Pipoca e cinema no 1º dia da 'Semana do Baseado' na USP


Estudantes assistem ao filme 'Maria Cheia de Graça' na FFLCH e depois participam de debate

Por Juliana Deodoro

SÃO PAULO - Começou com distribuição de pipoca, chocolate, bala e paçoca a Semana de Barba, Bigode e Baseado, evento promovido por alunos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) na Cidade Universitária da USP. Cerca de 60 pessoas assistem na noite desta segunda-feira, 16, ao filme Maria Cheia de Graça, a história de uma garota colombiana que engole cápsulas com drogas para levar aos Estados Unidos.

 

A sessão de cinema ocorre no Espaço Verde, uma sala da FFLCH. Nas paredes do espaço foram colocados cartazes com o recado: "Não porte substâncias ilícitas. O uso de drogas pode ser prejudicial à saúde, à família, à tradição e à propriedade", numa possível alusão à organização católica Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP).

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Depois do filme haverá uma mesa-redonda com a participação de representante da Marcha Mundial das Mulheres e do coletivo feminista Yabá.

 

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O evento termina na sexta-feira, 20. O objetivo dos organizadores, ligados à Frente Uspiana de Mobilização Antiproibicionista (Fuma), é discutir a legalização da maconha. A frente foi fundada no fim do ano passado, em meio aos protestos surgidos após a Polícia Militar flagrar três estudantes com maconha na FFLCH. Alunos invadiram o prédio da diretoria da faculdade e, depois, o da reitoria da USP.

 

Os estudantes dizem ter ficado surpresos com a participação neste primeiro dia de atividades. Eles não se identificam mais como alunos, só falam em nome da organização. "Esse tipo de atividade fica vazia na USP, principalmente no horário de aula."

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Renan Covre, de 24 anos, saiu do Instituto de Geociências (IGC), onde cursa a licenciatura em Geociências e Educação Ambiental, para assistir ao filme. Ele diz que se interessa pelos assuntos discutidos no festival porque desenvolve um projeto em escolas de educação fundamental cujo objetivo é verificar a reação das crianças a temas como drogas, sexo e religião. "A legalização da maconha está sendo discutida pela sociedade, e a universidade é um ótimo lugar para que isso aconteça."

 

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Já o aluno de Filosofia Fábio Fernandes, de 26, nem sabia porque havia tanta gente no Espaço Verde, onde ele jogava ping-pong no intervalo entre aulas. Quando descobriu o motivo da concentração - e de parte das luzes estarem apagadas - disse que era a favor da legalização, "mas não perderia aula para participar de um evento como este".

 

'Fumo lícito'

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Nesta terça, 17, será a vez da noite do fumo, que, "para efeitos jurídicos", terá "apenas orégano, substância lícita". Os organizadores afirmam que não serão fornecidas drogas no evento, mas alguns estudantes fumavam maconha durante a exibição do filme, neste primeiro dia.

 

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No último dia de discussões, previsto para a próxima sexta-feira, será realizada uma cervejada no local onde a PM flagrou o consumo de maconha e houve confronto com estudantes. O dinheiro arrecadado com a venda de bebidas será revertido para a Marcha da Maconha, movimento que defende a legalização da droga no Brasil.

 

* Atualizada às 22h20

SÃO PAULO - Começou com distribuição de pipoca, chocolate, bala e paçoca a Semana de Barba, Bigode e Baseado, evento promovido por alunos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) na Cidade Universitária da USP. Cerca de 60 pessoas assistem na noite desta segunda-feira, 16, ao filme Maria Cheia de Graça, a história de uma garota colombiana que engole cápsulas com drogas para levar aos Estados Unidos.

 

A sessão de cinema ocorre no Espaço Verde, uma sala da FFLCH. Nas paredes do espaço foram colocados cartazes com o recado: "Não porte substâncias ilícitas. O uso de drogas pode ser prejudicial à saúde, à família, à tradição e à propriedade", numa possível alusão à organização católica Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP).

 

Depois do filme haverá uma mesa-redonda com a participação de representante da Marcha Mundial das Mulheres e do coletivo feminista Yabá.

 

O evento termina na sexta-feira, 20. O objetivo dos organizadores, ligados à Frente Uspiana de Mobilização Antiproibicionista (Fuma), é discutir a legalização da maconha. A frente foi fundada no fim do ano passado, em meio aos protestos surgidos após a Polícia Militar flagrar três estudantes com maconha na FFLCH. Alunos invadiram o prédio da diretoria da faculdade e, depois, o da reitoria da USP.

 

Os estudantes dizem ter ficado surpresos com a participação neste primeiro dia de atividades. Eles não se identificam mais como alunos, só falam em nome da organização. "Esse tipo de atividade fica vazia na USP, principalmente no horário de aula."

 

Renan Covre, de 24 anos, saiu do Instituto de Geociências (IGC), onde cursa a licenciatura em Geociências e Educação Ambiental, para assistir ao filme. Ele diz que se interessa pelos assuntos discutidos no festival porque desenvolve um projeto em escolas de educação fundamental cujo objetivo é verificar a reação das crianças a temas como drogas, sexo e religião. "A legalização da maconha está sendo discutida pela sociedade, e a universidade é um ótimo lugar para que isso aconteça."

 

Já o aluno de Filosofia Fábio Fernandes, de 26, nem sabia porque havia tanta gente no Espaço Verde, onde ele jogava ping-pong no intervalo entre aulas. Quando descobriu o motivo da concentração - e de parte das luzes estarem apagadas - disse que era a favor da legalização, "mas não perderia aula para participar de um evento como este".

 

'Fumo lícito'

 

Nesta terça, 17, será a vez da noite do fumo, que, "para efeitos jurídicos", terá "apenas orégano, substância lícita". Os organizadores afirmam que não serão fornecidas drogas no evento, mas alguns estudantes fumavam maconha durante a exibição do filme, neste primeiro dia.

 

No último dia de discussões, previsto para a próxima sexta-feira, será realizada uma cervejada no local onde a PM flagrou o consumo de maconha e houve confronto com estudantes. O dinheiro arrecadado com a venda de bebidas será revertido para a Marcha da Maconha, movimento que defende a legalização da droga no Brasil.

 

* Atualizada às 22h20

SÃO PAULO - Começou com distribuição de pipoca, chocolate, bala e paçoca a Semana de Barba, Bigode e Baseado, evento promovido por alunos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) na Cidade Universitária da USP. Cerca de 60 pessoas assistem na noite desta segunda-feira, 16, ao filme Maria Cheia de Graça, a história de uma garota colombiana que engole cápsulas com drogas para levar aos Estados Unidos.

 

A sessão de cinema ocorre no Espaço Verde, uma sala da FFLCH. Nas paredes do espaço foram colocados cartazes com o recado: "Não porte substâncias ilícitas. O uso de drogas pode ser prejudicial à saúde, à família, à tradição e à propriedade", numa possível alusão à organização católica Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP).

 

Depois do filme haverá uma mesa-redonda com a participação de representante da Marcha Mundial das Mulheres e do coletivo feminista Yabá.

 

O evento termina na sexta-feira, 20. O objetivo dos organizadores, ligados à Frente Uspiana de Mobilização Antiproibicionista (Fuma), é discutir a legalização da maconha. A frente foi fundada no fim do ano passado, em meio aos protestos surgidos após a Polícia Militar flagrar três estudantes com maconha na FFLCH. Alunos invadiram o prédio da diretoria da faculdade e, depois, o da reitoria da USP.

 

Os estudantes dizem ter ficado surpresos com a participação neste primeiro dia de atividades. Eles não se identificam mais como alunos, só falam em nome da organização. "Esse tipo de atividade fica vazia na USP, principalmente no horário de aula."

 

Renan Covre, de 24 anos, saiu do Instituto de Geociências (IGC), onde cursa a licenciatura em Geociências e Educação Ambiental, para assistir ao filme. Ele diz que se interessa pelos assuntos discutidos no festival porque desenvolve um projeto em escolas de educação fundamental cujo objetivo é verificar a reação das crianças a temas como drogas, sexo e religião. "A legalização da maconha está sendo discutida pela sociedade, e a universidade é um ótimo lugar para que isso aconteça."

 

Já o aluno de Filosofia Fábio Fernandes, de 26, nem sabia porque havia tanta gente no Espaço Verde, onde ele jogava ping-pong no intervalo entre aulas. Quando descobriu o motivo da concentração - e de parte das luzes estarem apagadas - disse que era a favor da legalização, "mas não perderia aula para participar de um evento como este".

 

'Fumo lícito'

 

Nesta terça, 17, será a vez da noite do fumo, que, "para efeitos jurídicos", terá "apenas orégano, substância lícita". Os organizadores afirmam que não serão fornecidas drogas no evento, mas alguns estudantes fumavam maconha durante a exibição do filme, neste primeiro dia.

 

No último dia de discussões, previsto para a próxima sexta-feira, será realizada uma cervejada no local onde a PM flagrou o consumo de maconha e houve confronto com estudantes. O dinheiro arrecadado com a venda de bebidas será revertido para a Marcha da Maconha, movimento que defende a legalização da droga no Brasil.

 

* Atualizada às 22h20

SÃO PAULO - Começou com distribuição de pipoca, chocolate, bala e paçoca a Semana de Barba, Bigode e Baseado, evento promovido por alunos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) na Cidade Universitária da USP. Cerca de 60 pessoas assistem na noite desta segunda-feira, 16, ao filme Maria Cheia de Graça, a história de uma garota colombiana que engole cápsulas com drogas para levar aos Estados Unidos.

 

A sessão de cinema ocorre no Espaço Verde, uma sala da FFLCH. Nas paredes do espaço foram colocados cartazes com o recado: "Não porte substâncias ilícitas. O uso de drogas pode ser prejudicial à saúde, à família, à tradição e à propriedade", numa possível alusão à organização católica Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP).

 

Depois do filme haverá uma mesa-redonda com a participação de representante da Marcha Mundial das Mulheres e do coletivo feminista Yabá.

 

O evento termina na sexta-feira, 20. O objetivo dos organizadores, ligados à Frente Uspiana de Mobilização Antiproibicionista (Fuma), é discutir a legalização da maconha. A frente foi fundada no fim do ano passado, em meio aos protestos surgidos após a Polícia Militar flagrar três estudantes com maconha na FFLCH. Alunos invadiram o prédio da diretoria da faculdade e, depois, o da reitoria da USP.

 

Os estudantes dizem ter ficado surpresos com a participação neste primeiro dia de atividades. Eles não se identificam mais como alunos, só falam em nome da organização. "Esse tipo de atividade fica vazia na USP, principalmente no horário de aula."

 

Renan Covre, de 24 anos, saiu do Instituto de Geociências (IGC), onde cursa a licenciatura em Geociências e Educação Ambiental, para assistir ao filme. Ele diz que se interessa pelos assuntos discutidos no festival porque desenvolve um projeto em escolas de educação fundamental cujo objetivo é verificar a reação das crianças a temas como drogas, sexo e religião. "A legalização da maconha está sendo discutida pela sociedade, e a universidade é um ótimo lugar para que isso aconteça."

 

Já o aluno de Filosofia Fábio Fernandes, de 26, nem sabia porque havia tanta gente no Espaço Verde, onde ele jogava ping-pong no intervalo entre aulas. Quando descobriu o motivo da concentração - e de parte das luzes estarem apagadas - disse que era a favor da legalização, "mas não perderia aula para participar de um evento como este".

 

'Fumo lícito'

 

Nesta terça, 17, será a vez da noite do fumo, que, "para efeitos jurídicos", terá "apenas orégano, substância lícita". Os organizadores afirmam que não serão fornecidas drogas no evento, mas alguns estudantes fumavam maconha durante a exibição do filme, neste primeiro dia.

 

No último dia de discussões, previsto para a próxima sexta-feira, será realizada uma cervejada no local onde a PM flagrou o consumo de maconha e houve confronto com estudantes. O dinheiro arrecadado com a venda de bebidas será revertido para a Marcha da Maconha, movimento que defende a legalização da droga no Brasil.

 

* Atualizada às 22h20

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