Ocupações em escolas recriam movimento estudantil


Estudantes que tomaram 190 unidades no Estado contra reforma se organizam nos colégios, estabelecendo regras para o protesto e tarefas

Por Isabela Palhares, Luiz Fernando Toledo, Paulo Saldaña e Victor Vieira

SÃO PAULO - Nas últimas três semanas, adolescentes, a maioria entre 13 e 18 anos, colocaram a educação no centro do debate público. Ao ocuparem 190 escolas, os alunos assumem novos papéis. Eles lideram um movimento crescente – para muitos, a primeira experiência de manifestação política. Ao mesmo tempo, descobrem que manter o movimento exige muita organização. 

Responsáveis pela primeira unidade ocupada, os alunos da escola Diadema, Grande São Paulo, tomaram o prédio após notar que era necessário ir além do abaixo-assinado e das passeatas. “Não imaginávamos que a nossa luta seria seguida por tantos estudantes”, afirma Raíssa Fiel Silva, de 16 anos, do 2.º ano do ensino médio. 

O estudante Mateus Doná, de 17 anos, do 2.º ano da escola Moacyr de Campos, zona leste da capital, tem dormido na unidade desde o dia 17. “É a primeira vez que participo de algo assim. Eu nunca ouvi falar em ocupação de escolas. Talvez seja o máximo que os estudantes já fizeram no Brasil”, diz ele. 

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Cercada quatro dias por PMs, a Fernão Dias Paes, zona oeste, deu destaque ao movimento. Para Heudes Oliveira, de 18 anos, aluno do 3.º ano, a experiência inédita para os estudantes de se organizar e tomar decisões deve mudar a forma como vão se relacionar com a escola. “Vimos que temos poder, que podemos influenciar o cenário. Ninguém sairá como entrou.”

A organização nas ocupações e a articulação entre as escolas têm garantido a expansão do movimento. A Justiça entendeu que se busca discutir a reforma da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), e não apenas tomar a posse dos prédios.

Veja rotina das escolas ocupadas em SP

1 | 7

Secretaria 'desocupou' escolas nunca invadidas

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
2 | 7

Futuro incerto

Foto: Sérgio Castro/Estadão
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Veja rotina das escolas ocupadas em SP

Foto: ALEX SILVA ESTADAO
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Caso a caso

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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Veja rotina das escolas ocupadas em SP

Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO
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Veja rotina das escolas ocupadas em SP

Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO
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Veja rotina das escolas ocupadas em SP

Foto: SERGIO CASTRO/ESTADÃO.
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Organização. Nas dez ocupações visitadas pela reportagem, em todas as regiões da capital, o cotidiano envolve regras e tarefas. Há grupos para programação cultural, cozinha, limpeza, comunicação e segurança. As decisões são tomadas em assembleias. Em algumas unidades, há presença de entidades estudantis, membros de sindicatos e de movimentos sociais. 

Na escola Sílvio Xavier, na zona norte, a desobediência às regras é punida com advertência. Reincidências podem levar ao banimento, decidido em assembleia. Na porta, pais e professores montaram uma tenda e fazem vigília. A unidade é uma das 93 escolas que serão fechadas. Na escola Padre Saboia de Medeiros, zona sul, as salas foram divididas entre meninos e meninas. Depois das 22h30, ninguém entra ou sai. 

Robson Bruno, de 18 anos, do 2.º ano do ensino médio, cuida da cozinha no Saboia. “Uma aluna é a chef e fica com o arroz e feijão, outras duas mantêm a limpeza e picam os legumes.” Os alimentos, na maioria, são doações de vizinhos, pais, professores e apoiadores, pela internet. “Quando falta algo, pedimos para outras escolas e eles também pedem”, diz Mateus Almada, de 16 anos, do 2.º ano do médio da escola Plínio Negrão, na zona sul. Nas unidades visitadas, o patrimônio foi respeitado. Já houve até melhorias. 

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O professor Carlos Roberto Jamil Cury, da PUC Minas, explica que a gênese do movimento estudantil do final dos anos 1960 e início dos 1970 no País também esteve associada a uma reforma. “As crianças que eram do primário passaram a ser do primeiro grau de oito anos. Isso provocou uma remodelação física na rede escolar. É quando houve uma mobilização contra o fato de os estudantes terem de ficar na mesma escola”, diz. “Os secundaristas naquele momento defendiam o maior número de escolas.”

Nas ocupação atuais eles já discutiram feminismo, sociologia, tocaram violão e também debatem o movimento. “Ficaremos aqui no Natal, ano-novo, carnaval. Ou até o outro Natal, se necessário”, garante Samuel Oliveira, de 18 anos, ex-aluno da Moacyr de Campos, que participa da ocupação.

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Alunos que tomaram 190 escolas no Estado contra reforma se organizam nos colégios, estabelecendo regras para o protesto e tarefas

SÃO PAULO - Nas últimas três semanas, adolescentes, a maioria entre 13 e 18 anos, colocaram a educação no centro do debate público. Ao ocuparem 190 escolas, os alunos assumem novos papéis. Eles lideram um movimento crescente – para muitos, a primeira experiência de manifestação política. Ao mesmo tempo, descobrem que manter o movimento exige muita organização. 

Responsáveis pela primeira unidade ocupada, os alunos da escola Diadema, Grande São Paulo, tomaram o prédio após notar que era necessário ir além do abaixo-assinado e das passeatas. “Não imaginávamos que a nossa luta seria seguida por tantos estudantes”, afirma Raíssa Fiel Silva, de 16 anos, do 2.º ano do ensino médio. 

O estudante Mateus Doná, de 17 anos, do 2.º ano da escola Moacyr de Campos, zona leste da capital, tem dormido na unidade desde o dia 17. “É a primeira vez que participo de algo assim. Eu nunca ouvi falar em ocupação de escolas. Talvez seja o máximo que os estudantes já fizeram no Brasil”, diz ele. 

Cercada quatro dias por PMs, a Fernão Dias Paes, zona oeste, deu destaque ao movimento. Para Heudes Oliveira, de 18 anos, aluno do 3.º ano, a experiência inédita para os estudantes de se organizar e tomar decisões deve mudar a forma como vão se relacionar com a escola. “Vimos que temos poder, que podemos influenciar o cenário. Ninguém sairá como entrou.”

A organização nas ocupações e a articulação entre as escolas têm garantido a expansão do movimento. A Justiça entendeu que se busca discutir a reforma da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), e não apenas tomar a posse dos prédios.

Veja rotina das escolas ocupadas em SP

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Secretaria 'desocupou' escolas nunca invadidas

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Futuro incerto

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Caso a caso

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Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO
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Foto: SERGIO CASTRO/ESTADÃO.

Organização. Nas dez ocupações visitadas pela reportagem, em todas as regiões da capital, o cotidiano envolve regras e tarefas. Há grupos para programação cultural, cozinha, limpeza, comunicação e segurança. As decisões são tomadas em assembleias. Em algumas unidades, há presença de entidades estudantis, membros de sindicatos e de movimentos sociais. 

Na escola Sílvio Xavier, na zona norte, a desobediência às regras é punida com advertência. Reincidências podem levar ao banimento, decidido em assembleia. Na porta, pais e professores montaram uma tenda e fazem vigília. A unidade é uma das 93 escolas que serão fechadas. Na escola Padre Saboia de Medeiros, zona sul, as salas foram divididas entre meninos e meninas. Depois das 22h30, ninguém entra ou sai. 

Robson Bruno, de 18 anos, do 2.º ano do ensino médio, cuida da cozinha no Saboia. “Uma aluna é a chef e fica com o arroz e feijão, outras duas mantêm a limpeza e picam os legumes.” Os alimentos, na maioria, são doações de vizinhos, pais, professores e apoiadores, pela internet. “Quando falta algo, pedimos para outras escolas e eles também pedem”, diz Mateus Almada, de 16 anos, do 2.º ano do médio da escola Plínio Negrão, na zona sul. Nas unidades visitadas, o patrimônio foi respeitado. Já houve até melhorias. 

O professor Carlos Roberto Jamil Cury, da PUC Minas, explica que a gênese do movimento estudantil do final dos anos 1960 e início dos 1970 no País também esteve associada a uma reforma. “As crianças que eram do primário passaram a ser do primeiro grau de oito anos. Isso provocou uma remodelação física na rede escolar. É quando houve uma mobilização contra o fato de os estudantes terem de ficar na mesma escola”, diz. “Os secundaristas naquele momento defendiam o maior número de escolas.”

Nas ocupação atuais eles já discutiram feminismo, sociologia, tocaram violão e também debatem o movimento. “Ficaremos aqui no Natal, ano-novo, carnaval. Ou até o outro Natal, se necessário”, garante Samuel Oliveira, de 18 anos, ex-aluno da Moacyr de Campos, que participa da ocupação.

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Alunos que tomaram 190 escolas no Estado contra reforma se organizam nos colégios, estabelecendo regras para o protesto e tarefas

SÃO PAULO - Nas últimas três semanas, adolescentes, a maioria entre 13 e 18 anos, colocaram a educação no centro do debate público. Ao ocuparem 190 escolas, os alunos assumem novos papéis. Eles lideram um movimento crescente – para muitos, a primeira experiência de manifestação política. Ao mesmo tempo, descobrem que manter o movimento exige muita organização. 

Responsáveis pela primeira unidade ocupada, os alunos da escola Diadema, Grande São Paulo, tomaram o prédio após notar que era necessário ir além do abaixo-assinado e das passeatas. “Não imaginávamos que a nossa luta seria seguida por tantos estudantes”, afirma Raíssa Fiel Silva, de 16 anos, do 2.º ano do ensino médio. 

O estudante Mateus Doná, de 17 anos, do 2.º ano da escola Moacyr de Campos, zona leste da capital, tem dormido na unidade desde o dia 17. “É a primeira vez que participo de algo assim. Eu nunca ouvi falar em ocupação de escolas. Talvez seja o máximo que os estudantes já fizeram no Brasil”, diz ele. 

Cercada quatro dias por PMs, a Fernão Dias Paes, zona oeste, deu destaque ao movimento. Para Heudes Oliveira, de 18 anos, aluno do 3.º ano, a experiência inédita para os estudantes de se organizar e tomar decisões deve mudar a forma como vão se relacionar com a escola. “Vimos que temos poder, que podemos influenciar o cenário. Ninguém sairá como entrou.”

A organização nas ocupações e a articulação entre as escolas têm garantido a expansão do movimento. A Justiça entendeu que se busca discutir a reforma da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), e não apenas tomar a posse dos prédios.

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Organização. Nas dez ocupações visitadas pela reportagem, em todas as regiões da capital, o cotidiano envolve regras e tarefas. Há grupos para programação cultural, cozinha, limpeza, comunicação e segurança. As decisões são tomadas em assembleias. Em algumas unidades, há presença de entidades estudantis, membros de sindicatos e de movimentos sociais. 

Na escola Sílvio Xavier, na zona norte, a desobediência às regras é punida com advertência. Reincidências podem levar ao banimento, decidido em assembleia. Na porta, pais e professores montaram uma tenda e fazem vigília. A unidade é uma das 93 escolas que serão fechadas. Na escola Padre Saboia de Medeiros, zona sul, as salas foram divididas entre meninos e meninas. Depois das 22h30, ninguém entra ou sai. 

Robson Bruno, de 18 anos, do 2.º ano do ensino médio, cuida da cozinha no Saboia. “Uma aluna é a chef e fica com o arroz e feijão, outras duas mantêm a limpeza e picam os legumes.” Os alimentos, na maioria, são doações de vizinhos, pais, professores e apoiadores, pela internet. “Quando falta algo, pedimos para outras escolas e eles também pedem”, diz Mateus Almada, de 16 anos, do 2.º ano do médio da escola Plínio Negrão, na zona sul. Nas unidades visitadas, o patrimônio foi respeitado. Já houve até melhorias. 

O professor Carlos Roberto Jamil Cury, da PUC Minas, explica que a gênese do movimento estudantil do final dos anos 1960 e início dos 1970 no País também esteve associada a uma reforma. “As crianças que eram do primário passaram a ser do primeiro grau de oito anos. Isso provocou uma remodelação física na rede escolar. É quando houve uma mobilização contra o fato de os estudantes terem de ficar na mesma escola”, diz. “Os secundaristas naquele momento defendiam o maior número de escolas.”

Nas ocupação atuais eles já discutiram feminismo, sociologia, tocaram violão e também debatem o movimento. “Ficaremos aqui no Natal, ano-novo, carnaval. Ou até o outro Natal, se necessário”, garante Samuel Oliveira, de 18 anos, ex-aluno da Moacyr de Campos, que participa da ocupação.

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SÃO PAULO - Nas últimas três semanas, adolescentes, a maioria entre 13 e 18 anos, colocaram a educação no centro do debate público. Ao ocuparem 190 escolas, os alunos assumem novos papéis. Eles lideram um movimento crescente – para muitos, a primeira experiência de manifestação política. Ao mesmo tempo, descobrem que manter o movimento exige muita organização. 

Responsáveis pela primeira unidade ocupada, os alunos da escola Diadema, Grande São Paulo, tomaram o prédio após notar que era necessário ir além do abaixo-assinado e das passeatas. “Não imaginávamos que a nossa luta seria seguida por tantos estudantes”, afirma Raíssa Fiel Silva, de 16 anos, do 2.º ano do ensino médio. 

O estudante Mateus Doná, de 17 anos, do 2.º ano da escola Moacyr de Campos, zona leste da capital, tem dormido na unidade desde o dia 17. “É a primeira vez que participo de algo assim. Eu nunca ouvi falar em ocupação de escolas. Talvez seja o máximo que os estudantes já fizeram no Brasil”, diz ele. 

Cercada quatro dias por PMs, a Fernão Dias Paes, zona oeste, deu destaque ao movimento. Para Heudes Oliveira, de 18 anos, aluno do 3.º ano, a experiência inédita para os estudantes de se organizar e tomar decisões deve mudar a forma como vão se relacionar com a escola. “Vimos que temos poder, que podemos influenciar o cenário. Ninguém sairá como entrou.”

A organização nas ocupações e a articulação entre as escolas têm garantido a expansão do movimento. A Justiça entendeu que se busca discutir a reforma da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), e não apenas tomar a posse dos prédios.

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Na escola Sílvio Xavier, na zona norte, a desobediência às regras é punida com advertência. Reincidências podem levar ao banimento, decidido em assembleia. Na porta, pais e professores montaram uma tenda e fazem vigília. A unidade é uma das 93 escolas que serão fechadas. Na escola Padre Saboia de Medeiros, zona sul, as salas foram divididas entre meninos e meninas. Depois das 22h30, ninguém entra ou sai. 

Robson Bruno, de 18 anos, do 2.º ano do ensino médio, cuida da cozinha no Saboia. “Uma aluna é a chef e fica com o arroz e feijão, outras duas mantêm a limpeza e picam os legumes.” Os alimentos, na maioria, são doações de vizinhos, pais, professores e apoiadores, pela internet. “Quando falta algo, pedimos para outras escolas e eles também pedem”, diz Mateus Almada, de 16 anos, do 2.º ano do médio da escola Plínio Negrão, na zona sul. Nas unidades visitadas, o patrimônio foi respeitado. Já houve até melhorias. 

O professor Carlos Roberto Jamil Cury, da PUC Minas, explica que a gênese do movimento estudantil do final dos anos 1960 e início dos 1970 no País também esteve associada a uma reforma. “As crianças que eram do primário passaram a ser do primeiro grau de oito anos. Isso provocou uma remodelação física na rede escolar. É quando houve uma mobilização contra o fato de os estudantes terem de ficar na mesma escola”, diz. “Os secundaristas naquele momento defendiam o maior número de escolas.”

Nas ocupação atuais eles já discutiram feminismo, sociologia, tocaram violão e também debatem o movimento. “Ficaremos aqui no Natal, ano-novo, carnaval. Ou até o outro Natal, se necessário”, garante Samuel Oliveira, de 18 anos, ex-aluno da Moacyr de Campos, que participa da ocupação.

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