Câmara de Campinas quer anular questão do Enem que cita Simone de Beauvoir
Autor da moção considera a iniciativa do governo 'demoníaca' e diz que se trata de empurrar o conceito 'goela abaixo'
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Por Guilherme Mazieiro
Três dias após a aplicação da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a Câmara Municipal de Campinas pediu ao Ministério da Educação (MEC) que anule a questão que cita a filósofa francesa Simone de Beauvoir (1908-1986) "para que se restabeleça o respeito ao Estado Democrático de Direito". A moção foi aprovada na última quarta-feira por 25 votos a cinco e será encaminhada ao MEC.
"É uma iniciativa (do governo federal) demoníaca. Porque eles estão querendo empurrar (o conceito) goela abaixo das pessoas quando se coloca uma situação dessas na prova do Enem", declarou o autor da proposta, Campos Filho (DEM).
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O vereador considerou que o governo contrariou a Constituição Federal, a Convenção Americana de Direitos Humanos e o Plano Nacional de Educação. "Foram buscar lá Simone de Beauvoir, lá para o ano de mil trocentos e pouco (sic) um conceito que ela tinha na época, que ela falou e hoje esse pessoal aí usa (para impor a discussão de gênero)", analisou. O parlamentar ainda considera que a "maioria da população é a favor da lei da natureza. Homem nasce homem e mulher nasce mulher", concluiu.
Já o vereador contrário à moção, Paulo Bufalo (Psol), considerou que a Câmara de Campinassegue a tendência ultraconservadora do Congresso Nacional, e incentiva a violência contra a mulher. "A gente percebe que aqui (em Campinas), alguns vereadores reafirmam com muita rapidez as ideias conservadoras e atrasadas da Câmara Federal e do Senado. Não entendem que a prova do Enem abordou uma questão de produção intelectual", analisou.
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Agressão dentro da Câmara. Outro episódio envolvendo Campos Filho e a discussão de gênero aconteceu no dia 29 de junho, quando a professora Carolina Figueredo foi agredida a tapas dentro da Câmara Municipal pelo agente da Polícia Federal, Cássio Guilherme Silveira.
A agressão aconteceu durante a discussão do projeto de emenda à Lei Orgânica do Município de Campos Filho que quer proibir a discussão de ideologia de gênero e orientação sexual nas escolas de Campinas. O caso está em investigação pela polícia.
Temas de todas as redações do Enem
Três dias após a aplicação da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a Câmara Municipal de Campinas pediu ao Ministério da Educação (MEC) que anule a questão que cita a filósofa francesa Simone de Beauvoir (1908-1986) "para que se restabeleça o respeito ao Estado Democrático de Direito". A moção foi aprovada na última quarta-feira por 25 votos a cinco e será encaminhada ao MEC.
"É uma iniciativa (do governo federal) demoníaca. Porque eles estão querendo empurrar (o conceito) goela abaixo das pessoas quando se coloca uma situação dessas na prova do Enem", declarou o autor da proposta, Campos Filho (DEM).
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O vereador considerou que o governo contrariou a Constituição Federal, a Convenção Americana de Direitos Humanos e o Plano Nacional de Educação. "Foram buscar lá Simone de Beauvoir, lá para o ano de mil trocentos e pouco (sic) um conceito que ela tinha na época, que ela falou e hoje esse pessoal aí usa (para impor a discussão de gênero)", analisou. O parlamentar ainda considera que a "maioria da população é a favor da lei da natureza. Homem nasce homem e mulher nasce mulher", concluiu.
Já o vereador contrário à moção, Paulo Bufalo (Psol), considerou que a Câmara de Campinassegue a tendência ultraconservadora do Congresso Nacional, e incentiva a violência contra a mulher. "A gente percebe que aqui (em Campinas), alguns vereadores reafirmam com muita rapidez as ideias conservadoras e atrasadas da Câmara Federal e do Senado. Não entendem que a prova do Enem abordou uma questão de produção intelectual", analisou.
Agressão dentro da Câmara. Outro episódio envolvendo Campos Filho e a discussão de gênero aconteceu no dia 29 de junho, quando a professora Carolina Figueredo foi agredida a tapas dentro da Câmara Municipal pelo agente da Polícia Federal, Cássio Guilherme Silveira.
A agressão aconteceu durante a discussão do projeto de emenda à Lei Orgânica do Município de Campos Filho que quer proibir a discussão de ideologia de gênero e orientação sexual nas escolas de Campinas. O caso está em investigação pela polícia.
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Três dias após a aplicação da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a Câmara Municipal de Campinas pediu ao Ministério da Educação (MEC) que anule a questão que cita a filósofa francesa Simone de Beauvoir (1908-1986) "para que se restabeleça o respeito ao Estado Democrático de Direito". A moção foi aprovada na última quarta-feira por 25 votos a cinco e será encaminhada ao MEC.
"É uma iniciativa (do governo federal) demoníaca. Porque eles estão querendo empurrar (o conceito) goela abaixo das pessoas quando se coloca uma situação dessas na prova do Enem", declarou o autor da proposta, Campos Filho (DEM).
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Já o vereador contrário à moção, Paulo Bufalo (Psol), considerou que a Câmara de Campinassegue a tendência ultraconservadora do Congresso Nacional, e incentiva a violência contra a mulher. "A gente percebe que aqui (em Campinas), alguns vereadores reafirmam com muita rapidez as ideias conservadoras e atrasadas da Câmara Federal e do Senado. Não entendem que a prova do Enem abordou uma questão de produção intelectual", analisou.
Agressão dentro da Câmara. Outro episódio envolvendo Campos Filho e a discussão de gênero aconteceu no dia 29 de junho, quando a professora Carolina Figueredo foi agredida a tapas dentro da Câmara Municipal pelo agente da Polícia Federal, Cássio Guilherme Silveira.
A agressão aconteceu durante a discussão do projeto de emenda à Lei Orgânica do Município de Campos Filho que quer proibir a discussão de ideologia de gênero e orientação sexual nas escolas de Campinas. O caso está em investigação pela polícia.
Três dias após a aplicação da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a Câmara Municipal de Campinas pediu ao Ministério da Educação (MEC) que anule a questão que cita a filósofa francesa Simone de Beauvoir (1908-1986) "para que se restabeleça o respeito ao Estado Democrático de Direito". A moção foi aprovada na última quarta-feira por 25 votos a cinco e será encaminhada ao MEC.
"É uma iniciativa (do governo federal) demoníaca. Porque eles estão querendo empurrar (o conceito) goela abaixo das pessoas quando se coloca uma situação dessas na prova do Enem", declarou o autor da proposta, Campos Filho (DEM).
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O vereador considerou que o governo contrariou a Constituição Federal, a Convenção Americana de Direitos Humanos e o Plano Nacional de Educação. "Foram buscar lá Simone de Beauvoir, lá para o ano de mil trocentos e pouco (sic) um conceito que ela tinha na época, que ela falou e hoje esse pessoal aí usa (para impor a discussão de gênero)", analisou. O parlamentar ainda considera que a "maioria da população é a favor da lei da natureza. Homem nasce homem e mulher nasce mulher", concluiu.
Já o vereador contrário à moção, Paulo Bufalo (Psol), considerou que a Câmara de Campinassegue a tendência ultraconservadora do Congresso Nacional, e incentiva a violência contra a mulher. "A gente percebe que aqui (em Campinas), alguns vereadores reafirmam com muita rapidez as ideias conservadoras e atrasadas da Câmara Federal e do Senado. Não entendem que a prova do Enem abordou uma questão de produção intelectual", analisou.
Agressão dentro da Câmara. Outro episódio envolvendo Campos Filho e a discussão de gênero aconteceu no dia 29 de junho, quando a professora Carolina Figueredo foi agredida a tapas dentro da Câmara Municipal pelo agente da Polícia Federal, Cássio Guilherme Silveira.
A agressão aconteceu durante a discussão do projeto de emenda à Lei Orgânica do Município de Campos Filho que quer proibir a discussão de ideologia de gênero e orientação sexual nas escolas de Campinas. O caso está em investigação pela polícia.