O mundo gira aqui

O que não te contaram sobre a volta


Por Andrea Tissenbaum
O que não te contaram sobre a volta | Foto: Max Pixel, CCO license

Nossas memórias são congeladas no dia em que partimos e a grande ilusão que temos, após uma temporada no exterior, é de voltar para um lugar conhecido, onde tudo permanece igual.

continua após a publicidade

Após ouvir centenas de relatos de pessoas que foram estudar no exterior, uma frase sempre se destaca: "ir é bem mais fácil que voltar".

É que na chegada em um novo destino, o objetivo é criar. Uma vida nova, relacionamentos novos, e um conhecimento mais aprimorado de quem somos e de nossas origens. Sem dúvida, passamos os primeiros momentos fora de nosso país ainda bem conectados com o que se passa por lá. Mas depois de um certo tempo, embora ainda ligados, seguimos em frente. Da mesma forma, os que ficaram continuam com suas vidas e projetos, como deve ser.

continua após a publicidade

Não percebemos, no entanto, que "congelamos" nossas memórias quando partimos e guardamos a ilusão de que um dia retornaremos para um lugar conhecido, onde tudo permanecerá igual. Felizmente, as coisas não se dão dessa forma. As mudanças acontecem para todos que, ao se reencontrarem, têm muito a dizer e nem sempre vontade de ouvir.

É exatamente por isso que o que já foi conhecido se torna uma novidade quando voltamos. Afinal, o tempo não parou para ninguém. Impactante, não é?

Novamente é você quem está chegando e que deve se ajustar. Apesar das saudades e de um certo conhecimento do território, vai se sentir um estrangeiro em um ambiente que já foi familiar. Suas histórias não serão as mais interessantes e dependendo do tempo que passou fora, terá muito que aprender.

continua após a publicidade

Você provavelmente vai se sentir desajustado, com saudades do lugar que deixou, e vai criticar detalhes do cotidiano de sua terra natal. Especialmente se achar que algo não evoluiu ou não funciona bem. Esse estranhamento, também chamado de Síndrome do Regresso, é um choque cultural às avessas, um pouco mais doloroso que o da partida e exige uma considerável disposição interna para recomeçar e se reintegrar.

Por isso, faça as pazes com a paciência e a generosidade, consigo mesmo e com os outros. Celebre a diferença. Exercite a empatia. Deixe o tempo ajustar as coisas, da mesma forma que fez quando partiu. Tenha curiosidade de saber como foi a vida das pessoas enquanto esteve fora do país. O que elas ganharam, o que perderam, o que construíram de novo em suas vidas?

Conte sua história sem pressa e sem achar que ela é mais importante que a de qualquer pessoa. Lembre-se que ela é uma bagagem de vida valiosa, que te proporcionou todas essas habilidades e uma compreensão mais ampla do mundo. Não há necessidade de mostrar todos os seus feitos de uma só vez.

continua após a publicidade

Afinal, o desconhecido não é uma ameaça, mas um desafio a ser conquistado e você, que já passou por essa experiência, sabe disso muito bem.

> Leia mais: Autoconhecimento é fundamental para estudar no exterior

Andrea Tissenbaum, a Tissen, escreve sobre estudar fora e a experiência internacional. Também oferece assessoria em educação e carreiras internacionaisEntre em contato: tissen@uol.com.br

continua após a publicidade

Siga o Blog da Tissen no Facebook e Twitter.

O que não te contaram sobre a volta | Foto: Max Pixel, CCO license

Nossas memórias são congeladas no dia em que partimos e a grande ilusão que temos, após uma temporada no exterior, é de voltar para um lugar conhecido, onde tudo permanece igual.

Após ouvir centenas de relatos de pessoas que foram estudar no exterior, uma frase sempre se destaca: "ir é bem mais fácil que voltar".

É que na chegada em um novo destino, o objetivo é criar. Uma vida nova, relacionamentos novos, e um conhecimento mais aprimorado de quem somos e de nossas origens. Sem dúvida, passamos os primeiros momentos fora de nosso país ainda bem conectados com o que se passa por lá. Mas depois de um certo tempo, embora ainda ligados, seguimos em frente. Da mesma forma, os que ficaram continuam com suas vidas e projetos, como deve ser.

Não percebemos, no entanto, que "congelamos" nossas memórias quando partimos e guardamos a ilusão de que um dia retornaremos para um lugar conhecido, onde tudo permanecerá igual. Felizmente, as coisas não se dão dessa forma. As mudanças acontecem para todos que, ao se reencontrarem, têm muito a dizer e nem sempre vontade de ouvir.

É exatamente por isso que o que já foi conhecido se torna uma novidade quando voltamos. Afinal, o tempo não parou para ninguém. Impactante, não é?

Novamente é você quem está chegando e que deve se ajustar. Apesar das saudades e de um certo conhecimento do território, vai se sentir um estrangeiro em um ambiente que já foi familiar. Suas histórias não serão as mais interessantes e dependendo do tempo que passou fora, terá muito que aprender.

Você provavelmente vai se sentir desajustado, com saudades do lugar que deixou, e vai criticar detalhes do cotidiano de sua terra natal. Especialmente se achar que algo não evoluiu ou não funciona bem. Esse estranhamento, também chamado de Síndrome do Regresso, é um choque cultural às avessas, um pouco mais doloroso que o da partida e exige uma considerável disposição interna para recomeçar e se reintegrar.

Por isso, faça as pazes com a paciência e a generosidade, consigo mesmo e com os outros. Celebre a diferença. Exercite a empatia. Deixe o tempo ajustar as coisas, da mesma forma que fez quando partiu. Tenha curiosidade de saber como foi a vida das pessoas enquanto esteve fora do país. O que elas ganharam, o que perderam, o que construíram de novo em suas vidas?

Conte sua história sem pressa e sem achar que ela é mais importante que a de qualquer pessoa. Lembre-se que ela é uma bagagem de vida valiosa, que te proporcionou todas essas habilidades e uma compreensão mais ampla do mundo. Não há necessidade de mostrar todos os seus feitos de uma só vez.

Afinal, o desconhecido não é uma ameaça, mas um desafio a ser conquistado e você, que já passou por essa experiência, sabe disso muito bem.

> Leia mais: Autoconhecimento é fundamental para estudar no exterior

Andrea Tissenbaum, a Tissen, escreve sobre estudar fora e a experiência internacional. Também oferece assessoria em educação e carreiras internacionaisEntre em contato: tissen@uol.com.br

Siga o Blog da Tissen no Facebook e Twitter.

O que não te contaram sobre a volta | Foto: Max Pixel, CCO license

Nossas memórias são congeladas no dia em que partimos e a grande ilusão que temos, após uma temporada no exterior, é de voltar para um lugar conhecido, onde tudo permanece igual.

Após ouvir centenas de relatos de pessoas que foram estudar no exterior, uma frase sempre se destaca: "ir é bem mais fácil que voltar".

É que na chegada em um novo destino, o objetivo é criar. Uma vida nova, relacionamentos novos, e um conhecimento mais aprimorado de quem somos e de nossas origens. Sem dúvida, passamos os primeiros momentos fora de nosso país ainda bem conectados com o que se passa por lá. Mas depois de um certo tempo, embora ainda ligados, seguimos em frente. Da mesma forma, os que ficaram continuam com suas vidas e projetos, como deve ser.

Não percebemos, no entanto, que "congelamos" nossas memórias quando partimos e guardamos a ilusão de que um dia retornaremos para um lugar conhecido, onde tudo permanecerá igual. Felizmente, as coisas não se dão dessa forma. As mudanças acontecem para todos que, ao se reencontrarem, têm muito a dizer e nem sempre vontade de ouvir.

É exatamente por isso que o que já foi conhecido se torna uma novidade quando voltamos. Afinal, o tempo não parou para ninguém. Impactante, não é?

Novamente é você quem está chegando e que deve se ajustar. Apesar das saudades e de um certo conhecimento do território, vai se sentir um estrangeiro em um ambiente que já foi familiar. Suas histórias não serão as mais interessantes e dependendo do tempo que passou fora, terá muito que aprender.

Você provavelmente vai se sentir desajustado, com saudades do lugar que deixou, e vai criticar detalhes do cotidiano de sua terra natal. Especialmente se achar que algo não evoluiu ou não funciona bem. Esse estranhamento, também chamado de Síndrome do Regresso, é um choque cultural às avessas, um pouco mais doloroso que o da partida e exige uma considerável disposição interna para recomeçar e se reintegrar.

Por isso, faça as pazes com a paciência e a generosidade, consigo mesmo e com os outros. Celebre a diferença. Exercite a empatia. Deixe o tempo ajustar as coisas, da mesma forma que fez quando partiu. Tenha curiosidade de saber como foi a vida das pessoas enquanto esteve fora do país. O que elas ganharam, o que perderam, o que construíram de novo em suas vidas?

Conte sua história sem pressa e sem achar que ela é mais importante que a de qualquer pessoa. Lembre-se que ela é uma bagagem de vida valiosa, que te proporcionou todas essas habilidades e uma compreensão mais ampla do mundo. Não há necessidade de mostrar todos os seus feitos de uma só vez.

Afinal, o desconhecido não é uma ameaça, mas um desafio a ser conquistado e você, que já passou por essa experiência, sabe disso muito bem.

> Leia mais: Autoconhecimento é fundamental para estudar no exterior

Andrea Tissenbaum, a Tissen, escreve sobre estudar fora e a experiência internacional. Também oferece assessoria em educação e carreiras internacionaisEntre em contato: tissen@uol.com.br

Siga o Blog da Tissen no Facebook e Twitter.

O que não te contaram sobre a volta | Foto: Max Pixel, CCO license

Nossas memórias são congeladas no dia em que partimos e a grande ilusão que temos, após uma temporada no exterior, é de voltar para um lugar conhecido, onde tudo permanece igual.

Após ouvir centenas de relatos de pessoas que foram estudar no exterior, uma frase sempre se destaca: "ir é bem mais fácil que voltar".

É que na chegada em um novo destino, o objetivo é criar. Uma vida nova, relacionamentos novos, e um conhecimento mais aprimorado de quem somos e de nossas origens. Sem dúvida, passamos os primeiros momentos fora de nosso país ainda bem conectados com o que se passa por lá. Mas depois de um certo tempo, embora ainda ligados, seguimos em frente. Da mesma forma, os que ficaram continuam com suas vidas e projetos, como deve ser.

Não percebemos, no entanto, que "congelamos" nossas memórias quando partimos e guardamos a ilusão de que um dia retornaremos para um lugar conhecido, onde tudo permanecerá igual. Felizmente, as coisas não se dão dessa forma. As mudanças acontecem para todos que, ao se reencontrarem, têm muito a dizer e nem sempre vontade de ouvir.

É exatamente por isso que o que já foi conhecido se torna uma novidade quando voltamos. Afinal, o tempo não parou para ninguém. Impactante, não é?

Novamente é você quem está chegando e que deve se ajustar. Apesar das saudades e de um certo conhecimento do território, vai se sentir um estrangeiro em um ambiente que já foi familiar. Suas histórias não serão as mais interessantes e dependendo do tempo que passou fora, terá muito que aprender.

Você provavelmente vai se sentir desajustado, com saudades do lugar que deixou, e vai criticar detalhes do cotidiano de sua terra natal. Especialmente se achar que algo não evoluiu ou não funciona bem. Esse estranhamento, também chamado de Síndrome do Regresso, é um choque cultural às avessas, um pouco mais doloroso que o da partida e exige uma considerável disposição interna para recomeçar e se reintegrar.

Por isso, faça as pazes com a paciência e a generosidade, consigo mesmo e com os outros. Celebre a diferença. Exercite a empatia. Deixe o tempo ajustar as coisas, da mesma forma que fez quando partiu. Tenha curiosidade de saber como foi a vida das pessoas enquanto esteve fora do país. O que elas ganharam, o que perderam, o que construíram de novo em suas vidas?

Conte sua história sem pressa e sem achar que ela é mais importante que a de qualquer pessoa. Lembre-se que ela é uma bagagem de vida valiosa, que te proporcionou todas essas habilidades e uma compreensão mais ampla do mundo. Não há necessidade de mostrar todos os seus feitos de uma só vez.

Afinal, o desconhecido não é uma ameaça, mas um desafio a ser conquistado e você, que já passou por essa experiência, sabe disso muito bem.

> Leia mais: Autoconhecimento é fundamental para estudar no exterior

Andrea Tissenbaum, a Tissen, escreve sobre estudar fora e a experiência internacional. Também oferece assessoria em educação e carreiras internacionaisEntre em contato: tissen@uol.com.br

Siga o Blog da Tissen no Facebook e Twitter.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.