Volks corta bônus, mas promete não demitir


Montadora alemã diz que trabalhadores não pagarão por erros da gerência e anuncia revisão de investimentos em projetos

Por Redação

A Volkswagen colocará todos os seus projetos e investimentos que não forem essenciais em revisão, enquanto lida com o escândalo de fraude em emissões de poluentes, afirmaram ontem dirigentes da montadora. "Nós temos de questionar tudo que não faça mais sentido econômico", disse Bernd Osterloh, presidente do conselho dos funcionários, durante um evento para explicar a situação da empresa realizada em Wolfsburg. Por ora, os empregos não estão em jogo, disse Osterloh aos cerca de 20 mil trabalhadores reunidos. "No momento, esta é a boa notícia, que não há ainda nenhuma consequência para os empregos", afirmou ele, mas advertiu que a empresa ainda precisa avaliar como os consumidores reagem ao escândalo.

Bernd Osterloh se reuniu com 20 mil trabalhadores na sede da Volks Foto: Roland Nipaul/EFE

Os bônus dos executivos serão revisados, afirmou Osterloh. Segundo ele, os funcionários da Volks não devem ter de pagar a conta por causa de um erro de conduta de um grupo de gerentes. A companhia emprega cerca de 600 mil pessoas pelo mundo. A maior montadora da Europa terá de fazer um recall enorme, após a revelação, no mês passado, de que havia instalado um software que permite aos carros fraudar emissões de testes de poluentes. O software foi instalado em cerca de 11 milhões de veículos, mas pode não estar ativo em todos eles. Além dos custos para reparar os veículos afetados, a Volkswagen deve enfrentar multas, os custos legais e os pedidos de indenização, bem como a perda de confiança dos consumidores. Em resposta, a empresa já emitiu um alerta sobre o lucro, reservando ¤ 6,5 bilhões (US$ 7,3 bilhões) para cobrir despesas. No nível operacional, a Volks instituiu o congelamento nas contratações de seu braço financeiro. A empresa também vai cortar turnos em fábricas no México e na Alemanha que haviam sido criados recentemente para atender à demanda. O novo presidente executivo da Volkswagen, Matthias Müller, disse que a superação do escândalo das emissões fraudulentas não vai acontecer "sem dor" e reforçou que a empresa terá de rever seus planos de investimento. Müller, prometeu ontem que a empresa "vai superar essa crise", mas disse que terá de ser mais cuidadosa sobre os custos. Em uma reunião da matriz da VW, em Wolfsburg, na Alemanha, Müller afirmou que a empresa terá de colocar seus futuros investimentos em unidades, tecnologia e veículos "sob escrutínio" para gastar apenas o que for necessário para manter uma margem de liderança.Escândalo. A Volkswagen está no centro de um escândalo que veio à tona na semana retrasada, depois que o governo americano identificou a instalação de um software em veículos a diesel da marca para torná-los mais eficientes durante testes de emissões de gases. As investigações estão sendo feitas principalmente nos Estados Unidos e nos países que têm a lista de veículos com motores a diesel mencionados na investigação do órgão americano. A lista é composta pelos modelos Beetle, Golf, Jetta e Passat, da Volkswagen, e pelo no Audi A3, da Audi, fabricados de 2009 a 2015. A Volks elaborou um plano para reequipar os veículos que foram aparelhados com o software que manipulava as emissões de poluentes. Espera-se agora que a montadora realize um recall em escala global. A remontagem consiste em alterações no software e possíveis ajustes no hardware dos automóveis. / AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Volkswagen colocará todos os seus projetos e investimentos que não forem essenciais em revisão, enquanto lida com o escândalo de fraude em emissões de poluentes, afirmaram ontem dirigentes da montadora. "Nós temos de questionar tudo que não faça mais sentido econômico", disse Bernd Osterloh, presidente do conselho dos funcionários, durante um evento para explicar a situação da empresa realizada em Wolfsburg. Por ora, os empregos não estão em jogo, disse Osterloh aos cerca de 20 mil trabalhadores reunidos. "No momento, esta é a boa notícia, que não há ainda nenhuma consequência para os empregos", afirmou ele, mas advertiu que a empresa ainda precisa avaliar como os consumidores reagem ao escândalo.

Bernd Osterloh se reuniu com 20 mil trabalhadores na sede da Volks Foto: Roland Nipaul/EFE

Os bônus dos executivos serão revisados, afirmou Osterloh. Segundo ele, os funcionários da Volks não devem ter de pagar a conta por causa de um erro de conduta de um grupo de gerentes. A companhia emprega cerca de 600 mil pessoas pelo mundo. A maior montadora da Europa terá de fazer um recall enorme, após a revelação, no mês passado, de que havia instalado um software que permite aos carros fraudar emissões de testes de poluentes. O software foi instalado em cerca de 11 milhões de veículos, mas pode não estar ativo em todos eles. Além dos custos para reparar os veículos afetados, a Volkswagen deve enfrentar multas, os custos legais e os pedidos de indenização, bem como a perda de confiança dos consumidores. Em resposta, a empresa já emitiu um alerta sobre o lucro, reservando ¤ 6,5 bilhões (US$ 7,3 bilhões) para cobrir despesas. No nível operacional, a Volks instituiu o congelamento nas contratações de seu braço financeiro. A empresa também vai cortar turnos em fábricas no México e na Alemanha que haviam sido criados recentemente para atender à demanda. O novo presidente executivo da Volkswagen, Matthias Müller, disse que a superação do escândalo das emissões fraudulentas não vai acontecer "sem dor" e reforçou que a empresa terá de rever seus planos de investimento. Müller, prometeu ontem que a empresa "vai superar essa crise", mas disse que terá de ser mais cuidadosa sobre os custos. Em uma reunião da matriz da VW, em Wolfsburg, na Alemanha, Müller afirmou que a empresa terá de colocar seus futuros investimentos em unidades, tecnologia e veículos "sob escrutínio" para gastar apenas o que for necessário para manter uma margem de liderança.Escândalo. A Volkswagen está no centro de um escândalo que veio à tona na semana retrasada, depois que o governo americano identificou a instalação de um software em veículos a diesel da marca para torná-los mais eficientes durante testes de emissões de gases. As investigações estão sendo feitas principalmente nos Estados Unidos e nos países que têm a lista de veículos com motores a diesel mencionados na investigação do órgão americano. A lista é composta pelos modelos Beetle, Golf, Jetta e Passat, da Volkswagen, e pelo no Audi A3, da Audi, fabricados de 2009 a 2015. A Volks elaborou um plano para reequipar os veículos que foram aparelhados com o software que manipulava as emissões de poluentes. Espera-se agora que a montadora realize um recall em escala global. A remontagem consiste em alterações no software e possíveis ajustes no hardware dos automóveis. / AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Volkswagen colocará todos os seus projetos e investimentos que não forem essenciais em revisão, enquanto lida com o escândalo de fraude em emissões de poluentes, afirmaram ontem dirigentes da montadora. "Nós temos de questionar tudo que não faça mais sentido econômico", disse Bernd Osterloh, presidente do conselho dos funcionários, durante um evento para explicar a situação da empresa realizada em Wolfsburg. Por ora, os empregos não estão em jogo, disse Osterloh aos cerca de 20 mil trabalhadores reunidos. "No momento, esta é a boa notícia, que não há ainda nenhuma consequência para os empregos", afirmou ele, mas advertiu que a empresa ainda precisa avaliar como os consumidores reagem ao escândalo.

Bernd Osterloh se reuniu com 20 mil trabalhadores na sede da Volks Foto: Roland Nipaul/EFE

Os bônus dos executivos serão revisados, afirmou Osterloh. Segundo ele, os funcionários da Volks não devem ter de pagar a conta por causa de um erro de conduta de um grupo de gerentes. A companhia emprega cerca de 600 mil pessoas pelo mundo. A maior montadora da Europa terá de fazer um recall enorme, após a revelação, no mês passado, de que havia instalado um software que permite aos carros fraudar emissões de testes de poluentes. O software foi instalado em cerca de 11 milhões de veículos, mas pode não estar ativo em todos eles. Além dos custos para reparar os veículos afetados, a Volkswagen deve enfrentar multas, os custos legais e os pedidos de indenização, bem como a perda de confiança dos consumidores. Em resposta, a empresa já emitiu um alerta sobre o lucro, reservando ¤ 6,5 bilhões (US$ 7,3 bilhões) para cobrir despesas. No nível operacional, a Volks instituiu o congelamento nas contratações de seu braço financeiro. A empresa também vai cortar turnos em fábricas no México e na Alemanha que haviam sido criados recentemente para atender à demanda. O novo presidente executivo da Volkswagen, Matthias Müller, disse que a superação do escândalo das emissões fraudulentas não vai acontecer "sem dor" e reforçou que a empresa terá de rever seus planos de investimento. Müller, prometeu ontem que a empresa "vai superar essa crise", mas disse que terá de ser mais cuidadosa sobre os custos. Em uma reunião da matriz da VW, em Wolfsburg, na Alemanha, Müller afirmou que a empresa terá de colocar seus futuros investimentos em unidades, tecnologia e veículos "sob escrutínio" para gastar apenas o que for necessário para manter uma margem de liderança.Escândalo. A Volkswagen está no centro de um escândalo que veio à tona na semana retrasada, depois que o governo americano identificou a instalação de um software em veículos a diesel da marca para torná-los mais eficientes durante testes de emissões de gases. As investigações estão sendo feitas principalmente nos Estados Unidos e nos países que têm a lista de veículos com motores a diesel mencionados na investigação do órgão americano. A lista é composta pelos modelos Beetle, Golf, Jetta e Passat, da Volkswagen, e pelo no Audi A3, da Audi, fabricados de 2009 a 2015. A Volks elaborou um plano para reequipar os veículos que foram aparelhados com o software que manipulava as emissões de poluentes. Espera-se agora que a montadora realize um recall em escala global. A remontagem consiste em alterações no software e possíveis ajustes no hardware dos automóveis. / AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Volkswagen colocará todos os seus projetos e investimentos que não forem essenciais em revisão, enquanto lida com o escândalo de fraude em emissões de poluentes, afirmaram ontem dirigentes da montadora. "Nós temos de questionar tudo que não faça mais sentido econômico", disse Bernd Osterloh, presidente do conselho dos funcionários, durante um evento para explicar a situação da empresa realizada em Wolfsburg. Por ora, os empregos não estão em jogo, disse Osterloh aos cerca de 20 mil trabalhadores reunidos. "No momento, esta é a boa notícia, que não há ainda nenhuma consequência para os empregos", afirmou ele, mas advertiu que a empresa ainda precisa avaliar como os consumidores reagem ao escândalo.

Bernd Osterloh se reuniu com 20 mil trabalhadores na sede da Volks Foto: Roland Nipaul/EFE

Os bônus dos executivos serão revisados, afirmou Osterloh. Segundo ele, os funcionários da Volks não devem ter de pagar a conta por causa de um erro de conduta de um grupo de gerentes. A companhia emprega cerca de 600 mil pessoas pelo mundo. A maior montadora da Europa terá de fazer um recall enorme, após a revelação, no mês passado, de que havia instalado um software que permite aos carros fraudar emissões de testes de poluentes. O software foi instalado em cerca de 11 milhões de veículos, mas pode não estar ativo em todos eles. Além dos custos para reparar os veículos afetados, a Volkswagen deve enfrentar multas, os custos legais e os pedidos de indenização, bem como a perda de confiança dos consumidores. Em resposta, a empresa já emitiu um alerta sobre o lucro, reservando ¤ 6,5 bilhões (US$ 7,3 bilhões) para cobrir despesas. No nível operacional, a Volks instituiu o congelamento nas contratações de seu braço financeiro. A empresa também vai cortar turnos em fábricas no México e na Alemanha que haviam sido criados recentemente para atender à demanda. O novo presidente executivo da Volkswagen, Matthias Müller, disse que a superação do escândalo das emissões fraudulentas não vai acontecer "sem dor" e reforçou que a empresa terá de rever seus planos de investimento. Müller, prometeu ontem que a empresa "vai superar essa crise", mas disse que terá de ser mais cuidadosa sobre os custos. Em uma reunião da matriz da VW, em Wolfsburg, na Alemanha, Müller afirmou que a empresa terá de colocar seus futuros investimentos em unidades, tecnologia e veículos "sob escrutínio" para gastar apenas o que for necessário para manter uma margem de liderança.Escândalo. A Volkswagen está no centro de um escândalo que veio à tona na semana retrasada, depois que o governo americano identificou a instalação de um software em veículos a diesel da marca para torná-los mais eficientes durante testes de emissões de gases. As investigações estão sendo feitas principalmente nos Estados Unidos e nos países que têm a lista de veículos com motores a diesel mencionados na investigação do órgão americano. A lista é composta pelos modelos Beetle, Golf, Jetta e Passat, da Volkswagen, e pelo no Audi A3, da Audi, fabricados de 2009 a 2015. A Volks elaborou um plano para reequipar os veículos que foram aparelhados com o software que manipulava as emissões de poluentes. Espera-se agora que a montadora realize um recall em escala global. A remontagem consiste em alterações no software e possíveis ajustes no hardware dos automóveis. / AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.