Débora Colker: 'coisas que eu queria saber aos 21 anos'


'Não concluí Psicologia, mas o que aprendi me ajuda como artista'

Por Redação

"Meu caso é engraçado, porque aos 21 anos estava cursando Psicologia na PUC-RJ. Parece até que não tem nada a ver com o que faço hoje como coreógrafa e diretora de companhia de dança, mas tem, sim. Nessa idade eu já dançava. Na verdade comecei pequena, aquela coisa de mãe que coloca a filha na aula de balé, fiquei até os 10 anos. Mas foi aos 16 que voltei a dançar sabendo que aquilo tinha uma força maior dentro de mim. Para ser bailarino é essencial ter boa técnica e isso significa uma sólida formação em balé clássico e dança contemporânea. Ao todo fiz 25 anos de aula de balé, que é a instrumentação básica para qualquer estilo. Depois, deve-se começar a vivenciar o palco. Mas quando chegou a época do vestibular, eu, aos 17 anos, tinha que fazer alguma coisa. Há 30 anos não havia a menor possibilidade de alguém dizer aos pais: ‘Vou viver profissionalmente da dança.’ Tinha que escolher um curso e, como o ser humano sempre me interessou, optei por Psicologia. Não ter concluído a faculdade é meu grande arrependimento. Faltou um ano. Mas agradeço por ter feito. Primeiro por achar que o conhecimento é o que mais enriquece o homem. O que aprendi na Psicologia me ajuda como coreógrafa, diretora e artista. Principalmente na companhia, onde dirijo 50 profissionais. Em segundo lugar, o mundo acadêmico é superbacana. É num câmpus que as pessoas se encontram para discutir o futuro, suas angústias e tentar não repetir o que os pais fizeram. Há energia e frescor. Aos 21, queria transitar por todos os mundos do conhecimento. Tive uma trajetória bacana porque, depois de largar a faculdade, em 1986, trabalhei como coreógrafa e diretora de movimento de peças e no show business. Conheci gente que me fez entender o que é dramaturgia, composição estética e filosofia. Percebi que não podia ficar só no mundo da dança. Foi com essa cabeça que montei a companhia. A dança fica mais rica quando trazemos diferentes universos para dentro dela. Na escola procuro adicionar ao trabalho físico outros conhecimentos: já fizemos aulas de filosofia, história da dança, da arte e vários workshops ligados ao assunto do espetáculo em que estamos trabalhando. Não basta ler um livro, ir ao cinema ou a uma exposição, o desafio do bailarino é entender como esse conhecimento pode ajudá-lo no que está vivendo. O conhecimento adquirido só é válido quando é experimentado."

"Meu caso é engraçado, porque aos 21 anos estava cursando Psicologia na PUC-RJ. Parece até que não tem nada a ver com o que faço hoje como coreógrafa e diretora de companhia de dança, mas tem, sim. Nessa idade eu já dançava. Na verdade comecei pequena, aquela coisa de mãe que coloca a filha na aula de balé, fiquei até os 10 anos. Mas foi aos 16 que voltei a dançar sabendo que aquilo tinha uma força maior dentro de mim. Para ser bailarino é essencial ter boa técnica e isso significa uma sólida formação em balé clássico e dança contemporânea. Ao todo fiz 25 anos de aula de balé, que é a instrumentação básica para qualquer estilo. Depois, deve-se começar a vivenciar o palco. Mas quando chegou a época do vestibular, eu, aos 17 anos, tinha que fazer alguma coisa. Há 30 anos não havia a menor possibilidade de alguém dizer aos pais: ‘Vou viver profissionalmente da dança.’ Tinha que escolher um curso e, como o ser humano sempre me interessou, optei por Psicologia. Não ter concluído a faculdade é meu grande arrependimento. Faltou um ano. Mas agradeço por ter feito. Primeiro por achar que o conhecimento é o que mais enriquece o homem. O que aprendi na Psicologia me ajuda como coreógrafa, diretora e artista. Principalmente na companhia, onde dirijo 50 profissionais. Em segundo lugar, o mundo acadêmico é superbacana. É num câmpus que as pessoas se encontram para discutir o futuro, suas angústias e tentar não repetir o que os pais fizeram. Há energia e frescor. Aos 21, queria transitar por todos os mundos do conhecimento. Tive uma trajetória bacana porque, depois de largar a faculdade, em 1986, trabalhei como coreógrafa e diretora de movimento de peças e no show business. Conheci gente que me fez entender o que é dramaturgia, composição estética e filosofia. Percebi que não podia ficar só no mundo da dança. Foi com essa cabeça que montei a companhia. A dança fica mais rica quando trazemos diferentes universos para dentro dela. Na escola procuro adicionar ao trabalho físico outros conhecimentos: já fizemos aulas de filosofia, história da dança, da arte e vários workshops ligados ao assunto do espetáculo em que estamos trabalhando. Não basta ler um livro, ir ao cinema ou a uma exposição, o desafio do bailarino é entender como esse conhecimento pode ajudá-lo no que está vivendo. O conhecimento adquirido só é válido quando é experimentado."

"Meu caso é engraçado, porque aos 21 anos estava cursando Psicologia na PUC-RJ. Parece até que não tem nada a ver com o que faço hoje como coreógrafa e diretora de companhia de dança, mas tem, sim. Nessa idade eu já dançava. Na verdade comecei pequena, aquela coisa de mãe que coloca a filha na aula de balé, fiquei até os 10 anos. Mas foi aos 16 que voltei a dançar sabendo que aquilo tinha uma força maior dentro de mim. Para ser bailarino é essencial ter boa técnica e isso significa uma sólida formação em balé clássico e dança contemporânea. Ao todo fiz 25 anos de aula de balé, que é a instrumentação básica para qualquer estilo. Depois, deve-se começar a vivenciar o palco. Mas quando chegou a época do vestibular, eu, aos 17 anos, tinha que fazer alguma coisa. Há 30 anos não havia a menor possibilidade de alguém dizer aos pais: ‘Vou viver profissionalmente da dança.’ Tinha que escolher um curso e, como o ser humano sempre me interessou, optei por Psicologia. Não ter concluído a faculdade é meu grande arrependimento. Faltou um ano. Mas agradeço por ter feito. Primeiro por achar que o conhecimento é o que mais enriquece o homem. O que aprendi na Psicologia me ajuda como coreógrafa, diretora e artista. Principalmente na companhia, onde dirijo 50 profissionais. Em segundo lugar, o mundo acadêmico é superbacana. É num câmpus que as pessoas se encontram para discutir o futuro, suas angústias e tentar não repetir o que os pais fizeram. Há energia e frescor. Aos 21, queria transitar por todos os mundos do conhecimento. Tive uma trajetória bacana porque, depois de largar a faculdade, em 1986, trabalhei como coreógrafa e diretora de movimento de peças e no show business. Conheci gente que me fez entender o que é dramaturgia, composição estética e filosofia. Percebi que não podia ficar só no mundo da dança. Foi com essa cabeça que montei a companhia. A dança fica mais rica quando trazemos diferentes universos para dentro dela. Na escola procuro adicionar ao trabalho físico outros conhecimentos: já fizemos aulas de filosofia, história da dança, da arte e vários workshops ligados ao assunto do espetáculo em que estamos trabalhando. Não basta ler um livro, ir ao cinema ou a uma exposição, o desafio do bailarino é entender como esse conhecimento pode ajudá-lo no que está vivendo. O conhecimento adquirido só é válido quando é experimentado."

"Meu caso é engraçado, porque aos 21 anos estava cursando Psicologia na PUC-RJ. Parece até que não tem nada a ver com o que faço hoje como coreógrafa e diretora de companhia de dança, mas tem, sim. Nessa idade eu já dançava. Na verdade comecei pequena, aquela coisa de mãe que coloca a filha na aula de balé, fiquei até os 10 anos. Mas foi aos 16 que voltei a dançar sabendo que aquilo tinha uma força maior dentro de mim. Para ser bailarino é essencial ter boa técnica e isso significa uma sólida formação em balé clássico e dança contemporânea. Ao todo fiz 25 anos de aula de balé, que é a instrumentação básica para qualquer estilo. Depois, deve-se começar a vivenciar o palco. Mas quando chegou a época do vestibular, eu, aos 17 anos, tinha que fazer alguma coisa. Há 30 anos não havia a menor possibilidade de alguém dizer aos pais: ‘Vou viver profissionalmente da dança.’ Tinha que escolher um curso e, como o ser humano sempre me interessou, optei por Psicologia. Não ter concluído a faculdade é meu grande arrependimento. Faltou um ano. Mas agradeço por ter feito. Primeiro por achar que o conhecimento é o que mais enriquece o homem. O que aprendi na Psicologia me ajuda como coreógrafa, diretora e artista. Principalmente na companhia, onde dirijo 50 profissionais. Em segundo lugar, o mundo acadêmico é superbacana. É num câmpus que as pessoas se encontram para discutir o futuro, suas angústias e tentar não repetir o que os pais fizeram. Há energia e frescor. Aos 21, queria transitar por todos os mundos do conhecimento. Tive uma trajetória bacana porque, depois de largar a faculdade, em 1986, trabalhei como coreógrafa e diretora de movimento de peças e no show business. Conheci gente que me fez entender o que é dramaturgia, composição estética e filosofia. Percebi que não podia ficar só no mundo da dança. Foi com essa cabeça que montei a companhia. A dança fica mais rica quando trazemos diferentes universos para dentro dela. Na escola procuro adicionar ao trabalho físico outros conhecimentos: já fizemos aulas de filosofia, história da dança, da arte e vários workshops ligados ao assunto do espetáculo em que estamos trabalhando. Não basta ler um livro, ir ao cinema ou a uma exposição, o desafio do bailarino é entender como esse conhecimento pode ajudá-lo no que está vivendo. O conhecimento adquirido só é válido quando é experimentado."

Tudo Sobre

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.