Vencimentos não devem pressionar dólar


Vencimentos de títulos de empresas no exterior em junho são maiores do que a entrada de recursos, segundo a Anbid. Isso é motivo para aumento do preço do dólar. Analistas apontam as razões: rolagem das dívidas e operação da Telesp Celular.

Por Agencia Estado

Números da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) revelam que no mês de junho os vencimentos de títulos de empresas brasileiras no exterior é de US$ 2,001 bilhões. Por outro lado, estão previstas entradas de recursos de US$ 1,55 bilhão, proveniente de novas captações de empresas e bancos. Considerando apenas esses números, a diferença entre o volume de dólares que deve sair do País e a perspectiva de entrada é negativa. Porém, na opinião de alguns analistas, ela não deve ser vista como um motivo para que o preço do dólar fique pressionado nesse mês. Na opinião de Carlos Kawall, economista-chefe do Citibank, existem dois motivos para isso. A primeira é a amortização dessas dívidas, ou seja, as empresas podem optar por postergar o pagamento dos títulos. Caso isso ocorra, a saída de dólares tem uma redução significativa. "Tudo vai depender de como estará a instabilidade no cenário internacional. Quanto mais calmo, maior a possibilidade de que isso ocorra", afirma. Outro motivo apontado por Kawall é a perspectiva de entrada de recursos com a operação de recompra de ações da Telesp Celular pela Portugal Telecom. Nessa operação, a estimativa da Anbid é de um fluxo de investimentos para o País da ordem de US$ 1 bilhão. Neste cenário, a expectativa do Citibank é que o dólar oscile entre R$ 1,83 e R$1,85 no mês de junho. Para o final do ano, o banco espera uma cotação de R$ 1,90. "Até lá, a taxa de juros deve estar mais baixa, por volta de 17% ao mês. Isso pressiona um pouco a taxa de câmbio", explica Kawall. Além disso, o final do ano é um período de exportações reduzidas. Preço do dólar já subiu muito desde o início do ano Adalto Lima, economista do Lloyds TSB, também acredita que o maior volume de vencimentos em junho não será motivo para uma pressão forte no preço da moeda norte-americana. "A deterioração do cenário externo fez com que o dólar subisse muito em maio. Com isso, o espaço para mais pressões ficou reduzido", afirma. A valorização acumulada do dólar oficial em maio é de 1,43%. No ano todo, 1,63%. Lima acredita que uma estabilidade do cenário externo pode fazer com que o dólar fique abaixo de R$ 1,79. "Enquanto essa melhora não vem, apostamos em patamares entre R$ 1,80 e R$ 1,85", conclui Lima.

Números da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) revelam que no mês de junho os vencimentos de títulos de empresas brasileiras no exterior é de US$ 2,001 bilhões. Por outro lado, estão previstas entradas de recursos de US$ 1,55 bilhão, proveniente de novas captações de empresas e bancos. Considerando apenas esses números, a diferença entre o volume de dólares que deve sair do País e a perspectiva de entrada é negativa. Porém, na opinião de alguns analistas, ela não deve ser vista como um motivo para que o preço do dólar fique pressionado nesse mês. Na opinião de Carlos Kawall, economista-chefe do Citibank, existem dois motivos para isso. A primeira é a amortização dessas dívidas, ou seja, as empresas podem optar por postergar o pagamento dos títulos. Caso isso ocorra, a saída de dólares tem uma redução significativa. "Tudo vai depender de como estará a instabilidade no cenário internacional. Quanto mais calmo, maior a possibilidade de que isso ocorra", afirma. Outro motivo apontado por Kawall é a perspectiva de entrada de recursos com a operação de recompra de ações da Telesp Celular pela Portugal Telecom. Nessa operação, a estimativa da Anbid é de um fluxo de investimentos para o País da ordem de US$ 1 bilhão. Neste cenário, a expectativa do Citibank é que o dólar oscile entre R$ 1,83 e R$1,85 no mês de junho. Para o final do ano, o banco espera uma cotação de R$ 1,90. "Até lá, a taxa de juros deve estar mais baixa, por volta de 17% ao mês. Isso pressiona um pouco a taxa de câmbio", explica Kawall. Além disso, o final do ano é um período de exportações reduzidas. Preço do dólar já subiu muito desde o início do ano Adalto Lima, economista do Lloyds TSB, também acredita que o maior volume de vencimentos em junho não será motivo para uma pressão forte no preço da moeda norte-americana. "A deterioração do cenário externo fez com que o dólar subisse muito em maio. Com isso, o espaço para mais pressões ficou reduzido", afirma. A valorização acumulada do dólar oficial em maio é de 1,43%. No ano todo, 1,63%. Lima acredita que uma estabilidade do cenário externo pode fazer com que o dólar fique abaixo de R$ 1,79. "Enquanto essa melhora não vem, apostamos em patamares entre R$ 1,80 e R$ 1,85", conclui Lima.

Números da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) revelam que no mês de junho os vencimentos de títulos de empresas brasileiras no exterior é de US$ 2,001 bilhões. Por outro lado, estão previstas entradas de recursos de US$ 1,55 bilhão, proveniente de novas captações de empresas e bancos. Considerando apenas esses números, a diferença entre o volume de dólares que deve sair do País e a perspectiva de entrada é negativa. Porém, na opinião de alguns analistas, ela não deve ser vista como um motivo para que o preço do dólar fique pressionado nesse mês. Na opinião de Carlos Kawall, economista-chefe do Citibank, existem dois motivos para isso. A primeira é a amortização dessas dívidas, ou seja, as empresas podem optar por postergar o pagamento dos títulos. Caso isso ocorra, a saída de dólares tem uma redução significativa. "Tudo vai depender de como estará a instabilidade no cenário internacional. Quanto mais calmo, maior a possibilidade de que isso ocorra", afirma. Outro motivo apontado por Kawall é a perspectiva de entrada de recursos com a operação de recompra de ações da Telesp Celular pela Portugal Telecom. Nessa operação, a estimativa da Anbid é de um fluxo de investimentos para o País da ordem de US$ 1 bilhão. Neste cenário, a expectativa do Citibank é que o dólar oscile entre R$ 1,83 e R$1,85 no mês de junho. Para o final do ano, o banco espera uma cotação de R$ 1,90. "Até lá, a taxa de juros deve estar mais baixa, por volta de 17% ao mês. Isso pressiona um pouco a taxa de câmbio", explica Kawall. Além disso, o final do ano é um período de exportações reduzidas. Preço do dólar já subiu muito desde o início do ano Adalto Lima, economista do Lloyds TSB, também acredita que o maior volume de vencimentos em junho não será motivo para uma pressão forte no preço da moeda norte-americana. "A deterioração do cenário externo fez com que o dólar subisse muito em maio. Com isso, o espaço para mais pressões ficou reduzido", afirma. A valorização acumulada do dólar oficial em maio é de 1,43%. No ano todo, 1,63%. Lima acredita que uma estabilidade do cenário externo pode fazer com que o dólar fique abaixo de R$ 1,79. "Enquanto essa melhora não vem, apostamos em patamares entre R$ 1,80 e R$ 1,85", conclui Lima.

Números da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) revelam que no mês de junho os vencimentos de títulos de empresas brasileiras no exterior é de US$ 2,001 bilhões. Por outro lado, estão previstas entradas de recursos de US$ 1,55 bilhão, proveniente de novas captações de empresas e bancos. Considerando apenas esses números, a diferença entre o volume de dólares que deve sair do País e a perspectiva de entrada é negativa. Porém, na opinião de alguns analistas, ela não deve ser vista como um motivo para que o preço do dólar fique pressionado nesse mês. Na opinião de Carlos Kawall, economista-chefe do Citibank, existem dois motivos para isso. A primeira é a amortização dessas dívidas, ou seja, as empresas podem optar por postergar o pagamento dos títulos. Caso isso ocorra, a saída de dólares tem uma redução significativa. "Tudo vai depender de como estará a instabilidade no cenário internacional. Quanto mais calmo, maior a possibilidade de que isso ocorra", afirma. Outro motivo apontado por Kawall é a perspectiva de entrada de recursos com a operação de recompra de ações da Telesp Celular pela Portugal Telecom. Nessa operação, a estimativa da Anbid é de um fluxo de investimentos para o País da ordem de US$ 1 bilhão. Neste cenário, a expectativa do Citibank é que o dólar oscile entre R$ 1,83 e R$1,85 no mês de junho. Para o final do ano, o banco espera uma cotação de R$ 1,90. "Até lá, a taxa de juros deve estar mais baixa, por volta de 17% ao mês. Isso pressiona um pouco a taxa de câmbio", explica Kawall. Além disso, o final do ano é um período de exportações reduzidas. Preço do dólar já subiu muito desde o início do ano Adalto Lima, economista do Lloyds TSB, também acredita que o maior volume de vencimentos em junho não será motivo para uma pressão forte no preço da moeda norte-americana. "A deterioração do cenário externo fez com que o dólar subisse muito em maio. Com isso, o espaço para mais pressões ficou reduzido", afirma. A valorização acumulada do dólar oficial em maio é de 1,43%. No ano todo, 1,63%. Lima acredita que uma estabilidade do cenário externo pode fazer com que o dólar fique abaixo de R$ 1,79. "Enquanto essa melhora não vem, apostamos em patamares entre R$ 1,80 e R$ 1,85", conclui Lima.

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