Maior parte da USP decide usar Enem


Reitoria propõe preencher 15% dos lugares via Sisu, com disputa só entre alunos da rede pública; 28 das 42 unidades devem abrir vagas

Por Victor Vieira

SÃO PAULO - Das 42 unidades da Universidade de São Paulo (USP), 28 aceitaram usar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como alternativa à Fuvest. A proposta inicial da reitoria é usar o exame para disputa de 15% das vagas em 2015. Essas seriam reservadas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), plataforma digital do Ministério da Educação que reúne vagas no ensino superior público. A adesão ao Sisu é feita por curso e não por instituição.  A ideia de adotar esse porcentual foi revelada pelo Estado em abril. A definição de quantas vagas serão destinadas ao Enem em cada uma das graduações ainda será discutida internamente nas faculdades e nos conselhos superiores da USP. O uso do exame é uma das principais apostas da reitoria para elevar os índices de inclusão. Entre as unidades favoráveis estão Medicina, Direito, Economia, Administração e Contabilidade (FEA) e Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Nos câmpus do interior, a maioria também aprovou a ideia. 

Universidade de São Paulo (USP), câmpus Butantã Foto: SERGIO CASTRO/ESTADÃO

Já outras, como a Escola de Comunicação e Artes (ECA) e a Engenharia de São Carlos, resolveram não aderir. Também há os que não se manifestaram, caso da Poli e da USP Leste. Segundo o pró-reitor de Graduação da USP, Antônio Carlos Hernandes, essa proporção de respostas positivas já indica que é certo o uso do exame na instituição. “Se cada uma das 28 unidades colocar um curso (com vagas abertas para o Enem), teremos 28 cursos (no Sisu).”  A ideia da pró-reitoria é que as vagas pelo Enem sejam disputadas só por estudantes de rede pública. “O mesmo aluno vai ter duas oportunidades para entrar em um curso na USP: a própria Fuvest e o Sisu”, diz Hernandes. Até hoje, a universidade nunca adotou cotas, mas um sistema de bônus no vestibular. A diferença entre os testes, segundo Hernandes, também ajuda os candidatos. “Na Fuvest, o foco no conteúdo é muito importante, pesado. E o Enem mede outras habilidades”, explica. “Você tem dois exames distintos, com datas distintas e pode concorrer nos dois.” O Sisu também facilita a mobilidade: candidatos de todo País podem concorrer à vaga pelo sistema. Na semana passada, a pró-reitoria enviou uma proposta de número de vagas para cada faculdade. A proporção varia de acordo com o grau de inclusão social e a concorrência no vestibular. Na Medicina, por exemplo, seriam 25 das 175 cadeiras pelo Enem – 14,3% do total. A parcela de 15% das vagas disputadas pelo exame seria uma média para toda a USP. As faculdades têm até o dia 12 de junho para responder à pró-reitoria sobre as sugestões. Depois, o tema será votado ainda em junho no Conselho de Graduação e no Conselho Universitário, órgão máximo da USP. No último vestibular, a universidade ofereceu 11.057 vagas e teve 35,1% de matriculados vindos da rede pública. A meta é ter metade dos alunos de escola pública até 2018. A expectativa da reitoria é de que as mudanças já entrem em vigor no próximo processo seletivo. Apoio. O prefeito Fernando Haddad (PT) também apoia o uso do Enem na USP. “O vestibular é um resquício antigo que só existe no Brasil. Não existe nenhum outro país maduro que adote o vestibular como prática de seleção”, afirmou o ex-ministro da Educação, após participar nesta segunda de um evento da USP, em Pinheiros, na zona oeste da capital paulista.

SÃO PAULO - Das 42 unidades da Universidade de São Paulo (USP), 28 aceitaram usar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como alternativa à Fuvest. A proposta inicial da reitoria é usar o exame para disputa de 15% das vagas em 2015. Essas seriam reservadas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), plataforma digital do Ministério da Educação que reúne vagas no ensino superior público. A adesão ao Sisu é feita por curso e não por instituição.  A ideia de adotar esse porcentual foi revelada pelo Estado em abril. A definição de quantas vagas serão destinadas ao Enem em cada uma das graduações ainda será discutida internamente nas faculdades e nos conselhos superiores da USP. O uso do exame é uma das principais apostas da reitoria para elevar os índices de inclusão. Entre as unidades favoráveis estão Medicina, Direito, Economia, Administração e Contabilidade (FEA) e Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Nos câmpus do interior, a maioria também aprovou a ideia. 

Universidade de São Paulo (USP), câmpus Butantã Foto: SERGIO CASTRO/ESTADÃO

Já outras, como a Escola de Comunicação e Artes (ECA) e a Engenharia de São Carlos, resolveram não aderir. Também há os que não se manifestaram, caso da Poli e da USP Leste. Segundo o pró-reitor de Graduação da USP, Antônio Carlos Hernandes, essa proporção de respostas positivas já indica que é certo o uso do exame na instituição. “Se cada uma das 28 unidades colocar um curso (com vagas abertas para o Enem), teremos 28 cursos (no Sisu).”  A ideia da pró-reitoria é que as vagas pelo Enem sejam disputadas só por estudantes de rede pública. “O mesmo aluno vai ter duas oportunidades para entrar em um curso na USP: a própria Fuvest e o Sisu”, diz Hernandes. Até hoje, a universidade nunca adotou cotas, mas um sistema de bônus no vestibular. A diferença entre os testes, segundo Hernandes, também ajuda os candidatos. “Na Fuvest, o foco no conteúdo é muito importante, pesado. E o Enem mede outras habilidades”, explica. “Você tem dois exames distintos, com datas distintas e pode concorrer nos dois.” O Sisu também facilita a mobilidade: candidatos de todo País podem concorrer à vaga pelo sistema. Na semana passada, a pró-reitoria enviou uma proposta de número de vagas para cada faculdade. A proporção varia de acordo com o grau de inclusão social e a concorrência no vestibular. Na Medicina, por exemplo, seriam 25 das 175 cadeiras pelo Enem – 14,3% do total. A parcela de 15% das vagas disputadas pelo exame seria uma média para toda a USP. As faculdades têm até o dia 12 de junho para responder à pró-reitoria sobre as sugestões. Depois, o tema será votado ainda em junho no Conselho de Graduação e no Conselho Universitário, órgão máximo da USP. No último vestibular, a universidade ofereceu 11.057 vagas e teve 35,1% de matriculados vindos da rede pública. A meta é ter metade dos alunos de escola pública até 2018. A expectativa da reitoria é de que as mudanças já entrem em vigor no próximo processo seletivo. Apoio. O prefeito Fernando Haddad (PT) também apoia o uso do Enem na USP. “O vestibular é um resquício antigo que só existe no Brasil. Não existe nenhum outro país maduro que adote o vestibular como prática de seleção”, afirmou o ex-ministro da Educação, após participar nesta segunda de um evento da USP, em Pinheiros, na zona oeste da capital paulista.

SÃO PAULO - Das 42 unidades da Universidade de São Paulo (USP), 28 aceitaram usar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como alternativa à Fuvest. A proposta inicial da reitoria é usar o exame para disputa de 15% das vagas em 2015. Essas seriam reservadas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), plataforma digital do Ministério da Educação que reúne vagas no ensino superior público. A adesão ao Sisu é feita por curso e não por instituição.  A ideia de adotar esse porcentual foi revelada pelo Estado em abril. A definição de quantas vagas serão destinadas ao Enem em cada uma das graduações ainda será discutida internamente nas faculdades e nos conselhos superiores da USP. O uso do exame é uma das principais apostas da reitoria para elevar os índices de inclusão. Entre as unidades favoráveis estão Medicina, Direito, Economia, Administração e Contabilidade (FEA) e Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Nos câmpus do interior, a maioria também aprovou a ideia. 

Universidade de São Paulo (USP), câmpus Butantã Foto: SERGIO CASTRO/ESTADÃO

Já outras, como a Escola de Comunicação e Artes (ECA) e a Engenharia de São Carlos, resolveram não aderir. Também há os que não se manifestaram, caso da Poli e da USP Leste. Segundo o pró-reitor de Graduação da USP, Antônio Carlos Hernandes, essa proporção de respostas positivas já indica que é certo o uso do exame na instituição. “Se cada uma das 28 unidades colocar um curso (com vagas abertas para o Enem), teremos 28 cursos (no Sisu).”  A ideia da pró-reitoria é que as vagas pelo Enem sejam disputadas só por estudantes de rede pública. “O mesmo aluno vai ter duas oportunidades para entrar em um curso na USP: a própria Fuvest e o Sisu”, diz Hernandes. Até hoje, a universidade nunca adotou cotas, mas um sistema de bônus no vestibular. A diferença entre os testes, segundo Hernandes, também ajuda os candidatos. “Na Fuvest, o foco no conteúdo é muito importante, pesado. E o Enem mede outras habilidades”, explica. “Você tem dois exames distintos, com datas distintas e pode concorrer nos dois.” O Sisu também facilita a mobilidade: candidatos de todo País podem concorrer à vaga pelo sistema. Na semana passada, a pró-reitoria enviou uma proposta de número de vagas para cada faculdade. A proporção varia de acordo com o grau de inclusão social e a concorrência no vestibular. Na Medicina, por exemplo, seriam 25 das 175 cadeiras pelo Enem – 14,3% do total. A parcela de 15% das vagas disputadas pelo exame seria uma média para toda a USP. As faculdades têm até o dia 12 de junho para responder à pró-reitoria sobre as sugestões. Depois, o tema será votado ainda em junho no Conselho de Graduação e no Conselho Universitário, órgão máximo da USP. No último vestibular, a universidade ofereceu 11.057 vagas e teve 35,1% de matriculados vindos da rede pública. A meta é ter metade dos alunos de escola pública até 2018. A expectativa da reitoria é de que as mudanças já entrem em vigor no próximo processo seletivo. Apoio. O prefeito Fernando Haddad (PT) também apoia o uso do Enem na USP. “O vestibular é um resquício antigo que só existe no Brasil. Não existe nenhum outro país maduro que adote o vestibular como prática de seleção”, afirmou o ex-ministro da Educação, após participar nesta segunda de um evento da USP, em Pinheiros, na zona oeste da capital paulista.

SÃO PAULO - Das 42 unidades da Universidade de São Paulo (USP), 28 aceitaram usar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como alternativa à Fuvest. A proposta inicial da reitoria é usar o exame para disputa de 15% das vagas em 2015. Essas seriam reservadas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), plataforma digital do Ministério da Educação que reúne vagas no ensino superior público. A adesão ao Sisu é feita por curso e não por instituição.  A ideia de adotar esse porcentual foi revelada pelo Estado em abril. A definição de quantas vagas serão destinadas ao Enem em cada uma das graduações ainda será discutida internamente nas faculdades e nos conselhos superiores da USP. O uso do exame é uma das principais apostas da reitoria para elevar os índices de inclusão. Entre as unidades favoráveis estão Medicina, Direito, Economia, Administração e Contabilidade (FEA) e Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Nos câmpus do interior, a maioria também aprovou a ideia. 

Universidade de São Paulo (USP), câmpus Butantã Foto: SERGIO CASTRO/ESTADÃO

Já outras, como a Escola de Comunicação e Artes (ECA) e a Engenharia de São Carlos, resolveram não aderir. Também há os que não se manifestaram, caso da Poli e da USP Leste. Segundo o pró-reitor de Graduação da USP, Antônio Carlos Hernandes, essa proporção de respostas positivas já indica que é certo o uso do exame na instituição. “Se cada uma das 28 unidades colocar um curso (com vagas abertas para o Enem), teremos 28 cursos (no Sisu).”  A ideia da pró-reitoria é que as vagas pelo Enem sejam disputadas só por estudantes de rede pública. “O mesmo aluno vai ter duas oportunidades para entrar em um curso na USP: a própria Fuvest e o Sisu”, diz Hernandes. Até hoje, a universidade nunca adotou cotas, mas um sistema de bônus no vestibular. A diferença entre os testes, segundo Hernandes, também ajuda os candidatos. “Na Fuvest, o foco no conteúdo é muito importante, pesado. E o Enem mede outras habilidades”, explica. “Você tem dois exames distintos, com datas distintas e pode concorrer nos dois.” O Sisu também facilita a mobilidade: candidatos de todo País podem concorrer à vaga pelo sistema. Na semana passada, a pró-reitoria enviou uma proposta de número de vagas para cada faculdade. A proporção varia de acordo com o grau de inclusão social e a concorrência no vestibular. Na Medicina, por exemplo, seriam 25 das 175 cadeiras pelo Enem – 14,3% do total. A parcela de 15% das vagas disputadas pelo exame seria uma média para toda a USP. As faculdades têm até o dia 12 de junho para responder à pró-reitoria sobre as sugestões. Depois, o tema será votado ainda em junho no Conselho de Graduação e no Conselho Universitário, órgão máximo da USP. No último vestibular, a universidade ofereceu 11.057 vagas e teve 35,1% de matriculados vindos da rede pública. A meta é ter metade dos alunos de escola pública até 2018. A expectativa da reitoria é de que as mudanças já entrem em vigor no próximo processo seletivo. Apoio. O prefeito Fernando Haddad (PT) também apoia o uso do Enem na USP. “O vestibular é um resquício antigo que só existe no Brasil. Não existe nenhum outro país maduro que adote o vestibular como prática de seleção”, afirmou o ex-ministro da Educação, após participar nesta segunda de um evento da USP, em Pinheiros, na zona oeste da capital paulista.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.