Ao cancelar o pagamento de bônus aos profissionais das escolas, Alckmin cria pressão com potencial de fragmentar movimento
Compartilhe:
Por Luiz Fernando Toledo, Paulo Saldaña e Victor Vieira
A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) garantiu que não vai recuar da política de reorganização, mesmo com protestos, críticas da academia e da falta de discussão antes do anúncio. Depois de perder a batalha contra as ocupações na Justiça, o que impediu reintegrações de posse de unidades, o governo tem adotado a estratégia de minimizar a reprovação às medidas - classificando o movimento como político e desinformado -, além de estimular a oposição nas comunidades escolares.
A mais recente decisão vai nesse sentido. Ao cancelar o pagamento de bônus aos profissionais das escolas invadidas, o governo cria uma pressão com potencial de fragmentar o movimento - dividindo professores e alunos. A perspectiva de repor aulas, o que compromete as férias dos docentes, também afeta essa relação.
continua após a publicidade
A gestão mantém o discurso de que as ocupações são político-partidárias, ressaltando prejuízos à rotina dos alunos sem aula e dos pais, sem ter onde deixar os filhos. Alckmin e o secretário Herman Voorwald ainda têm dito que os manifestantes não entenderam a reforma.
Da mobilização nas ruas à ocupação de escolas
E a tática teve repercussão. Movimentos contrários à tomada das escolas pelos estudantes já ganham adesão, ainda que menos fortes do que os de ocupação. Em algumas unidades, pais se mobilizam para evitar a interrupção das aulas. Estudantes ligados à Juventude do PSDB criaram a página no Facebook “Devolve Minha Escola”, que até esta quinta-feira tinha mais de mil seguidores. A ideia é contrapor páginas como a “Não fechem a minha escola”, com 85,6 mil seguidores.
continua após a publicidade
A secretaria divulga que, pelo diálogo, conseguiu acabar com 38 ocupações. Mas, em uma semana, o número de unidades ocupadas passou de 40 para 174. Com esse ritmo, o fim do ano já surge como esperança do governo para esfriar o movimento.
Seu navegador não suporta esse video.
A Secretaria Estadual de Educação anunciou que 94 escolas da rede serão fechadas e seus alunos transferidos para outras unidades. A reorganização prevê que as escolas tenham apenas ciclos únicos. Desde o anúncio da reestruturação o governo estadual enfrenta muita resistência de pais e alunos.
A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) garantiu que não vai recuar da política de reorganização, mesmo com protestos, críticas da academia e da falta de discussão antes do anúncio. Depois de perder a batalha contra as ocupações na Justiça, o que impediu reintegrações de posse de unidades, o governo tem adotado a estratégia de minimizar a reprovação às medidas - classificando o movimento como político e desinformado -, além de estimular a oposição nas comunidades escolares.
A mais recente decisão vai nesse sentido. Ao cancelar o pagamento de bônus aos profissionais das escolas invadidas, o governo cria uma pressão com potencial de fragmentar o movimento - dividindo professores e alunos. A perspectiva de repor aulas, o que compromete as férias dos docentes, também afeta essa relação.
A gestão mantém o discurso de que as ocupações são político-partidárias, ressaltando prejuízos à rotina dos alunos sem aula e dos pais, sem ter onde deixar os filhos. Alckmin e o secretário Herman Voorwald ainda têm dito que os manifestantes não entenderam a reforma.
Da mobilização nas ruas à ocupação de escolas
E a tática teve repercussão. Movimentos contrários à tomada das escolas pelos estudantes já ganham adesão, ainda que menos fortes do que os de ocupação. Em algumas unidades, pais se mobilizam para evitar a interrupção das aulas. Estudantes ligados à Juventude do PSDB criaram a página no Facebook “Devolve Minha Escola”, que até esta quinta-feira tinha mais de mil seguidores. A ideia é contrapor páginas como a “Não fechem a minha escola”, com 85,6 mil seguidores.
A secretaria divulga que, pelo diálogo, conseguiu acabar com 38 ocupações. Mas, em uma semana, o número de unidades ocupadas passou de 40 para 174. Com esse ritmo, o fim do ano já surge como esperança do governo para esfriar o movimento.
Seu navegador não suporta esse video.
A Secretaria Estadual de Educação anunciou que 94 escolas da rede serão fechadas e seus alunos transferidos para outras unidades. A reorganização prevê que as escolas tenham apenas ciclos únicos. Desde o anúncio da reestruturação o governo estadual enfrenta muita resistência de pais e alunos.
Com informação em dia você se prepara melhor para seus desafios
A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) garantiu que não vai recuar da política de reorganização, mesmo com protestos, críticas da academia e da falta de discussão antes do anúncio. Depois de perder a batalha contra as ocupações na Justiça, o que impediu reintegrações de posse de unidades, o governo tem adotado a estratégia de minimizar a reprovação às medidas - classificando o movimento como político e desinformado -, além de estimular a oposição nas comunidades escolares.
A mais recente decisão vai nesse sentido. Ao cancelar o pagamento de bônus aos profissionais das escolas invadidas, o governo cria uma pressão com potencial de fragmentar o movimento - dividindo professores e alunos. A perspectiva de repor aulas, o que compromete as férias dos docentes, também afeta essa relação.
A gestão mantém o discurso de que as ocupações são político-partidárias, ressaltando prejuízos à rotina dos alunos sem aula e dos pais, sem ter onde deixar os filhos. Alckmin e o secretário Herman Voorwald ainda têm dito que os manifestantes não entenderam a reforma.
Da mobilização nas ruas à ocupação de escolas
E a tática teve repercussão. Movimentos contrários à tomada das escolas pelos estudantes já ganham adesão, ainda que menos fortes do que os de ocupação. Em algumas unidades, pais se mobilizam para evitar a interrupção das aulas. Estudantes ligados à Juventude do PSDB criaram a página no Facebook “Devolve Minha Escola”, que até esta quinta-feira tinha mais de mil seguidores. A ideia é contrapor páginas como a “Não fechem a minha escola”, com 85,6 mil seguidores.
A secretaria divulga que, pelo diálogo, conseguiu acabar com 38 ocupações. Mas, em uma semana, o número de unidades ocupadas passou de 40 para 174. Com esse ritmo, o fim do ano já surge como esperança do governo para esfriar o movimento.
Seu navegador não suporta esse video.
A Secretaria Estadual de Educação anunciou que 94 escolas da rede serão fechadas e seus alunos transferidos para outras unidades. A reorganização prevê que as escolas tenham apenas ciclos únicos. Desde o anúncio da reestruturação o governo estadual enfrenta muita resistência de pais e alunos.
A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) garantiu que não vai recuar da política de reorganização, mesmo com protestos, críticas da academia e da falta de discussão antes do anúncio. Depois de perder a batalha contra as ocupações na Justiça, o que impediu reintegrações de posse de unidades, o governo tem adotado a estratégia de minimizar a reprovação às medidas - classificando o movimento como político e desinformado -, além de estimular a oposição nas comunidades escolares.
A mais recente decisão vai nesse sentido. Ao cancelar o pagamento de bônus aos profissionais das escolas invadidas, o governo cria uma pressão com potencial de fragmentar o movimento - dividindo professores e alunos. A perspectiva de repor aulas, o que compromete as férias dos docentes, também afeta essa relação.
A gestão mantém o discurso de que as ocupações são político-partidárias, ressaltando prejuízos à rotina dos alunos sem aula e dos pais, sem ter onde deixar os filhos. Alckmin e o secretário Herman Voorwald ainda têm dito que os manifestantes não entenderam a reforma.
Da mobilização nas ruas à ocupação de escolas
E a tática teve repercussão. Movimentos contrários à tomada das escolas pelos estudantes já ganham adesão, ainda que menos fortes do que os de ocupação. Em algumas unidades, pais se mobilizam para evitar a interrupção das aulas. Estudantes ligados à Juventude do PSDB criaram a página no Facebook “Devolve Minha Escola”, que até esta quinta-feira tinha mais de mil seguidores. A ideia é contrapor páginas como a “Não fechem a minha escola”, com 85,6 mil seguidores.
A secretaria divulga que, pelo diálogo, conseguiu acabar com 38 ocupações. Mas, em uma semana, o número de unidades ocupadas passou de 40 para 174. Com esse ritmo, o fim do ano já surge como esperança do governo para esfriar o movimento.
Seu navegador não suporta esse video.
A Secretaria Estadual de Educação anunciou que 94 escolas da rede serão fechadas e seus alunos transferidos para outras unidades. A reorganização prevê que as escolas tenham apenas ciclos únicos. Desde o anúncio da reestruturação o governo estadual enfrenta muita resistência de pais e alunos.