Vamos ajudar governadores em privatizações, diz Mattar


O secretário de Desestatização, Salim Mattar, disse que já conversou com autoridades do Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais sobre o tema; sobre a reforma da Previdência, ele afirmou que o governo ainda mira uma economia de R$ 1 tri

Por Aline Bronzati

Técnicos do governo irão se reunir com autoridades de cada um dos dez principais Estados brasileiros para ajudá-los no processo de desestatização, afirmou nesta quarta-feira, 3, o secretário de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar. Também participarão dessas reuniões a Caixa Econômica Federal e o BNDES.

"Vamos ajudá-los (os Estados) nas desestatizações e privatizações. Vamos fazer road-shows como vocês", disse ele a uma plateia composta principalmente por representantes do mercado financeiro, durante a sexta edição do Bradesco BBI Brazil Investment Forum, que acontece em São Paulo.

'A privatização já está acontecendo', disseMattar. Foto:
continua após a publicidade

De acordo com Mattar, ele já teve conversas com Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais. Informou ainda que também foi procurado pelo Distrito Federal.

Do lado das empresas estatais, que somam 440, sendo 134 sob o controle da União, Mattar afirmou que Banco do Brasil, Caixa, Petrobras e BNDES serão mantidos e não serão privatizados. Voltou a destacar, contudo, a necessidade de reduzir a participação dos bancos estatais no crédito.

"O BNDES foi usado de forma politicamente incorreta. Vamos desalavancar o BNDES. Queremos um BNDES profissional", destacou.

continua após a publicidade

Ele ainda comparou a situação do Brasil em termos de estatais à China. "A China tem 51.341 estatais. Diante da China, fico até tranquilo. Achei que meu desafio fosse grande, mas o desafio fica menor quando olhamos para a China", comparou Mattar.

O secretário lembrou que a meta do governo é privatizar US$ 20 bilhões em 2019. Até agora, cerca de US$ 1 bilhão foi movimentado, conforme ele.

Previdência

continua após a publicidade

Mattar afirmou ainda que o governo segue debruçado em emplacar uma reforma da Previdência que gere ganhos de R$ 1 trilhão em dez anos, embora economistas renomados calculem a cifra em R$ 600 bilhões. "Estamos convictos de que vamos conseguir. Existe muito barulho. Há a possibilidade de R$ 600 bilhões, mas ainda trabalhamos com cenário de R$ 1 trilhão", disse ele.

Segundo Mattar, o governo busca uma reforma da Previdência "profunda" e com potencial suficiente para iniciar o processo de capitalização. "A reforma vai sair talvez mais cedo do que imaginávamos", afirmou Mattar.

Ele ainda rebateu sua entrevista à Veja, publicada no mês passado, e disse que não está frustrado. "Estou com cara de frustrado?", questionou a plateia presente. Em entrevista à publicação, Mattar disse ter ficado "frustrado" com a decisão do presidente Jair Bolsonaro de voltar atrás na intenção de privatizar a EBC (Empresa Brasileira de Comunicação) e a EPL (Empresa de Planejamento e Logística), responsável pelo trem-bala.

continua após a publicidade

"A privatização já está acontecendo. Não estou frustrado. Já vendemos (a refinaria de) Pasadena, aquele pesadelo", destacou Mattar, acrescentando que o governo já movimentou US$ 943 milhões com privatizações em três meses do novo governo.

Paulo Guedes na CCJ AO VIVO

Acompanhe aqui outras informações sobre a presença do ministro da Economia na CCJ da Câmara dos Deputados para debater reforma da Previdência.

Técnicos do governo irão se reunir com autoridades de cada um dos dez principais Estados brasileiros para ajudá-los no processo de desestatização, afirmou nesta quarta-feira, 3, o secretário de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar. Também participarão dessas reuniões a Caixa Econômica Federal e o BNDES.

"Vamos ajudá-los (os Estados) nas desestatizações e privatizações. Vamos fazer road-shows como vocês", disse ele a uma plateia composta principalmente por representantes do mercado financeiro, durante a sexta edição do Bradesco BBI Brazil Investment Forum, que acontece em São Paulo.

'A privatização já está acontecendo', disseMattar. Foto:

De acordo com Mattar, ele já teve conversas com Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais. Informou ainda que também foi procurado pelo Distrito Federal.

Do lado das empresas estatais, que somam 440, sendo 134 sob o controle da União, Mattar afirmou que Banco do Brasil, Caixa, Petrobras e BNDES serão mantidos e não serão privatizados. Voltou a destacar, contudo, a necessidade de reduzir a participação dos bancos estatais no crédito.

"O BNDES foi usado de forma politicamente incorreta. Vamos desalavancar o BNDES. Queremos um BNDES profissional", destacou.

Ele ainda comparou a situação do Brasil em termos de estatais à China. "A China tem 51.341 estatais. Diante da China, fico até tranquilo. Achei que meu desafio fosse grande, mas o desafio fica menor quando olhamos para a China", comparou Mattar.

O secretário lembrou que a meta do governo é privatizar US$ 20 bilhões em 2019. Até agora, cerca de US$ 1 bilhão foi movimentado, conforme ele.

Previdência

Mattar afirmou ainda que o governo segue debruçado em emplacar uma reforma da Previdência que gere ganhos de R$ 1 trilhão em dez anos, embora economistas renomados calculem a cifra em R$ 600 bilhões. "Estamos convictos de que vamos conseguir. Existe muito barulho. Há a possibilidade de R$ 600 bilhões, mas ainda trabalhamos com cenário de R$ 1 trilhão", disse ele.

Segundo Mattar, o governo busca uma reforma da Previdência "profunda" e com potencial suficiente para iniciar o processo de capitalização. "A reforma vai sair talvez mais cedo do que imaginávamos", afirmou Mattar.

Ele ainda rebateu sua entrevista à Veja, publicada no mês passado, e disse que não está frustrado. "Estou com cara de frustrado?", questionou a plateia presente. Em entrevista à publicação, Mattar disse ter ficado "frustrado" com a decisão do presidente Jair Bolsonaro de voltar atrás na intenção de privatizar a EBC (Empresa Brasileira de Comunicação) e a EPL (Empresa de Planejamento e Logística), responsável pelo trem-bala.

"A privatização já está acontecendo. Não estou frustrado. Já vendemos (a refinaria de) Pasadena, aquele pesadelo", destacou Mattar, acrescentando que o governo já movimentou US$ 943 milhões com privatizações em três meses do novo governo.

Paulo Guedes na CCJ AO VIVO

Acompanhe aqui outras informações sobre a presença do ministro da Economia na CCJ da Câmara dos Deputados para debater reforma da Previdência.

Técnicos do governo irão se reunir com autoridades de cada um dos dez principais Estados brasileiros para ajudá-los no processo de desestatização, afirmou nesta quarta-feira, 3, o secretário de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar. Também participarão dessas reuniões a Caixa Econômica Federal e o BNDES.

"Vamos ajudá-los (os Estados) nas desestatizações e privatizações. Vamos fazer road-shows como vocês", disse ele a uma plateia composta principalmente por representantes do mercado financeiro, durante a sexta edição do Bradesco BBI Brazil Investment Forum, que acontece em São Paulo.

'A privatização já está acontecendo', disseMattar. Foto:

De acordo com Mattar, ele já teve conversas com Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais. Informou ainda que também foi procurado pelo Distrito Federal.

Do lado das empresas estatais, que somam 440, sendo 134 sob o controle da União, Mattar afirmou que Banco do Brasil, Caixa, Petrobras e BNDES serão mantidos e não serão privatizados. Voltou a destacar, contudo, a necessidade de reduzir a participação dos bancos estatais no crédito.

"O BNDES foi usado de forma politicamente incorreta. Vamos desalavancar o BNDES. Queremos um BNDES profissional", destacou.

Ele ainda comparou a situação do Brasil em termos de estatais à China. "A China tem 51.341 estatais. Diante da China, fico até tranquilo. Achei que meu desafio fosse grande, mas o desafio fica menor quando olhamos para a China", comparou Mattar.

O secretário lembrou que a meta do governo é privatizar US$ 20 bilhões em 2019. Até agora, cerca de US$ 1 bilhão foi movimentado, conforme ele.

Previdência

Mattar afirmou ainda que o governo segue debruçado em emplacar uma reforma da Previdência que gere ganhos de R$ 1 trilhão em dez anos, embora economistas renomados calculem a cifra em R$ 600 bilhões. "Estamos convictos de que vamos conseguir. Existe muito barulho. Há a possibilidade de R$ 600 bilhões, mas ainda trabalhamos com cenário de R$ 1 trilhão", disse ele.

Segundo Mattar, o governo busca uma reforma da Previdência "profunda" e com potencial suficiente para iniciar o processo de capitalização. "A reforma vai sair talvez mais cedo do que imaginávamos", afirmou Mattar.

Ele ainda rebateu sua entrevista à Veja, publicada no mês passado, e disse que não está frustrado. "Estou com cara de frustrado?", questionou a plateia presente. Em entrevista à publicação, Mattar disse ter ficado "frustrado" com a decisão do presidente Jair Bolsonaro de voltar atrás na intenção de privatizar a EBC (Empresa Brasileira de Comunicação) e a EPL (Empresa de Planejamento e Logística), responsável pelo trem-bala.

"A privatização já está acontecendo. Não estou frustrado. Já vendemos (a refinaria de) Pasadena, aquele pesadelo", destacou Mattar, acrescentando que o governo já movimentou US$ 943 milhões com privatizações em três meses do novo governo.

Paulo Guedes na CCJ AO VIVO

Acompanhe aqui outras informações sobre a presença do ministro da Economia na CCJ da Câmara dos Deputados para debater reforma da Previdência.

Técnicos do governo irão se reunir com autoridades de cada um dos dez principais Estados brasileiros para ajudá-los no processo de desestatização, afirmou nesta quarta-feira, 3, o secretário de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar. Também participarão dessas reuniões a Caixa Econômica Federal e o BNDES.

"Vamos ajudá-los (os Estados) nas desestatizações e privatizações. Vamos fazer road-shows como vocês", disse ele a uma plateia composta principalmente por representantes do mercado financeiro, durante a sexta edição do Bradesco BBI Brazil Investment Forum, que acontece em São Paulo.

'A privatização já está acontecendo', disseMattar. Foto:

De acordo com Mattar, ele já teve conversas com Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais. Informou ainda que também foi procurado pelo Distrito Federal.

Do lado das empresas estatais, que somam 440, sendo 134 sob o controle da União, Mattar afirmou que Banco do Brasil, Caixa, Petrobras e BNDES serão mantidos e não serão privatizados. Voltou a destacar, contudo, a necessidade de reduzir a participação dos bancos estatais no crédito.

"O BNDES foi usado de forma politicamente incorreta. Vamos desalavancar o BNDES. Queremos um BNDES profissional", destacou.

Ele ainda comparou a situação do Brasil em termos de estatais à China. "A China tem 51.341 estatais. Diante da China, fico até tranquilo. Achei que meu desafio fosse grande, mas o desafio fica menor quando olhamos para a China", comparou Mattar.

O secretário lembrou que a meta do governo é privatizar US$ 20 bilhões em 2019. Até agora, cerca de US$ 1 bilhão foi movimentado, conforme ele.

Previdência

Mattar afirmou ainda que o governo segue debruçado em emplacar uma reforma da Previdência que gere ganhos de R$ 1 trilhão em dez anos, embora economistas renomados calculem a cifra em R$ 600 bilhões. "Estamos convictos de que vamos conseguir. Existe muito barulho. Há a possibilidade de R$ 600 bilhões, mas ainda trabalhamos com cenário de R$ 1 trilhão", disse ele.

Segundo Mattar, o governo busca uma reforma da Previdência "profunda" e com potencial suficiente para iniciar o processo de capitalização. "A reforma vai sair talvez mais cedo do que imaginávamos", afirmou Mattar.

Ele ainda rebateu sua entrevista à Veja, publicada no mês passado, e disse que não está frustrado. "Estou com cara de frustrado?", questionou a plateia presente. Em entrevista à publicação, Mattar disse ter ficado "frustrado" com a decisão do presidente Jair Bolsonaro de voltar atrás na intenção de privatizar a EBC (Empresa Brasileira de Comunicação) e a EPL (Empresa de Planejamento e Logística), responsável pelo trem-bala.

"A privatização já está acontecendo. Não estou frustrado. Já vendemos (a refinaria de) Pasadena, aquele pesadelo", destacou Mattar, acrescentando que o governo já movimentou US$ 943 milhões com privatizações em três meses do novo governo.

Paulo Guedes na CCJ AO VIVO

Acompanhe aqui outras informações sobre a presença do ministro da Economia na CCJ da Câmara dos Deputados para debater reforma da Previdência.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.