Opinião|Como os pais podem promover atividades enquanto as crianças estão em casa?


É importante que os pequenos se envolvam em tarefas pedagógicas e continuem desenvolvendo as habilidades cognitivas, mesmo no período de suspensão das aulas presenciais

Por Natália Venâncio

Com a suspensão das aulas presenciais em São Paulo diante da ameaça do novo Coronavírus, as crianças, assim com os adultos, terão de enfrentar um período em casa. A decisão é uma estratégia para impedir a propagação do vírus, ao evitar aglomerações.

O período de isolamento está longe de ser férias e exige responsabilidade e organização dos pais. Nessas semanas, é importante que os pequenos se envolvam em tarefas pedagógicas para ampliar e exercitar boa parte de seu potencial, "gastar a energia" e continuar desenvolvendo as habilidades cognitivas. É essencial também que as crianças e adolescentes tenham consciência de que o momento é de recolhimento e proteção de si e dos outros, principalmente dos mais velhos.

De acordo com a coordenadora de Educação Infantil do Colégio Marista Arquidiocesano, Rosana Marin, nesse momento delicado e de restrições, as crianças terão, oportunidades reduzidas de interação (eixo fundamental para o crescimento social), considerando que permanecerão distantes da escola. "Por isso, será ainda mais importante, em diversas situações, incentivar, valorizar e continuar favorecendo o desenvolvimento do brincar", explica.

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 Foto: Estadão

A docente esclarece ainda que a presença do professor é muito importante nesta fase, buscando formas de manter viva a memória escolar. Porém, o núcleo familiar tem muito a acrescentar, estando presente, acompanhando, mostrando interesse sincero por seus afazeres, orientando sobre dúvidas e revisando deveres concluídos. "Os familiares precisarão reorganizar a rotina dos pequenos, contudo, mantendo, dentro do possível, os mesmos períodos de 'compromisso' da criança, com as principais atividades do seu dia a dia: no período em que ela iria para a escola, estudar; hora de brincar; tomar banho; jantar em família etc. Neste momento não há ida para a escola, mas a escola poderá sim se fazer presente de tal forma, que acabará adentrando e, de maneira muito enriquecedora e prazerosa, à casa da criança", ressalta Rosana.

Uso da tecnologia

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O uso da tecnologia encurta as distâncias, colaborando para minimizar a falta que as crianças sentem da escola, dos professores e dos colegas. "As crianças podem conversar com os amigos utilizando a câmera do celular ou do computador, sob a supervisão de seus pais. O importante é não perder o contato", sugere. "Além disso, os professores poderão postar vídeos curtos com mensagens, relembrando-as de que pertencem a um grupo, que logo mais se reunirá com imensa alegria e afeto", finaliza.

A escola também deve promover propostas pedagógicas a serem realizadas conjuntamente em família. "Pedimos que, no momento da realização das atividades ou vivências, a família faça registros, por meio de fotos, frases, palavras, objetos, como um portfólio, dando-nos retornos, sempre que possível. Esse acompanhamento ajudará os professores a compor o olhar sistêmico do desenvolvimento das crianças, também nesse momento mandatório, de maior distanciamento", argumenta a coordenadora.

Algumas dicas para os pais durante o período de suspensão das aulas:

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  • Organizar uma rotina de estudos;
  • Criar um ambiente livre de distrações;
  • Todos da casa devem acordar no horário costumeiro. O ideal é que as crianças estudem no mesmo período;
  • Manter o contato com os amigos, mesmo que de forma virtual;
  • Criar um portfólio da atividade das crianças, por meio de fotos, frases, palavras e objetos;
  • Propor jogos educativos, assistir a filmes, ler livros.

 

 

Com a suspensão das aulas presenciais em São Paulo diante da ameaça do novo Coronavírus, as crianças, assim com os adultos, terão de enfrentar um período em casa. A decisão é uma estratégia para impedir a propagação do vírus, ao evitar aglomerações.

O período de isolamento está longe de ser férias e exige responsabilidade e organização dos pais. Nessas semanas, é importante que os pequenos se envolvam em tarefas pedagógicas para ampliar e exercitar boa parte de seu potencial, "gastar a energia" e continuar desenvolvendo as habilidades cognitivas. É essencial também que as crianças e adolescentes tenham consciência de que o momento é de recolhimento e proteção de si e dos outros, principalmente dos mais velhos.

De acordo com a coordenadora de Educação Infantil do Colégio Marista Arquidiocesano, Rosana Marin, nesse momento delicado e de restrições, as crianças terão, oportunidades reduzidas de interação (eixo fundamental para o crescimento social), considerando que permanecerão distantes da escola. "Por isso, será ainda mais importante, em diversas situações, incentivar, valorizar e continuar favorecendo o desenvolvimento do brincar", explica.

 Foto: Estadão

A docente esclarece ainda que a presença do professor é muito importante nesta fase, buscando formas de manter viva a memória escolar. Porém, o núcleo familiar tem muito a acrescentar, estando presente, acompanhando, mostrando interesse sincero por seus afazeres, orientando sobre dúvidas e revisando deveres concluídos. "Os familiares precisarão reorganizar a rotina dos pequenos, contudo, mantendo, dentro do possível, os mesmos períodos de 'compromisso' da criança, com as principais atividades do seu dia a dia: no período em que ela iria para a escola, estudar; hora de brincar; tomar banho; jantar em família etc. Neste momento não há ida para a escola, mas a escola poderá sim se fazer presente de tal forma, que acabará adentrando e, de maneira muito enriquecedora e prazerosa, à casa da criança", ressalta Rosana.

Uso da tecnologia

O uso da tecnologia encurta as distâncias, colaborando para minimizar a falta que as crianças sentem da escola, dos professores e dos colegas. "As crianças podem conversar com os amigos utilizando a câmera do celular ou do computador, sob a supervisão de seus pais. O importante é não perder o contato", sugere. "Além disso, os professores poderão postar vídeos curtos com mensagens, relembrando-as de que pertencem a um grupo, que logo mais se reunirá com imensa alegria e afeto", finaliza.

A escola também deve promover propostas pedagógicas a serem realizadas conjuntamente em família. "Pedimos que, no momento da realização das atividades ou vivências, a família faça registros, por meio de fotos, frases, palavras, objetos, como um portfólio, dando-nos retornos, sempre que possível. Esse acompanhamento ajudará os professores a compor o olhar sistêmico do desenvolvimento das crianças, também nesse momento mandatório, de maior distanciamento", argumenta a coordenadora.

Algumas dicas para os pais durante o período de suspensão das aulas:

  • Organizar uma rotina de estudos;
  • Criar um ambiente livre de distrações;
  • Todos da casa devem acordar no horário costumeiro. O ideal é que as crianças estudem no mesmo período;
  • Manter o contato com os amigos, mesmo que de forma virtual;
  • Criar um portfólio da atividade das crianças, por meio de fotos, frases, palavras e objetos;
  • Propor jogos educativos, assistir a filmes, ler livros.

 

 

Com a suspensão das aulas presenciais em São Paulo diante da ameaça do novo Coronavírus, as crianças, assim com os adultos, terão de enfrentar um período em casa. A decisão é uma estratégia para impedir a propagação do vírus, ao evitar aglomerações.

O período de isolamento está longe de ser férias e exige responsabilidade e organização dos pais. Nessas semanas, é importante que os pequenos se envolvam em tarefas pedagógicas para ampliar e exercitar boa parte de seu potencial, "gastar a energia" e continuar desenvolvendo as habilidades cognitivas. É essencial também que as crianças e adolescentes tenham consciência de que o momento é de recolhimento e proteção de si e dos outros, principalmente dos mais velhos.

De acordo com a coordenadora de Educação Infantil do Colégio Marista Arquidiocesano, Rosana Marin, nesse momento delicado e de restrições, as crianças terão, oportunidades reduzidas de interação (eixo fundamental para o crescimento social), considerando que permanecerão distantes da escola. "Por isso, será ainda mais importante, em diversas situações, incentivar, valorizar e continuar favorecendo o desenvolvimento do brincar", explica.

 Foto: Estadão

A docente esclarece ainda que a presença do professor é muito importante nesta fase, buscando formas de manter viva a memória escolar. Porém, o núcleo familiar tem muito a acrescentar, estando presente, acompanhando, mostrando interesse sincero por seus afazeres, orientando sobre dúvidas e revisando deveres concluídos. "Os familiares precisarão reorganizar a rotina dos pequenos, contudo, mantendo, dentro do possível, os mesmos períodos de 'compromisso' da criança, com as principais atividades do seu dia a dia: no período em que ela iria para a escola, estudar; hora de brincar; tomar banho; jantar em família etc. Neste momento não há ida para a escola, mas a escola poderá sim se fazer presente de tal forma, que acabará adentrando e, de maneira muito enriquecedora e prazerosa, à casa da criança", ressalta Rosana.

Uso da tecnologia

O uso da tecnologia encurta as distâncias, colaborando para minimizar a falta que as crianças sentem da escola, dos professores e dos colegas. "As crianças podem conversar com os amigos utilizando a câmera do celular ou do computador, sob a supervisão de seus pais. O importante é não perder o contato", sugere. "Além disso, os professores poderão postar vídeos curtos com mensagens, relembrando-as de que pertencem a um grupo, que logo mais se reunirá com imensa alegria e afeto", finaliza.

A escola também deve promover propostas pedagógicas a serem realizadas conjuntamente em família. "Pedimos que, no momento da realização das atividades ou vivências, a família faça registros, por meio de fotos, frases, palavras, objetos, como um portfólio, dando-nos retornos, sempre que possível. Esse acompanhamento ajudará os professores a compor o olhar sistêmico do desenvolvimento das crianças, também nesse momento mandatório, de maior distanciamento", argumenta a coordenadora.

Algumas dicas para os pais durante o período de suspensão das aulas:

  • Organizar uma rotina de estudos;
  • Criar um ambiente livre de distrações;
  • Todos da casa devem acordar no horário costumeiro. O ideal é que as crianças estudem no mesmo período;
  • Manter o contato com os amigos, mesmo que de forma virtual;
  • Criar um portfólio da atividade das crianças, por meio de fotos, frases, palavras e objetos;
  • Propor jogos educativos, assistir a filmes, ler livros.

 

 

Com a suspensão das aulas presenciais em São Paulo diante da ameaça do novo Coronavírus, as crianças, assim com os adultos, terão de enfrentar um período em casa. A decisão é uma estratégia para impedir a propagação do vírus, ao evitar aglomerações.

O período de isolamento está longe de ser férias e exige responsabilidade e organização dos pais. Nessas semanas, é importante que os pequenos se envolvam em tarefas pedagógicas para ampliar e exercitar boa parte de seu potencial, "gastar a energia" e continuar desenvolvendo as habilidades cognitivas. É essencial também que as crianças e adolescentes tenham consciência de que o momento é de recolhimento e proteção de si e dos outros, principalmente dos mais velhos.

De acordo com a coordenadora de Educação Infantil do Colégio Marista Arquidiocesano, Rosana Marin, nesse momento delicado e de restrições, as crianças terão, oportunidades reduzidas de interação (eixo fundamental para o crescimento social), considerando que permanecerão distantes da escola. "Por isso, será ainda mais importante, em diversas situações, incentivar, valorizar e continuar favorecendo o desenvolvimento do brincar", explica.

 Foto: Estadão

A docente esclarece ainda que a presença do professor é muito importante nesta fase, buscando formas de manter viva a memória escolar. Porém, o núcleo familiar tem muito a acrescentar, estando presente, acompanhando, mostrando interesse sincero por seus afazeres, orientando sobre dúvidas e revisando deveres concluídos. "Os familiares precisarão reorganizar a rotina dos pequenos, contudo, mantendo, dentro do possível, os mesmos períodos de 'compromisso' da criança, com as principais atividades do seu dia a dia: no período em que ela iria para a escola, estudar; hora de brincar; tomar banho; jantar em família etc. Neste momento não há ida para a escola, mas a escola poderá sim se fazer presente de tal forma, que acabará adentrando e, de maneira muito enriquecedora e prazerosa, à casa da criança", ressalta Rosana.

Uso da tecnologia

O uso da tecnologia encurta as distâncias, colaborando para minimizar a falta que as crianças sentem da escola, dos professores e dos colegas. "As crianças podem conversar com os amigos utilizando a câmera do celular ou do computador, sob a supervisão de seus pais. O importante é não perder o contato", sugere. "Além disso, os professores poderão postar vídeos curtos com mensagens, relembrando-as de que pertencem a um grupo, que logo mais se reunirá com imensa alegria e afeto", finaliza.

A escola também deve promover propostas pedagógicas a serem realizadas conjuntamente em família. "Pedimos que, no momento da realização das atividades ou vivências, a família faça registros, por meio de fotos, frases, palavras, objetos, como um portfólio, dando-nos retornos, sempre que possível. Esse acompanhamento ajudará os professores a compor o olhar sistêmico do desenvolvimento das crianças, também nesse momento mandatório, de maior distanciamento", argumenta a coordenadora.

Algumas dicas para os pais durante o período de suspensão das aulas:

  • Organizar uma rotina de estudos;
  • Criar um ambiente livre de distrações;
  • Todos da casa devem acordar no horário costumeiro. O ideal é que as crianças estudem no mesmo período;
  • Manter o contato com os amigos, mesmo que de forma virtual;
  • Criar um portfólio da atividade das crianças, por meio de fotos, frases, palavras e objetos;
  • Propor jogos educativos, assistir a filmes, ler livros.

 

 

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