Alunos e professores comemoram suspensão da reorganização


Presidente da Apeoesp cobrou publicação no DO; estudantes defendem continuidade das ocupações

Por Juliana Diógenes
Estudantes comemoram suspensão da reorganização da rede estadual pelo governo Alckmin Foto: GABRIELA BILO / ESTADAO

SÃO PAULO - Por volta das 15h, cerca de 400 professores sindicalizados da Apeoesp, militantes de movimentos sociais e estudantes se reuniram na Praça Roosevelt, na região central da cidade, para comemorar o adiamento da reorganização escolar anunciado por Alckmin e a demissão do secretário de educação

Um grupo de músicos de escolas de samba animou o ato. De cima de um trio elétrico do sindicato, a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, cobrou que o governo estadual publique a revogação da medida no Diário Oficial. Em assembleia, os presentes votaram pela realização de um ato na próxima quinta-feira, 10, na Avenida Paulista. 

continua após a publicidade

"Vamos abrir 2016 debatendo a organização em cada escola. As escolas vão de forma organizada discutir a forma que tem que ser a saída", afirmou. Maria Izabel disse que a educação pública de São Paulo vive um "momento histórico" e condenou a "ofensiva policialesca contra os estudantes".

Protesto contra a reorganização na educação em São Paulo

1 | 7

São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão
2 | 7

São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão
3 | 7

São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão
4 | 7

São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão
5 | 7

São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão
6 | 7

São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão
7 | 7

São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão

A presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes), Ângela Meyer, disse que o governo Alckmin sofreu uma "derrota do movimento estudantil". 

continua após a publicidade

"Os estudantes tomaram a luta para si. A gente não foi ouvido e por isso decidiu radicalizar. Ocupamos mais de 200 escolas para dizer que sem democracia a gente não ia aceitar", afirmou.

A militante disse que os estudantes vão participar de cada audiência pública e reunião para debater as novas propostas da gestão estadual para as escolas. Segundo Ângela, o "primeiro passo foi dado", em referência à demissão do secretário de Educação.

"Não vamos parar por aqui. Dia 10 tem ato e a gente ainda não sabe se vai desocupar as escolas".

continua após a publicidade

A Guarda Civil Metropolitana chegou a apreender dois estudantes, um de 16 anos e outro de 21, alegando porte de maconha, por volta das 16h. Os guardas disseram que os jovens seriam levados ao 4° Distrito Policial, mas após pressão dos estudantes do ato, que barraram a passagem da viatura, e do setor jurídico da Apeoesp, que negociou a soltura, a GCM anotou o nome dos dois envolvidos e os liberou.

Às 16h30, professores e estudantes começaram a caminhar até o prédio da Secretaria Estadual da Educação, na Praça da República, no centro da capital, onde encerraram o ato. No caminho, alguns estudantes subiram no trio elétrico da Apeoesp para defender a continuidade das ocupações até que o governo estadual desista em definitivo do fechamento das escolas. 

Seu navegador não suporta esse video.

Alunos que tomaram 190 escolas no Estado contra reforma se organizam nos colégios, estabelecendo regras para o protesto e tarefas

Estudantes comemoram suspensão da reorganização da rede estadual pelo governo Alckmin Foto: GABRIELA BILO / ESTADAO

SÃO PAULO - Por volta das 15h, cerca de 400 professores sindicalizados da Apeoesp, militantes de movimentos sociais e estudantes se reuniram na Praça Roosevelt, na região central da cidade, para comemorar o adiamento da reorganização escolar anunciado por Alckmin e a demissão do secretário de educação

Um grupo de músicos de escolas de samba animou o ato. De cima de um trio elétrico do sindicato, a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, cobrou que o governo estadual publique a revogação da medida no Diário Oficial. Em assembleia, os presentes votaram pela realização de um ato na próxima quinta-feira, 10, na Avenida Paulista. 

"Vamos abrir 2016 debatendo a organização em cada escola. As escolas vão de forma organizada discutir a forma que tem que ser a saída", afirmou. Maria Izabel disse que a educação pública de São Paulo vive um "momento histórico" e condenou a "ofensiva policialesca contra os estudantes".

Protesto contra a reorganização na educação em São Paulo

1 | 7

São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão
2 | 7

São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão
3 | 7

São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão
4 | 7

São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão
5 | 7

São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão
6 | 7

São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão
7 | 7

São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão

A presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes), Ângela Meyer, disse que o governo Alckmin sofreu uma "derrota do movimento estudantil". 

"Os estudantes tomaram a luta para si. A gente não foi ouvido e por isso decidiu radicalizar. Ocupamos mais de 200 escolas para dizer que sem democracia a gente não ia aceitar", afirmou.

A militante disse que os estudantes vão participar de cada audiência pública e reunião para debater as novas propostas da gestão estadual para as escolas. Segundo Ângela, o "primeiro passo foi dado", em referência à demissão do secretário de Educação.

"Não vamos parar por aqui. Dia 10 tem ato e a gente ainda não sabe se vai desocupar as escolas".

A Guarda Civil Metropolitana chegou a apreender dois estudantes, um de 16 anos e outro de 21, alegando porte de maconha, por volta das 16h. Os guardas disseram que os jovens seriam levados ao 4° Distrito Policial, mas após pressão dos estudantes do ato, que barraram a passagem da viatura, e do setor jurídico da Apeoesp, que negociou a soltura, a GCM anotou o nome dos dois envolvidos e os liberou.

Às 16h30, professores e estudantes começaram a caminhar até o prédio da Secretaria Estadual da Educação, na Praça da República, no centro da capital, onde encerraram o ato. No caminho, alguns estudantes subiram no trio elétrico da Apeoesp para defender a continuidade das ocupações até que o governo estadual desista em definitivo do fechamento das escolas. 

Seu navegador não suporta esse video.

Alunos que tomaram 190 escolas no Estado contra reforma se organizam nos colégios, estabelecendo regras para o protesto e tarefas

Estudantes comemoram suspensão da reorganização da rede estadual pelo governo Alckmin Foto: GABRIELA BILO / ESTADAO

SÃO PAULO - Por volta das 15h, cerca de 400 professores sindicalizados da Apeoesp, militantes de movimentos sociais e estudantes se reuniram na Praça Roosevelt, na região central da cidade, para comemorar o adiamento da reorganização escolar anunciado por Alckmin e a demissão do secretário de educação

Um grupo de músicos de escolas de samba animou o ato. De cima de um trio elétrico do sindicato, a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, cobrou que o governo estadual publique a revogação da medida no Diário Oficial. Em assembleia, os presentes votaram pela realização de um ato na próxima quinta-feira, 10, na Avenida Paulista. 

"Vamos abrir 2016 debatendo a organização em cada escola. As escolas vão de forma organizada discutir a forma que tem que ser a saída", afirmou. Maria Izabel disse que a educação pública de São Paulo vive um "momento histórico" e condenou a "ofensiva policialesca contra os estudantes".

Protesto contra a reorganização na educação em São Paulo

1 | 7

São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão
2 | 7

São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão
3 | 7

São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão
4 | 7

São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão
5 | 7

São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão
6 | 7

São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão
7 | 7

São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão

A presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes), Ângela Meyer, disse que o governo Alckmin sofreu uma "derrota do movimento estudantil". 

"Os estudantes tomaram a luta para si. A gente não foi ouvido e por isso decidiu radicalizar. Ocupamos mais de 200 escolas para dizer que sem democracia a gente não ia aceitar", afirmou.

A militante disse que os estudantes vão participar de cada audiência pública e reunião para debater as novas propostas da gestão estadual para as escolas. Segundo Ângela, o "primeiro passo foi dado", em referência à demissão do secretário de Educação.

"Não vamos parar por aqui. Dia 10 tem ato e a gente ainda não sabe se vai desocupar as escolas".

A Guarda Civil Metropolitana chegou a apreender dois estudantes, um de 16 anos e outro de 21, alegando porte de maconha, por volta das 16h. Os guardas disseram que os jovens seriam levados ao 4° Distrito Policial, mas após pressão dos estudantes do ato, que barraram a passagem da viatura, e do setor jurídico da Apeoesp, que negociou a soltura, a GCM anotou o nome dos dois envolvidos e os liberou.

Às 16h30, professores e estudantes começaram a caminhar até o prédio da Secretaria Estadual da Educação, na Praça da República, no centro da capital, onde encerraram o ato. No caminho, alguns estudantes subiram no trio elétrico da Apeoesp para defender a continuidade das ocupações até que o governo estadual desista em definitivo do fechamento das escolas. 

Seu navegador não suporta esse video.

Alunos que tomaram 190 escolas no Estado contra reforma se organizam nos colégios, estabelecendo regras para o protesto e tarefas

Estudantes comemoram suspensão da reorganização da rede estadual pelo governo Alckmin Foto: GABRIELA BILO / ESTADAO

SÃO PAULO - Por volta das 15h, cerca de 400 professores sindicalizados da Apeoesp, militantes de movimentos sociais e estudantes se reuniram na Praça Roosevelt, na região central da cidade, para comemorar o adiamento da reorganização escolar anunciado por Alckmin e a demissão do secretário de educação

Um grupo de músicos de escolas de samba animou o ato. De cima de um trio elétrico do sindicato, a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, cobrou que o governo estadual publique a revogação da medida no Diário Oficial. Em assembleia, os presentes votaram pela realização de um ato na próxima quinta-feira, 10, na Avenida Paulista. 

"Vamos abrir 2016 debatendo a organização em cada escola. As escolas vão de forma organizada discutir a forma que tem que ser a saída", afirmou. Maria Izabel disse que a educação pública de São Paulo vive um "momento histórico" e condenou a "ofensiva policialesca contra os estudantes".

Protesto contra a reorganização na educação em São Paulo

1 | 7

São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão
2 | 7

São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão
3 | 7

São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão
4 | 7

São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão
5 | 7

São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão
6 | 7

São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão
7 | 7

São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão

A presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes), Ângela Meyer, disse que o governo Alckmin sofreu uma "derrota do movimento estudantil". 

"Os estudantes tomaram a luta para si. A gente não foi ouvido e por isso decidiu radicalizar. Ocupamos mais de 200 escolas para dizer que sem democracia a gente não ia aceitar", afirmou.

A militante disse que os estudantes vão participar de cada audiência pública e reunião para debater as novas propostas da gestão estadual para as escolas. Segundo Ângela, o "primeiro passo foi dado", em referência à demissão do secretário de Educação.

"Não vamos parar por aqui. Dia 10 tem ato e a gente ainda não sabe se vai desocupar as escolas".

A Guarda Civil Metropolitana chegou a apreender dois estudantes, um de 16 anos e outro de 21, alegando porte de maconha, por volta das 16h. Os guardas disseram que os jovens seriam levados ao 4° Distrito Policial, mas após pressão dos estudantes do ato, que barraram a passagem da viatura, e do setor jurídico da Apeoesp, que negociou a soltura, a GCM anotou o nome dos dois envolvidos e os liberou.

Às 16h30, professores e estudantes começaram a caminhar até o prédio da Secretaria Estadual da Educação, na Praça da República, no centro da capital, onde encerraram o ato. No caminho, alguns estudantes subiram no trio elétrico da Apeoesp para defender a continuidade das ocupações até que o governo estadual desista em definitivo do fechamento das escolas. 

Seu navegador não suporta esse video.

Alunos que tomaram 190 escolas no Estado contra reforma se organizam nos colégios, estabelecendo regras para o protesto e tarefas

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.