Blog dos Colégios

Educar para a confiança


Desde sempre, ao abordarmos em nossas aulas os temas de atualidades, alertávamos nossos alunos que os principais veículos de comunicação tinham linhas editorias definidas e que os fatos eram interpretados segundo essas diretrizes. Assim, escoimados os veículos de pouca credibilidade que navegavam ao sabor de imediatismos, sabíamos as tendências interpretativas dos fatos e as possíveis distorções.

Por Colégio FAAP

Eis que surgem as redes sociais nas quais, como múltiplas, independentes e irresponsáveis editorias, tudo irresponsavelmente se publica, dissimulando inconfessáveis interesses, incorporando a doença epidêmica das fake news!

Prof. Henrique Vailati Neto (foto: Fernando Silveira/FAAP) Foto: Estadão
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No cerne das consequências desse nefasto fenômeno, surgem, insidiosamente, as raízes de um cancro cujas metástases têm devastadores efeitos: a credibilidade em sua essência. Quando as piores intenções semeiam o fel corruptor da desconfiança, muito mais do que invalidar verdades pontuais, colocam sob suspeita conquistas da ciência e valores universais cristalizados pela humanidade.

Numa entrevista, recém-publicada, Salman Rushdie levanta tão vital questão que a todos e, em particular a nós educadores, deve preocupar. Nunca esquecendo que as ciências não criam leis absolutas, mas hipóteses firmemente consolidadas pelos rigores do método e que "achismos" escusos minam sua credibilidade, estabelecendo o império da irracionalidade; não olvidando de que os valores éticos são alicerces da vida coletiva e que sua dissolução compromete o processo civilizatório.

Se, antes, cometíamos o exagero de afirmações absolutistas, tais como, "está cientificamente provado" e que conferiam às ciências verdades imutáveis, hoje caminhamos para o extremo oposto, quando lixo é vendido como preciosidade e, mais do que nunca, pérolas alimentam suínos.

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Se já havíamos abordado este tema num texto anterior, o retomamos, sempre no foco do educador, enfatizando o dever da escola contemporânea de educar para a criação de uma cultura analítica de dados. Nos cabe a tarefa de ajudar a desintoxicar nossos alunos da má qualidade dos dados recebidos e ajudá-los a assumir posições independentes na interpretação  da realidade, livres das "máquinas de robotização de consciências", operadas pela inteligência artificial, a partir de poderosos bancos de dados.

Não serão os arsenais tecnológicos que haverão de criar uma cidadania digital democrática. Ou seja, a consciência das responsabilidades e possibilidades da vida em sociedade serão os esforços da educação em todos os níveis em que ela possa operar.

 

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Professor Henrique Vailati Neto é diretor do Colégio FAAP - SP. Formado em História e Pedagogia, com mestrado em Administração. É professor universitário nas disciplinas de Sociologia e Ciência Política. Tem quatro filhos e quatro netos.

 

Troque ideia com o professor: col.diretoria@faap.br

Eis que surgem as redes sociais nas quais, como múltiplas, independentes e irresponsáveis editorias, tudo irresponsavelmente se publica, dissimulando inconfessáveis interesses, incorporando a doença epidêmica das fake news!

Prof. Henrique Vailati Neto (foto: Fernando Silveira/FAAP) Foto: Estadão

No cerne das consequências desse nefasto fenômeno, surgem, insidiosamente, as raízes de um cancro cujas metástases têm devastadores efeitos: a credibilidade em sua essência. Quando as piores intenções semeiam o fel corruptor da desconfiança, muito mais do que invalidar verdades pontuais, colocam sob suspeita conquistas da ciência e valores universais cristalizados pela humanidade.

Numa entrevista, recém-publicada, Salman Rushdie levanta tão vital questão que a todos e, em particular a nós educadores, deve preocupar. Nunca esquecendo que as ciências não criam leis absolutas, mas hipóteses firmemente consolidadas pelos rigores do método e que "achismos" escusos minam sua credibilidade, estabelecendo o império da irracionalidade; não olvidando de que os valores éticos são alicerces da vida coletiva e que sua dissolução compromete o processo civilizatório.

Se, antes, cometíamos o exagero de afirmações absolutistas, tais como, "está cientificamente provado" e que conferiam às ciências verdades imutáveis, hoje caminhamos para o extremo oposto, quando lixo é vendido como preciosidade e, mais do que nunca, pérolas alimentam suínos.

Se já havíamos abordado este tema num texto anterior, o retomamos, sempre no foco do educador, enfatizando o dever da escola contemporânea de educar para a criação de uma cultura analítica de dados. Nos cabe a tarefa de ajudar a desintoxicar nossos alunos da má qualidade dos dados recebidos e ajudá-los a assumir posições independentes na interpretação  da realidade, livres das "máquinas de robotização de consciências", operadas pela inteligência artificial, a partir de poderosos bancos de dados.

Não serão os arsenais tecnológicos que haverão de criar uma cidadania digital democrática. Ou seja, a consciência das responsabilidades e possibilidades da vida em sociedade serão os esforços da educação em todos os níveis em que ela possa operar.

 

Professor Henrique Vailati Neto é diretor do Colégio FAAP - SP. Formado em História e Pedagogia, com mestrado em Administração. É professor universitário nas disciplinas de Sociologia e Ciência Política. Tem quatro filhos e quatro netos.

 

Troque ideia com o professor: col.diretoria@faap.br

Eis que surgem as redes sociais nas quais, como múltiplas, independentes e irresponsáveis editorias, tudo irresponsavelmente se publica, dissimulando inconfessáveis interesses, incorporando a doença epidêmica das fake news!

Prof. Henrique Vailati Neto (foto: Fernando Silveira/FAAP) Foto: Estadão

No cerne das consequências desse nefasto fenômeno, surgem, insidiosamente, as raízes de um cancro cujas metástases têm devastadores efeitos: a credibilidade em sua essência. Quando as piores intenções semeiam o fel corruptor da desconfiança, muito mais do que invalidar verdades pontuais, colocam sob suspeita conquistas da ciência e valores universais cristalizados pela humanidade.

Numa entrevista, recém-publicada, Salman Rushdie levanta tão vital questão que a todos e, em particular a nós educadores, deve preocupar. Nunca esquecendo que as ciências não criam leis absolutas, mas hipóteses firmemente consolidadas pelos rigores do método e que "achismos" escusos minam sua credibilidade, estabelecendo o império da irracionalidade; não olvidando de que os valores éticos são alicerces da vida coletiva e que sua dissolução compromete o processo civilizatório.

Se, antes, cometíamos o exagero de afirmações absolutistas, tais como, "está cientificamente provado" e que conferiam às ciências verdades imutáveis, hoje caminhamos para o extremo oposto, quando lixo é vendido como preciosidade e, mais do que nunca, pérolas alimentam suínos.

Se já havíamos abordado este tema num texto anterior, o retomamos, sempre no foco do educador, enfatizando o dever da escola contemporânea de educar para a criação de uma cultura analítica de dados. Nos cabe a tarefa de ajudar a desintoxicar nossos alunos da má qualidade dos dados recebidos e ajudá-los a assumir posições independentes na interpretação  da realidade, livres das "máquinas de robotização de consciências", operadas pela inteligência artificial, a partir de poderosos bancos de dados.

Não serão os arsenais tecnológicos que haverão de criar uma cidadania digital democrática. Ou seja, a consciência das responsabilidades e possibilidades da vida em sociedade serão os esforços da educação em todos os níveis em que ela possa operar.

 

Professor Henrique Vailati Neto é diretor do Colégio FAAP - SP. Formado em História e Pedagogia, com mestrado em Administração. É professor universitário nas disciplinas de Sociologia e Ciência Política. Tem quatro filhos e quatro netos.

 

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Eis que surgem as redes sociais nas quais, como múltiplas, independentes e irresponsáveis editorias, tudo irresponsavelmente se publica, dissimulando inconfessáveis interesses, incorporando a doença epidêmica das fake news!

Prof. Henrique Vailati Neto (foto: Fernando Silveira/FAAP) Foto: Estadão

No cerne das consequências desse nefasto fenômeno, surgem, insidiosamente, as raízes de um cancro cujas metástases têm devastadores efeitos: a credibilidade em sua essência. Quando as piores intenções semeiam o fel corruptor da desconfiança, muito mais do que invalidar verdades pontuais, colocam sob suspeita conquistas da ciência e valores universais cristalizados pela humanidade.

Numa entrevista, recém-publicada, Salman Rushdie levanta tão vital questão que a todos e, em particular a nós educadores, deve preocupar. Nunca esquecendo que as ciências não criam leis absolutas, mas hipóteses firmemente consolidadas pelos rigores do método e que "achismos" escusos minam sua credibilidade, estabelecendo o império da irracionalidade; não olvidando de que os valores éticos são alicerces da vida coletiva e que sua dissolução compromete o processo civilizatório.

Se, antes, cometíamos o exagero de afirmações absolutistas, tais como, "está cientificamente provado" e que conferiam às ciências verdades imutáveis, hoje caminhamos para o extremo oposto, quando lixo é vendido como preciosidade e, mais do que nunca, pérolas alimentam suínos.

Se já havíamos abordado este tema num texto anterior, o retomamos, sempre no foco do educador, enfatizando o dever da escola contemporânea de educar para a criação de uma cultura analítica de dados. Nos cabe a tarefa de ajudar a desintoxicar nossos alunos da má qualidade dos dados recebidos e ajudá-los a assumir posições independentes na interpretação  da realidade, livres das "máquinas de robotização de consciências", operadas pela inteligência artificial, a partir de poderosos bancos de dados.

Não serão os arsenais tecnológicos que haverão de criar uma cidadania digital democrática. Ou seja, a consciência das responsabilidades e possibilidades da vida em sociedade serão os esforços da educação em todos os níveis em que ela possa operar.

 

Professor Henrique Vailati Neto é diretor do Colégio FAAP - SP. Formado em História e Pedagogia, com mestrado em Administração. É professor universitário nas disciplinas de Sociologia e Ciência Política. Tem quatro filhos e quatro netos.

 

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