Programar ajuda na vida pessoal e na carreira


Segundo Tiago Maluta, especialista em tecnologias educacionais, objetivo é fazer com que qualquer um se sinta empoderado tecnologicamente

Tiago Maluta, especialista em tecnologias educacionais da Fundação Lemann Foto: Fundação Lenmann

Programar para aprender. Esse é o mote do Programaê, um projeto que reúne as principais ferramentas para aprender e ensinar a programar. Tudo em português, disponível gratuitamente e sem necessidade de conhecimento prévio. O objetivo é que qualquer um – das crianças aos professores – se sinta “empoderado tecnologicamente”. A ideia é ser tão inclusivo que o aprendizado se dá até sem computador, um modelo de trabalho pensado para facilitar o ensino de programação em ambientes carentes de infraestrutura, como é o caso de muitas escolas públicas brasileiras. Confira abaixo a entrevista com Tiago Maluta, especialista em tecnologias educacionais da Fundação Lemann. A entidade, em parceria com a Fundação Telefônica/Vivo, promove o Programaê no Brasil.

Qual a importância de ensinar programação nas escolas? O fundamental ao levar o ensino da computação para as escolas é ensinar o pensamento computacional, algo que vai ajudar o estudante não somente no seu desenvolvimento profissional, como também no âmbito pessoal. Isso engloba, por exemplo, atividades que ajudam a dividir um problema grande em menores, uma forma de estruturá-lo.

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Como ensinar programação dentro das escolas? Existem duas vertentes quando se pensa no ensino da programação: aprender a programar, na qual se aprende a escrever uma linguagem para fazer um aplicativo ou site, basicamente o que cursos de engenharia e ciências da computação fazem; e programar para aprender,que é a arte de utilizar as plataformas para se aprender o que quiser. Exemplos: um professor de educação física pode utilizar a programação para ensinar pontos relacionados a algum esporte; aulas de matemática podem contar com técnicas de programação para trabalhar questões como ângulos.

Serve como ferramenta de aprendizado independente… Exato. O principal objetivo do programar para aprender é ajudar o aluno com um conjunto de habilidades que irá ajudá-lo independentemente da carreira. Essa vertente é o foco do projeto de ensino de programação do qual sou responsável, o Programaê, e se traduz nas aulas desplugadas. Elas não dependem de um laboratório de informática, de um computador ou de qualquer outro dispositivo digital, mas trabalham os elementos do pensamento computacional por meio de atividades em que os alunos seguem comandos como ir do ponto a ao ponto b, girar para um lado ou outro, seguir para uma direção específica. Dessa forma, quando o aluno vai programar em um computador, já tem os conceitos na cabeça. Isso se mostra muito eficaz em escolas que não têm uma boa infraestrutura.

Como é o caso de boa parte das escolas públicas no Brasil. Sim. E o engajamento dos professores e estudante costuma ser muito bom. Vemos turmas bem motivadas, com vontade de superar os desafios. E o processo tem um caráter lúdico, nos quais a execução da atividade é quase uma diversão, um brincar. Os alunos aproveitam tanto o processo quanto o resultado. Há escolas que criam disciplinas extracurriculares e outras em que os professores utilizam parte do tempo da aula para aplicar conceitos de programação. Um bom exemplo aconteceu em São José dos Campos. Em 2015, um professor de Educação Física sem nenhuma experiência prévia em programação nos procurou. Oferecemos formação e ele passou a usar parte da aula para trabalhar conceitos de programação, como plano cartesiano e outras questões de posicionamento aplicadas a esportes.

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Quem pode usar o Programaê? Qualquer pessoa. Há os que descobrem o projeto na internet e querem fazer algumas atividades, educadores que buscam aplicar noções de programação em suas aulas e membros do poder público interessados em algo mais amplo, como inserir a programação no currículo escolar de seus municípios. Temos até uma frente de trabalho na Fundação Lemann envolvendo vários especialistas para poder estruturar a inserção da programação nos currículos oficiais. Atualmente, preparamos conteúdos que abarcam do 3.º ao 8.º ano do fundamental, com atividades desenvolvidas até para alunos não alfabetizados. O objetivo, no futuro, é cobrir desde os anos iniciais até o ensino médio.

Tiago Maluta, especialista em tecnologias educacionais da Fundação Lemann Foto: Fundação Lenmann

Programar para aprender. Esse é o mote do Programaê, um projeto que reúne as principais ferramentas para aprender e ensinar a programar. Tudo em português, disponível gratuitamente e sem necessidade de conhecimento prévio. O objetivo é que qualquer um – das crianças aos professores – se sinta “empoderado tecnologicamente”. A ideia é ser tão inclusivo que o aprendizado se dá até sem computador, um modelo de trabalho pensado para facilitar o ensino de programação em ambientes carentes de infraestrutura, como é o caso de muitas escolas públicas brasileiras. Confira abaixo a entrevista com Tiago Maluta, especialista em tecnologias educacionais da Fundação Lemann. A entidade, em parceria com a Fundação Telefônica/Vivo, promove o Programaê no Brasil.

Qual a importância de ensinar programação nas escolas? O fundamental ao levar o ensino da computação para as escolas é ensinar o pensamento computacional, algo que vai ajudar o estudante não somente no seu desenvolvimento profissional, como também no âmbito pessoal. Isso engloba, por exemplo, atividades que ajudam a dividir um problema grande em menores, uma forma de estruturá-lo.

Como ensinar programação dentro das escolas? Existem duas vertentes quando se pensa no ensino da programação: aprender a programar, na qual se aprende a escrever uma linguagem para fazer um aplicativo ou site, basicamente o que cursos de engenharia e ciências da computação fazem; e programar para aprender,que é a arte de utilizar as plataformas para se aprender o que quiser. Exemplos: um professor de educação física pode utilizar a programação para ensinar pontos relacionados a algum esporte; aulas de matemática podem contar com técnicas de programação para trabalhar questões como ângulos.

Serve como ferramenta de aprendizado independente… Exato. O principal objetivo do programar para aprender é ajudar o aluno com um conjunto de habilidades que irá ajudá-lo independentemente da carreira. Essa vertente é o foco do projeto de ensino de programação do qual sou responsável, o Programaê, e se traduz nas aulas desplugadas. Elas não dependem de um laboratório de informática, de um computador ou de qualquer outro dispositivo digital, mas trabalham os elementos do pensamento computacional por meio de atividades em que os alunos seguem comandos como ir do ponto a ao ponto b, girar para um lado ou outro, seguir para uma direção específica. Dessa forma, quando o aluno vai programar em um computador, já tem os conceitos na cabeça. Isso se mostra muito eficaz em escolas que não têm uma boa infraestrutura.

Como é o caso de boa parte das escolas públicas no Brasil. Sim. E o engajamento dos professores e estudante costuma ser muito bom. Vemos turmas bem motivadas, com vontade de superar os desafios. E o processo tem um caráter lúdico, nos quais a execução da atividade é quase uma diversão, um brincar. Os alunos aproveitam tanto o processo quanto o resultado. Há escolas que criam disciplinas extracurriculares e outras em que os professores utilizam parte do tempo da aula para aplicar conceitos de programação. Um bom exemplo aconteceu em São José dos Campos. Em 2015, um professor de Educação Física sem nenhuma experiência prévia em programação nos procurou. Oferecemos formação e ele passou a usar parte da aula para trabalhar conceitos de programação, como plano cartesiano e outras questões de posicionamento aplicadas a esportes.

Quem pode usar o Programaê? Qualquer pessoa. Há os que descobrem o projeto na internet e querem fazer algumas atividades, educadores que buscam aplicar noções de programação em suas aulas e membros do poder público interessados em algo mais amplo, como inserir a programação no currículo escolar de seus municípios. Temos até uma frente de trabalho na Fundação Lemann envolvendo vários especialistas para poder estruturar a inserção da programação nos currículos oficiais. Atualmente, preparamos conteúdos que abarcam do 3.º ao 8.º ano do fundamental, com atividades desenvolvidas até para alunos não alfabetizados. O objetivo, no futuro, é cobrir desde os anos iniciais até o ensino médio.

Tiago Maluta, especialista em tecnologias educacionais da Fundação Lemann Foto: Fundação Lenmann

Programar para aprender. Esse é o mote do Programaê, um projeto que reúne as principais ferramentas para aprender e ensinar a programar. Tudo em português, disponível gratuitamente e sem necessidade de conhecimento prévio. O objetivo é que qualquer um – das crianças aos professores – se sinta “empoderado tecnologicamente”. A ideia é ser tão inclusivo que o aprendizado se dá até sem computador, um modelo de trabalho pensado para facilitar o ensino de programação em ambientes carentes de infraestrutura, como é o caso de muitas escolas públicas brasileiras. Confira abaixo a entrevista com Tiago Maluta, especialista em tecnologias educacionais da Fundação Lemann. A entidade, em parceria com a Fundação Telefônica/Vivo, promove o Programaê no Brasil.

Qual a importância de ensinar programação nas escolas? O fundamental ao levar o ensino da computação para as escolas é ensinar o pensamento computacional, algo que vai ajudar o estudante não somente no seu desenvolvimento profissional, como também no âmbito pessoal. Isso engloba, por exemplo, atividades que ajudam a dividir um problema grande em menores, uma forma de estruturá-lo.

Como ensinar programação dentro das escolas? Existem duas vertentes quando se pensa no ensino da programação: aprender a programar, na qual se aprende a escrever uma linguagem para fazer um aplicativo ou site, basicamente o que cursos de engenharia e ciências da computação fazem; e programar para aprender,que é a arte de utilizar as plataformas para se aprender o que quiser. Exemplos: um professor de educação física pode utilizar a programação para ensinar pontos relacionados a algum esporte; aulas de matemática podem contar com técnicas de programação para trabalhar questões como ângulos.

Serve como ferramenta de aprendizado independente… Exato. O principal objetivo do programar para aprender é ajudar o aluno com um conjunto de habilidades que irá ajudá-lo independentemente da carreira. Essa vertente é o foco do projeto de ensino de programação do qual sou responsável, o Programaê, e se traduz nas aulas desplugadas. Elas não dependem de um laboratório de informática, de um computador ou de qualquer outro dispositivo digital, mas trabalham os elementos do pensamento computacional por meio de atividades em que os alunos seguem comandos como ir do ponto a ao ponto b, girar para um lado ou outro, seguir para uma direção específica. Dessa forma, quando o aluno vai programar em um computador, já tem os conceitos na cabeça. Isso se mostra muito eficaz em escolas que não têm uma boa infraestrutura.

Como é o caso de boa parte das escolas públicas no Brasil. Sim. E o engajamento dos professores e estudante costuma ser muito bom. Vemos turmas bem motivadas, com vontade de superar os desafios. E o processo tem um caráter lúdico, nos quais a execução da atividade é quase uma diversão, um brincar. Os alunos aproveitam tanto o processo quanto o resultado. Há escolas que criam disciplinas extracurriculares e outras em que os professores utilizam parte do tempo da aula para aplicar conceitos de programação. Um bom exemplo aconteceu em São José dos Campos. Em 2015, um professor de Educação Física sem nenhuma experiência prévia em programação nos procurou. Oferecemos formação e ele passou a usar parte da aula para trabalhar conceitos de programação, como plano cartesiano e outras questões de posicionamento aplicadas a esportes.

Quem pode usar o Programaê? Qualquer pessoa. Há os que descobrem o projeto na internet e querem fazer algumas atividades, educadores que buscam aplicar noções de programação em suas aulas e membros do poder público interessados em algo mais amplo, como inserir a programação no currículo escolar de seus municípios. Temos até uma frente de trabalho na Fundação Lemann envolvendo vários especialistas para poder estruturar a inserção da programação nos currículos oficiais. Atualmente, preparamos conteúdos que abarcam do 3.º ao 8.º ano do fundamental, com atividades desenvolvidas até para alunos não alfabetizados. O objetivo, no futuro, é cobrir desde os anos iniciais até o ensino médio.

Tiago Maluta, especialista em tecnologias educacionais da Fundação Lemann Foto: Fundação Lenmann

Programar para aprender. Esse é o mote do Programaê, um projeto que reúne as principais ferramentas para aprender e ensinar a programar. Tudo em português, disponível gratuitamente e sem necessidade de conhecimento prévio. O objetivo é que qualquer um – das crianças aos professores – se sinta “empoderado tecnologicamente”. A ideia é ser tão inclusivo que o aprendizado se dá até sem computador, um modelo de trabalho pensado para facilitar o ensino de programação em ambientes carentes de infraestrutura, como é o caso de muitas escolas públicas brasileiras. Confira abaixo a entrevista com Tiago Maluta, especialista em tecnologias educacionais da Fundação Lemann. A entidade, em parceria com a Fundação Telefônica/Vivo, promove o Programaê no Brasil.

Qual a importância de ensinar programação nas escolas? O fundamental ao levar o ensino da computação para as escolas é ensinar o pensamento computacional, algo que vai ajudar o estudante não somente no seu desenvolvimento profissional, como também no âmbito pessoal. Isso engloba, por exemplo, atividades que ajudam a dividir um problema grande em menores, uma forma de estruturá-lo.

Como ensinar programação dentro das escolas? Existem duas vertentes quando se pensa no ensino da programação: aprender a programar, na qual se aprende a escrever uma linguagem para fazer um aplicativo ou site, basicamente o que cursos de engenharia e ciências da computação fazem; e programar para aprender,que é a arte de utilizar as plataformas para se aprender o que quiser. Exemplos: um professor de educação física pode utilizar a programação para ensinar pontos relacionados a algum esporte; aulas de matemática podem contar com técnicas de programação para trabalhar questões como ângulos.

Serve como ferramenta de aprendizado independente… Exato. O principal objetivo do programar para aprender é ajudar o aluno com um conjunto de habilidades que irá ajudá-lo independentemente da carreira. Essa vertente é o foco do projeto de ensino de programação do qual sou responsável, o Programaê, e se traduz nas aulas desplugadas. Elas não dependem de um laboratório de informática, de um computador ou de qualquer outro dispositivo digital, mas trabalham os elementos do pensamento computacional por meio de atividades em que os alunos seguem comandos como ir do ponto a ao ponto b, girar para um lado ou outro, seguir para uma direção específica. Dessa forma, quando o aluno vai programar em um computador, já tem os conceitos na cabeça. Isso se mostra muito eficaz em escolas que não têm uma boa infraestrutura.

Como é o caso de boa parte das escolas públicas no Brasil. Sim. E o engajamento dos professores e estudante costuma ser muito bom. Vemos turmas bem motivadas, com vontade de superar os desafios. E o processo tem um caráter lúdico, nos quais a execução da atividade é quase uma diversão, um brincar. Os alunos aproveitam tanto o processo quanto o resultado. Há escolas que criam disciplinas extracurriculares e outras em que os professores utilizam parte do tempo da aula para aplicar conceitos de programação. Um bom exemplo aconteceu em São José dos Campos. Em 2015, um professor de Educação Física sem nenhuma experiência prévia em programação nos procurou. Oferecemos formação e ele passou a usar parte da aula para trabalhar conceitos de programação, como plano cartesiano e outras questões de posicionamento aplicadas a esportes.

Quem pode usar o Programaê? Qualquer pessoa. Há os que descobrem o projeto na internet e querem fazer algumas atividades, educadores que buscam aplicar noções de programação em suas aulas e membros do poder público interessados em algo mais amplo, como inserir a programação no currículo escolar de seus municípios. Temos até uma frente de trabalho na Fundação Lemann envolvendo vários especialistas para poder estruturar a inserção da programação nos currículos oficiais. Atualmente, preparamos conteúdos que abarcam do 3.º ao 8.º ano do fundamental, com atividades desenvolvidas até para alunos não alfabetizados. O objetivo, no futuro, é cobrir desde os anos iniciais até o ensino médio.

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