'Vai ser difícil encontrar trabalho fixo', diz desempregado


O encarregado Elijalma José da Silva, que acaba de ser demitido, esperava cortes só em 2015

Por Márcia De Chiara
Demitido em maio, Elijalma hoje faz bicos Foto: Erica Dezonne/Estadão

O encarregado Elijalma José da Silva, de 40 anos, que trabalhava numa empresa prestadora de serviços para uma grande construtora do setor imobiliário foi pego de surpresa. Depois de quase dois anos no emprego, ele foi demitido no fim de maio. A empresa terceirizada prestava serviços de manutenção nos edifícios ainda no período de garantia dado pela construtora para o imóvel, que é de cinco anos. "Junto comigo, foram demitidos 39 trabalhadores."

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Casado e pai de quatro filhos, dos quais três menores, o encarregado tem casa própria e ganhava R$ 1,8 mil por mês. "Não esperava isso. Vinha tendo uma produção muito boa." Ele desconfiava que a situação poderia mudar, porém mais adiante, em 2015 ou 2016. Mas a demissão veio antes do previsto. "Eles dizem que não está vendendo imóvel ou vendendo pouco e, com certeza, isso vira desemprego."

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Silva diz que para atravessar esse período de transição, começou a fazer "bicos" em obras pequenas. "Acho que vai ser difícil encontrar algo fixo novamente", diz o encarregado.

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Sindicato.

"Estamos preocupados com o emprego desde o início do ano", afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo, Antonio de Souza Ramalho. Ele conta que muitos projetos de edifícios comerciais não decolaram. Agora as construtoras estão transformando esses projetos de edifícios comerciais em residenciais de alto de padrão, a fim de viabilizar o empreendimento. "Tem obra que ia começar e não vai começar."

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O sindicalista lembra que as obras da Copa terminaram. Além disso, observa Ramalho, as obras do programa habitacional do governo, Minha Casa Minha Vida, estão em marcha lenta em São Paulo: até agora foram contratadas 60 mil casas, ante previsão de 100 mil.

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Outro sinal de desaceleração do emprego na construção civil aparece na arrecadação do imposto sindical, que corresponde a um dia de trabalho de quem tem carteira assinada. Ramalho conta que neste ano foram arrecadados R$ 4,9 milhões, ante R$ 6,7 milhões em 2013.

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Demitido em maio, Elijalma hoje faz bicos Foto: Erica Dezonne/Estadão

O encarregado Elijalma José da Silva, de 40 anos, que trabalhava numa empresa prestadora de serviços para uma grande construtora do setor imobiliário foi pego de surpresa. Depois de quase dois anos no emprego, ele foi demitido no fim de maio. A empresa terceirizada prestava serviços de manutenção nos edifícios ainda no período de garantia dado pela construtora para o imóvel, que é de cinco anos. "Junto comigo, foram demitidos 39 trabalhadores."

Casado e pai de quatro filhos, dos quais três menores, o encarregado tem casa própria e ganhava R$ 1,8 mil por mês. "Não esperava isso. Vinha tendo uma produção muito boa." Ele desconfiava que a situação poderia mudar, porém mais adiante, em 2015 ou 2016. Mas a demissão veio antes do previsto. "Eles dizem que não está vendendo imóvel ou vendendo pouco e, com certeza, isso vira desemprego."

Silva diz que para atravessar esse período de transição, começou a fazer "bicos" em obras pequenas. "Acho que vai ser difícil encontrar algo fixo novamente", diz o encarregado.

Sindicato.

"Estamos preocupados com o emprego desde o início do ano", afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo, Antonio de Souza Ramalho. Ele conta que muitos projetos de edifícios comerciais não decolaram. Agora as construtoras estão transformando esses projetos de edifícios comerciais em residenciais de alto de padrão, a fim de viabilizar o empreendimento. "Tem obra que ia começar e não vai começar."

O sindicalista lembra que as obras da Copa terminaram. Além disso, observa Ramalho, as obras do programa habitacional do governo, Minha Casa Minha Vida, estão em marcha lenta em São Paulo: até agora foram contratadas 60 mil casas, ante previsão de 100 mil.

Outro sinal de desaceleração do emprego na construção civil aparece na arrecadação do imposto sindical, que corresponde a um dia de trabalho de quem tem carteira assinada. Ramalho conta que neste ano foram arrecadados R$ 4,9 milhões, ante R$ 6,7 milhões em 2013.

Demitido em maio, Elijalma hoje faz bicos Foto: Erica Dezonne/Estadão

O encarregado Elijalma José da Silva, de 40 anos, que trabalhava numa empresa prestadora de serviços para uma grande construtora do setor imobiliário foi pego de surpresa. Depois de quase dois anos no emprego, ele foi demitido no fim de maio. A empresa terceirizada prestava serviços de manutenção nos edifícios ainda no período de garantia dado pela construtora para o imóvel, que é de cinco anos. "Junto comigo, foram demitidos 39 trabalhadores."

Casado e pai de quatro filhos, dos quais três menores, o encarregado tem casa própria e ganhava R$ 1,8 mil por mês. "Não esperava isso. Vinha tendo uma produção muito boa." Ele desconfiava que a situação poderia mudar, porém mais adiante, em 2015 ou 2016. Mas a demissão veio antes do previsto. "Eles dizem que não está vendendo imóvel ou vendendo pouco e, com certeza, isso vira desemprego."

Silva diz que para atravessar esse período de transição, começou a fazer "bicos" em obras pequenas. "Acho que vai ser difícil encontrar algo fixo novamente", diz o encarregado.

Sindicato.

"Estamos preocupados com o emprego desde o início do ano", afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo, Antonio de Souza Ramalho. Ele conta que muitos projetos de edifícios comerciais não decolaram. Agora as construtoras estão transformando esses projetos de edifícios comerciais em residenciais de alto de padrão, a fim de viabilizar o empreendimento. "Tem obra que ia começar e não vai começar."

O sindicalista lembra que as obras da Copa terminaram. Além disso, observa Ramalho, as obras do programa habitacional do governo, Minha Casa Minha Vida, estão em marcha lenta em São Paulo: até agora foram contratadas 60 mil casas, ante previsão de 100 mil.

Outro sinal de desaceleração do emprego na construção civil aparece na arrecadação do imposto sindical, que corresponde a um dia de trabalho de quem tem carteira assinada. Ramalho conta que neste ano foram arrecadados R$ 4,9 milhões, ante R$ 6,7 milhões em 2013.

Demitido em maio, Elijalma hoje faz bicos Foto: Erica Dezonne/Estadão

O encarregado Elijalma José da Silva, de 40 anos, que trabalhava numa empresa prestadora de serviços para uma grande construtora do setor imobiliário foi pego de surpresa. Depois de quase dois anos no emprego, ele foi demitido no fim de maio. A empresa terceirizada prestava serviços de manutenção nos edifícios ainda no período de garantia dado pela construtora para o imóvel, que é de cinco anos. "Junto comigo, foram demitidos 39 trabalhadores."

Casado e pai de quatro filhos, dos quais três menores, o encarregado tem casa própria e ganhava R$ 1,8 mil por mês. "Não esperava isso. Vinha tendo uma produção muito boa." Ele desconfiava que a situação poderia mudar, porém mais adiante, em 2015 ou 2016. Mas a demissão veio antes do previsto. "Eles dizem que não está vendendo imóvel ou vendendo pouco e, com certeza, isso vira desemprego."

Silva diz que para atravessar esse período de transição, começou a fazer "bicos" em obras pequenas. "Acho que vai ser difícil encontrar algo fixo novamente", diz o encarregado.

Sindicato.

"Estamos preocupados com o emprego desde o início do ano", afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo, Antonio de Souza Ramalho. Ele conta que muitos projetos de edifícios comerciais não decolaram. Agora as construtoras estão transformando esses projetos de edifícios comerciais em residenciais de alto de padrão, a fim de viabilizar o empreendimento. "Tem obra que ia começar e não vai começar."

O sindicalista lembra que as obras da Copa terminaram. Além disso, observa Ramalho, as obras do programa habitacional do governo, Minha Casa Minha Vida, estão em marcha lenta em São Paulo: até agora foram contratadas 60 mil casas, ante previsão de 100 mil.

Outro sinal de desaceleração do emprego na construção civil aparece na arrecadação do imposto sindical, que corresponde a um dia de trabalho de quem tem carteira assinada. Ramalho conta que neste ano foram arrecadados R$ 4,9 milhões, ante R$ 6,7 milhões em 2013.

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