MPF pede que polícia aprofunde investigações sobre vazamento no Enem


Procuradora informou que relatório da PF não é 'conclusivo' para se oferecer denúncia contra funcionários do Colégio Christus

Por Redação

SÃO PAULO - O Ministério Público Federal (MPF) no Ceará informou nesta sexta-feira, 20, que o relatório da Polícia Federal (PF) sobre o vazamento de questões do Enem 2011 não é conclusivo para se oferecer denúncia contra os dois funcionários do Colégio Christus, de Fortaleza, indiciados por estelionato.

 

O inquérito da PF foi entregue ao MPF pela Justiça Federal no Ceará. A procuradora da República responsável pela análise do relatório, Maria Candelária di Ciero, entendeu que a polícia deve aprofundar as investigações.

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"O MPF necessita de aprofundamento das investigações para formar um juízo de valor apto a oferecer uma denúncia lastreada em elementos mais convincentes no sentido de que o acesso indevido à cópia dos cadernos do pré-teste (vazamento) por si só não tem a garantia de que as questões neles contidas (itens) figurariam na prova final", afirma Maria Candelária.

 

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Para o procurador da República Oscar Costa Filho, que já moveu várias ações civis públicas contra o Enem, as investigações da PF não devem conduzir a um "simples" inquérito policial, mas "definir a própria credibilidade do Enem". "O vazamento não pode ser interpretado como problema local, e sim como vazamento da prova, em razão da filosofia da TRI, que é a base do próprio Enem", diz.

 

Inquérito

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O inquérito, concluído na última sexta-feira, indiciou um professor e um funcionário do Christus por estelionato. Segundo concluiu a PF, a Cesgranrio, responsável pela realização do pré-teste, solicitou ao colégio que colaborasse na sua aplicação, terceirizando a fiscalização dessa prova. O funcionário da escola seria o único, diz a PF, que esteve nas salas em que foram feitos os pré-testes.

 

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Cerca de dez dias antes do Enem 2011, o professor Jahilton Motta distribuiu um caderno de exercícios com questões que cairiam no Enem aos vestibulandos - estudantes do 3.º ano do ensino médio e do curso pré-vestibular. Ele leciona física no colégio e é um dos coordenadores do Christus.

 

O caderno de exercícios tinha as questões iguais às que caíram no Enem. Segundo alunos, Motta teria dito para os estudantes prestarem atenção no material de apoio, que seria “o mais importante” sobre o Enem. E não deveriam comentar com colegas de outras escolas da cidade.

SÃO PAULO - O Ministério Público Federal (MPF) no Ceará informou nesta sexta-feira, 20, que o relatório da Polícia Federal (PF) sobre o vazamento de questões do Enem 2011 não é conclusivo para se oferecer denúncia contra os dois funcionários do Colégio Christus, de Fortaleza, indiciados por estelionato.

 

O inquérito da PF foi entregue ao MPF pela Justiça Federal no Ceará. A procuradora da República responsável pela análise do relatório, Maria Candelária di Ciero, entendeu que a polícia deve aprofundar as investigações.

 

"O MPF necessita de aprofundamento das investigações para formar um juízo de valor apto a oferecer uma denúncia lastreada em elementos mais convincentes no sentido de que o acesso indevido à cópia dos cadernos do pré-teste (vazamento) por si só não tem a garantia de que as questões neles contidas (itens) figurariam na prova final", afirma Maria Candelária.

 

Para o procurador da República Oscar Costa Filho, que já moveu várias ações civis públicas contra o Enem, as investigações da PF não devem conduzir a um "simples" inquérito policial, mas "definir a própria credibilidade do Enem". "O vazamento não pode ser interpretado como problema local, e sim como vazamento da prova, em razão da filosofia da TRI, que é a base do próprio Enem", diz.

 

Inquérito

 

O inquérito, concluído na última sexta-feira, indiciou um professor e um funcionário do Christus por estelionato. Segundo concluiu a PF, a Cesgranrio, responsável pela realização do pré-teste, solicitou ao colégio que colaborasse na sua aplicação, terceirizando a fiscalização dessa prova. O funcionário da escola seria o único, diz a PF, que esteve nas salas em que foram feitos os pré-testes.

 

Cerca de dez dias antes do Enem 2011, o professor Jahilton Motta distribuiu um caderno de exercícios com questões que cairiam no Enem aos vestibulandos - estudantes do 3.º ano do ensino médio e do curso pré-vestibular. Ele leciona física no colégio e é um dos coordenadores do Christus.

 

O caderno de exercícios tinha as questões iguais às que caíram no Enem. Segundo alunos, Motta teria dito para os estudantes prestarem atenção no material de apoio, que seria “o mais importante” sobre o Enem. E não deveriam comentar com colegas de outras escolas da cidade.

SÃO PAULO - O Ministério Público Federal (MPF) no Ceará informou nesta sexta-feira, 20, que o relatório da Polícia Federal (PF) sobre o vazamento de questões do Enem 2011 não é conclusivo para se oferecer denúncia contra os dois funcionários do Colégio Christus, de Fortaleza, indiciados por estelionato.

 

O inquérito da PF foi entregue ao MPF pela Justiça Federal no Ceará. A procuradora da República responsável pela análise do relatório, Maria Candelária di Ciero, entendeu que a polícia deve aprofundar as investigações.

 

"O MPF necessita de aprofundamento das investigações para formar um juízo de valor apto a oferecer uma denúncia lastreada em elementos mais convincentes no sentido de que o acesso indevido à cópia dos cadernos do pré-teste (vazamento) por si só não tem a garantia de que as questões neles contidas (itens) figurariam na prova final", afirma Maria Candelária.

 

Para o procurador da República Oscar Costa Filho, que já moveu várias ações civis públicas contra o Enem, as investigações da PF não devem conduzir a um "simples" inquérito policial, mas "definir a própria credibilidade do Enem". "O vazamento não pode ser interpretado como problema local, e sim como vazamento da prova, em razão da filosofia da TRI, que é a base do próprio Enem", diz.

 

Inquérito

 

O inquérito, concluído na última sexta-feira, indiciou um professor e um funcionário do Christus por estelionato. Segundo concluiu a PF, a Cesgranrio, responsável pela realização do pré-teste, solicitou ao colégio que colaborasse na sua aplicação, terceirizando a fiscalização dessa prova. O funcionário da escola seria o único, diz a PF, que esteve nas salas em que foram feitos os pré-testes.

 

Cerca de dez dias antes do Enem 2011, o professor Jahilton Motta distribuiu um caderno de exercícios com questões que cairiam no Enem aos vestibulandos - estudantes do 3.º ano do ensino médio e do curso pré-vestibular. Ele leciona física no colégio e é um dos coordenadores do Christus.

 

O caderno de exercícios tinha as questões iguais às que caíram no Enem. Segundo alunos, Motta teria dito para os estudantes prestarem atenção no material de apoio, que seria “o mais importante” sobre o Enem. E não deveriam comentar com colegas de outras escolas da cidade.

SÃO PAULO - O Ministério Público Federal (MPF) no Ceará informou nesta sexta-feira, 20, que o relatório da Polícia Federal (PF) sobre o vazamento de questões do Enem 2011 não é conclusivo para se oferecer denúncia contra os dois funcionários do Colégio Christus, de Fortaleza, indiciados por estelionato.

 

O inquérito da PF foi entregue ao MPF pela Justiça Federal no Ceará. A procuradora da República responsável pela análise do relatório, Maria Candelária di Ciero, entendeu que a polícia deve aprofundar as investigações.

 

"O MPF necessita de aprofundamento das investigações para formar um juízo de valor apto a oferecer uma denúncia lastreada em elementos mais convincentes no sentido de que o acesso indevido à cópia dos cadernos do pré-teste (vazamento) por si só não tem a garantia de que as questões neles contidas (itens) figurariam na prova final", afirma Maria Candelária.

 

Para o procurador da República Oscar Costa Filho, que já moveu várias ações civis públicas contra o Enem, as investigações da PF não devem conduzir a um "simples" inquérito policial, mas "definir a própria credibilidade do Enem". "O vazamento não pode ser interpretado como problema local, e sim como vazamento da prova, em razão da filosofia da TRI, que é a base do próprio Enem", diz.

 

Inquérito

 

O inquérito, concluído na última sexta-feira, indiciou um professor e um funcionário do Christus por estelionato. Segundo concluiu a PF, a Cesgranrio, responsável pela realização do pré-teste, solicitou ao colégio que colaborasse na sua aplicação, terceirizando a fiscalização dessa prova. O funcionário da escola seria o único, diz a PF, que esteve nas salas em que foram feitos os pré-testes.

 

Cerca de dez dias antes do Enem 2011, o professor Jahilton Motta distribuiu um caderno de exercícios com questões que cairiam no Enem aos vestibulandos - estudantes do 3.º ano do ensino médio e do curso pré-vestibular. Ele leciona física no colégio e é um dos coordenadores do Christus.

 

O caderno de exercícios tinha as questões iguais às que caíram no Enem. Segundo alunos, Motta teria dito para os estudantes prestarem atenção no material de apoio, que seria “o mais importante” sobre o Enem. E não deveriam comentar com colegas de outras escolas da cidade.

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