Isentos em 2014, alunos têm de pagar taxa no Enem; Inep poderá ressarcir


Há casos de inscritos que, após terem recebido veto à isenção, pagaram a taxa mas constaram posteriormente como isentos no registro da inscrição

Por Paulo Saldaña

Participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que haviam conseguido isenção da taxa de inscrição em edições anteriores tiveram o benefício negado neste ano. Há casos de inscritos que, após o veto à isenção, pagaram a taxa mas constaram posteriormente como isentos na registro da inscrição.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que organiza o Enem, informou que o valor poderá ser ressarcido nestes casos. Não explicou no entanto como isso ocorrerá.

A taxa de inscrição passou de R$ 35 para R$ 63 neste ano. O reajuste acompanha a evolução de inflação e ocorre no ano em que o governo se esforça para reduzir os gastos públicos.

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A estudante gaúcha Marielen da Silva Garcia, de 19 anos, precisou pedir dinheiro emprestado da sogra para pagar a taxa porque teve o pedido de isenção negado. É a terceira vez que ela realiza a prova e, nas outras duas oportunidades, conseguiu a carência. "Moro com minha irmã e mãe, que tem um barzinho e consegue receber pouco mais de um salário mínimo", diz ela, da cidade de Cambuçu, próximo a Pelotas. "Meu namorado também já tinha conseguido isenção e foi negado agora."

Após o pagamento, entretanto, a confirmação de carência apareceu em seu registro de confirmação de inscrição. O blog Desvendando o Enem, do Mateus Prado, já havia identificado os casos

O mineiro Raphael Henrique Gonçalves, de 21 anos, foi um dos onze inscritos que entraram em contato com a reportagem, com o auxílio de Mateus Prado, na mesma situação de Marielen. "Estou desempregado e pedi a isenção, mas o sistema informou que não era possível. O valor da taxa pesou", disse ele, que é de Viçosa.

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Raphael Henrique Gonçalves, de 21 anos, teve de pagar a taxa Foto: Estadão

A declaração de que a renda da família, de cinco pessoas, era de R$ 1,5 mil não foi suficiente para que a estudante mineira Amanda Bueno, de 18 anos, conseguisse ser liberada do pagamento. "O sistema negou a isenção e tive que pagar. Mas depois de pago consta que a declaração foi aceita", diz ela, de Pouso Alegre e que fez teve a gratuidade no ano passado por ser de escola pública. "Não sei como recorrer para ter o valor de volta."

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O número de isentos no Enem por ter renda familiar de até 1,5 salário mínimo per capita caiu 34% entre 2014 e 2015 - passou de 4,9 milhões para 3,7 milhões. No balanço total de inscritos, a queda foi de 11%, ficando em 8,4 milhões neste ano (esse ainda não é o dado final, uma vez que as inscrições precisam ser confirmadas com o pagamento).

Ontem, o presidente do Inep, Francisco Soares, evitou falar que o governo estava sendo "mais rígido" com a concessão das isenções por carência, mas afirmou que o Inep pode a qualquer momento conferir informações prestadas sobre o perfil socioeconômico. Segundo ele, o instituto havia monitorado nas redes sociais indícios de fraudes na isenção.

O governo atribui a queda de inscritos com carência à nova regra - revelada pelo blog - que tenta inibir faltosos. Quem não pagar a taxa neste ano e faltar no exame não terá mais isenção. Ao Estado, o Inep não detalhou se há maior rigidez nas concessões e informou que o processo das inscrições ainda está em andamento.

Participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que haviam conseguido isenção da taxa de inscrição em edições anteriores tiveram o benefício negado neste ano. Há casos de inscritos que, após o veto à isenção, pagaram a taxa mas constaram posteriormente como isentos na registro da inscrição.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que organiza o Enem, informou que o valor poderá ser ressarcido nestes casos. Não explicou no entanto como isso ocorrerá.

A taxa de inscrição passou de R$ 35 para R$ 63 neste ano. O reajuste acompanha a evolução de inflação e ocorre no ano em que o governo se esforça para reduzir os gastos públicos.

A estudante gaúcha Marielen da Silva Garcia, de 19 anos, precisou pedir dinheiro emprestado da sogra para pagar a taxa porque teve o pedido de isenção negado. É a terceira vez que ela realiza a prova e, nas outras duas oportunidades, conseguiu a carência. "Moro com minha irmã e mãe, que tem um barzinho e consegue receber pouco mais de um salário mínimo", diz ela, da cidade de Cambuçu, próximo a Pelotas. "Meu namorado também já tinha conseguido isenção e foi negado agora."

Após o pagamento, entretanto, a confirmação de carência apareceu em seu registro de confirmação de inscrição. O blog Desvendando o Enem, do Mateus Prado, já havia identificado os casos

O mineiro Raphael Henrique Gonçalves, de 21 anos, foi um dos onze inscritos que entraram em contato com a reportagem, com o auxílio de Mateus Prado, na mesma situação de Marielen. "Estou desempregado e pedi a isenção, mas o sistema informou que não era possível. O valor da taxa pesou", disse ele, que é de Viçosa.

Raphael Henrique Gonçalves, de 21 anos, teve de pagar a taxa Foto: Estadão

A declaração de que a renda da família, de cinco pessoas, era de R$ 1,5 mil não foi suficiente para que a estudante mineira Amanda Bueno, de 18 anos, conseguisse ser liberada do pagamento. "O sistema negou a isenção e tive que pagar. Mas depois de pago consta que a declaração foi aceita", diz ela, de Pouso Alegre e que fez teve a gratuidade no ano passado por ser de escola pública. "Não sei como recorrer para ter o valor de volta."

O número de isentos no Enem por ter renda familiar de até 1,5 salário mínimo per capita caiu 34% entre 2014 e 2015 - passou de 4,9 milhões para 3,7 milhões. No balanço total de inscritos, a queda foi de 11%, ficando em 8,4 milhões neste ano (esse ainda não é o dado final, uma vez que as inscrições precisam ser confirmadas com o pagamento).

Ontem, o presidente do Inep, Francisco Soares, evitou falar que o governo estava sendo "mais rígido" com a concessão das isenções por carência, mas afirmou que o Inep pode a qualquer momento conferir informações prestadas sobre o perfil socioeconômico. Segundo ele, o instituto havia monitorado nas redes sociais indícios de fraudes na isenção.

O governo atribui a queda de inscritos com carência à nova regra - revelada pelo blog - que tenta inibir faltosos. Quem não pagar a taxa neste ano e faltar no exame não terá mais isenção. Ao Estado, o Inep não detalhou se há maior rigidez nas concessões e informou que o processo das inscrições ainda está em andamento.

Participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que haviam conseguido isenção da taxa de inscrição em edições anteriores tiveram o benefício negado neste ano. Há casos de inscritos que, após o veto à isenção, pagaram a taxa mas constaram posteriormente como isentos na registro da inscrição.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que organiza o Enem, informou que o valor poderá ser ressarcido nestes casos. Não explicou no entanto como isso ocorrerá.

A taxa de inscrição passou de R$ 35 para R$ 63 neste ano. O reajuste acompanha a evolução de inflação e ocorre no ano em que o governo se esforça para reduzir os gastos públicos.

A estudante gaúcha Marielen da Silva Garcia, de 19 anos, precisou pedir dinheiro emprestado da sogra para pagar a taxa porque teve o pedido de isenção negado. É a terceira vez que ela realiza a prova e, nas outras duas oportunidades, conseguiu a carência. "Moro com minha irmã e mãe, que tem um barzinho e consegue receber pouco mais de um salário mínimo", diz ela, da cidade de Cambuçu, próximo a Pelotas. "Meu namorado também já tinha conseguido isenção e foi negado agora."

Após o pagamento, entretanto, a confirmação de carência apareceu em seu registro de confirmação de inscrição. O blog Desvendando o Enem, do Mateus Prado, já havia identificado os casos

O mineiro Raphael Henrique Gonçalves, de 21 anos, foi um dos onze inscritos que entraram em contato com a reportagem, com o auxílio de Mateus Prado, na mesma situação de Marielen. "Estou desempregado e pedi a isenção, mas o sistema informou que não era possível. O valor da taxa pesou", disse ele, que é de Viçosa.

Raphael Henrique Gonçalves, de 21 anos, teve de pagar a taxa Foto: Estadão

A declaração de que a renda da família, de cinco pessoas, era de R$ 1,5 mil não foi suficiente para que a estudante mineira Amanda Bueno, de 18 anos, conseguisse ser liberada do pagamento. "O sistema negou a isenção e tive que pagar. Mas depois de pago consta que a declaração foi aceita", diz ela, de Pouso Alegre e que fez teve a gratuidade no ano passado por ser de escola pública. "Não sei como recorrer para ter o valor de volta."

O número de isentos no Enem por ter renda familiar de até 1,5 salário mínimo per capita caiu 34% entre 2014 e 2015 - passou de 4,9 milhões para 3,7 milhões. No balanço total de inscritos, a queda foi de 11%, ficando em 8,4 milhões neste ano (esse ainda não é o dado final, uma vez que as inscrições precisam ser confirmadas com o pagamento).

Ontem, o presidente do Inep, Francisco Soares, evitou falar que o governo estava sendo "mais rígido" com a concessão das isenções por carência, mas afirmou que o Inep pode a qualquer momento conferir informações prestadas sobre o perfil socioeconômico. Segundo ele, o instituto havia monitorado nas redes sociais indícios de fraudes na isenção.

O governo atribui a queda de inscritos com carência à nova regra - revelada pelo blog - que tenta inibir faltosos. Quem não pagar a taxa neste ano e faltar no exame não terá mais isenção. Ao Estado, o Inep não detalhou se há maior rigidez nas concessões e informou que o processo das inscrições ainda está em andamento.

Participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que haviam conseguido isenção da taxa de inscrição em edições anteriores tiveram o benefício negado neste ano. Há casos de inscritos que, após o veto à isenção, pagaram a taxa mas constaram posteriormente como isentos na registro da inscrição.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que organiza o Enem, informou que o valor poderá ser ressarcido nestes casos. Não explicou no entanto como isso ocorrerá.

A taxa de inscrição passou de R$ 35 para R$ 63 neste ano. O reajuste acompanha a evolução de inflação e ocorre no ano em que o governo se esforça para reduzir os gastos públicos.

A estudante gaúcha Marielen da Silva Garcia, de 19 anos, precisou pedir dinheiro emprestado da sogra para pagar a taxa porque teve o pedido de isenção negado. É a terceira vez que ela realiza a prova e, nas outras duas oportunidades, conseguiu a carência. "Moro com minha irmã e mãe, que tem um barzinho e consegue receber pouco mais de um salário mínimo", diz ela, da cidade de Cambuçu, próximo a Pelotas. "Meu namorado também já tinha conseguido isenção e foi negado agora."

Após o pagamento, entretanto, a confirmação de carência apareceu em seu registro de confirmação de inscrição. O blog Desvendando o Enem, do Mateus Prado, já havia identificado os casos

O mineiro Raphael Henrique Gonçalves, de 21 anos, foi um dos onze inscritos que entraram em contato com a reportagem, com o auxílio de Mateus Prado, na mesma situação de Marielen. "Estou desempregado e pedi a isenção, mas o sistema informou que não era possível. O valor da taxa pesou", disse ele, que é de Viçosa.

Raphael Henrique Gonçalves, de 21 anos, teve de pagar a taxa Foto: Estadão

A declaração de que a renda da família, de cinco pessoas, era de R$ 1,5 mil não foi suficiente para que a estudante mineira Amanda Bueno, de 18 anos, conseguisse ser liberada do pagamento. "O sistema negou a isenção e tive que pagar. Mas depois de pago consta que a declaração foi aceita", diz ela, de Pouso Alegre e que fez teve a gratuidade no ano passado por ser de escola pública. "Não sei como recorrer para ter o valor de volta."

O número de isentos no Enem por ter renda familiar de até 1,5 salário mínimo per capita caiu 34% entre 2014 e 2015 - passou de 4,9 milhões para 3,7 milhões. No balanço total de inscritos, a queda foi de 11%, ficando em 8,4 milhões neste ano (esse ainda não é o dado final, uma vez que as inscrições precisam ser confirmadas com o pagamento).

Ontem, o presidente do Inep, Francisco Soares, evitou falar que o governo estava sendo "mais rígido" com a concessão das isenções por carência, mas afirmou que o Inep pode a qualquer momento conferir informações prestadas sobre o perfil socioeconômico. Segundo ele, o instituto havia monitorado nas redes sociais indícios de fraudes na isenção.

O governo atribui a queda de inscritos com carência à nova regra - revelada pelo blog - que tenta inibir faltosos. Quem não pagar a taxa neste ano e faltar no exame não terá mais isenção. Ao Estado, o Inep não detalhou se há maior rigidez nas concessões e informou que o processo das inscrições ainda está em andamento.

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