Alunos veem 'manobra' e manterão ocupações de escolas


Líderes do movimento estudantil reivindicam revogação de decreto que cria a reorganização da rede e permite o fechamento de escolas

Por Rafael Italiani

Atualizada às 22h21

SÃO PAULO - Alunos à frente das ocupações das escolas estaduais classificaram nesta sexta-feira, 4, a suspensão da reorganização da rede e a queda do secretário da Educação, Herman Voorwald, como uma “manobra” do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para acabar com as invasões e enfraquecer o movimento. Eles exigem a revogação do decreto que estabelece a mudança - o que deve ser feito neste sábado - antes de desocupar as escolas e querem punição aos PMs que acusam de agir de forma violenta nos protestos. O governo informou que os casos serão discutidos individualmente. 

Um comunicado foi feito nesta sexta pelo comando das ocupações, que afirmou que o movimento será mantido até que a reorganização seja cancelada permanentemente pelo governo estadual. O anúncio foi realizado na noite desta sexta-feira, 4, na Escola Estadual Professor Antônio Alves Cruz, em Pinheiros

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Antes do pronunciamento, os alunos cantaram músicas de protesto. Eles fizeram um jogral com posicionamento contrário à reorganização e cobraram um cronograma de audiências públicas para debater propostas para a rede estadual de educação.

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"Só desocuparemos se a reorganização for cancelada oficial e permanentemente e se o governo garantir nenhuma punição aos manifestantes. Não feito isso, continuaremos ocupando e resistindo", informaram os estudantes.

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Um ato para apoiar as ocupações será realizado na próxima quarta-feira, às 17h, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp).

A presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Camila Lanes, afirmou que as invasões devem continuar - nesta sexta, 196 escolas estavam tomadas no Estado, de acordo com a Secretaria da Educação. “Não estamos convencidos dos argumentos do governo. Uma coisa é o Alckmin dizer para a mídia que vai suspender, outra é ele de fato revogar.”

Ela criticou o argumento de que 2,9 mil salas de aula estariam ociosas e, por isso, a reorganização seria necessária. “Não estamos convencidos. A ociosidade é resultado do abandono das escolas. Não vamos desistir ou nos retirar das ocupações.” 

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A porta-voz dos estudantes da Escola Fernão Dias Paes, em Pinheiros, zona oeste, Mariah Alessandra, de 18 anos, diz que o governo quer desviar o foco das invasões que, para ela, devem continuar. “É uma manobra para enfraquecer o movimento.” Segundo ela, os estudantes vão participar das audiências públicas com o governo e querem que seja estabelecido um cronograma para elas. Eles decidiram ainda marcar um protesto para quarta-feira.

Protesto contra a reorganização na educação em São Paulo

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São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão
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São Paulo

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São Paulo

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São Paulo

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São Paulo

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São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão
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São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão

De acordo com ela, o entendimento dos estudantes é de participar dos diálogos nas audiências públicas promovidas pelo Palácio dos Bandeirantes entre os alunos, professores, entidades de classe, a Secretaria de Estado da Educação (SEE), o Ministério Público Estadual (MPE) e a população.

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Da mobilização nas ruas à ocupação de escolas

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De volta às ruas

Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO
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Escola na Vila Jaguará

Foto: Amanda Perobelli/Estadão
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Escola na Vila Inah

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
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Escola na Vila Inah

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
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Escola na Chácara Santo Antônio

Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO
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Escola em Cidade Tiradentes

Foto: PETER LEONE/FUTURA PRESS
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Vandalismo em escola ocupada na Grande São Paulo

Foto: Secretaria de Educação/Divulgação
8 | 31

Protesto de estudantes na 9 de julho

Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO
9 | 31

Mobilização após anúncio

Foto: RAFAEL ARBEX/ESTADÃO
10 | 31

Mobilização nas ruas

Foto: RAFAEL ARBEX/ESTADÃO
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Estudantes nas ruas

Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO
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De volta às ruas

Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO
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Escola em Pinheiros

Foto: RAFAEL ARBEX/ESTADÃO
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Escola em Pinheiros

Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADãO
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Escola em Pinheiros

Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO
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Escola em Pinheiros

Foto: ANDRÉ LUCAS ALMEIDA/FUTURA PRESS
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Escola em Pinheiros

Foto: RAFAEL ARBEX/ESTADÃO
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Escola na Vila Mazzei

Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO
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Escola na Vila Mazzei

Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO
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Escola na Vila Mazzei

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Escola na Vila Mazzei

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Escola na Chácara Santo Antônio

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Escola na Chácara Santo Antônio

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Escola em José Bonifácio

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Escola na Vila Jaraguá

Foto: Amanda Perobelli/Estadão
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Escola em Campinas

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Escola em Guarulhos

Foto: Felipe Cordeiro/Estadão
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Contra reorganização escolar

Foto: Werther Santana/Estadão
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Protesto de estudantes na 9 de julho

Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO
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PM e estudantes entram em confronto em protesto na Dr. Arnaldo

Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press
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Ferido em protesto na Avenida Doutor Arnaldo

Foto: Luiz Fernando Toledo/Estadão

A professora universitária Regina Obata, de 24 anos, concorda com o posicionamento dos jovens em não recuar."Não se quer uma suspensão porque podem voltar atrás a qualquer hora. Revogar é preciso e é o que os alunos precisam", afirmou. Ela criticou a forma como a reorganização foi imposta. "Há um problema grave na fundamentação apresentada porque não tem uma sustentação firme", disse.

Para Vanessa Alves, de 16 anos, do grêmio estudantil da escola Brigadeiro Gavião Peixoto, a maior do Estado, em Perus, na zona oeste, Alckmin quer apenas parar o movimento, pois mais escolas seriam ocupadas. 

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Na Praça Roosevelt, no centro da capital paulista,Angela Meyer, da União Paulista dos Estudantes Secundaristas, comemorou a vitória dos estudantes. "Grande vitória do movimento estudantil. A gente sabe que ser professor em São Paulo não é fácil. Alckmin insistiu mesmo assim em não ouvir os professores. Os estudantes tomaram a luta. A gente não foi ouvido e por isso decidiu radicalizar. Ocupamos mais de 200 escolas para dizer que sem democracia a gente não ia sentar. De repente, depois do Ministério Público entrar com ação resolveram se tocar", disse Angela. 

Segundo ela, a mobilização continua. "A nossa luta é por uma nova escola pública. Em 2016, vamos participar de cada audiência pública e reunião que tiver porque achamos que a educação pública tem que melhorar", disse. 

"Não vamos parar por aqui. Dia 10 tem ato e a gente ainda não sabe se vai desocupar as escolas. Na quinta-feira, haverá uma assembleia para decidir os rumos do movimento. 

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Alunos que tomaram 190 escolas no Estado contra reforma se organizam nos colégios, estabelecendo regras para o protesto e tarefas

Sorocaba. Duas horas após o governador Geraldo Alckmin ter anunciado a decisão de suspender a reorganização da rede estadual, estudantes relutavam em deixar as escolas ocupadas em Sorocaba, na tarde desta sexta-feira, 4. Até as 15h30, pelo menos doze escolas continuavam ocupadas, assim como o prédio da Diretoria Regional de Ensino. 

De acordo com a coordenadora local do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeosp), Magda Souza, os alunos esperam que o governador confirme em documento a suspensão da reorganização e aceite debater as mudanças com alunos e professores. "Eles já se mobilizam para deixar as escolas, mas querem ter a certeza de que não haverá um novo recuo por parte do governo."

O diretor regional de Ensino, Marco Aurélio Bugni, também não tinha sido informado oficialmente da decisão de Alckmin. Com o prédio ocupado, ele alegou que está sem acesso às comunicações oficiais./ COLABORARAM PAULA FELIX E JOSÉ MARIA TOMAZELA

Atualizada às 22h21

SÃO PAULO - Alunos à frente das ocupações das escolas estaduais classificaram nesta sexta-feira, 4, a suspensão da reorganização da rede e a queda do secretário da Educação, Herman Voorwald, como uma “manobra” do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para acabar com as invasões e enfraquecer o movimento. Eles exigem a revogação do decreto que estabelece a mudança - o que deve ser feito neste sábado - antes de desocupar as escolas e querem punição aos PMs que acusam de agir de forma violenta nos protestos. O governo informou que os casos serão discutidos individualmente. 

Um comunicado foi feito nesta sexta pelo comando das ocupações, que afirmou que o movimento será mantido até que a reorganização seja cancelada permanentemente pelo governo estadual. O anúncio foi realizado na noite desta sexta-feira, 4, na Escola Estadual Professor Antônio Alves Cruz, em Pinheiros

Antes do pronunciamento, os alunos cantaram músicas de protesto. Eles fizeram um jogral com posicionamento contrário à reorganização e cobraram um cronograma de audiências públicas para debater propostas para a rede estadual de educação.

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"Só desocuparemos se a reorganização for cancelada oficial e permanentemente e se o governo garantir nenhuma punição aos manifestantes. Não feito isso, continuaremos ocupando e resistindo", informaram os estudantes.

Um ato para apoiar as ocupações será realizado na próxima quarta-feira, às 17h, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp).

A presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Camila Lanes, afirmou que as invasões devem continuar - nesta sexta, 196 escolas estavam tomadas no Estado, de acordo com a Secretaria da Educação. “Não estamos convencidos dos argumentos do governo. Uma coisa é o Alckmin dizer para a mídia que vai suspender, outra é ele de fato revogar.”

Ela criticou o argumento de que 2,9 mil salas de aula estariam ociosas e, por isso, a reorganização seria necessária. “Não estamos convencidos. A ociosidade é resultado do abandono das escolas. Não vamos desistir ou nos retirar das ocupações.” 

A porta-voz dos estudantes da Escola Fernão Dias Paes, em Pinheiros, zona oeste, Mariah Alessandra, de 18 anos, diz que o governo quer desviar o foco das invasões que, para ela, devem continuar. “É uma manobra para enfraquecer o movimento.” Segundo ela, os estudantes vão participar das audiências públicas com o governo e querem que seja estabelecido um cronograma para elas. Eles decidiram ainda marcar um protesto para quarta-feira.

Protesto contra a reorganização na educação em São Paulo

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São Paulo

Foto: Felipe Rau / Estadão
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São Paulo

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Foto: Felipe Rau / Estadão
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Foto: Felipe Rau / Estadão
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Foto: Felipe Rau / Estadão
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Foto: Felipe Rau / Estadão

De acordo com ela, o entendimento dos estudantes é de participar dos diálogos nas audiências públicas promovidas pelo Palácio dos Bandeirantes entre os alunos, professores, entidades de classe, a Secretaria de Estado da Educação (SEE), o Ministério Público Estadual (MPE) e a população.

Da mobilização nas ruas à ocupação de escolas

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De volta às ruas

Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO
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Escola na Vila Jaguará

Foto: Amanda Perobelli/Estadão
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Escola na Vila Inah

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
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Escola na Vila Inah

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Escola na Chácara Santo Antônio

Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO
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Escola em Cidade Tiradentes

Foto: PETER LEONE/FUTURA PRESS
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Vandalismo em escola ocupada na Grande São Paulo

Foto: Secretaria de Educação/Divulgação
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Protesto de estudantes na 9 de julho

Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO
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Mobilização após anúncio

Foto: RAFAEL ARBEX/ESTADÃO
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Mobilização nas ruas

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Estudantes nas ruas

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De volta às ruas

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Escola em Pinheiros

Foto: RAFAEL ARBEX/ESTADÃO
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Escola em Pinheiros

Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADãO
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Escola em Pinheiros

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Escola em Pinheiros

Foto: ANDRÉ LUCAS ALMEIDA/FUTURA PRESS
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Escola em Pinheiros

Foto: RAFAEL ARBEX/ESTADÃO
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Escola na Vila Mazzei

Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO
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Escola na Vila Mazzei

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Escola na Vila Mazzei

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Escola na Vila Mazzei

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Escola na Chácara Santo Antônio

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Escola na Chácara Santo Antônio

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Escola em José Bonifácio

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Escola na Vila Jaraguá

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Escola em Campinas

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Escola em Guarulhos

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Contra reorganização escolar

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Protesto de estudantes na 9 de julho

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PM e estudantes entram em confronto em protesto na Dr. Arnaldo

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Ferido em protesto na Avenida Doutor Arnaldo

Foto: Luiz Fernando Toledo/Estadão

A professora universitária Regina Obata, de 24 anos, concorda com o posicionamento dos jovens em não recuar."Não se quer uma suspensão porque podem voltar atrás a qualquer hora. Revogar é preciso e é o que os alunos precisam", afirmou. Ela criticou a forma como a reorganização foi imposta. "Há um problema grave na fundamentação apresentada porque não tem uma sustentação firme", disse.

Para Vanessa Alves, de 16 anos, do grêmio estudantil da escola Brigadeiro Gavião Peixoto, a maior do Estado, em Perus, na zona oeste, Alckmin quer apenas parar o movimento, pois mais escolas seriam ocupadas. 

Na Praça Roosevelt, no centro da capital paulista,Angela Meyer, da União Paulista dos Estudantes Secundaristas, comemorou a vitória dos estudantes. "Grande vitória do movimento estudantil. A gente sabe que ser professor em São Paulo não é fácil. Alckmin insistiu mesmo assim em não ouvir os professores. Os estudantes tomaram a luta. A gente não foi ouvido e por isso decidiu radicalizar. Ocupamos mais de 200 escolas para dizer que sem democracia a gente não ia sentar. De repente, depois do Ministério Público entrar com ação resolveram se tocar", disse Angela. 

Segundo ela, a mobilização continua. "A nossa luta é por uma nova escola pública. Em 2016, vamos participar de cada audiência pública e reunião que tiver porque achamos que a educação pública tem que melhorar", disse. 

"Não vamos parar por aqui. Dia 10 tem ato e a gente ainda não sabe se vai desocupar as escolas. Na quinta-feira, haverá uma assembleia para decidir os rumos do movimento. 

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Alunos que tomaram 190 escolas no Estado contra reforma se organizam nos colégios, estabelecendo regras para o protesto e tarefas

Sorocaba. Duas horas após o governador Geraldo Alckmin ter anunciado a decisão de suspender a reorganização da rede estadual, estudantes relutavam em deixar as escolas ocupadas em Sorocaba, na tarde desta sexta-feira, 4. Até as 15h30, pelo menos doze escolas continuavam ocupadas, assim como o prédio da Diretoria Regional de Ensino. 

De acordo com a coordenadora local do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeosp), Magda Souza, os alunos esperam que o governador confirme em documento a suspensão da reorganização e aceite debater as mudanças com alunos e professores. "Eles já se mobilizam para deixar as escolas, mas querem ter a certeza de que não haverá um novo recuo por parte do governo."

O diretor regional de Ensino, Marco Aurélio Bugni, também não tinha sido informado oficialmente da decisão de Alckmin. Com o prédio ocupado, ele alegou que está sem acesso às comunicações oficiais./ COLABORARAM PAULA FELIX E JOSÉ MARIA TOMAZELA

Atualizada às 22h21

SÃO PAULO - Alunos à frente das ocupações das escolas estaduais classificaram nesta sexta-feira, 4, a suspensão da reorganização da rede e a queda do secretário da Educação, Herman Voorwald, como uma “manobra” do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para acabar com as invasões e enfraquecer o movimento. Eles exigem a revogação do decreto que estabelece a mudança - o que deve ser feito neste sábado - antes de desocupar as escolas e querem punição aos PMs que acusam de agir de forma violenta nos protestos. O governo informou que os casos serão discutidos individualmente. 

Um comunicado foi feito nesta sexta pelo comando das ocupações, que afirmou que o movimento será mantido até que a reorganização seja cancelada permanentemente pelo governo estadual. O anúncio foi realizado na noite desta sexta-feira, 4, na Escola Estadual Professor Antônio Alves Cruz, em Pinheiros

Antes do pronunciamento, os alunos cantaram músicas de protesto. Eles fizeram um jogral com posicionamento contrário à reorganização e cobraram um cronograma de audiências públicas para debater propostas para a rede estadual de educação.

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"Só desocuparemos se a reorganização for cancelada oficial e permanentemente e se o governo garantir nenhuma punição aos manifestantes. Não feito isso, continuaremos ocupando e resistindo", informaram os estudantes.

Um ato para apoiar as ocupações será realizado na próxima quarta-feira, às 17h, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp).

A presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Camila Lanes, afirmou que as invasões devem continuar - nesta sexta, 196 escolas estavam tomadas no Estado, de acordo com a Secretaria da Educação. “Não estamos convencidos dos argumentos do governo. Uma coisa é o Alckmin dizer para a mídia que vai suspender, outra é ele de fato revogar.”

Ela criticou o argumento de que 2,9 mil salas de aula estariam ociosas e, por isso, a reorganização seria necessária. “Não estamos convencidos. A ociosidade é resultado do abandono das escolas. Não vamos desistir ou nos retirar das ocupações.” 

A porta-voz dos estudantes da Escola Fernão Dias Paes, em Pinheiros, zona oeste, Mariah Alessandra, de 18 anos, diz que o governo quer desviar o foco das invasões que, para ela, devem continuar. “É uma manobra para enfraquecer o movimento.” Segundo ela, os estudantes vão participar das audiências públicas com o governo e querem que seja estabelecido um cronograma para elas. Eles decidiram ainda marcar um protesto para quarta-feira.

Protesto contra a reorganização na educação em São Paulo

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De acordo com ela, o entendimento dos estudantes é de participar dos diálogos nas audiências públicas promovidas pelo Palácio dos Bandeirantes entre os alunos, professores, entidades de classe, a Secretaria de Estado da Educação (SEE), o Ministério Público Estadual (MPE) e a população.

Da mobilização nas ruas à ocupação de escolas

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De volta às ruas

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Escola na Vila Jaguará

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Escola na Vila Inah

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Escola na Vila Inah

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Escola na Chácara Santo Antônio

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Escola em Cidade Tiradentes

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Vandalismo em escola ocupada na Grande São Paulo

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Protesto de estudantes na 9 de julho

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Mobilização após anúncio

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Mobilização nas ruas

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Estudantes nas ruas

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De volta às ruas

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Escola em Pinheiros

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Escola em Pinheiros

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Escola em Pinheiros

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Escola em Pinheiros

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Escola em Pinheiros

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Escola na Vila Mazzei

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Escola na Vila Mazzei

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Escola na Vila Mazzei

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Escola na Chácara Santo Antônio

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Escola na Chácara Santo Antônio

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Escola em José Bonifácio

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Escola na Vila Jaraguá

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Escola em Campinas

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Escola em Guarulhos

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Contra reorganização escolar

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Protesto de estudantes na 9 de julho

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PM e estudantes entram em confronto em protesto na Dr. Arnaldo

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Ferido em protesto na Avenida Doutor Arnaldo

Foto: Luiz Fernando Toledo/Estadão

A professora universitária Regina Obata, de 24 anos, concorda com o posicionamento dos jovens em não recuar."Não se quer uma suspensão porque podem voltar atrás a qualquer hora. Revogar é preciso e é o que os alunos precisam", afirmou. Ela criticou a forma como a reorganização foi imposta. "Há um problema grave na fundamentação apresentada porque não tem uma sustentação firme", disse.

Para Vanessa Alves, de 16 anos, do grêmio estudantil da escola Brigadeiro Gavião Peixoto, a maior do Estado, em Perus, na zona oeste, Alckmin quer apenas parar o movimento, pois mais escolas seriam ocupadas. 

Na Praça Roosevelt, no centro da capital paulista,Angela Meyer, da União Paulista dos Estudantes Secundaristas, comemorou a vitória dos estudantes. "Grande vitória do movimento estudantil. A gente sabe que ser professor em São Paulo não é fácil. Alckmin insistiu mesmo assim em não ouvir os professores. Os estudantes tomaram a luta. A gente não foi ouvido e por isso decidiu radicalizar. Ocupamos mais de 200 escolas para dizer que sem democracia a gente não ia sentar. De repente, depois do Ministério Público entrar com ação resolveram se tocar", disse Angela. 

Segundo ela, a mobilização continua. "A nossa luta é por uma nova escola pública. Em 2016, vamos participar de cada audiência pública e reunião que tiver porque achamos que a educação pública tem que melhorar", disse. 

"Não vamos parar por aqui. Dia 10 tem ato e a gente ainda não sabe se vai desocupar as escolas. Na quinta-feira, haverá uma assembleia para decidir os rumos do movimento. 

Seu navegador não suporta esse video.

Alunos que tomaram 190 escolas no Estado contra reforma se organizam nos colégios, estabelecendo regras para o protesto e tarefas

Sorocaba. Duas horas após o governador Geraldo Alckmin ter anunciado a decisão de suspender a reorganização da rede estadual, estudantes relutavam em deixar as escolas ocupadas em Sorocaba, na tarde desta sexta-feira, 4. Até as 15h30, pelo menos doze escolas continuavam ocupadas, assim como o prédio da Diretoria Regional de Ensino. 

De acordo com a coordenadora local do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeosp), Magda Souza, os alunos esperam que o governador confirme em documento a suspensão da reorganização e aceite debater as mudanças com alunos e professores. "Eles já se mobilizam para deixar as escolas, mas querem ter a certeza de que não haverá um novo recuo por parte do governo."

O diretor regional de Ensino, Marco Aurélio Bugni, também não tinha sido informado oficialmente da decisão de Alckmin. Com o prédio ocupado, ele alegou que está sem acesso às comunicações oficiais./ COLABORARAM PAULA FELIX E JOSÉ MARIA TOMAZELA

Atualizada às 22h21

SÃO PAULO - Alunos à frente das ocupações das escolas estaduais classificaram nesta sexta-feira, 4, a suspensão da reorganização da rede e a queda do secretário da Educação, Herman Voorwald, como uma “manobra” do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para acabar com as invasões e enfraquecer o movimento. Eles exigem a revogação do decreto que estabelece a mudança - o que deve ser feito neste sábado - antes de desocupar as escolas e querem punição aos PMs que acusam de agir de forma violenta nos protestos. O governo informou que os casos serão discutidos individualmente. 

Um comunicado foi feito nesta sexta pelo comando das ocupações, que afirmou que o movimento será mantido até que a reorganização seja cancelada permanentemente pelo governo estadual. O anúncio foi realizado na noite desta sexta-feira, 4, na Escola Estadual Professor Antônio Alves Cruz, em Pinheiros

Antes do pronunciamento, os alunos cantaram músicas de protesto. Eles fizeram um jogral com posicionamento contrário à reorganização e cobraram um cronograma de audiências públicas para debater propostas para a rede estadual de educação.

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Um ato para apoiar as ocupações será realizado na próxima quarta-feira, às 17h, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp).

A presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Camila Lanes, afirmou que as invasões devem continuar - nesta sexta, 196 escolas estavam tomadas no Estado, de acordo com a Secretaria da Educação. “Não estamos convencidos dos argumentos do governo. Uma coisa é o Alckmin dizer para a mídia que vai suspender, outra é ele de fato revogar.”

Ela criticou o argumento de que 2,9 mil salas de aula estariam ociosas e, por isso, a reorganização seria necessária. “Não estamos convencidos. A ociosidade é resultado do abandono das escolas. Não vamos desistir ou nos retirar das ocupações.” 

A porta-voz dos estudantes da Escola Fernão Dias Paes, em Pinheiros, zona oeste, Mariah Alessandra, de 18 anos, diz que o governo quer desviar o foco das invasões que, para ela, devem continuar. “É uma manobra para enfraquecer o movimento.” Segundo ela, os estudantes vão participar das audiências públicas com o governo e querem que seja estabelecido um cronograma para elas. Eles decidiram ainda marcar um protesto para quarta-feira.

Protesto contra a reorganização na educação em São Paulo

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Da mobilização nas ruas à ocupação de escolas

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Escola na Chácara Santo Antônio

Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO
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Escola em Cidade Tiradentes

Foto: PETER LEONE/FUTURA PRESS
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Vandalismo em escola ocupada na Grande São Paulo

Foto: Secretaria de Educação/Divulgação
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Protesto de estudantes na 9 de julho

Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO
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Mobilização após anúncio

Foto: RAFAEL ARBEX/ESTADÃO
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Mobilização nas ruas

Foto: RAFAEL ARBEX/ESTADÃO
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Estudantes nas ruas

Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO
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De volta às ruas

Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO
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Escola em Pinheiros

Foto: RAFAEL ARBEX/ESTADÃO
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Escola em Pinheiros

Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADãO
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Escola em Pinheiros

Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO
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Escola em Pinheiros

Foto: ANDRÉ LUCAS ALMEIDA/FUTURA PRESS
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Escola em Pinheiros

Foto: RAFAEL ARBEX/ESTADÃO
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Escola na Vila Mazzei

Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO
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Escola na Vila Mazzei

Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO
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Escola na Vila Mazzei

Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO
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Escola na Vila Mazzei

Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO
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Escola na Chácara Santo Antônio

Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO
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Escola na Chácara Santo Antônio

Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO
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Escola em José Bonifácio

Foto: ALE VIANNA/ELEVEN
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Escola na Vila Jaraguá

Foto: Amanda Perobelli/Estadão
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Escola em Campinas

Foto: DENNY CESARE/CÓDIGO19/PAGOS
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Escola em Guarulhos

Foto: Felipe Cordeiro/Estadão
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Contra reorganização escolar

Foto: Werther Santana/Estadão
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Protesto de estudantes na 9 de julho

Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO
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PM e estudantes entram em confronto em protesto na Dr. Arnaldo

Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press
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Ferido em protesto na Avenida Doutor Arnaldo

Foto: Luiz Fernando Toledo/Estadão

A professora universitária Regina Obata, de 24 anos, concorda com o posicionamento dos jovens em não recuar."Não se quer uma suspensão porque podem voltar atrás a qualquer hora. Revogar é preciso e é o que os alunos precisam", afirmou. Ela criticou a forma como a reorganização foi imposta. "Há um problema grave na fundamentação apresentada porque não tem uma sustentação firme", disse.

Para Vanessa Alves, de 16 anos, do grêmio estudantil da escola Brigadeiro Gavião Peixoto, a maior do Estado, em Perus, na zona oeste, Alckmin quer apenas parar o movimento, pois mais escolas seriam ocupadas. 

Na Praça Roosevelt, no centro da capital paulista,Angela Meyer, da União Paulista dos Estudantes Secundaristas, comemorou a vitória dos estudantes. "Grande vitória do movimento estudantil. A gente sabe que ser professor em São Paulo não é fácil. Alckmin insistiu mesmo assim em não ouvir os professores. Os estudantes tomaram a luta. A gente não foi ouvido e por isso decidiu radicalizar. Ocupamos mais de 200 escolas para dizer que sem democracia a gente não ia sentar. De repente, depois do Ministério Público entrar com ação resolveram se tocar", disse Angela. 

Segundo ela, a mobilização continua. "A nossa luta é por uma nova escola pública. Em 2016, vamos participar de cada audiência pública e reunião que tiver porque achamos que a educação pública tem que melhorar", disse. 

"Não vamos parar por aqui. Dia 10 tem ato e a gente ainda não sabe se vai desocupar as escolas. Na quinta-feira, haverá uma assembleia para decidir os rumos do movimento. 

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Alunos que tomaram 190 escolas no Estado contra reforma se organizam nos colégios, estabelecendo regras para o protesto e tarefas

Sorocaba. Duas horas após o governador Geraldo Alckmin ter anunciado a decisão de suspender a reorganização da rede estadual, estudantes relutavam em deixar as escolas ocupadas em Sorocaba, na tarde desta sexta-feira, 4. Até as 15h30, pelo menos doze escolas continuavam ocupadas, assim como o prédio da Diretoria Regional de Ensino. 

De acordo com a coordenadora local do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeosp), Magda Souza, os alunos esperam que o governador confirme em documento a suspensão da reorganização e aceite debater as mudanças com alunos e professores. "Eles já se mobilizam para deixar as escolas, mas querem ter a certeza de que não haverá um novo recuo por parte do governo."

O diretor regional de Ensino, Marco Aurélio Bugni, também não tinha sido informado oficialmente da decisão de Alckmin. Com o prédio ocupado, ele alegou que está sem acesso às comunicações oficiais./ COLABORARAM PAULA FELIX E JOSÉ MARIA TOMAZELA

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