Combate à desigualdade em larga escala


?No Brasil, não podemos nos dar o luxo de esperar que o Estado cubra quase todas as demandas da sociedade", diz ela

Por Agencia Estado

A decisão de transferir tecnologias sociais a governos, ONGs e empresas com projetos para a infância e juventude é desdobramento de uma outra, tomada há oito anos pelos coordenadores do Instituto Ayrton Senna: atacar as causas da desigualdade brasileira em larga escala. ?No Brasil, não podemos nos dar o luxo de esperar que o Estado cubra quase todas as demandas da sociedade, deixando só a filantropia para as ONGs, como ocorre no Primeiro Mundo?, justifica Viviane Senna, a presidente do instituto. Segundo Viviane, antes de enfrentar o desafio da transferência tecnológica, foi preciso responder uma questão fundamental: como uma ONG pode enfrentar os desafios de um país como o Brasil de forma abrangente, com impactos no atacado e não apenas no varejo? ?Quebrei muito a cabeça com esta questão, que não tinha respostas em nenhum lugar?, lembra ela. As respostas foram amadurecendo com o tempo e a experiência. ?Não basta fazer, é preciso fazer com que façam também, é preciso fazer fazer.? As etapas seguintes conduziram a constatações importantes sobre a própria concepção dos programas. ?Para ter impacto em larga escala, um projeto tem de ser estruturado já levando em conta a larga escala e sua complexidade, não dá para ficar tentando ampliar um projeto pouco pensado, testado em condições restritas?, alerta Viviane. E critica: ?No Terceiro Setor se faz muito projeto falando em replicabilidade, em virar política pública e coisas assim, e o País acaba perdendo dinheiro com projetos que patinam porque, lá na frente, se mostram não-replicáveis, não guardam qualidade?. Potencialidades Toda tecnologia do instituto, diz Viviane, é montada a partir de um objetivo: desenvolver as crianças e adolescentes na sua capacidade de estudar e aprender, de criar, fazer e produzir, de conviver com respeito mútuo e de ser alguém com dignidade e projeto de vida. ?São os quatro pilares da Educação, definidos pela Unesco?, explica. ?Nós nos perguntamos: como é que podemos desenvolver estas potencialidades das crianças com o uso da arte, do esporte, da tecnologia... Assim foram surgindo nossos programas, e todo projeto nosso tem de indicar claramente como vai desenvolver estes quatro potenciais.? A metodologia clara e a avaliação para evidenciar falhas e sucessos ? ?a avaliação tem de estar no DNA do projeto?, insiste Viviane ? fizeram do instituto uma vitrine de soluções. Mas também aí Viviane quer buscar maior abrangência. ?Os Estados e municípios vêm nos procurar, mas acho que não podemos ser só reativos assim, temos de propôr mais, oferecer mais?, diz ela. O Centro Avançado de Tecnologias Sociais Ayrton Senna casa com esta decisão. ?O Centro vai poder atender qualquer profissional, do Terceiro Setor ou não, que queira trabalhar para reduzir o gap social do Brasil, um país que tem a 12.ª economia do mundo mas é o 73.º no ranking do desenvolvimento humano.? leia também País terá centro avançado de tecnologias sociais Centro terá currículo dividido em quatro ciclos

A decisão de transferir tecnologias sociais a governos, ONGs e empresas com projetos para a infância e juventude é desdobramento de uma outra, tomada há oito anos pelos coordenadores do Instituto Ayrton Senna: atacar as causas da desigualdade brasileira em larga escala. ?No Brasil, não podemos nos dar o luxo de esperar que o Estado cubra quase todas as demandas da sociedade, deixando só a filantropia para as ONGs, como ocorre no Primeiro Mundo?, justifica Viviane Senna, a presidente do instituto. Segundo Viviane, antes de enfrentar o desafio da transferência tecnológica, foi preciso responder uma questão fundamental: como uma ONG pode enfrentar os desafios de um país como o Brasil de forma abrangente, com impactos no atacado e não apenas no varejo? ?Quebrei muito a cabeça com esta questão, que não tinha respostas em nenhum lugar?, lembra ela. As respostas foram amadurecendo com o tempo e a experiência. ?Não basta fazer, é preciso fazer com que façam também, é preciso fazer fazer.? As etapas seguintes conduziram a constatações importantes sobre a própria concepção dos programas. ?Para ter impacto em larga escala, um projeto tem de ser estruturado já levando em conta a larga escala e sua complexidade, não dá para ficar tentando ampliar um projeto pouco pensado, testado em condições restritas?, alerta Viviane. E critica: ?No Terceiro Setor se faz muito projeto falando em replicabilidade, em virar política pública e coisas assim, e o País acaba perdendo dinheiro com projetos que patinam porque, lá na frente, se mostram não-replicáveis, não guardam qualidade?. Potencialidades Toda tecnologia do instituto, diz Viviane, é montada a partir de um objetivo: desenvolver as crianças e adolescentes na sua capacidade de estudar e aprender, de criar, fazer e produzir, de conviver com respeito mútuo e de ser alguém com dignidade e projeto de vida. ?São os quatro pilares da Educação, definidos pela Unesco?, explica. ?Nós nos perguntamos: como é que podemos desenvolver estas potencialidades das crianças com o uso da arte, do esporte, da tecnologia... Assim foram surgindo nossos programas, e todo projeto nosso tem de indicar claramente como vai desenvolver estes quatro potenciais.? A metodologia clara e a avaliação para evidenciar falhas e sucessos ? ?a avaliação tem de estar no DNA do projeto?, insiste Viviane ? fizeram do instituto uma vitrine de soluções. Mas também aí Viviane quer buscar maior abrangência. ?Os Estados e municípios vêm nos procurar, mas acho que não podemos ser só reativos assim, temos de propôr mais, oferecer mais?, diz ela. O Centro Avançado de Tecnologias Sociais Ayrton Senna casa com esta decisão. ?O Centro vai poder atender qualquer profissional, do Terceiro Setor ou não, que queira trabalhar para reduzir o gap social do Brasil, um país que tem a 12.ª economia do mundo mas é o 73.º no ranking do desenvolvimento humano.? leia também País terá centro avançado de tecnologias sociais Centro terá currículo dividido em quatro ciclos

A decisão de transferir tecnologias sociais a governos, ONGs e empresas com projetos para a infância e juventude é desdobramento de uma outra, tomada há oito anos pelos coordenadores do Instituto Ayrton Senna: atacar as causas da desigualdade brasileira em larga escala. ?No Brasil, não podemos nos dar o luxo de esperar que o Estado cubra quase todas as demandas da sociedade, deixando só a filantropia para as ONGs, como ocorre no Primeiro Mundo?, justifica Viviane Senna, a presidente do instituto. Segundo Viviane, antes de enfrentar o desafio da transferência tecnológica, foi preciso responder uma questão fundamental: como uma ONG pode enfrentar os desafios de um país como o Brasil de forma abrangente, com impactos no atacado e não apenas no varejo? ?Quebrei muito a cabeça com esta questão, que não tinha respostas em nenhum lugar?, lembra ela. As respostas foram amadurecendo com o tempo e a experiência. ?Não basta fazer, é preciso fazer com que façam também, é preciso fazer fazer.? As etapas seguintes conduziram a constatações importantes sobre a própria concepção dos programas. ?Para ter impacto em larga escala, um projeto tem de ser estruturado já levando em conta a larga escala e sua complexidade, não dá para ficar tentando ampliar um projeto pouco pensado, testado em condições restritas?, alerta Viviane. E critica: ?No Terceiro Setor se faz muito projeto falando em replicabilidade, em virar política pública e coisas assim, e o País acaba perdendo dinheiro com projetos que patinam porque, lá na frente, se mostram não-replicáveis, não guardam qualidade?. Potencialidades Toda tecnologia do instituto, diz Viviane, é montada a partir de um objetivo: desenvolver as crianças e adolescentes na sua capacidade de estudar e aprender, de criar, fazer e produzir, de conviver com respeito mútuo e de ser alguém com dignidade e projeto de vida. ?São os quatro pilares da Educação, definidos pela Unesco?, explica. ?Nós nos perguntamos: como é que podemos desenvolver estas potencialidades das crianças com o uso da arte, do esporte, da tecnologia... Assim foram surgindo nossos programas, e todo projeto nosso tem de indicar claramente como vai desenvolver estes quatro potenciais.? A metodologia clara e a avaliação para evidenciar falhas e sucessos ? ?a avaliação tem de estar no DNA do projeto?, insiste Viviane ? fizeram do instituto uma vitrine de soluções. Mas também aí Viviane quer buscar maior abrangência. ?Os Estados e municípios vêm nos procurar, mas acho que não podemos ser só reativos assim, temos de propôr mais, oferecer mais?, diz ela. O Centro Avançado de Tecnologias Sociais Ayrton Senna casa com esta decisão. ?O Centro vai poder atender qualquer profissional, do Terceiro Setor ou não, que queira trabalhar para reduzir o gap social do Brasil, um país que tem a 12.ª economia do mundo mas é o 73.º no ranking do desenvolvimento humano.? leia também País terá centro avançado de tecnologias sociais Centro terá currículo dividido em quatro ciclos

A decisão de transferir tecnologias sociais a governos, ONGs e empresas com projetos para a infância e juventude é desdobramento de uma outra, tomada há oito anos pelos coordenadores do Instituto Ayrton Senna: atacar as causas da desigualdade brasileira em larga escala. ?No Brasil, não podemos nos dar o luxo de esperar que o Estado cubra quase todas as demandas da sociedade, deixando só a filantropia para as ONGs, como ocorre no Primeiro Mundo?, justifica Viviane Senna, a presidente do instituto. Segundo Viviane, antes de enfrentar o desafio da transferência tecnológica, foi preciso responder uma questão fundamental: como uma ONG pode enfrentar os desafios de um país como o Brasil de forma abrangente, com impactos no atacado e não apenas no varejo? ?Quebrei muito a cabeça com esta questão, que não tinha respostas em nenhum lugar?, lembra ela. As respostas foram amadurecendo com o tempo e a experiência. ?Não basta fazer, é preciso fazer com que façam também, é preciso fazer fazer.? As etapas seguintes conduziram a constatações importantes sobre a própria concepção dos programas. ?Para ter impacto em larga escala, um projeto tem de ser estruturado já levando em conta a larga escala e sua complexidade, não dá para ficar tentando ampliar um projeto pouco pensado, testado em condições restritas?, alerta Viviane. E critica: ?No Terceiro Setor se faz muito projeto falando em replicabilidade, em virar política pública e coisas assim, e o País acaba perdendo dinheiro com projetos que patinam porque, lá na frente, se mostram não-replicáveis, não guardam qualidade?. Potencialidades Toda tecnologia do instituto, diz Viviane, é montada a partir de um objetivo: desenvolver as crianças e adolescentes na sua capacidade de estudar e aprender, de criar, fazer e produzir, de conviver com respeito mútuo e de ser alguém com dignidade e projeto de vida. ?São os quatro pilares da Educação, definidos pela Unesco?, explica. ?Nós nos perguntamos: como é que podemos desenvolver estas potencialidades das crianças com o uso da arte, do esporte, da tecnologia... Assim foram surgindo nossos programas, e todo projeto nosso tem de indicar claramente como vai desenvolver estes quatro potenciais.? A metodologia clara e a avaliação para evidenciar falhas e sucessos ? ?a avaliação tem de estar no DNA do projeto?, insiste Viviane ? fizeram do instituto uma vitrine de soluções. Mas também aí Viviane quer buscar maior abrangência. ?Os Estados e municípios vêm nos procurar, mas acho que não podemos ser só reativos assim, temos de propôr mais, oferecer mais?, diz ela. O Centro Avançado de Tecnologias Sociais Ayrton Senna casa com esta decisão. ?O Centro vai poder atender qualquer profissional, do Terceiro Setor ou não, que queira trabalhar para reduzir o gap social do Brasil, um país que tem a 12.ª economia do mundo mas é o 73.º no ranking do desenvolvimento humano.? leia também País terá centro avançado de tecnologias sociais Centro terá currículo dividido em quatro ciclos

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