História em currículo não pode 'descambar para ideologia', defende ex-ministro


Renato Janine Ribeiro afirmou no Facebook que a Base Nacional Comum apresentava falhas em relação à disciplina

Por Redação
O ex-ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro Foto: André Dusek/Estadão

Atualizada às 21h22

SÃO PAULO - O ex-ministro de Educação e filósofo Renato Janine Ribeiro afirmou em sua página no Facebook que o conteúdo de História da Base Nacional Comum (BNC) deve conter "ensinamento crítico, mas sem descambar para a ideologia". 

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Conforme mostrou o Estado em setembro, o documento prévio da base, que vai definir o currículo de toda a educação básica no País, foi publicado sem conter a disciplinapor causa de falhas conceituais e textuais.

"O fato é que o documento de História tem falhas. Tanto assim que retardei sua publicação e solicitei ao grupo que o elaborou que o refizesse. Mas eles mudaram pouca coisa", disse o ex-ministro na rede social.

Saiba como é a base curricular em outros países do mundo

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Base Nacional Comum: Experiências pelo mundo

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Foto: FLICKR/MARRAGEM
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Foto: ESTADÃO
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Os textos da BNC de todas as disciplinas passam agora por consulta pública para receber críticas e sugestões de especialistas e da sociedade para que uma proposta final seja apresentada ao Conselho Nacional de Educação (CNE) ainda nos primeiros meses de 2016.

Janine reclamou que a primeira versão do texto de História "ignorava quase por completo o que não fosse Brasil e África". "Não havia, na proposta, uma história do mundo. Quando muito, no ensino médio, uma visão brasilcêntrico das relações com outros continentes", disse ele. 

O filósofo acredita que o novo ministro que o substituiu, Aloizio Mercadante, evitará "qualquer viés ideológico". "É direito de todo jovem saber o trajeto histórico do mundo. Precisa aprender sobre a Renascença, as revoluções, muita coisa. Mas não há uma interpretação única de nenhum desses fenômenos. E é esta diversidade que a educação democrática e de qualidade deve garantir".

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Procurado, o MEC informou que não vai comentar a declaração do ex-ministro por se tratar de "opinião pessoal".

O ex-ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro Foto: André Dusek/Estadão

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SÃO PAULO - O ex-ministro de Educação e filósofo Renato Janine Ribeiro afirmou em sua página no Facebook que o conteúdo de História da Base Nacional Comum (BNC) deve conter "ensinamento crítico, mas sem descambar para a ideologia". 

Conforme mostrou o Estado em setembro, o documento prévio da base, que vai definir o currículo de toda a educação básica no País, foi publicado sem conter a disciplinapor causa de falhas conceituais e textuais.

"O fato é que o documento de História tem falhas. Tanto assim que retardei sua publicação e solicitei ao grupo que o elaborou que o refizesse. Mas eles mudaram pouca coisa", disse o ex-ministro na rede social.

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Os textos da BNC de todas as disciplinas passam agora por consulta pública para receber críticas e sugestões de especialistas e da sociedade para que uma proposta final seja apresentada ao Conselho Nacional de Educação (CNE) ainda nos primeiros meses de 2016.

Janine reclamou que a primeira versão do texto de História "ignorava quase por completo o que não fosse Brasil e África". "Não havia, na proposta, uma história do mundo. Quando muito, no ensino médio, uma visão brasilcêntrico das relações com outros continentes", disse ele. 

O filósofo acredita que o novo ministro que o substituiu, Aloizio Mercadante, evitará "qualquer viés ideológico". "É direito de todo jovem saber o trajeto histórico do mundo. Precisa aprender sobre a Renascença, as revoluções, muita coisa. Mas não há uma interpretação única de nenhum desses fenômenos. E é esta diversidade que a educação democrática e de qualidade deve garantir".

Procurado, o MEC informou que não vai comentar a declaração do ex-ministro por se tratar de "opinião pessoal".

O ex-ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro Foto: André Dusek/Estadão

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SÃO PAULO - O ex-ministro de Educação e filósofo Renato Janine Ribeiro afirmou em sua página no Facebook que o conteúdo de História da Base Nacional Comum (BNC) deve conter "ensinamento crítico, mas sem descambar para a ideologia". 

Conforme mostrou o Estado em setembro, o documento prévio da base, que vai definir o currículo de toda a educação básica no País, foi publicado sem conter a disciplinapor causa de falhas conceituais e textuais.

"O fato é que o documento de História tem falhas. Tanto assim que retardei sua publicação e solicitei ao grupo que o elaborou que o refizesse. Mas eles mudaram pouca coisa", disse o ex-ministro na rede social.

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Janine reclamou que a primeira versão do texto de História "ignorava quase por completo o que não fosse Brasil e África". "Não havia, na proposta, uma história do mundo. Quando muito, no ensino médio, uma visão brasilcêntrico das relações com outros continentes", disse ele. 

O filósofo acredita que o novo ministro que o substituiu, Aloizio Mercadante, evitará "qualquer viés ideológico". "É direito de todo jovem saber o trajeto histórico do mundo. Precisa aprender sobre a Renascença, as revoluções, muita coisa. Mas não há uma interpretação única de nenhum desses fenômenos. E é esta diversidade que a educação democrática e de qualidade deve garantir".

Procurado, o MEC informou que não vai comentar a declaração do ex-ministro por se tratar de "opinião pessoal".

O ex-ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro Foto: André Dusek/Estadão

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SÃO PAULO - O ex-ministro de Educação e filósofo Renato Janine Ribeiro afirmou em sua página no Facebook que o conteúdo de História da Base Nacional Comum (BNC) deve conter "ensinamento crítico, mas sem descambar para a ideologia". 

Conforme mostrou o Estado em setembro, o documento prévio da base, que vai definir o currículo de toda a educação básica no País, foi publicado sem conter a disciplinapor causa de falhas conceituais e textuais.

"O fato é que o documento de História tem falhas. Tanto assim que retardei sua publicação e solicitei ao grupo que o elaborou que o refizesse. Mas eles mudaram pouca coisa", disse o ex-ministro na rede social.

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Janine reclamou que a primeira versão do texto de História "ignorava quase por completo o que não fosse Brasil e África". "Não havia, na proposta, uma história do mundo. Quando muito, no ensino médio, uma visão brasilcêntrico das relações com outros continentes", disse ele. 

O filósofo acredita que o novo ministro que o substituiu, Aloizio Mercadante, evitará "qualquer viés ideológico". "É direito de todo jovem saber o trajeto histórico do mundo. Precisa aprender sobre a Renascença, as revoluções, muita coisa. Mas não há uma interpretação única de nenhum desses fenômenos. E é esta diversidade que a educação democrática e de qualidade deve garantir".

Procurado, o MEC informou que não vai comentar a declaração do ex-ministro por se tratar de "opinião pessoal".

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