Vencedores investirão R$ 5,1 bi em 5 anos


Mas, durante 25 anos, o valor previsto chegará a R$ 20 bilhões

Por Renée Pereira

Os vencedores dos sete lotes de rodovias federais terão de investir, já nos primeiros cinco anos de concessão, um volume da ordem de R$ 5,1 bilhões na duplicação e restauração dos pavimentos das rodovias. Isso significa 56% do volume total, de R$ 9,1 bilhões, previsto pelo governo federal durante os 25 anos de concessão, segundo cálculos da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib). O valor não considera, porém, os custos operacionais, de cerca de R$ 10,9 bilhões, definidos pelo governo para as concessionárias gastarem durante o contrato. Esse montante será injetado no atendimento médico, serviços de guinchos, inspeção de tráfego, bases para pesagem móvel e fixa e equipamentos telefônicos a cada quilômetro, entre outros. Somando os dois valores, chega-se ao montante de R$ 20 bilhões definidos como obrigatórios nos editais de concessão. A rodovia que exigirá maior volume de investimento é a Fernão Dias (BR-381), entre Belo Horizonte (MG) e São Paulo. Segundo os dados dos editais, o volume, durante os 25 anos de contrato, é de cerca de R$ 4,6 bilhões. Em seguida aparece a Regis Bittencourt (BR-116), entre São Paulo e Paraná, que exigirá cerca de R$ 4,3 bilhões. Na avaliação da Abdib, os números ratificam o benefício do modelo de concessão nas estradas, já que o usuário receberá a maior parte dos benefícios nos primeiros anos. ''''Mais que o forte volume de investimentos no período inicial, a maior movimentação da economia por causa dos gastos nas atividades operacionais resultará em geração de emprego, tanto diretos como indiretos'''', explica o presidente da entidade, Paulo Godoy. Segundo ele, se a trajetória de crescimento econômico verificado até agora no País continuar, haverá espaço para a expansão do programa de concessões de rodovias federais. ''''Com a expectativa de crescimento da renda e de usuários, a expansão da economia mostrará que mais trechos podem ser financiados por meio de pedágios'''', completa Godoy. Na avaliação do presidente da Associação Nacional do Transporte de Carga & Logística (NTC), Geraldo Vianna, as concessões rodoviárias são uma solução inevitável no Brasil. ''''Precisamos deixar de lado alguns preconceitos, que atrasaram tanto a realização desse leilão, e assumir que sozinho o Estado não consegue dar conta do recado'''', diz o executivo. Para ele, entregar a operação dessas rodovias para a iniciativa privada é quase um sonho, já que o processo de licitação se arrasta há oito anos. Apesar dos baixos preços estabelecidos pelo governo nos editais, ele acredita que a disputa na Bovespa hoje vai ser boa, especialmente em relação aos lotes da Fernão Dias e da Regis Bittencourt. ''''Estamos com uma expectativa bastante positiva para esse leilão.''''

Os vencedores dos sete lotes de rodovias federais terão de investir, já nos primeiros cinco anos de concessão, um volume da ordem de R$ 5,1 bilhões na duplicação e restauração dos pavimentos das rodovias. Isso significa 56% do volume total, de R$ 9,1 bilhões, previsto pelo governo federal durante os 25 anos de concessão, segundo cálculos da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib). O valor não considera, porém, os custos operacionais, de cerca de R$ 10,9 bilhões, definidos pelo governo para as concessionárias gastarem durante o contrato. Esse montante será injetado no atendimento médico, serviços de guinchos, inspeção de tráfego, bases para pesagem móvel e fixa e equipamentos telefônicos a cada quilômetro, entre outros. Somando os dois valores, chega-se ao montante de R$ 20 bilhões definidos como obrigatórios nos editais de concessão. A rodovia que exigirá maior volume de investimento é a Fernão Dias (BR-381), entre Belo Horizonte (MG) e São Paulo. Segundo os dados dos editais, o volume, durante os 25 anos de contrato, é de cerca de R$ 4,6 bilhões. Em seguida aparece a Regis Bittencourt (BR-116), entre São Paulo e Paraná, que exigirá cerca de R$ 4,3 bilhões. Na avaliação da Abdib, os números ratificam o benefício do modelo de concessão nas estradas, já que o usuário receberá a maior parte dos benefícios nos primeiros anos. ''''Mais que o forte volume de investimentos no período inicial, a maior movimentação da economia por causa dos gastos nas atividades operacionais resultará em geração de emprego, tanto diretos como indiretos'''', explica o presidente da entidade, Paulo Godoy. Segundo ele, se a trajetória de crescimento econômico verificado até agora no País continuar, haverá espaço para a expansão do programa de concessões de rodovias federais. ''''Com a expectativa de crescimento da renda e de usuários, a expansão da economia mostrará que mais trechos podem ser financiados por meio de pedágios'''', completa Godoy. Na avaliação do presidente da Associação Nacional do Transporte de Carga & Logística (NTC), Geraldo Vianna, as concessões rodoviárias são uma solução inevitável no Brasil. ''''Precisamos deixar de lado alguns preconceitos, que atrasaram tanto a realização desse leilão, e assumir que sozinho o Estado não consegue dar conta do recado'''', diz o executivo. Para ele, entregar a operação dessas rodovias para a iniciativa privada é quase um sonho, já que o processo de licitação se arrasta há oito anos. Apesar dos baixos preços estabelecidos pelo governo nos editais, ele acredita que a disputa na Bovespa hoje vai ser boa, especialmente em relação aos lotes da Fernão Dias e da Regis Bittencourt. ''''Estamos com uma expectativa bastante positiva para esse leilão.''''

Os vencedores dos sete lotes de rodovias federais terão de investir, já nos primeiros cinco anos de concessão, um volume da ordem de R$ 5,1 bilhões na duplicação e restauração dos pavimentos das rodovias. Isso significa 56% do volume total, de R$ 9,1 bilhões, previsto pelo governo federal durante os 25 anos de concessão, segundo cálculos da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib). O valor não considera, porém, os custos operacionais, de cerca de R$ 10,9 bilhões, definidos pelo governo para as concessionárias gastarem durante o contrato. Esse montante será injetado no atendimento médico, serviços de guinchos, inspeção de tráfego, bases para pesagem móvel e fixa e equipamentos telefônicos a cada quilômetro, entre outros. Somando os dois valores, chega-se ao montante de R$ 20 bilhões definidos como obrigatórios nos editais de concessão. A rodovia que exigirá maior volume de investimento é a Fernão Dias (BR-381), entre Belo Horizonte (MG) e São Paulo. Segundo os dados dos editais, o volume, durante os 25 anos de contrato, é de cerca de R$ 4,6 bilhões. Em seguida aparece a Regis Bittencourt (BR-116), entre São Paulo e Paraná, que exigirá cerca de R$ 4,3 bilhões. Na avaliação da Abdib, os números ratificam o benefício do modelo de concessão nas estradas, já que o usuário receberá a maior parte dos benefícios nos primeiros anos. ''''Mais que o forte volume de investimentos no período inicial, a maior movimentação da economia por causa dos gastos nas atividades operacionais resultará em geração de emprego, tanto diretos como indiretos'''', explica o presidente da entidade, Paulo Godoy. Segundo ele, se a trajetória de crescimento econômico verificado até agora no País continuar, haverá espaço para a expansão do programa de concessões de rodovias federais. ''''Com a expectativa de crescimento da renda e de usuários, a expansão da economia mostrará que mais trechos podem ser financiados por meio de pedágios'''', completa Godoy. Na avaliação do presidente da Associação Nacional do Transporte de Carga & Logística (NTC), Geraldo Vianna, as concessões rodoviárias são uma solução inevitável no Brasil. ''''Precisamos deixar de lado alguns preconceitos, que atrasaram tanto a realização desse leilão, e assumir que sozinho o Estado não consegue dar conta do recado'''', diz o executivo. Para ele, entregar a operação dessas rodovias para a iniciativa privada é quase um sonho, já que o processo de licitação se arrasta há oito anos. Apesar dos baixos preços estabelecidos pelo governo nos editais, ele acredita que a disputa na Bovespa hoje vai ser boa, especialmente em relação aos lotes da Fernão Dias e da Regis Bittencourt. ''''Estamos com uma expectativa bastante positiva para esse leilão.''''

Os vencedores dos sete lotes de rodovias federais terão de investir, já nos primeiros cinco anos de concessão, um volume da ordem de R$ 5,1 bilhões na duplicação e restauração dos pavimentos das rodovias. Isso significa 56% do volume total, de R$ 9,1 bilhões, previsto pelo governo federal durante os 25 anos de concessão, segundo cálculos da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib). O valor não considera, porém, os custos operacionais, de cerca de R$ 10,9 bilhões, definidos pelo governo para as concessionárias gastarem durante o contrato. Esse montante será injetado no atendimento médico, serviços de guinchos, inspeção de tráfego, bases para pesagem móvel e fixa e equipamentos telefônicos a cada quilômetro, entre outros. Somando os dois valores, chega-se ao montante de R$ 20 bilhões definidos como obrigatórios nos editais de concessão. A rodovia que exigirá maior volume de investimento é a Fernão Dias (BR-381), entre Belo Horizonte (MG) e São Paulo. Segundo os dados dos editais, o volume, durante os 25 anos de contrato, é de cerca de R$ 4,6 bilhões. Em seguida aparece a Regis Bittencourt (BR-116), entre São Paulo e Paraná, que exigirá cerca de R$ 4,3 bilhões. Na avaliação da Abdib, os números ratificam o benefício do modelo de concessão nas estradas, já que o usuário receberá a maior parte dos benefícios nos primeiros anos. ''''Mais que o forte volume de investimentos no período inicial, a maior movimentação da economia por causa dos gastos nas atividades operacionais resultará em geração de emprego, tanto diretos como indiretos'''', explica o presidente da entidade, Paulo Godoy. Segundo ele, se a trajetória de crescimento econômico verificado até agora no País continuar, haverá espaço para a expansão do programa de concessões de rodovias federais. ''''Com a expectativa de crescimento da renda e de usuários, a expansão da economia mostrará que mais trechos podem ser financiados por meio de pedágios'''', completa Godoy. Na avaliação do presidente da Associação Nacional do Transporte de Carga & Logística (NTC), Geraldo Vianna, as concessões rodoviárias são uma solução inevitável no Brasil. ''''Precisamos deixar de lado alguns preconceitos, que atrasaram tanto a realização desse leilão, e assumir que sozinho o Estado não consegue dar conta do recado'''', diz o executivo. Para ele, entregar a operação dessas rodovias para a iniciativa privada é quase um sonho, já que o processo de licitação se arrasta há oito anos. Apesar dos baixos preços estabelecidos pelo governo nos editais, ele acredita que a disputa na Bovespa hoje vai ser boa, especialmente em relação aos lotes da Fernão Dias e da Regis Bittencourt. ''''Estamos com uma expectativa bastante positiva para esse leilão.''''

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