Blog dos Colégios

Encerrando o semestre: mitos e verdades sobre o desempenho escolar


No horizonte escolar já se vislumbra um róseo alvorecer: férias. Mas, como uma necessária e bem capitalista rotina, nada como uma avaliação da produtividade escolar para um merecido, ou não, desfrute das férias. Raciocínio equivocado.

Por Colégio FAAP

Aqui, mais uma vez, meio século de vida escolar intensa, me obriga a algumas considerações que julgo oportunas.

"Considerar, com objetividade e cuidado, a vida escolar como um processo é evitar julgamentos apressados e comprometedores" Foto: Estadão
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Comecemos com um antigo pedantismo: in médium virtus est. A virtude do equilíbrio que, em nada, tem de covardia, mas sim de ponderação, deve ser uma tônica na educação. Considerar, com objetividade e cuidado, a vida escolar como um processo é evitar julgamentos apressados e comprometedores.

Evidentemente, falamos dos resultados não tão satisfatórios, ou mesmo catastróficos. O sucesso, quase nunca, é motivo de reflexões. Este é outro erro, pois a atenção aos bons alunos, pelo seu percurso escolar, é uma forma de reconhecimento, de incentivo que deve ser corolário indispensável do sucesso e esperado pelos vencedores.

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Voltemos aos fracassos parciais e, parciais, deve ser o mote dessa análise semestral.

Uma cuidadosa e muito calma avaliação do percurso feito com o educando permite uma verdadeira avaliação das avaliações, possibilita a verificação de carências, descasos e, assim, do assumir responsabilidades pessoais e familiares.

Essa avaliação ponderada permitirá que se recomece a vida escolar em agosto em condições efetivas de melhor aproveitamento. Qualquer outra decisão decorrente de um mau desempenho escolar jamais será argumento para se modificar o padrão das férias de um estudante. Transformar tal período em estágio punitivo, em purgatório de omissões ou deficiências é desconhecer a necessidade intransferível de descanso, de afastamento da aridez predominante das atividades escolares.

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Reforço tal argumentação com um argumento imbatível: os fracassos escolares jamais são, em sua maioria, acontecimentos episódicos, são resultantes de um processo no qual as famílias sempre têm substancial parcela de responsabilidade.

 

Professor Henrique Vailati Neto é diretor do Colégio FAAP - SP. Formado em História e Pedagogia, com mestrado em Administração. É professor universitário nas disciplinas de Sociologia e Ciência Política. Tem quatro filhos e quatro netos.

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Troque ideia com o professor: col.diretoria@faap.br

 

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Aqui, mais uma vez, meio século de vida escolar intensa, me obriga a algumas considerações que julgo oportunas.

"Considerar, com objetividade e cuidado, a vida escolar como um processo é evitar julgamentos apressados e comprometedores" Foto: Estadão

 

Comecemos com um antigo pedantismo: in médium virtus est. A virtude do equilíbrio que, em nada, tem de covardia, mas sim de ponderação, deve ser uma tônica na educação. Considerar, com objetividade e cuidado, a vida escolar como um processo é evitar julgamentos apressados e comprometedores.

Evidentemente, falamos dos resultados não tão satisfatórios, ou mesmo catastróficos. O sucesso, quase nunca, é motivo de reflexões. Este é outro erro, pois a atenção aos bons alunos, pelo seu percurso escolar, é uma forma de reconhecimento, de incentivo que deve ser corolário indispensável do sucesso e esperado pelos vencedores.

Voltemos aos fracassos parciais e, parciais, deve ser o mote dessa análise semestral.

Uma cuidadosa e muito calma avaliação do percurso feito com o educando permite uma verdadeira avaliação das avaliações, possibilita a verificação de carências, descasos e, assim, do assumir responsabilidades pessoais e familiares.

Essa avaliação ponderada permitirá que se recomece a vida escolar em agosto em condições efetivas de melhor aproveitamento. Qualquer outra decisão decorrente de um mau desempenho escolar jamais será argumento para se modificar o padrão das férias de um estudante. Transformar tal período em estágio punitivo, em purgatório de omissões ou deficiências é desconhecer a necessidade intransferível de descanso, de afastamento da aridez predominante das atividades escolares.

Reforço tal argumentação com um argumento imbatível: os fracassos escolares jamais são, em sua maioria, acontecimentos episódicos, são resultantes de um processo no qual as famílias sempre têm substancial parcela de responsabilidade.

 

Professor Henrique Vailati Neto é diretor do Colégio FAAP - SP. Formado em História e Pedagogia, com mestrado em Administração. É professor universitário nas disciplinas de Sociologia e Ciência Política. Tem quatro filhos e quatro netos.

 

Troque ideia com o professor: col.diretoria@faap.br

 

 

Aqui, mais uma vez, meio século de vida escolar intensa, me obriga a algumas considerações que julgo oportunas.

"Considerar, com objetividade e cuidado, a vida escolar como um processo é evitar julgamentos apressados e comprometedores" Foto: Estadão

 

Comecemos com um antigo pedantismo: in médium virtus est. A virtude do equilíbrio que, em nada, tem de covardia, mas sim de ponderação, deve ser uma tônica na educação. Considerar, com objetividade e cuidado, a vida escolar como um processo é evitar julgamentos apressados e comprometedores.

Evidentemente, falamos dos resultados não tão satisfatórios, ou mesmo catastróficos. O sucesso, quase nunca, é motivo de reflexões. Este é outro erro, pois a atenção aos bons alunos, pelo seu percurso escolar, é uma forma de reconhecimento, de incentivo que deve ser corolário indispensável do sucesso e esperado pelos vencedores.

Voltemos aos fracassos parciais e, parciais, deve ser o mote dessa análise semestral.

Uma cuidadosa e muito calma avaliação do percurso feito com o educando permite uma verdadeira avaliação das avaliações, possibilita a verificação de carências, descasos e, assim, do assumir responsabilidades pessoais e familiares.

Essa avaliação ponderada permitirá que se recomece a vida escolar em agosto em condições efetivas de melhor aproveitamento. Qualquer outra decisão decorrente de um mau desempenho escolar jamais será argumento para se modificar o padrão das férias de um estudante. Transformar tal período em estágio punitivo, em purgatório de omissões ou deficiências é desconhecer a necessidade intransferível de descanso, de afastamento da aridez predominante das atividades escolares.

Reforço tal argumentação com um argumento imbatível: os fracassos escolares jamais são, em sua maioria, acontecimentos episódicos, são resultantes de um processo no qual as famílias sempre têm substancial parcela de responsabilidade.

 

Professor Henrique Vailati Neto é diretor do Colégio FAAP - SP. Formado em História e Pedagogia, com mestrado em Administração. É professor universitário nas disciplinas de Sociologia e Ciência Política. Tem quatro filhos e quatro netos.

 

Troque ideia com o professor: col.diretoria@faap.br

 

 

Aqui, mais uma vez, meio século de vida escolar intensa, me obriga a algumas considerações que julgo oportunas.

"Considerar, com objetividade e cuidado, a vida escolar como um processo é evitar julgamentos apressados e comprometedores" Foto: Estadão

 

Comecemos com um antigo pedantismo: in médium virtus est. A virtude do equilíbrio que, em nada, tem de covardia, mas sim de ponderação, deve ser uma tônica na educação. Considerar, com objetividade e cuidado, a vida escolar como um processo é evitar julgamentos apressados e comprometedores.

Evidentemente, falamos dos resultados não tão satisfatórios, ou mesmo catastróficos. O sucesso, quase nunca, é motivo de reflexões. Este é outro erro, pois a atenção aos bons alunos, pelo seu percurso escolar, é uma forma de reconhecimento, de incentivo que deve ser corolário indispensável do sucesso e esperado pelos vencedores.

Voltemos aos fracassos parciais e, parciais, deve ser o mote dessa análise semestral.

Uma cuidadosa e muito calma avaliação do percurso feito com o educando permite uma verdadeira avaliação das avaliações, possibilita a verificação de carências, descasos e, assim, do assumir responsabilidades pessoais e familiares.

Essa avaliação ponderada permitirá que se recomece a vida escolar em agosto em condições efetivas de melhor aproveitamento. Qualquer outra decisão decorrente de um mau desempenho escolar jamais será argumento para se modificar o padrão das férias de um estudante. Transformar tal período em estágio punitivo, em purgatório de omissões ou deficiências é desconhecer a necessidade intransferível de descanso, de afastamento da aridez predominante das atividades escolares.

Reforço tal argumentação com um argumento imbatível: os fracassos escolares jamais são, em sua maioria, acontecimentos episódicos, são resultantes de um processo no qual as famílias sempre têm substancial parcela de responsabilidade.

 

Professor Henrique Vailati Neto é diretor do Colégio FAAP - SP. Formado em História e Pedagogia, com mestrado em Administração. É professor universitário nas disciplinas de Sociologia e Ciência Política. Tem quatro filhos e quatro netos.

 

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