Vacina contra aftosa será modificada após veto dos EUA à carne brasileira


Composto não terá mais a substância saponina, apontada como a responsável pelos abscessos que levaram o país a suspender importação

Por Camila Turtelli
Nova vacina contra febre aftosa estará disponível em novembro de 2018 Foto: J Scott Applewhite/AP

A composição da vacina contra febre aftosa vai mudar. O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) definiu, junto com o Ministério da Agricultura, retirar a saponina, substância apontada pela cadeia produtiva como a responsável pelo aparecimento de abscessos na carne. Esses "caroços" levaram os Estados Unidos a suspender a importação da carne in natura do Brasil no fim de junho.

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Segundo Emilio Salani, vice-presidente executivo do Sindan, a indústria iniciou o processo de retirada do adjuvante saponina. Seguindo o cronograma de produção e validação do ministério, a nova vacina estará disponível na campanha oficial de vacinação de novembro de 2018.

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O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse nesta segunda-feira que os Estados Unidos devem voltar a importar carne brasileira em um prazo de 30 a 60 dias. Ele se encontrou com seu homólogo americano, Sonny Perdue, em Washington, que afirmou que o resultado da perícia técnica ainda está sendo aguardado.

O anúncio de Salani ocorreu durante reunião extraordinária da Cosalfa (Comissão Sul-Americana para a Luta contra a Febre Aftosa), realizada em Brasília. "O desenvolvimento de uma nova formulação implica investimentos pesados por parte da indústria para adequação aos parâmetros de controle, porém mantendo a mesma eficiência e pureza da formulação atual", diz Salani.

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15 perguntas e respostas sobre a Operação Carne Fraca

1 | 8

4 - Os produtos sob suspeita serão recolhidos?

Foto: Carlos Silva/Mapa
2 | 8

5 - Pedaços de papelão foram encontrados nas carnes?

Foto: Carlos Silva/Mapa
3 | 8

6 - Que outros problemas as investigações apontam?

Foto: Divulgação
4 | 8

8 - Como o governo reagiu?

Foto: Antonio Lacerda/EFE
5 | 8

10 - O consumo de carne contaminada por bactérias do gênero salmonella sempre leva a infecções graves?

Foto: Filipe Araújo/Estadão
6 | 8

11 - Pessoas que consumiram carne deteriorada poderão desenvolver algum tipo de câncer?

Foto: Amanda Perobelli/Estadão
7 | 8

13 - Como minimizar o risco de ser contaminado por uma bactéria ao consumir carnes?

Foto: Alex Silva/Estadão
8 | 8

14 - Quais são os principais sinais de que a carne pode estar deteriorada?

Foto: Alex Silva/Estadão

Em março, o ministério e a indústria já haviam definido, para agosto de 2017, o início da fabricação de vacina contra aftosa bivalente (vírus O 1 e A24), com a retirada do vírus C, já erradicado do Brasil. Além disso, com a avaliação positiva dos testes oficiais de potência, a indústria passará a produzir doses de 2 ml da vacina a partir de maio de 2018, em substituição à dose atual, de 5 ml. Esta redução também atende à reivindicação da cadeia produtiva.

"A indústria de saúde animal dá mais um exemplo do seu compromisso com o sucesso do controle sanitário do rebanho bovino brasileiro, reformulando a vacina e mantendo a mesma eficácia", disse o vice-presidente executivo do Sindan. 

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Deflagrada em março de 2017, a Operação Carne Fraca investiga esquemas de liberação de licenças e fiscalização irregular de frigoríficos.

Nova vacina contra febre aftosa estará disponível em novembro de 2018 Foto: J Scott Applewhite/AP

A composição da vacina contra febre aftosa vai mudar. O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) definiu, junto com o Ministério da Agricultura, retirar a saponina, substância apontada pela cadeia produtiva como a responsável pelo aparecimento de abscessos na carne. Esses "caroços" levaram os Estados Unidos a suspender a importação da carne in natura do Brasil no fim de junho.

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Segundo Emilio Salani, vice-presidente executivo do Sindan, a indústria iniciou o processo de retirada do adjuvante saponina. Seguindo o cronograma de produção e validação do ministério, a nova vacina estará disponível na campanha oficial de vacinação de novembro de 2018.

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O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse nesta segunda-feira que os Estados Unidos devem voltar a importar carne brasileira em um prazo de 30 a 60 dias. Ele se encontrou com seu homólogo americano, Sonny Perdue, em Washington, que afirmou que o resultado da perícia técnica ainda está sendo aguardado.

O anúncio de Salani ocorreu durante reunião extraordinária da Cosalfa (Comissão Sul-Americana para a Luta contra a Febre Aftosa), realizada em Brasília. "O desenvolvimento de uma nova formulação implica investimentos pesados por parte da indústria para adequação aos parâmetros de controle, porém mantendo a mesma eficiência e pureza da formulação atual", diz Salani.

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Foto: Alex Silva/Estadão

Em março, o ministério e a indústria já haviam definido, para agosto de 2017, o início da fabricação de vacina contra aftosa bivalente (vírus O 1 e A24), com a retirada do vírus C, já erradicado do Brasil. Além disso, com a avaliação positiva dos testes oficiais de potência, a indústria passará a produzir doses de 2 ml da vacina a partir de maio de 2018, em substituição à dose atual, de 5 ml. Esta redução também atende à reivindicação da cadeia produtiva.

"A indústria de saúde animal dá mais um exemplo do seu compromisso com o sucesso do controle sanitário do rebanho bovino brasileiro, reformulando a vacina e mantendo a mesma eficácia", disse o vice-presidente executivo do Sindan. 

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Deflagrada em março de 2017, a Operação Carne Fraca investiga esquemas de liberação de licenças e fiscalização irregular de frigoríficos.

Nova vacina contra febre aftosa estará disponível em novembro de 2018 Foto: J Scott Applewhite/AP

A composição da vacina contra febre aftosa vai mudar. O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) definiu, junto com o Ministério da Agricultura, retirar a saponina, substância apontada pela cadeia produtiva como a responsável pelo aparecimento de abscessos na carne. Esses "caroços" levaram os Estados Unidos a suspender a importação da carne in natura do Brasil no fim de junho.

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Segundo Emilio Salani, vice-presidente executivo do Sindan, a indústria iniciou o processo de retirada do adjuvante saponina. Seguindo o cronograma de produção e validação do ministério, a nova vacina estará disponível na campanha oficial de vacinação de novembro de 2018.

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O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse nesta segunda-feira que os Estados Unidos devem voltar a importar carne brasileira em um prazo de 30 a 60 dias. Ele se encontrou com seu homólogo americano, Sonny Perdue, em Washington, que afirmou que o resultado da perícia técnica ainda está sendo aguardado.

O anúncio de Salani ocorreu durante reunião extraordinária da Cosalfa (Comissão Sul-Americana para a Luta contra a Febre Aftosa), realizada em Brasília. "O desenvolvimento de uma nova formulação implica investimentos pesados por parte da indústria para adequação aos parâmetros de controle, porém mantendo a mesma eficiência e pureza da formulação atual", diz Salani.

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14 - Quais são os principais sinais de que a carne pode estar deteriorada?

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Em março, o ministério e a indústria já haviam definido, para agosto de 2017, o início da fabricação de vacina contra aftosa bivalente (vírus O 1 e A24), com a retirada do vírus C, já erradicado do Brasil. Além disso, com a avaliação positiva dos testes oficiais de potência, a indústria passará a produzir doses de 2 ml da vacina a partir de maio de 2018, em substituição à dose atual, de 5 ml. Esta redução também atende à reivindicação da cadeia produtiva.

"A indústria de saúde animal dá mais um exemplo do seu compromisso com o sucesso do controle sanitário do rebanho bovino brasileiro, reformulando a vacina e mantendo a mesma eficácia", disse o vice-presidente executivo do Sindan. 

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Nova vacina contra febre aftosa estará disponível em novembro de 2018 Foto: J Scott Applewhite/AP

A composição da vacina contra febre aftosa vai mudar. O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) definiu, junto com o Ministério da Agricultura, retirar a saponina, substância apontada pela cadeia produtiva como a responsável pelo aparecimento de abscessos na carne. Esses "caroços" levaram os Estados Unidos a suspender a importação da carne in natura do Brasil no fim de junho.

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O anúncio de Salani ocorreu durante reunião extraordinária da Cosalfa (Comissão Sul-Americana para a Luta contra a Febre Aftosa), realizada em Brasília. "O desenvolvimento de uma nova formulação implica investimentos pesados por parte da indústria para adequação aos parâmetros de controle, porém mantendo a mesma eficiência e pureza da formulação atual", diz Salani.

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Em março, o ministério e a indústria já haviam definido, para agosto de 2017, o início da fabricação de vacina contra aftosa bivalente (vírus O 1 e A24), com a retirada do vírus C, já erradicado do Brasil. Além disso, com a avaliação positiva dos testes oficiais de potência, a indústria passará a produzir doses de 2 ml da vacina a partir de maio de 2018, em substituição à dose atual, de 5 ml. Esta redução também atende à reivindicação da cadeia produtiva.

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