Blog dos Colégios

Educação Infantil, um lugar para profissionais


Por Escola da Vila

Por Fernanda Flores, direção pedagógica

De que espaço educacional precisam crianças pequenas? Quais experiências devem compor seu ambiente para que vivam plenamente as múltiplas possibilidades e potências em seu desenvolvimento? Para que construam projetos de vida singulares e consistentes, quais situações são emblemáticas em sua formação?

Um projeto educativo responsável, garante às crianças a oportunidade de conhecer, de confrontar e criar, de interagir com seus pares e com adultos especialmente formados para essa mediação, de experimentar e de brincar, de ter acesso ao mundo e à cultura acumulada pela humanidade, expressando-se por meio de diferentes linguagens.

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 Foto: Estadão

Mas qual a razão de propiciar tudo isso às crianças quando pequenas? Não basta poderem brincar do que desejam, a qualquer tempo, como e quando queiram?

Passamos a ver movimentos defendendo que o mais adequado e contemporâneo para a infância é a "não-escola". Há sentidos múltiplos em jogo, escolhas veladas nesta posição e precisamos repensar urgentemente quais oportunidades oferecemos às crianças pequenas para desenvolverem suas linguagens e suas potências e claro, quais condições são inegociáveis para uma experiência plena na primeira infância.

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 Foto: Estadão

Elegemos pontos centrais, ao nosso ver, para responder às perguntas iniciais: para que efetivamente uma criança viva uma experiência inicial potente e criativa de relação com o aprender, entendemos ser essencial priorizar que cada criança possa:

Ser única e ser entre outras.  O eixo da interação e da percepção do eu a partir do outro é essencial à constituição de qualquer indivíduo. É um aprendizado rumo à valorização da pluralidade. Por que é tão importante se entender como um entre outros? Para além da constituição da identidade, os sentimentos advindos de perceber-se como parte de um coletivo, de ter um grupo de pertencimento e assim, ter o primeiro afastamento da família nuclear, são experiências humanas cruciais da primeira infância.

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 Foto: Estadão

A construção de laços de confiança e amizade, a expressão de sentimentos, a vivência de situações desafiadoras e conflituosas, de alguma angústia, num espaço de acolhimento e de mediação adulta qualificada, trazem para a criança benefícios indeléveis.

Criar, assumindo riscos. Arriscar-se em brincadeiras, em construções, em narrar uma história a outros, cantar, contar, modelar, dançar, escrever...  Falhar, tentar novamente e ser encorajado para isso. Reconhecer-se nos olhos de outros, especialmente de professores e pares, e sentir a confiança em suas capacidades de realização. Lidar com o erro de forma saudável e processual e, sobretudo, ver suas iniciativas na solução de situações problema valorizadas é o que alimenta o pensamento criativo e a coragem de se expressar. Para isso, é necessário intencionalidade nas provocações planejadas pela equipe de profissionais que entende cada criança e como ajustar bons desafios à diversidade que o ambiente escolar representa.

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 Foto: Estadão

Investigar e ampliar seus horizontes. A curiosidade não se alimenta por si só, ela pode e deve ser instigada. Entendemos que a ampliação dos olhares da criança para o mundo por meio de situações que trazem a cultura do conhecimento nos mais diversos meios é sim responsabilidade do ambiente escolar. A investigação é a força motriz das transformações e ter experiências desde a simples observação de fenômenos, de conversar sobre as coisas, os animais, as plantas, aquilo que vemos, que não vemos, enfim, é propiciado em ambientes ativos e exuberantes em possibilidades de exploração e conversação sobre ideias e descobertas.

Mas isso tudo requer formação especializada para quem escolhe essa carreira. São muitas as necessidades da infância e, certamente uma reflexão crucial é o quanto o espaço escolar e seus profissionais são essenciais ao sucesso desse imenso desafio de educar em parceria com as famílias.

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 Foto: Estadão

Compreender o valor do profissional que atende a todas essas condições é premissa. A formação que esse educador precisa consolidar é especializada. Não basta gostar de crianças, não basta ter jeito, é necessário estudo contínuo, compreensão das etapas de desenvolvimento que compõe a jornada de aprendizado dos indivíduos nos seus primeiros anos de vida, além de muita reflexão sobre a prática.

Encarar a relevância central da formação profissional para os educadores de primeira infância é tema que não podemos nos furtar de debater, sobretudo no estado atual, com investidas que pretendem minimizar a relevância dessa formação.

Por Fernanda Flores, direção pedagógica

De que espaço educacional precisam crianças pequenas? Quais experiências devem compor seu ambiente para que vivam plenamente as múltiplas possibilidades e potências em seu desenvolvimento? Para que construam projetos de vida singulares e consistentes, quais situações são emblemáticas em sua formação?

Um projeto educativo responsável, garante às crianças a oportunidade de conhecer, de confrontar e criar, de interagir com seus pares e com adultos especialmente formados para essa mediação, de experimentar e de brincar, de ter acesso ao mundo e à cultura acumulada pela humanidade, expressando-se por meio de diferentes linguagens.

 Foto: Estadão

Mas qual a razão de propiciar tudo isso às crianças quando pequenas? Não basta poderem brincar do que desejam, a qualquer tempo, como e quando queiram?

Passamos a ver movimentos defendendo que o mais adequado e contemporâneo para a infância é a "não-escola". Há sentidos múltiplos em jogo, escolhas veladas nesta posição e precisamos repensar urgentemente quais oportunidades oferecemos às crianças pequenas para desenvolverem suas linguagens e suas potências e claro, quais condições são inegociáveis para uma experiência plena na primeira infância.

 Foto: Estadão

Elegemos pontos centrais, ao nosso ver, para responder às perguntas iniciais: para que efetivamente uma criança viva uma experiência inicial potente e criativa de relação com o aprender, entendemos ser essencial priorizar que cada criança possa:

Ser única e ser entre outras.  O eixo da interação e da percepção do eu a partir do outro é essencial à constituição de qualquer indivíduo. É um aprendizado rumo à valorização da pluralidade. Por que é tão importante se entender como um entre outros? Para além da constituição da identidade, os sentimentos advindos de perceber-se como parte de um coletivo, de ter um grupo de pertencimento e assim, ter o primeiro afastamento da família nuclear, são experiências humanas cruciais da primeira infância.

 Foto: Estadão

A construção de laços de confiança e amizade, a expressão de sentimentos, a vivência de situações desafiadoras e conflituosas, de alguma angústia, num espaço de acolhimento e de mediação adulta qualificada, trazem para a criança benefícios indeléveis.

Criar, assumindo riscos. Arriscar-se em brincadeiras, em construções, em narrar uma história a outros, cantar, contar, modelar, dançar, escrever...  Falhar, tentar novamente e ser encorajado para isso. Reconhecer-se nos olhos de outros, especialmente de professores e pares, e sentir a confiança em suas capacidades de realização. Lidar com o erro de forma saudável e processual e, sobretudo, ver suas iniciativas na solução de situações problema valorizadas é o que alimenta o pensamento criativo e a coragem de se expressar. Para isso, é necessário intencionalidade nas provocações planejadas pela equipe de profissionais que entende cada criança e como ajustar bons desafios à diversidade que o ambiente escolar representa.

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Investigar e ampliar seus horizontes. A curiosidade não se alimenta por si só, ela pode e deve ser instigada. Entendemos que a ampliação dos olhares da criança para o mundo por meio de situações que trazem a cultura do conhecimento nos mais diversos meios é sim responsabilidade do ambiente escolar. A investigação é a força motriz das transformações e ter experiências desde a simples observação de fenômenos, de conversar sobre as coisas, os animais, as plantas, aquilo que vemos, que não vemos, enfim, é propiciado em ambientes ativos e exuberantes em possibilidades de exploração e conversação sobre ideias e descobertas.

Mas isso tudo requer formação especializada para quem escolhe essa carreira. São muitas as necessidades da infância e, certamente uma reflexão crucial é o quanto o espaço escolar e seus profissionais são essenciais ao sucesso desse imenso desafio de educar em parceria com as famílias.

 Foto: Estadão

Compreender o valor do profissional que atende a todas essas condições é premissa. A formação que esse educador precisa consolidar é especializada. Não basta gostar de crianças, não basta ter jeito, é necessário estudo contínuo, compreensão das etapas de desenvolvimento que compõe a jornada de aprendizado dos indivíduos nos seus primeiros anos de vida, além de muita reflexão sobre a prática.

Encarar a relevância central da formação profissional para os educadores de primeira infância é tema que não podemos nos furtar de debater, sobretudo no estado atual, com investidas que pretendem minimizar a relevância dessa formação.

Por Fernanda Flores, direção pedagógica

De que espaço educacional precisam crianças pequenas? Quais experiências devem compor seu ambiente para que vivam plenamente as múltiplas possibilidades e potências em seu desenvolvimento? Para que construam projetos de vida singulares e consistentes, quais situações são emblemáticas em sua formação?

Um projeto educativo responsável, garante às crianças a oportunidade de conhecer, de confrontar e criar, de interagir com seus pares e com adultos especialmente formados para essa mediação, de experimentar e de brincar, de ter acesso ao mundo e à cultura acumulada pela humanidade, expressando-se por meio de diferentes linguagens.

 Foto: Estadão

Mas qual a razão de propiciar tudo isso às crianças quando pequenas? Não basta poderem brincar do que desejam, a qualquer tempo, como e quando queiram?

Passamos a ver movimentos defendendo que o mais adequado e contemporâneo para a infância é a "não-escola". Há sentidos múltiplos em jogo, escolhas veladas nesta posição e precisamos repensar urgentemente quais oportunidades oferecemos às crianças pequenas para desenvolverem suas linguagens e suas potências e claro, quais condições são inegociáveis para uma experiência plena na primeira infância.

 Foto: Estadão

Elegemos pontos centrais, ao nosso ver, para responder às perguntas iniciais: para que efetivamente uma criança viva uma experiência inicial potente e criativa de relação com o aprender, entendemos ser essencial priorizar que cada criança possa:

Ser única e ser entre outras.  O eixo da interação e da percepção do eu a partir do outro é essencial à constituição de qualquer indivíduo. É um aprendizado rumo à valorização da pluralidade. Por que é tão importante se entender como um entre outros? Para além da constituição da identidade, os sentimentos advindos de perceber-se como parte de um coletivo, de ter um grupo de pertencimento e assim, ter o primeiro afastamento da família nuclear, são experiências humanas cruciais da primeira infância.

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A construção de laços de confiança e amizade, a expressão de sentimentos, a vivência de situações desafiadoras e conflituosas, de alguma angústia, num espaço de acolhimento e de mediação adulta qualificada, trazem para a criança benefícios indeléveis.

Criar, assumindo riscos. Arriscar-se em brincadeiras, em construções, em narrar uma história a outros, cantar, contar, modelar, dançar, escrever...  Falhar, tentar novamente e ser encorajado para isso. Reconhecer-se nos olhos de outros, especialmente de professores e pares, e sentir a confiança em suas capacidades de realização. Lidar com o erro de forma saudável e processual e, sobretudo, ver suas iniciativas na solução de situações problema valorizadas é o que alimenta o pensamento criativo e a coragem de se expressar. Para isso, é necessário intencionalidade nas provocações planejadas pela equipe de profissionais que entende cada criança e como ajustar bons desafios à diversidade que o ambiente escolar representa.

 Foto: Estadão

Investigar e ampliar seus horizontes. A curiosidade não se alimenta por si só, ela pode e deve ser instigada. Entendemos que a ampliação dos olhares da criança para o mundo por meio de situações que trazem a cultura do conhecimento nos mais diversos meios é sim responsabilidade do ambiente escolar. A investigação é a força motriz das transformações e ter experiências desde a simples observação de fenômenos, de conversar sobre as coisas, os animais, as plantas, aquilo que vemos, que não vemos, enfim, é propiciado em ambientes ativos e exuberantes em possibilidades de exploração e conversação sobre ideias e descobertas.

Mas isso tudo requer formação especializada para quem escolhe essa carreira. São muitas as necessidades da infância e, certamente uma reflexão crucial é o quanto o espaço escolar e seus profissionais são essenciais ao sucesso desse imenso desafio de educar em parceria com as famílias.

 Foto: Estadão

Compreender o valor do profissional que atende a todas essas condições é premissa. A formação que esse educador precisa consolidar é especializada. Não basta gostar de crianças, não basta ter jeito, é necessário estudo contínuo, compreensão das etapas de desenvolvimento que compõe a jornada de aprendizado dos indivíduos nos seus primeiros anos de vida, além de muita reflexão sobre a prática.

Encarar a relevância central da formação profissional para os educadores de primeira infância é tema que não podemos nos furtar de debater, sobretudo no estado atual, com investidas que pretendem minimizar a relevância dessa formação.

Por Fernanda Flores, direção pedagógica

De que espaço educacional precisam crianças pequenas? Quais experiências devem compor seu ambiente para que vivam plenamente as múltiplas possibilidades e potências em seu desenvolvimento? Para que construam projetos de vida singulares e consistentes, quais situações são emblemáticas em sua formação?

Um projeto educativo responsável, garante às crianças a oportunidade de conhecer, de confrontar e criar, de interagir com seus pares e com adultos especialmente formados para essa mediação, de experimentar e de brincar, de ter acesso ao mundo e à cultura acumulada pela humanidade, expressando-se por meio de diferentes linguagens.

 Foto: Estadão

Mas qual a razão de propiciar tudo isso às crianças quando pequenas? Não basta poderem brincar do que desejam, a qualquer tempo, como e quando queiram?

Passamos a ver movimentos defendendo que o mais adequado e contemporâneo para a infância é a "não-escola". Há sentidos múltiplos em jogo, escolhas veladas nesta posição e precisamos repensar urgentemente quais oportunidades oferecemos às crianças pequenas para desenvolverem suas linguagens e suas potências e claro, quais condições são inegociáveis para uma experiência plena na primeira infância.

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Elegemos pontos centrais, ao nosso ver, para responder às perguntas iniciais: para que efetivamente uma criança viva uma experiência inicial potente e criativa de relação com o aprender, entendemos ser essencial priorizar que cada criança possa:

Ser única e ser entre outras.  O eixo da interação e da percepção do eu a partir do outro é essencial à constituição de qualquer indivíduo. É um aprendizado rumo à valorização da pluralidade. Por que é tão importante se entender como um entre outros? Para além da constituição da identidade, os sentimentos advindos de perceber-se como parte de um coletivo, de ter um grupo de pertencimento e assim, ter o primeiro afastamento da família nuclear, são experiências humanas cruciais da primeira infância.

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A construção de laços de confiança e amizade, a expressão de sentimentos, a vivência de situações desafiadoras e conflituosas, de alguma angústia, num espaço de acolhimento e de mediação adulta qualificada, trazem para a criança benefícios indeléveis.

Criar, assumindo riscos. Arriscar-se em brincadeiras, em construções, em narrar uma história a outros, cantar, contar, modelar, dançar, escrever...  Falhar, tentar novamente e ser encorajado para isso. Reconhecer-se nos olhos de outros, especialmente de professores e pares, e sentir a confiança em suas capacidades de realização. Lidar com o erro de forma saudável e processual e, sobretudo, ver suas iniciativas na solução de situações problema valorizadas é o que alimenta o pensamento criativo e a coragem de se expressar. Para isso, é necessário intencionalidade nas provocações planejadas pela equipe de profissionais que entende cada criança e como ajustar bons desafios à diversidade que o ambiente escolar representa.

 Foto: Estadão

Investigar e ampliar seus horizontes. A curiosidade não se alimenta por si só, ela pode e deve ser instigada. Entendemos que a ampliação dos olhares da criança para o mundo por meio de situações que trazem a cultura do conhecimento nos mais diversos meios é sim responsabilidade do ambiente escolar. A investigação é a força motriz das transformações e ter experiências desde a simples observação de fenômenos, de conversar sobre as coisas, os animais, as plantas, aquilo que vemos, que não vemos, enfim, é propiciado em ambientes ativos e exuberantes em possibilidades de exploração e conversação sobre ideias e descobertas.

Mas isso tudo requer formação especializada para quem escolhe essa carreira. São muitas as necessidades da infância e, certamente uma reflexão crucial é o quanto o espaço escolar e seus profissionais são essenciais ao sucesso desse imenso desafio de educar em parceria com as famílias.

 Foto: Estadão

Compreender o valor do profissional que atende a todas essas condições é premissa. A formação que esse educador precisa consolidar é especializada. Não basta gostar de crianças, não basta ter jeito, é necessário estudo contínuo, compreensão das etapas de desenvolvimento que compõe a jornada de aprendizado dos indivíduos nos seus primeiros anos de vida, além de muita reflexão sobre a prática.

Encarar a relevância central da formação profissional para os educadores de primeira infância é tema que não podemos nos furtar de debater, sobretudo no estado atual, com investidas que pretendem minimizar a relevância dessa formação.

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