Após 2ªaplicação da prova, Enem 2016 confirma maior número de abstenção desde 2009


Dos 8,6 milhões de inscritos para a prova, mais de 2 milhões não compareceram para o exame; MEC diz que prejuízo com abstenções é de R$ 235 milhões

Por Julia Lindner

BRASÍLIA -As duas aplicações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016 registraram o maior número de abstenções desde 2009: 30,4%. No ano passado, este número era de 27,6%. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apenas cerca de seis milhões dos 8,6 milhões de inscritos participaram da prova este ano. 

O ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou que as abstenções dos cerca de 2,6 milhões de inscritos este ano nas duas aplicações representam um prejuízo de R$ 235 milhões aos cofres públicos. "É um dinheiro que simplesmente não foi aproveitado", disse o ministro. Para Mendonça, este é um número relevante, porém o Ministério da Educação ainda não possui propostas para solucionar o problema. 

As abstenções devem ser uma das questões que serão abordadas durante consulta pública para aperfeiçoar o Enem, prevista para janeiro. "Fazemos uma operação de guerra para realizar o Enem, e mais de 2 milhões não comparecem. Em algumas situações os inscritos nem sequer consultam o cartão de inscrição. Então é algo que vai estar presente nas discussões técnicas, mas ainda não temos essa resposta", declarou Mendonça.

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Dos 8,6 milhões de inscritos para a prova, mais de 2 milhões não compareceram para o exame Foto: Hélvio Romero/Estadão

A presidente do Inep, Maira Inês Fini, reafirmou que o instituto não tem uma resposta para as abstenções, mas pode "fazer um apelo" para que as pessoas tenham conhecimento de todo o "esforço" que é feito para a realização das provas. "Queremos fazer um apelo social, que aqueles que se inscreverem devem comparecer, não tenho outra alternativa a não ser fazer esse apelo", reforçou.

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A segunda aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) registrou abstenção de 39,7% neste sábado (3) e 41,4% neste domingo (4), de acordo com o Inep. As avaliações deste final de semana foram feitas em decorrência das ocupações em locais de prova na primeira aplicação e de contingências ocorridas naquelas datas, dias 5 e 6 de novembro. 

Dos cerca de 277.657 inscritos na segunda aplicação, 72.223 não fizeram a prova. Desse total, 11 participantes foram eliminados por descumprimento de regras gerais. A Polícia Federal informou que não houve prisões durante a segunda aplicação da prova. O gabarito da avaliação será divulgado na próxima quarta-feira, (7), no portal do Inep. As aplicações foram feitas em 166 municípios, em 419 locais diferentes.

Questionado se a consulta pública, que será publicada em janeiro, representa uma insatisfação do MEC com o Enem, Mendonça negou. "Estamos satisfeitos, conseguimos bom desempenho, mas não existe modelo que não mereça algum tipo de aprimoramento, alguma evolução", respondeu. 

BRASÍLIA -As duas aplicações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016 registraram o maior número de abstenções desde 2009: 30,4%. No ano passado, este número era de 27,6%. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apenas cerca de seis milhões dos 8,6 milhões de inscritos participaram da prova este ano. 

O ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou que as abstenções dos cerca de 2,6 milhões de inscritos este ano nas duas aplicações representam um prejuízo de R$ 235 milhões aos cofres públicos. "É um dinheiro que simplesmente não foi aproveitado", disse o ministro. Para Mendonça, este é um número relevante, porém o Ministério da Educação ainda não possui propostas para solucionar o problema. 

As abstenções devem ser uma das questões que serão abordadas durante consulta pública para aperfeiçoar o Enem, prevista para janeiro. "Fazemos uma operação de guerra para realizar o Enem, e mais de 2 milhões não comparecem. Em algumas situações os inscritos nem sequer consultam o cartão de inscrição. Então é algo que vai estar presente nas discussões técnicas, mas ainda não temos essa resposta", declarou Mendonça.

Dos 8,6 milhões de inscritos para a prova, mais de 2 milhões não compareceram para o exame Foto: Hélvio Romero/Estadão

A presidente do Inep, Maira Inês Fini, reafirmou que o instituto não tem uma resposta para as abstenções, mas pode "fazer um apelo" para que as pessoas tenham conhecimento de todo o "esforço" que é feito para a realização das provas. "Queremos fazer um apelo social, que aqueles que se inscreverem devem comparecer, não tenho outra alternativa a não ser fazer esse apelo", reforçou.

A segunda aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) registrou abstenção de 39,7% neste sábado (3) e 41,4% neste domingo (4), de acordo com o Inep. As avaliações deste final de semana foram feitas em decorrência das ocupações em locais de prova na primeira aplicação e de contingências ocorridas naquelas datas, dias 5 e 6 de novembro. 

Dos cerca de 277.657 inscritos na segunda aplicação, 72.223 não fizeram a prova. Desse total, 11 participantes foram eliminados por descumprimento de regras gerais. A Polícia Federal informou que não houve prisões durante a segunda aplicação da prova. O gabarito da avaliação será divulgado na próxima quarta-feira, (7), no portal do Inep. As aplicações foram feitas em 166 municípios, em 419 locais diferentes.

Questionado se a consulta pública, que será publicada em janeiro, representa uma insatisfação do MEC com o Enem, Mendonça negou. "Estamos satisfeitos, conseguimos bom desempenho, mas não existe modelo que não mereça algum tipo de aprimoramento, alguma evolução", respondeu. 

BRASÍLIA -As duas aplicações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016 registraram o maior número de abstenções desde 2009: 30,4%. No ano passado, este número era de 27,6%. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apenas cerca de seis milhões dos 8,6 milhões de inscritos participaram da prova este ano. 

O ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou que as abstenções dos cerca de 2,6 milhões de inscritos este ano nas duas aplicações representam um prejuízo de R$ 235 milhões aos cofres públicos. "É um dinheiro que simplesmente não foi aproveitado", disse o ministro. Para Mendonça, este é um número relevante, porém o Ministério da Educação ainda não possui propostas para solucionar o problema. 

As abstenções devem ser uma das questões que serão abordadas durante consulta pública para aperfeiçoar o Enem, prevista para janeiro. "Fazemos uma operação de guerra para realizar o Enem, e mais de 2 milhões não comparecem. Em algumas situações os inscritos nem sequer consultam o cartão de inscrição. Então é algo que vai estar presente nas discussões técnicas, mas ainda não temos essa resposta", declarou Mendonça.

Dos 8,6 milhões de inscritos para a prova, mais de 2 milhões não compareceram para o exame Foto: Hélvio Romero/Estadão

A presidente do Inep, Maira Inês Fini, reafirmou que o instituto não tem uma resposta para as abstenções, mas pode "fazer um apelo" para que as pessoas tenham conhecimento de todo o "esforço" que é feito para a realização das provas. "Queremos fazer um apelo social, que aqueles que se inscreverem devem comparecer, não tenho outra alternativa a não ser fazer esse apelo", reforçou.

A segunda aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) registrou abstenção de 39,7% neste sábado (3) e 41,4% neste domingo (4), de acordo com o Inep. As avaliações deste final de semana foram feitas em decorrência das ocupações em locais de prova na primeira aplicação e de contingências ocorridas naquelas datas, dias 5 e 6 de novembro. 

Dos cerca de 277.657 inscritos na segunda aplicação, 72.223 não fizeram a prova. Desse total, 11 participantes foram eliminados por descumprimento de regras gerais. A Polícia Federal informou que não houve prisões durante a segunda aplicação da prova. O gabarito da avaliação será divulgado na próxima quarta-feira, (7), no portal do Inep. As aplicações foram feitas em 166 municípios, em 419 locais diferentes.

Questionado se a consulta pública, que será publicada em janeiro, representa uma insatisfação do MEC com o Enem, Mendonça negou. "Estamos satisfeitos, conseguimos bom desempenho, mas não existe modelo que não mereça algum tipo de aprimoramento, alguma evolução", respondeu. 

BRASÍLIA -As duas aplicações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016 registraram o maior número de abstenções desde 2009: 30,4%. No ano passado, este número era de 27,6%. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apenas cerca de seis milhões dos 8,6 milhões de inscritos participaram da prova este ano. 

O ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou que as abstenções dos cerca de 2,6 milhões de inscritos este ano nas duas aplicações representam um prejuízo de R$ 235 milhões aos cofres públicos. "É um dinheiro que simplesmente não foi aproveitado", disse o ministro. Para Mendonça, este é um número relevante, porém o Ministério da Educação ainda não possui propostas para solucionar o problema. 

As abstenções devem ser uma das questões que serão abordadas durante consulta pública para aperfeiçoar o Enem, prevista para janeiro. "Fazemos uma operação de guerra para realizar o Enem, e mais de 2 milhões não comparecem. Em algumas situações os inscritos nem sequer consultam o cartão de inscrição. Então é algo que vai estar presente nas discussões técnicas, mas ainda não temos essa resposta", declarou Mendonça.

Dos 8,6 milhões de inscritos para a prova, mais de 2 milhões não compareceram para o exame Foto: Hélvio Romero/Estadão

A presidente do Inep, Maira Inês Fini, reafirmou que o instituto não tem uma resposta para as abstenções, mas pode "fazer um apelo" para que as pessoas tenham conhecimento de todo o "esforço" que é feito para a realização das provas. "Queremos fazer um apelo social, que aqueles que se inscreverem devem comparecer, não tenho outra alternativa a não ser fazer esse apelo", reforçou.

A segunda aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) registrou abstenção de 39,7% neste sábado (3) e 41,4% neste domingo (4), de acordo com o Inep. As avaliações deste final de semana foram feitas em decorrência das ocupações em locais de prova na primeira aplicação e de contingências ocorridas naquelas datas, dias 5 e 6 de novembro. 

Dos cerca de 277.657 inscritos na segunda aplicação, 72.223 não fizeram a prova. Desse total, 11 participantes foram eliminados por descumprimento de regras gerais. A Polícia Federal informou que não houve prisões durante a segunda aplicação da prova. O gabarito da avaliação será divulgado na próxima quarta-feira, (7), no portal do Inep. As aplicações foram feitas em 166 municípios, em 419 locais diferentes.

Questionado se a consulta pública, que será publicada em janeiro, representa uma insatisfação do MEC com o Enem, Mendonça negou. "Estamos satisfeitos, conseguimos bom desempenho, mas não existe modelo que não mereça algum tipo de aprimoramento, alguma evolução", respondeu. 

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