Outro candidato que reclamou foi Fernando Lira, de 18. O estudante, que quer uma vaga em Engenharia da Produção na UFPE, afirmou que a prova de hoje foi mais difícil que a realizada em novembro. Lira considera que o intervalo entre a aplicação de uma prova e outra (mais de um mês) foi "insuficiente" para estudar mais e subir a nota. Ele teme ficar em desvantagem em relação a quem não precisou refazer o Enem.
A coordenação da Esurp não divulgou o número exato de candidatos que fizeram o Enem no prédio - estima em torno de 150. Entre eles, os estudantes Adriana Barbalho e Alexandre Marques, que não tiveram o problema com o caderno de questões amarelo no dia 6 de novembro registrado em ata. Os dois conseguiram liminar na Justiça para refazer a prova, visto que o Inep não lhes havia enviado a convocação. "A via judicial foi o único caminho. O Inep fez de tudo para dificultar", afirmou a mãe de Alexandre, a funcionária pública Bartira Koury.
(Thiago Lins, Especial para o Estadão.edu)