras de infraestrutura dos aeroportos da 6ª Rodada sejam entregues em até três anos, após aprovadas – com exceção da futura pista do Aeroporto de Curitiba, cuja previsão contratual é de até cinco anos. Os focos dos investimentos são o aprimoramento da segurança e o conforto dos passageiros.

Enquanto os projetos e o cronograma de investimentos das principais obras de cada aeroporto estão sendo refinados, com o acompanhamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), algumas novidades já vêm sendo percebidas pelo público. Simultaneamente à operação, a concessionária está realizando uma série de intervenções. Alguns exemplos são reformas e manutenções prediais, sinalização horizontal e vertical, requalificação de passeios e fachadas, iluminação, instalação de equipamentos para o conforto térmico e obras de acessibilidade.

Ampliação da malha

No que diz respeito à ampliação da malha aérea, surgiram novas rotas importantes. Desde o início da concessão, a CCR Aeroportos já conseguiu viabilizar 50 novas ligações, entre regulares e sazonais, com as principais companhias aéreas do País. Um dos principais destaques é que, após dois anos sem voos internacionais, o Aeroporto Internacional de Curitiba voltou a ter ligação direta com Buenos Aires, além de ganhar uma nova rota low cost para Santiago. O Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu também será conectado à capital chilena.

A empresa tem investido diretamente na ampliação de serviços. É o caso do aumento da velocidade de wi-fi e das novas ofertas de opções de alimentação, por meio das parcerias com as redes Casa do Pão de Queijo, Gran Coffee e Rei do Mate, entre outras – ao todo, já são mais de 60 novos contratos de alimentação e varejo. Já foram estabelecidos, também, contratos para obras em 13 salas VIP (reformulação de oito e construção de cinco), um novo Duty Free na fronteira de Foz do Iguaçu (com 500 m²), a digitalização de 70% das mídias nos aeroportos e a operação, pela Estapar, de 11 estacionamentos. Dentre as novidades, a empresa também fechou parceria com a CellShop, uma das maiores empresas de departamentos do Paraguai, que instalará no início do ano que vem um Duty Free com mais de 800 m² no embarque doméstico do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, além de uma outra loja, com os produtos mais vendidos, próxima aos portões de embarque.

Divulgação 

ROTEIRO DE ENCANTOS

A CCR Aeroportos tem o propósito de se tornar um agente do desenvolvimento sustentável das regiões em que atua, tanto no Brasil quanto no exterior, ajudando a impulsionar a geração de negócios, empregos e renda. Um dos caminhos para isso é o turismo – mesmo porque a lista de atrações acessíveis a partir dos aeroportos administrados pela empresa é ampla e encantadora. Como não se encantar, por exemplo, com o mar cor de esmeralda de Curaçao, no Caribe?

No Brasil, os exemplos se multiplicam. Há as belezas naturais das Cataratas do Iguaçu (Aeroporto de Foz do Iguaçu), Lençóis Maranhenses (São Luís), Delta do Parnaíba (Teresina) e Jalapão (Palmas), as inscrições rupestres da Serra da Capivara (Teresina), a herança cultural dos colonizadores no Vale Europeu e o mais belo trecho do litoral de Santa Catarina (Navegantes), a cultura gaúcha dos Pampas (Bagé), as águas termais de Caldas Novas e as cidades históricas de Goiás Velho e Pirenópolis (Goiânia), entre várias outras opções de cultura, lazer e diversão. “O Brasil é extremamente diverso e rico. Queremos contribuir para que os brasileiros de todas as regiões conheçam mais as maravilhas do nosso país”, diz o CEO.

ENTREVISTA

Fabio Russo Correa, CEO da CCR Aeroportos 

Fabio Russo Correa, CEO da CCR Aeroportos

Como a empresa se preparou para a conquista simultânea de tantas concessões?

Com muito planejamento e, acima de tudo, confiança na capacidade e experiência da nossa equipe. Ao assumir de uma só vez tantos aeroportos, de diferentes portes, temos condições de desenvolver estratégias e fazer negociações numa escala que possibilita vantagens que o gestor de um único aeroporto não conseguiria obter. Isso vale, por exemplo, para parcerias no setor de alimentação, criação de novas rotas junto às companhias aéreas ou aquisição de equipamentos. Boas práticas de gestão, de segurança e de operação também poderão ser compartilhadas entre os aeroportos do grupo. Ao mesmo tempo em que temos essa visão geral, no entanto, queremos potencializar as vocações regionais de cada aeroporto.

O que a CCR Aeroportos já tem feito para proporcionar boas experiências nesses aeroportos?

Nesta fase inicial dos contratos, simultaneamente à operação, iniciamos uma série de intervenções nos aeroportos para garantir a segurança e o conforto dos passageiros. São ações como a melhoria das sinalizações dentro e fora do terminal de passageiros, a realização de obras de acessibilidade para adequação conforme as normas vigentes, a revisão dos sistemas de iluminação, tanto das vias de acesso quanto das áreas do aeroporto, entre outras. Alguns desses melhoramentos nem são percebidos pelo público, como obras no pavimento e sinalização das pistas. Há também um esforço, já com ótimos resultados, para diversificar as opções de alimentação e de outros segmentos. Desta maneira, enquanto estamos finalizando os planos das maiores obras contratuais, já estamos melhorando e resolvendo situações que interferiam diretamente na experiência dos passageiros.

Uma das diretrizes da CCR Aeroportos é valorizar as características das diferentes regiões do País. Qual a importância de reconhecer essa diversidade e as vocações de cada aeroporto?

Temos atrações fantásticas no País, mas com um potencial não explorado da maneira que poderia, comparando-se a locais semelhantes em outros países. Além de divulgar esses lugares incríveis, queremos também, junto com a sociedade e o poder público, apoiar o desenvolvimento de políticas públicas para sua promoção no País e no mundo. Desta maneira, pretendemos atrair turistas de maneira responsável, que contribua para a economia e o desenvolvimento sustentável dessas regiões. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para que os brasileiros e os estrangeiros tenham o melhor nível de informação e a melhor estrutura para conhecer esses lugares fascinantes.

A 6ª Rodada de Concessões Aeroportuárias, realizada pelo Governo Federal em abril de 2021, resultou em um fato inédito no transporte aéreo mundial: nunca tantos aeroportos foram concedidos de maneira simultânea para um novo operador. Ao apresentar a melhor oferta tanto para o Bloco Sul, composto por nove aeroportos, quanto para o Bloco Central, com seis, a CCR Aeroportos conquistou 15 concessões. Logo depois assumiu também o aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, concedido pelo Governo do Estado de Minas Gerais, firmando presença em nove Estados e consolidando-se como uma das maiores operadoras aeroportuárias do Brasil.

Em meio ao cenário desafiador daquele momento – pandemia, instabilidade cambial, aumento nos preços dos combustíveis, escassez de matérias-primas e turbulências internacionais –, a conquista do Grupo CCR, do qual a CCR Aeroportos faz parte, refletiu a ousadia da empresa e a confiança no futuro do País. “Como grupo especializado em infraestrutura, estamos habituados a considerar o longo prazo. Circunstâncias momentâneas certamente perdem relevância quando falamos de contratos com 30 anos de duração, como no caso dessas concessões”, diz Fabio Russo Correa, CEO da CCR Aeroportos.

Primeiras novidades

Para Marcus Quintella, diretor da FGV Transportes – centro de estudos da Fundação Getúlio Vargas voltado ao setor –, o avanço das concessões é fundamental para aprimorar a qualidade da infraestrutura do País, considerando-se as históricas limitações da capacidade de investimento do poder público. “Os aeroportos são uma parte muito importante disso, pois têm papel-chave para os negócios e o turismo nas diferentes regiões do País”, avalia o professor. “Embora não gere movimento de passageiros por si só, pois isso depende de uma série de outras circunstâncias, um bom aeroporto certamente contribui para uma experiência positiva do usuário e pode influenciar escolhas futuras dessa mesma pessoa e de outros usuários.”

A operação dos novos aeroportos sob responsabilidade da CCR Aeroportos começou efetivamente entre março e maio de 2022. Com isso, a empresa chegou ao total de 17 aeroportos administrados no Brasil – já que, desde 2013, é responsável pelo Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, operado pela BH Airport, com outros sócios. No exterior, a companhia é a gestora dos aeroportos de Quito, no Equador; Juan Santamaría, na Costa Rica; e Curaçao, no Caribe.

No total, serão R$ 4,8 bilhões em investimentos previstos para os próximos 30 anos, incluindo a outorga paga ao Poder Concedente. A expectativa, conforme previsto em contrato, é de que as principais obras de infraestrutura dos aeroportos da 6ª Rodada sejam entregues em até três anos, após aprovadas – com exceção da futura pista do Aeroporto de Curitiba, cuja previsão contratual é de até cinco anos. Os focos dos investimentos são o aprimoramento da segurança e o conforto dos passageiros.

Enquanto os projetos e o cronograma de investimentos das principais obras de cada aeroporto estão sendo refinados, com o acompanhamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), algumas novidades já vêm sendo percebidas pelo público. Simultaneamente à operação, a concessionária está realizando uma série de intervenções. Alguns exemplos são reformas e manutenções prediais, sinalização horizontal e vertical, requalificação de passeios e fachadas, iluminação, instalação de equipamentos para o conforto térmico e obras de acessibilidade.

Ampliação da malha

No que diz respeito à ampliação da malha aérea, surgiram novas rotas importantes. Desde o início da concessão, a CCR Aeroportos já conseguiu viabilizar 50 novas ligações, entre regulares e sazonais, com as principais companhias aéreas do País. Um dos principais destaques é que, após dois anos sem voos internacionais, o Aeroporto Internacional de Curitiba voltou a ter ligação direta com Buenos Aires, além de ganhar uma nova rota low cost para Santiago. O Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu também será conectado à capital chilena.

A empresa tem investido diretamente na ampliação de serviços. É o caso do aumento da velocidade de wi-fi e das novas ofertas de opções de alimentação, por meio das parcerias com as redes Casa do Pão de Queijo, Gran Coffee e Rei do Mate, entre outras – ao todo, já são mais de 60 novos contratos de alimentação e varejo. Já foram estabelecidos, também, contratos para obras em 13 salas VIP (reformulação de oito e construção de cinco), um novo Duty Free na fronteira de Foz do Iguaçu (com 500 m²), a digitalização de 70% das mídias nos aeroportos e a operação, pela Estapar, de 11 estacionamentos. Dentre as novidades, a empresa também fechou parceria com a CellShop, uma das maiores empresas de departamentos do Paraguai, que instalará no início do ano que vem um Duty Free com mais de 800 m² no embarque doméstico do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, além de uma outra loja, com os produtos mais vendidos, próxima aos portões de embarque.

Divulgação 

ROTEIRO DE ENCANTOS

A CCR Aeroportos tem o propósito de se tornar um agente do desenvolvimento sustentável das regiões em que atua, tanto no Brasil quanto no exterior, ajudando a impulsionar a geração de negócios, empregos e renda. Um dos caminhos para isso é o turismo – mesmo porque a lista de atrações acessíveis a partir dos aeroportos administrados pela empresa é ampla e encantadora. Como não se encantar, por exemplo, com o mar cor de esmeralda de Curaçao, no Caribe?

No Brasil, os exemplos se multiplicam. Há as belezas naturais das Cataratas do Iguaçu (Aeroporto de Foz do Iguaçu), Lençóis Maranhenses (São Luís), Delta do Parnaíba (Teresina) e Jalapão (Palmas), as inscrições rupestres da Serra da Capivara (Teresina), a herança cultural dos colonizadores no Vale Europeu e o mais belo trecho do litoral de Santa Catarina (Navegantes), a cultura gaúcha dos Pampas (Bagé), as águas termais de Caldas Novas e as cidades históricas de Goiás Velho e Pirenópolis (Goiânia), entre várias outras opções de cultura, lazer e diversão. “O Brasil é extremamente diverso e rico. Queremos contribuir para que os brasileiros de todas as regiões conheçam mais as maravilhas do nosso país”, diz o CEO.

ENTREVISTA

Fabio Russo Correa, CEO da CCR Aeroportos 

Fabio Russo Correa, CEO da CCR Aeroportos

Como a empresa se preparou para a conquista simultânea de tantas concessões?

Com muito planejamento e, acima de tudo, confiança na capacidade e experiência da nossa equipe. Ao assumir de uma só vez tantos aeroportos, de diferentes portes, temos condições de desenvolver estratégias e fazer negociações numa escala que possibilita vantagens que o gestor de um único aeroporto não conseguiria obter. Isso vale, por exemplo, para parcerias no setor de alimentação, criação de novas rotas junto às companhias aéreas ou aquisição de equipamentos. Boas práticas de gestão, de segurança e de operação também poderão ser compartilhadas entre os aeroportos do grupo. Ao mesmo tempo em que temos essa visão geral, no entanto, queremos potencializar as vocações regionais de cada aeroporto.

O que a CCR Aeroportos já tem feito para proporcionar boas experiências nesses aeroportos?

Nesta fase inicial dos contratos, simultaneamente à operação, iniciamos uma série de intervenções nos aeroportos para garantir a segurança e o conforto dos passageiros. São ações como a melhoria das sinalizações dentro e fora do terminal de passageiros, a realização de obras de acessibilidade para adequação conforme as normas vigentes, a revisão dos sistemas de iluminação, tanto das vias de acesso quanto das áreas do aeroporto, entre outras. Alguns desses melhoramentos nem são percebidos pelo público, como obras no pavimento e sinalização das pistas. Há também um esforço, já com ótimos resultados, para diversificar as opções de alimentação e de outros segmentos. Desta maneira, enquanto estamos finalizando os planos das maiores obras contratuais, já estamos melhorando e resolvendo situações que interferiam diretamente na experiência dos passageiros.

Uma das diretrizes da CCR Aeroportos é valorizar as características das diferentes regiões do País. Qual a importância de reconhecer essa diversidade e as vocações de cada aeroporto?

Temos atrações fantásticas no País, mas com um potencial não explorado da maneira que poderia, comparando-se a locais semelhantes em outros países. Além de divulgar esses lugares incríveis, queremos também, junto com a sociedade e o poder público, apoiar o desenvolvimento de políticas públicas para sua promoção no País e no mundo. Desta maneira, pretendemos atrair turistas de maneira responsável, que contribua para a economia e o desenvolvimento sustentável dessas regiões. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para que os brasileiros e os estrangeiros tenham o melhor nível de informação e a melhor estrutura para conhecer esses lugares fascinantes.

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